Meu Novo Mundo 2

Um conto erótico de Cesar1508
Categoria: Homossexual
Contém 888 palavras
Data: 21/02/2015 08:23:56

Todo o percurso que percorri não parava de pensar em Luiz Antônio, no seu doce abraço e nas suas palavras motivadoras de um novo possível relacionamento, mesmo que amigável. Mas por fim cheguei ao meu destino: a Universidade de Vinneville.

Eu, César, sou um garoto digamos que tranquilo. Sou alternativo a moda do mundo, me visto da maneira que me sinto bem, porem isso não significa que eu me vista mal. Tenho 1,70, moreno tendendo ao negro, cabelos lisos por conta de mamãe ser descendentes de índios – gosto de arrepia-los – rosto também esquadrejado, simétrico, olhos cor de mel que tem uma ajudinha de um óculos que caiu na moda desses tempos (armação preta retangular) que dá um certo charme, porte atlético, pois amo praticar esportes. Bom...

Chegando na Universidade sempre era alvo de olhares e suspiros femininos, mas isso me incomodava demais. Contudo tinha apenas uma garota que eu adorava receber galanteios. Essa era Carla, minha melhor amiga e confidente.

Fui direto na cantina, pois Carla estava sentada juntos a outros colegas de sala e alguns de outros cursos.

- Bom dia pessoal!, disse eu.

- César, César, César, disse Carla. Você está muito reluzente hoje amigo! O que houve?

Neste momento, se fosse possível corar, estaria parecendo um pimentão...

- Há, há, há! Pare Carla! Estamos na presença de outras pessoas, quando estivermos indo para a sala eu te conto. Disse à ela.

Pedro Henrique, o “pakitão” da Universidade. Um dos poucos caras mais lindos de lá. 1,85, Capitão do time de polo, tão loiro que seus cabelos eram confundidos com fios de ouro, seu olhos azuis marine pareciam duas fontes de agua da qual dezenas de garotos e garotas queriam mergulhar, seria o cara perfeito se não fosse arrogante, frio, exibido e grosseiro.

- Vamos lá, César, diga-nos... Por que está reluzente hoje? Não deixe uma garota desapontada pelo fato de não responder a sua pergunta... ou você não sente atração por elas? Disse ele em tom sarcástico e arrogante.

- Agradeço a alfinetada Pedro, mas isso não lhe diz respeito... ou esta com ciúmes de mim a ponto de querer saber sobre minha vida? Disse ironizando ele no meio de todos lá.

Pedro Henrique ficou muito constrangido. Pegou suas coisas - Vou pra aula, coisa que todos aqui deveriam fazer – disse ele saindo zangado da mesa.

- César, esse garoto ainda vai lhe prejudicar, disse Carla.

Mesmo assim dei de ombros e me sentei, agora sozinho na presença da minha amiga, pois todos idolatravam Pedro de tal forma que ele se sentia o “rei do campus”.

- Carla, conheci um anjo hoje!!! Disse a ela.

- Serio amigos, me conta? Quem é? Como é? De onde ele veio? O que falaram? Conta tudo.

Carla estava eufórica para saber cada detalhe do suposto “encontro” que tive com Luiz Antônio.

- Calma, Carla! Uma coisa de cada vez hahaha!, eu disse.

- O nome dele é Luiz Antônio, chegou hoje a Vinneville vindo da Capital com seus pais. Ainda não sei bem quem é o como é, mas amiga me deparei com um anjo.

- Como ele é César? Me conta...disse ela.

- Amiga, ele tem mais ou menos 1,80, moreno claro, cabelos negros iguais a noite, um corpo escultural, seus olhos eram castanhos esverdeados, uma mistura perfeita de homem e anjo. A pele tinha a textura de seda, o sorriso encantador – inocente e misterioso – a boca numa tonalidade levemente avermelhada. Um encanto.

- Tá apaixonado, tá apaixonado. Disse Carla zoando com a minha cara.

- Para sua tonta! Disse a ela: - Acho que estou mesmo. Foi amor a primeira vista, ou melhor, a primeira trombada.

Depois de conversamos um tempinho, tínhamos que entrar na sala. Assim que nos levantamos corri os olhos por aquele pátio cheio de universitários e logo não acreditava no que via. Era ele, Luiz Antônio, que entrava ao portão da Universidade com uma bolsa de costas, porem segurando em apenas uma de suas alças. Todo lindo, uma camisa xadrez em varias tonalidade de vermelho e uma branca por baixo, uma bermuda jeans e um tênis preto.

- Meu Deus, é ele Carla, é ele. Disse eu pasmo sem esboçar nenhuma reação.

Todos da Universidade pararam para admirar aquele divino ser adentrar os portões daquele lugar. Ele era alvo de comentários, cochichos, risadinhas maliciosas, olhares desejosos – os mesmos que um vampiro lança sobre sangue fresco – todos o desejavam e admiravam.

Mas logo que ele entro, quem foi de encontro com ele? Lilian... A patricinha líder de torcida de polo da Universidade.

- Aff, a tampinha já foi fazer sua nova vitima. Disse Carla indignada.

- Vai César, anda logo garoto. Vai ao encontro do seu amado, não deixe que ela o corrompa. Porque você sabe que ela tem esse poder para o mal. Disse Carla me empurrando a favor de Luiz Antonio.

“Ai Deus, e se ele não gostar de mim? E se ele não for gay? E se ele for homofobico? Eu sei que não demonstro mais sempre dá uma escapadinha...” eu pensava.

- Tá Carla, vou lá falar com ele. Disse eu decidido.

Fechei meus olhos, respirei fundo e fui...

Continua....

Quero agradecer ao meu amigo e parceiro de conto Gus*--* pelo carinho e atenção, você escreve muitíssimo bem tbm cara... estou acompanhando assiduamente seu conto... não pare de escrever por favor... bjos meu querido e continue acompanhando minha historia, dando nota e comentando tbm...

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Comentários

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Kayo B, muito bom sua historia, continua escrevendo, e Mah Valerio, sua linda, pode deixar que vou continuae sim

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Gostei dê uma olhada no meu conto tbm

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