Inesperado.

Um conto erótico de Meninomal
Categoria: Heterossexual
Contém 1515 palavras
Data: 22/02/2015 13:17:52

Estava me arrastando pelos corredores deserto do clube na intenção de ir para casa. Havia tido uma tarde de treino cansativo e parecia que somente eu vagava por ali, durante a semana mal se via o movimento frenético dos finais de semana quando o clube era utilizado para o lazer e não esportes. Passando pelos extensos corredores que davam acesso para os vestuários escutei algumas vozes alteradas vindo do vestuário feminino, parei para tentar entender do que se tratava, uma das vozes parecia estar nervosa, tensa, a ponto de chorar. Não consegui distinguir muito bem o que diziam, algo me fez dirigir-se para o lugar de onde as vozes vinham, queria entender o que diziam, pois algo de grave poderia estar acontecendo.

Chegando mais próximo ao vestiário feminino consegui distinguir algumas frases da conversa, "Não quero mais fazer isso, me deixe em paz", choramingava uma das vozes, ao passo que a outra apenas ria de uma forma irônica, quase cruel. Quando ouvi "Para, você está me machucando", fiquei preocupado e resolvi entrar para intervir. O vestuário feminino possuía uma parede divisora depois da porta, de forma que se formava um corredor antes de se entrar no espaço interno dele. Entrei com cuidado, pois queria surpreender o agressor, sendo assim, abri a porta lentamente para não fazer barulho e fui andando na ponta dos pés até que pude ver o interior do banheiro pelo espelho que se projetava de frente para mim e vislumbrei uma cena que me deixou a principio confuso e paralisado.

Encostada na parede uma garota virava o rosto para meu lado, de olhos semicerrados, sua expressão era dividida entre culpa e prazer, seus dentes pressionavam levemente seus lábios de um jeito inocente, porém sexy. A sua frente, outra garota abaixada de joelhos no chão tinha uma de suas pernas por cima do ombro e a boca colada em sua intimidade. Fiquei perplexo, não sabia o que fazer, devia ter dado meia volta e deixado as meninas terminarem o que estavam fazendo, mas não consegui, a cena era por demais excitante e meu membro reagiu instantaneamente, ficando rígido.

***

Olhando para Jessica só conseguia pensar em como tinha caído em suas artimanhas novamente. Já havia prometido para mim mesma que nunca mais faria essas coisas, que isto estava errado e que meu namorado me bastava. Mas era só ela chegar perto de mim e por mais que eu recusasse, esperneasse ou choramingasse ela conseguia me desarmar. Senti sua língua açoitar meu clitóris de um jeito vertiginoso, fiquei imaginando se a sensação era real ou se meu tesão estava me pregando peças, de qualquer forma, firmei uma de minhas mãos na parede para evitar de cair. Em pouco tempo cedi a sua vontade e rebolava em sua boca de um jeito urgente, como se de repente ela pudesse mudar de ideia e ir embora.

Odiava aquela expressão de triunfo em seu rosto quando percebia que eu estava curtindo o que ela estava fazendo, mas a verdade é que ninguém me dava orgasmos como os que ela me proporcionava. Enquanto me chupava eu acariciava meus seios por cima do top de academia que usava, meu shorts e minha calcinha estavam jogadas no chão sem nem ao menos me dar conta de como tinham parado ali. Olhei para baixo e seus olhos amendoados me encararam, pareciam estar se deliciando com a visão do meu prazer, um gemido saiu pelos meus lábios sem que eu conseguisse abafar, eu estava embriagada de desejo.

Essa garota é encrenca pura, seu rostinho bonito e travesso esbanjando confiança e um sorriso sedutor de tirar o folego. A natureza foi generosa com ela, pele macia e morena, longos cabelos escuros cacheados, corpo bem definido. Mas seus olhos era o que lhe chamava atenção, amendoados, expressivos, dizem mais do que palavras possam expressar. Posso jurar que ela sabe fazer amor com os olhos, ou talvez tenha sido apenas meus desejos refletidos em sua retina.

Senti seus dedos entrarem e sair de mim em um ritmo cadenciado, minha excitação me deixava completamente lubrificada, facilitando o vai e vem de seus dedos. Era irresistível, não consegui me segurar e gozei tentando abafar os gemidos de prazer, afinal, estava correndo o risco de sermos pegas por alguém apesar do clube estar quase vazio àquela hora. Jessica se levantou com meu néctar escorrendo pelo seu queixo e sem cerimonia me beijou de um jeito sexy e feminino, sua língua invadindo minha boca com meu próprio gosto nela. Ela passava suas mãos por meus seios, correndo sua boca por eles e mordendo meu bico por cima do top. Ainda sensível do orgasmo me contorci em seus braços, mas dessa vez ela sabia que era de prazer e não uma fraca tentativa de fugir do seu abraço.

***

Vendo Amanda se entregando aos meus caprichos não era difícil entender porque ela sempre me atraia. Sua pele de um bronzeado uniforme deixava acentuadas as pequenas marcas de biquíni, o cheiro do seu cabelo sedoso de um castanho claro era delicioso, os lábios carnudos e quentes, um corpo delgado e firme. Encantei-me por ela no momento em que a vi. A atração era mutua, ela apenas não admitia, mas por mais que me dissesse não ela sempre se rendia a “nós”.

Estendi nossas toalhas de banho no chão do vestuário e a deitei ali colando meu corpo por cima do dela. Amanda não tinha muita experiência com garotas, e a julgar pelos orgasmos que tinha comigo, creio que seu namorado também não a ensinava muita coisa. Beijei seu pescoço deslizando minha língua até o lóbulo de sua orelha. Entreabri suas pernas com as minhas encaixando-as de um jeito que nossos sexos pudessem se tocar ao nos movimentarmos. Às vezes parava para contemplar sua expressão de prazer, o jeito que ela tentava não gemer de alguma forma me deixava muito mais excitada do que se ela estivesse aos gritos. Beijei sua boca, toquei seus

seios, mordi sua carne, arranhei sua pele, seu corpo era um mar de prazer que me afogava uma e outra vez mais.

Mudamos de posição, ficamos sentadas com as pernas entrelaçadas sem perder o contato dos nossos sexos. Amanda tomou um pouco de iniciativa e tinha meus seios em seus lábios. Apesar de ser um pouco sem jeito ela fazia aquilo muito bem, eu me deliciava com seu toque, cada gesto por mais simples que fosse fazia meu corpo estremecer. Olhei para o espelho do banheiro, a visão de nossos corpos era única, uma cena para ser guardada e relembrada nos momentos de solidão. Estávamos bem depiladas, nossa lubrificação era tamanha que o contato de nosso sexo produzia um barulho molhado, sentia ondas de prazer percorrer meu corpo, não tardaria muito e eu estaria gozando.

***

As garotas estavam se beijando e se acariciando, era sexy, excitante, o sonho de qualquer homem. Eram duas loucas por estarem fazendo aquilo ali, mas parando para pensar eu faria o mesmo se tivesse oportunidade. Olhando pelo espelho o desenrolar dos acontecimentos, reconheci aquelas garotas apesar de não saber seus nomes, eram da equipe de vôlei feminino, já as tinham visto treinar por ali algumas vezes. Ambas, como eu, deveriam estar voltando de algum treino a julgar pelas roupas de academia espalhadas pelo chão.

A morena conduzia a outra com maestria, lhe beijava a boca, chupava seus seios, passava suas mãos pela intimidade da outra. Aquilo era surreal, muito melhor que nos filmes, podia escutar o roçar de seus corpos e gemidos abafados. Não sei muito bem que instinto me tomou nessa hora, mas tomei meu membro latejante entre as mãos e comecei a massageá-lo. Meu toque foi um alivio, não tinha percebido o quanto estava excitado ate aquele momento, meu saco doía de um jeito incômodo querendo por pra fora meu esperma acumulado. No entanto queria ver tudo que estava para acontecer, não gozaria ate que elas tivessem acabado.

***

Estreitei Jessica no meu abraço, nossos corpos estavam num ritmo quase frenético, molhadas de suor, nossos corpos deslizavam um pelo outro facilmente. Estava sentindo o orgasmo se aproximando novamente, mordi sua orelha e sussurrei “goza comigo?”, ela gemeu baixinho e em seguida me beijou.

***

Escutar Amanda me pedindo para gozar com ela meu levou a beira da loucura, beijei sua boca intensamente enroscando sua língua na minha e num gesto rápido fiquei

novamente em cima dela me movimentando de forma urgente. Nossas bocas não descolaram um só minuto, podia sentir sua respiração ofegante e suas unhas marcarem minhas costas quando ela gozou. Por um minuto perdi meu controle, meus sentidos foram nublados pela sensação do orgasmo que se espalhou pelo meu corpo, não uma, mais várias vezes seguidas. Tive orgasmos múltiplos e meu corpo desabou sobre o dela no último espasmo de prazer.

***

Gozei quase que imediatamente quando elas chegaram ao clímax, meu esperma quente, grosso e leitoso escorria pelos meus dedos e pingavam no chão enquanto que meu membro ainda estava rígido como rocha e pulsando de excitação. Aquela cena ficaria na memória pelo resto da minha vida. Duas garotas tendo orgasmos bem ali, a passos de mim me proporcionou uma experiência única, inesquecível.

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Comentários

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