Dividido Entre Dois Mundos - Parte 2

Um conto erótico de Iludido
Categoria: Homossexual
Contém 1546 palavras
Data: 22/02/2015 21:37:03

Eu nem comi nada, tomei apenas um copo de suco e sai em direção a orla da praia, acho uma pilantragem a July já ir dando pro cara, ela nem o conhece e outra eu já o vi primeiro, caralho!

Coloquei os fones no ouvido e aumentei o volume do som ao máximo, andando sem rumo e sem olhar para os rostos dos que passavam por mim, fui imaginando e tirando minhas próprias conclusões sobre toda aquela palhaçada.

Até que sinto uma mão segurar no meu braço.

Eu: caralho Marcinho quer me matar de susto nego?

Ele: cacete Thiago eu estou gritando, te chamando e você nem pra se virar pow.

Eu: o que foi?

Marcinho: não Thiago, eu quem pergunto o que foi?

Já tem um tempo que eu percebi que você e o Rodrigo estão se estranhando, qual é a de vocês?

Eu: sei lá cara, é ele que ficou chato assim derepente e outra eu não tenho que ficar dando satisfação das coisas que faço para ele, já sou adulto.

Ele: adulto?

Você e o Rodrigo quase saíram no braço por causa da July e do rapagão lá, não sei se você se recorda, mas o cara só subiu com ela, ele também está hospedado no mesmo hotel que nós.

E isso não quer dizer que foram trepar, cada um pode ter ido para seu quarto ou não?

Ele me falando aquelas coisas, me deixou menos preocupado e mais confiante.

Thiago! Aquele cara é hetero, ele gosta de pepeka e não de espada, acho que você está alimentando algo atoa (só acho).

Continuamos andando e conversando sobre muitas coisas, acho que eu nunca tinha olhado o Marcinho como um amigo leal e de confiança.

Tipo ele sempre me colocando de volta a realidade, sempre me esclarecendo sobre todas as idiotices que eu invento de fazer.

Resolvi que aquele seria o momento de me abrir com ele.

Marcio?

Oi Thi!

Eu tenho algo para te contar, mas é algo importante e quero que você guarde esse segredo com você pode ser?

Ele: ual, deve ser algo estrondoso rs.

Eu: bem, é algo que marcou minha vida, exatamente a alguns anos atrás.

Thiago! Você vai me contar um segredo de algo que aconteceu anos atrás?

Eu: sim!

Nossa Thiago eu achei que confiasse em mim!

Eu: justamente por isso que vou te contar Marcio, por eu confiar muito em você, pois esse segredo afeta outras pessoas!

Me conte então!

Eu: você se lembra que uma vez, aquele ano que você quebrou o braço caindo da mesa?

Ele: lembro, lembro muito bem!

Então! E você se lembra que era para irmos a praia com a família do Digo?

Eu me lembro Thi, mas o que isso tem a ver?

Marcinho, você não pode ir e eu fui com eles, nos divertimos muito aquele final de semana.

Mas na ultima noite eu fui com o Rodrigo procurar alguma balada pra nos divertimos, a mãe dele nos deixou usar o carro e na volta da balada, eu estava bêbado e ele também, acabou que naquela noite nós transamos.

Ele: hã? Como assim?

Você e o Rodrigo fizeram?

Tipo você deu pra ele?

Ou você comeu?

Nossa, puta que o pariu, agora eu já sei o porque estão assim, se estranhando a todo tempo!

Ele está com ciúmes de você, é isso!

Eu: sim, eu dei pra ele e não, não tem nada a ver uma coisa com a outra!

O Rodrigo está estressado é só isso, se fosse pra ele ter ciumes de mim, teria que ter sido a anos atrás e não agora!

Eu já sai com vários caras e ele nunca ligou e nem falou nada.

É Thiago, mas você tem que concordar comigo que já tem um tempão que o Digo não sai com nenhuma garota, porque isso agora?

Eu: ah vou lá saber e prefiro nem tentar entender aquele louco lá.

Tomamos uma cerveja enquanto conversavamos e logo depois eu resolvi entrar na água.

O Marcinho não quis apenas ficou sentado na areia me observando enquanto eu me deliciava no mar.

Vi que alguém tinha chego lá com ele, mas a luz dos quiosques me impediam de decifrar o semblante daquela pessoa.

Continuei olhando até que ele se levantou tirou a camisa e veio andando em direção a mim.

Ta boa a água?

É você Rodrigo!

Ué, e você achou que seria quem?

Eu: ah Digo sai fora cara, eu to de boa e não quero ficar trocando ofensas com você!

Ele: me desculpa Thiago, eu não sei porque reagi daquela maneira com você, mas eu só vim aqui pra dar um mijão, agora eu vou sair!

Eu: tá calma ae que eu vou também!

Nós saímos do mar e fomos andando até o Marcinho, no caminho ele me empurra e sai correndo, eu corri atrás e pulei em suas costas.

Assim que eu gosto de ver vocês dois, como dois amigos e não brigando daquela maneira!

Agora vamos porque a Paula já ligou umas dez vezes, elas estão com fome e querem ir em algum restaurante pra jantar e depois sair beber um pouco.

Disse o Márcio.

Voltamos para o hotel e no caminho encontramos com o Ricardo e mais dois rapazes, ele nos cumprimentou apenas com acenar de cabeça.

É um ogro mesmo (disse alto).

Ele voltou e me chamou.

Thiago né?

Faça o favor um minutinho?

Eu esperei e os meninos continuaram andando me deixaram sozinho.

Ele então:

Thiago, eu já agradeci por sua ajuda hoje mais cedo, mas isso não quer dizer que iremos ficar grandes amigos ou coisa parecida.

Então eu te pergunto: qual é a sua cara?

Respondi: olha não precisamos ser amigos, eu nem quero mesmo sua amizade, mas você esta vendo essa mão aqui?

Ele: hum sei!

Eu: segure a minha mão.

Ele pegou minha mão e a apertou suavemente (quase gozei).

Então Ricardo, essa é uma das melhores formas de se cumprimentar, se o aperto e forte assim como esse seu, indica que a pessoa e segura e verdadeira.

Por isso eu não preciso ser seu amigo, mas podemos nos dar as mão apenas em sinal de respeito e de educação.

Ele ficou me olhando rindo e segurando a minha mão.

Você é gay Thiago?

Eu sou sim Ricardo, obrigado por perguntar!

Ele continuou: ahhh agora eu estou entendendo, você está afim de mim não é?

Eu: caralho cara, você é ignorante, sem educação e ainda por cima se acha o bam bam bam!

Dito aquilo eu soltei minha mão a dele e sai andando.

Claro que qualquer lesado iria perceber que eu demostrei minha fraqueza naquele momento, que eu respondi a pergunta dele assim que o ofendi e sai andando.

Eu estava sim a fim daquele cara, mas ele não era alguém para mim.

Já era tarde demais e eu estava construindo um desejo enorme por aquele rapaz.

Quando cheguei perto dos meninos eles estava quietos e não me falaram nada.

Continuamos mudos até o Hotel!

As meninas já inquietas nos esperando e assim que terminei meu banho e me arrumei, nós saímos para jantar.

Fomos num restaurante mineiro, comidinha gostosa direto do fogão a lenha, comi muito, muito mesmo que me deu uma leve dor de barriga.

Tive que me retirar do local e corri para meu quarto, a noite já tinha acabado para mim.

Eu tomei outro banho, coloquei um short largo sem cueca e deitei na cama, liguei a TV e peguei no sono.

Acordei assustado com batidas na minha porta.

Quem é?

As batidas continuaram, mas sem palavra ou apresentação alguma!

Oi, quem é?

Quem está aí?

A pessoa não respondeu.

Olhei no relógio e já eram uma da madrugada.

Imaginei que seria um dos meninos ou as meninas que queriam me contar alguma coisa que não pudesse esperar até o outro dia rs.

Abri a porta e tomo o susto;

Ricardo?

O que você esta fazendo aqui?

Seu quarto é aquele!

Eu apontei para o quarto dele, mas percebi que ele estava muito bêbado e quase não parava em pé.

Eu sai o agarrei e tentei leva lo ao quarto dele, mas mesmo com dificuldades ele me disse:

Eu per, eeh, eu ped, eu perdi a chaves.

Era tarde para ficar pedindo chaves reserva, fora que ele estava dormindo em pé e não iria conseguir sair daquele ponto rs.

O arrastei para meu quarto, ajudei ele a se sentar na minha cama, ele levantou os braços esperando que eu arrancasse sua camiseta.

Quando o fiz, quase ajoelhei no chão para admirar aquele peitoral, musculoso e todo coberto de pêlos.

Minha mão deslizou por aquele extremo macio e muito cheiroso, aí meu Deus que homem gostoso.

Tirei seu tênis e o deixei apenas de cueca, tentei leva lo para uma ducha gelada, mas era muito pesado, apenas o empurrei para o canto da cama e o cobri, deitei do outro lado e cai no sono.

Eu estava zuado e não poderia fazer nada, só dar uma conferidinha básica na ferramenta e dormir.

Ele jogou a perna por cima de mim e me segurou pela cintura: meu pai estou no céu (pensava comigo mesmo).

Assim eu dormi, ou pelo menos tentei dormi com aquele Deus grego deitado, encoxado em mim rs.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 0 estrelas.
Incentive iludido a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Realmente o seu conto é muito bom.

Eu estou adorando continue por favor.

0 0
Foto de perfil genérica

Ahhhhh continua logo, eu também sou enlouquecido num homem peludo.

Fico doido só em imaginar esse Ricardo de cueca rs

0 0
Foto de perfil genérica

Continuaaa logo, um macho peludo é tudooo...

quero vê como o Ricardo vai reagir, no futuro é possível fazer um POV dele .?

0 0