Duas semanas se passaram sem que Juliana voltasse à fazenda. Durante esse tempo, também fiquei sem ir à cidade, pois minha presença na fazenda era necessária. A colheita, finalmente, chegara aos seus últimos dias e havia providências a tomar antes de seu envio para os compradores. As reuniões de política também diminuíram após minha aceitação em concorrer à Câmara dos Deputados. Assim, ia tocando a vida ao lado de minha negrinha e cuidando dos meus negócios, procurando encontrar uma boa desculpa para ir até Juliana. Essa desculpa surgiu quando me lembrei das novas regras de eleição, em que determinava que o voto somente seria permitido aos alfabetizados. Em minha fazenda, por exemplo, somente eu poderia votar. Nem o feitor ou seus empregados sabiam ler e escrever, muito menos os escravos, naturalmente. Raquel sabia, mas precisava ser alforriada primeiro. Munido dessa ideia de alfabetização, rumei à cidade e à tipografia do Senhor Augusto, avô de Juliana. Chegando lá, a menina tomou um susto ao me ver, mas seus olhinhos brilharam. Nossa vontade era pular nos braços um do outro, mas tínhamos de nos conter pela presença do avô. No entanto, isso não impediu a garota de ficar rodeando nossa conversa. Minha intenção ali era simples: expor meu plano ao senhor Augusto e pedir-lhe autorização para Juliana alfabetizar meus empregados. Antes mesmo do velho responder, ela pulou de onde estava, dizendo que achava uma excelente ideia e que aceitava. Acertamos, então, que viria buscá-la no dia seguinte para que ela ficasse alguns dias na fazenda.
Na manhã seguinte, enviei Tonho para buscá-la. Ao chegar, Raquel a recebeu na varanda com abraços e beijos de saudade. Ela veio até mim no escritório e nos cumprimentamos formalmente embora aquela vontade de nos jogarmos nos braços um do outro permanecia ainda mais forte. Almoçamos e, durante a tarde, chegou a notícia de que uma negra da senzala que estava grávida começara a sentir as dores do parto. Raquel e Virgínia pediram permissão para ir à senzala cuidar dela e do bebê que se aproximava. Juliana ficaria na casa grande comigo e Alexandre. Jantamos e fomos para a sala. Ela se sentou no sofá com meu filho no colo e eu me acomodei na outra ponta. - O senhor barão ficou tanto tempo sem ir à cidade. Pensei que eu tinha feito algo que o aborrecera - disse ela. - Se existe algo impossível nesse mundo, é você me aborrecer, minha menina. Você me provoca muitas sensações, mas todas são maravilhosas - respondi, pegando seu pé direito e colocando em meu colo. Retirei sua sandália e comecei a lhe fazer uma massagem. Seu pezinho era lindo, pequeno, macio e cheiroso. Ela fechou os olhos e soltou um suspiro baixinho. Ergui seu pé e o beijei. Ela abriu os olhos, me olhou e sorriu. Abri a boca e coloquei seu dedão dentro, chupando-o com carinho, passando a língua entre seus dedos e na sola do seu pé. Juliana se arrepiou e senti sua perna tremer. Recoloquei sua sandália e disse que levasse Alexandre para a cama e voltasse em seguida.
Não demorou muito e ela regressou. Havia se penteado e se perfumado. A recebi com um cálice de vinho do porto que lhe ofereci. Brindamos e lhe fiz um carinho no rosto. - Esta noite, quero ser sua Eugênia e você, meu Dolmancé - disse Juliana, com a voz embargada de tesão. - Vejo que leu A Filosofia na Alcova. Gostou? - perguntei. - Adorei. Quero ser libertina com ela, quero ser sua Eugênia - nos beijamos fervorosamente. O corpo de Juliana ardia em chamas de tanto tesão e sua língua invadia minha boca, chupava meus lábios, sugava minha língua para dentro da sua boca com uma força que parecia querer arrancá-la. Segurei sua bunda com firmeza e a ergui para meu colo. A levei para meu quarto e a deitei carinhosamente na cama. A menina arfava, suava e tremia. Seu busto preso no espartilho subia e descia velozmente, tentando pegar o máximo de ar que pudesse. Ela tentou se levantar e voltar a me beijar, mas não permiti e mandei que voltasse a se deitar. Comecei a tirar seu vestido, bem lentamente, descobrindo aquele corpinho jovem e delicioso, faminto por prazer. A deixei apenas de corselete e a calça de babados que usava. Segurei o corselete com ambas as mãos e, em um gesto rápido e firme, o rasguei, fazendo-a dar um grito de susto. Surgiram seus seios, dois montinhos brancos lindos, durinhos, com biquinhos claros rígidos e pontudos. Era a própria imagem da perfeição, dois montinhos divinos e angelicais. Toquei-os com a pontinha dos meus dedos e Juliana gemeu, fechando os olhos. Acariciei seu busto, sua barriguinha e aproximei meu rosto, dando um beijo suave nos seios. - Prometo que essa noite será especial, minha Eugênia, mas você deve me dizer se está pronta para as mudanças que virão - falei. - Quero ser sua, meu senhor, me ensine a ser mulher, ensine ao meu corpo os prazeres da vida, da carne.
Juliana me enlouquecia. Me deitei por cima dela e voltamos a nos beijar, ainda mais lubricamente. Ela me envolvia com seus braços e pernas e sentia seu corpinho esquentar por baixo de mim e soltar pequenas, mas encantadoras vibrações. Os lábios de Juliana eram finos e doces, sua língua atrevida e sapeca serpenteava na minha boca e tocava na minha, provocando sensações indescritíveis. Sua saliva era deliciosa e eu a bebia como um fugitivo do deserto. Passei para seu pescoço, beijando, lambendo e dando pequenas mordidas. Sua orelha também recebeu meus carinhos, não poderia deixar nenhuma parte dela ser esquecida. Ergui seu braço acima da cabeça e beijei seu ombro e sua axila. Juliana gemeu mais alto ao sentir minha boca chupar sua axila depilada, suada e cheirosa. Ergui-me e, com um joelho em cima da cama, comecei a me despir. Sem parar de olhar para ela, disse que pusesse sua mãozinha dentro da calça e se masturbasse. Ela não demorou a obedecer e a cena que se seguiu era simplesmente fantástica. Aquele anjo deitado na minha cama, nua da cintura pra cima, com a mãozinha na boceta se masturbando e revirando os olhinhos de prazer. Fiquei totalmente nu com meu pau estourando de tão duro. Mandei que ela abrisse os olhos e a menina os arregalou ao me ver. Tirei sua mão muito melada da calça, interrompendo sua masturbação e a levei à boca, lambendo e chupando seu mel. - Você é deliciosa, minha menina, tão doce -.
Segurei o elástico da sua calça e o puxei para baixo, despindo sua última peça de roupa. Agora, não havia mais nada cobrindo-a. Seu corpo era de fato magnífico, esculpido pelos deuses, uma verdadeira obra de arte. Abri suas pernas e me posicionei entre elas, beijando suas coxas e me aproximando do meu grande objetivo. Aspirei o aroma que saía dali, deixando entrar pelas minhas narinas e invadir minhas veias, esquentar meu sangue e fazer todos os meus órgãos se preparem para o grande prazer que viria logo a seguir. Sua boceta estava encharcada, deliciosa, seus lábios vaginais brilhavam. Encostei a pontinha da língua para sentir seu sabor, agora direto da fonte. Juliana soltou um suspiro profundo e se agarrou no lençol da cama. Não resisti muito tempo e comecei a chupá-la com gula, com vontade, enfiando a língua na sua grutinha quente e apertada. Grudei minha boca e comecei a sugar, bebendo o líquido da sua feminilidade e a fazendo enlouquecer de prazer, gritando, gemendo e soluçando. A chupei por vários minutos, vários mesmo, não conseguia parar, explorando todos os recantos da sua virilha, passeando com minha língua pelos seus grandes lábios, seu clitóris, suas coxas. Juliana teve orgasmos múltiplos, não parava de gemer, chorar e pedia mais e mais. Após me embebedar com seu líquido quente, viscoso e abundante, subi em seu corpo, beijando cada pedacinho de pele que encontrava. Ao chegar em seus seios, coloquei o primeiro na boca e mamei como um bebê esfomeado. Apertava o outro e depois trocava. Juliana não sabia o que fazer com as mãos, ora acariciava meus cabelos ora apertava minha cabeça contra seu colo ora mordia os dedos para abafar os gritos que soltava sem controle. Satisfeito dos seus seios, parei os carinhos e olhei pra ela.
- Se você leu mesmo o livro, minha doce Eugênia, deve ter percebido que há muito que podemos fazer na alcova para saciar nossos prazeres. Nossos corpos são como grandes urnas que guardam quantidades incontáveis de formas de prazer. Quanto mais as exploramos, mais coisas novas descobrimos e mais queremos continuar buscando. Só precisamos ter paciência e muita sede de curiosidade - disse. - Eu quero explorar essa urna por completo, quero descobrir tudo o que meu corpo pode fazer e sentir. Me ensine a ser uma mulher de verdade, me mostre as maravilhas da intimidade, meu senhor, me faz mulher - e a penetrei de uma vez, em um gesto rápido e forte. Juliana gritou de dor e de surpresa da minha atitude. Meu pau entrou mais da metade, arrebentando o que lhe ainda restava de pureza virginal. Esperei que ela se acalmasse e mantive minha rola dentro dela sem me mexer. Beijei seu pescoço, seus seios e fiz carinhos em seus cabelos e rosto. Desciam lágrimas em suas bochechas e eu as lambia carinhosamente. Sabia que havia doído, mas não havia outro modo de fazê-lo. - Eu sei que doeu, meu anjo, mas sempre dói na primeira vez. Você agora é mulher, minha mulher e deu o primeiro passo para uma vida de prazeres que prometo irei lhe proporcionar. Todas as noites, essa cama será nosso refúgio, nosso lugar secreto de experiências e novas descobertas. A vida é muito curta para que não comecemos a aproveitá-la logo cedo. Você aceita ser minha baronesa lá fora e minha vadia aqui dentro? - Juliana sorriu e me beijou apaixonadamente. Nossos corpos se fundiram em um aquela noite, deslizávamos no colchão, mudávamos de posição e a dor inicial se transformou em uma sensação de intenso e infindável de júbilo. Juliana dormiu exausta, em meus braços, com o corpo coberto de meu gozo e um sorriso largo estampado em seu rostinho de agora mulher.