Alexander No País de Oz. Capítulo 15

Um conto erótico de ©@M£;)
Categoria: Homossexual
Contém 6597 palavras
Data: 25/02/2015 22:18:28

Capítulo 15

Alguém Em Quem Confiar

Ás levantou se e se dirigiu ao seu quarto. Às seis da manhã, como o de costume, ele se dirigiu à sala de comando. O Príncipe nunca mais saiu dali. Na verdade, aquilo era preocupante. Ele não comia, não bebia, não falava. A vida dele era observar Alec. Ele ficava sibilando como uma serpente "meu, meu, meu, meu... " mas á tarde, quando ele aparentava viver alegremente a sua loucura, ele simplesmente saltou da cadeira e urrou como um louco:

" FILHOS DA PUTAAAAAAA " foi um berro tão assustador e aterrorizante que o sangue de Ás gelou " MATEM!!!! MATEM TODOS ELEES!!!!! "

Ás olhou com o canto do olho para o olho de Balrog e viu algo inacreditável. Alec estava dentro de um carrinho nas minas de Lunuganga e Tsol fora do carrinho. E eles se...

- Beijaram - Valete, Overt e Dlog estavam todos boquiabertos. Assim como todo o exército que almoçava depois do treino e assistia ao torneio - Ah, meu deus, o Alec!!! Ele está em perigo!!!

Às correu para a sala de Comando. Quando chegou lá, o príncipe berrava " matem os dois!!! Mate-os!!! Matem-nos agora, ou vocês morrerão no lugar!!! "

- Vossa Majestade, o que houve? - perguntou Às.

- Ele... Me traiu, Às - o Príncipe estava com um olhar obstinado - traiu, traiu... Ele traiu...

- Aquele terráqueo já chegou ao leito morto, senhor - falou a bruxa que instigou os Lunugangas com um sorriso satisfeito, cobiçando a pele de Alec.

O Príncipe olhou de forma doentia para o olho de Balrog. Ele agarrou a espada presa á bainha no seu cinto e partiu o olho em dois.

- Vou dormir por umas três semanas - falou o Príncipe - Alec são apareceu pra me trair e morrer como um inseto. Que perda de tempo... Aquele corpo... - Ele fechou os olhos e abriu a porta.

- Pensei que o amasse - disse Às.

- Amei. Mas agora ele está morto. Não significa mais nada - Então se foi.

" Filho de uma puta... " Às forçou o choro a voltar. Ele fechou os olhos e buscou manter a calma " Eu vou vingar a morte do meu amigo, Príncipe Vermelho. Você vai se arrepender de fazer isso ".

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No Torneio...

- Ei... - Tsol ouviu uma voz. Não bera de Alec. Oh, não! Alec... Seu coração se apertou no peito com a lembrança. Ele havia morrido... Porquê ele não foi no lugar de Alec? Por quê a vida gosta tanto de ser injusta com ele?! Por quê, droga?!! - Você tá vivo? Ei... !

Tsol abriu os olhos e respirou o máximo de ar que os seus pulmões suportavam e depois relaxou. Ele olhou para o seu lado esquerdo e viu as pernas de alguém. Quando ergueu o olhar, viu um cara de cabelo marrom escorrido, um nariz longo e fino e dentões.

- Aaaah! - Tsol caiu para trás. Ele agarrou o punhal longo que ele carregava na cintura e por sorte continuava ali - quem é Você?!! Fala!!

-Calma, Cara!! - O rapaz ergueu as as mãos em modo defensivo - eu não quero fazer mal algum!

- Quem é você!! E onde eu tô?! - Tsol perguntou erguendo o punhal.

-Aaah, Calma, eu sou o Otar e Você tá no fim do Vale do Sol - disse o rapaz. Ele era alto como Tsol porém esquelético.

- Aqui é longe do leito do rio?

- Não, é logo a frente seguindo aquela trilha - falou Otar apontando para um pequeno caminho.

Tsol levantou e começou a caminhar apressado em direção ao rio. Ele tinha ver Alec. Tinha que ficar com ele até o fim... Até o fim de tudo.

Ele correu. Correu direto para o rio. Quando chegou na pequena praia, viu uma mancha de sangue na areia, mas apenas isso. Não havia nada nem ninguém por ali. Tsol fungou de raiva e levantou-se.

- Aquele dentuço vai apanhar até falar onde o Alec...

" Você vai ficar bom num instante " Tsol ouviu uma voz feminina vindo de alguma parte.

" Preciso encontrar o Tsol " ele ouviu. Aquela voz...

- ALEC!!! - Tsol correu floresta adentro - ALEC!!

Ele viu um brilho alaranjado forte. Se esgueirou entre as árvores e voltou a correr. Quando ele chegou numa campina, viu Alec deitado com a cabeça apoiada em um lençol pequeno dobrado. Ele estava com os olhos abertos, VIVO!! E uma garota de cabelos pretos presos em duas tranças conjugava algum tipo de magia nele.

- Alec!! - Tsol correu tão desesperado que tropeçou em uma raiz e caiu, mas levantou-se e continou correndo - Alec... sua cabeça...

- Foi por pouco, se ele não recebesse o tratamento médico adequado poderia ter morrido - Falou a garota erguendo o olhar - desculpa por ter feito meu irmão te nocautear, mas Você estava desesperado. Se não tivesse ficado inconsciente, não teria deixado que ninguém se aproximasse.

- Na verdade ele ficou agarrado ao rapazinho quando ficou inconsciente - Otar surgiu atrás da garota.

- Como você foi parar aí? - Tsol olhou feio.

- Ei, eu não queria ter lhe acertado!

- Tscky... - Alec falou rouco.

- Ei, calma aí Alec. Você não pode conversar ainda - disse a garota - espere o tratamento acabar, tá quase pronto.

- Tá... bom. - a resposta de Alec foi quase inaudível.

- Você usa magia medicinal - Tsol viu um globo branco de luz iluminando a mão dela.

- Ah, sim - ela sorriu - sou uma amadora, mas consigo fazer algumas coisas direito.

- Não sei como agradecer...

- Não precisa. Só queria poder ajudá-los. Você percebeu que eu curei o corte nas suas costas e na cabeça? - Tsol tateou. Parecia que nunca lhe havia acontecido nada - ah, eu me chamo Atag. Você provavelmente é o Tsol.

- Sim... - Tsol segurou a mão de Alec - vocês viram nossas mochilas?

- Estão todas empilhadas logo ali - Apontou Otar. Não mexemos em nada.

Atag terminou o tratamento e deixou Alec dormindo.

- Muito Obrigado mesmo. - Tsol agradeceu ainda confuso.

- Não foi nada - Atag falou sorrindo - fico feliz por ajudar, afinal nós quatro viemos parar aqui injustamente.

- Porque está aqui?

- Eu e meu irmão fomos confundidos com um casal de ladrões da nobreza. Você sabe, uma vez preso, já era.

- Ei, sejamos sinceros - disse Otar - queríamos nos aliar a vocês.

- Nós? - Tsol pensou no tanto de gente mais forte que havia no torneio - sério?

- Sim - Atag disse encostando na árvore com vergonha - seguimos vocês dois desde o começo. Queríamos nos aliar já faz um bom tempo mas a cabeça do grupo achou melhor esperar.

- Quem é a cabeça do grupo?

- Euuu - Cantarolou alguém no ouvido de Tsol. Ele se virou. Aquela voz era estranhamente familiar. Quando ele se virou viu um rosto pálido com belas feições. Um par de olhos de olhos negros como o inferno e cabelos pretos enormes escorridos pelo rosto como graxa.

A mente de Tsol voltou até a sua época de estudos. A pessoa que fez a sua estadia no centro de estudos um inferno...

- Marceline, sua desgraçada! - Tsol socou a Cara dela sem pensar duas vezes. A garota chamada Marceline foi parar no meio dos arbustos, caída de costas.

- Então você realmente teve coragem de bater em mim... - Ela saltou rindo para fora dos arbustos - finalmente virou homem, né?

- É só um troco que eu lhe devia - Tsol rosnou.

- Não entendi nada, mas tudo bem - Otar declarou roendo um queijo estranho e amarelo.

- Ela foi uma colega no colégio. - Tsol disse.

- E nunca nos bicamos - Completou Marceline. Ela continuava a mesma. Esquelética como um palito, cabelos gigantes quase chegando aos pés. E aquele sorriso pálido insuportável - maaaas, vamos nos comportar por motivos de sobrevivência, certo, Odidrep?

- Não pretendo me aliar a vocês - Tsol disse olhando feio - sou muito grato á Atag por cuidar do Alec, mas..

- Ei, eu também ajudei - Otar reclamou, estalando os dentões.

- Certo, a Atag e ao Otar, mas não a você - Tsol olhou feio.

- Ah, e como pretende atravessar o Vale Negro? - Marceline disse sarcástica.

- Usando uma tocha... - Tsol começou mas Marceline gargalhou escandalosamente - O que é?!

- Os demônios do escuro vão apagar todas as tochas ou coisas do tipo. Eles só fazem isso.

- E o que você vai usar? - Tsol cruzou os braços.

- Fadinhas de luz - Marceline cavucou uma bolsa e tirou de lá um vidrinho com alguma coisa extremamente brilhante - Elas brilham tanto que matam os demônios do escuro.

Tsol se sentiu ofendido ao ver a pobre fadinha aprisionada.

- É melhor você decidir logo - Marceline tomou aquele tom arrogante e convencido dela - eu só tenho dois sobrando e pretendo libertá-los antes da Hora...

Ela ficou balançando o vidrinho com a fada. De lá, para cá, de lá, para cá, de lá, para cá, de lá, para cá, de lá.. para cá...

- Tá, tá, tá! - Tsol resmungou em voz alta - você venceu.

- Ai, que legal! Finalmente vamos ser ami...

- ALIADOS. e nada mais - Tsol agarrou a fadinha e outra dentro da bolsa e começou a caminhar floresta adentro - Vou ver o Alec.

Quando ele retornou á campina, Alec continuava deitado quietinho... Dormindo. Quando ele tateou a cabeça de Alec, não viu nem sinal de feridas. Ele até havia voltado a exalar açúcar... Aquele doce " cheirinho de Alec ".

- Obrigado por não me deixar, Alec... - Tsol beijou a testa dele e fechou os olhos que arderam fortemente. Nossa, no que Alec o havia transformado? Ele não podia nem se imaginar longe dele, pois isso causava mais vontade de chorar.

A lágrima teimosa escapou pelo canto do olho e escorreu até o queixo dele. Ficou pendurada no queixo de Tsol e pingou no rosto de Alec.

Tsol sentiu uma mão quente em seu rosto. Um toque suave e macio.

- Seu idiota - Alec falou baixinho - eu disse que não ia morrer enquanto não lhe provasse que sou mais forte.

- Nunca mais me assusta assim - Tsol disse com um sorriso meio forçado.

- Vou pensar no caso - Alec brincou - mas eu preciso dormir. Tô acabado. Parece que fiquei dois meses seguidos acordado.

- Tá bom - Tsol deu um selinho nele - só queria saber como você estava e dizer que temos novos aliados.

- Sério? - Alec pareceu gostar bastante daquela ngostar - isso é bom. Agora preciso realmente dormir.

- Ok. Bons Sonhos. - Alec fechou os olhos e ficou quietinho - eu te amo.

Alec puxou o rosto de Tsol para perto e deu um beijinho desajeitado nele.

- Agora sai daqui. Não consigo dormir com você por aqui me inquietando.

- Você é muito cruel comigo as vezes.

- Sem essa - Alec levantou o indicador em advertência.

Tsol não sentia fome e estava quase amanhecendo. Decidiu deitar e descansar um pouco.

Na manhã seguinte, quando ele voltou pro acampamento no leito, Atag disse que Alec havia pêgo uma mochila com roupas e seguido para o rio.

- Provavelmente foi tomar um banho. Ele ainda estava bem sonolento. - Ela cozinhava alguma coisa num caldeirão velho e amassado.

- Obrigado, vou verificar - Tsol seguiu para o rio. Quando ele chegou lá ouviu risos. Uma garota estava sentada numa pedra com Alec ao lado e eles riam bastante.

- E assim eu cheguei até aqui. Quase morri, e se não fosse pelo meu...

- Pode falar, seu bobo. Namorado. No País de Oz não há esse tipo de preconceito.

- É, o meu namorado Tsol, eu não estaria nem mais vivo.

- Como ele é?

Tsol agarrou Alec por trás e beijou a bochecha dele.

- Falando de mim?

- Tscky! - Alec o abraçou com força - veja, estou ótimo!! Até a minha perna a Atag curou!

Alec estava com uma bermuda. A perna dele que estava apodrecendo estava ótima.

- Nossa, que ótimo - Tsol analisou a perna dele - Essa foi por pouco né?

A garota pigarreou alto.

- Ah. Tscky, essa é a Darla. É uma grande amiga. Ela também faz parte da equipe.

Darla, animada como sempre, balançou o braço exexageradamente alegre e disse um "Ooooooi ".

- De onde vocês se conhecem? Isso se não for que

Alec fez um resumo do campo de papoulas, Robbin Wood e o caminho até o Reino Vermelho.

- Ah, certo - Tsol olhou pra Darla - Você é de que vilarejo.

- Nenhum - Darla roía os dentes, feliz - nasci no Reino vermelho. Mas meus pais ficaram falidos então tivemos que ir embora de lá. Eles morreram por traição ao reino e eu sobrevivi.

- Traição por querer sair de lá? - Alec perguntou chocado.

- Sim. Eles dizem que quem nasce lá, deve considerar o Reino o melhor lugar do mundo para se viver. E qualquer um que queira sair deve ser morto. Esse Príncipe é realmente um filho da puta.

- Eu que o diga - Tsol sentou-se na grama - qual é o papo?

- Estávamos contando eu desmaiei com toda inutilidade - Alec fez piada e gargalhou de si próprio.

- Você é um ótimo caçador. E herói também. Nem me venha com essa, Alec.

- Herói?! Uuuh, têm uma história? - Perguntou Darla animada.

- Tsol contou a História da Bruxa da floresta que quase o matou se não fosse por Alec. E depois como eles vieram parar ali, como Alec quase havia morrido e sobre eles. A conversa durou tempo o suficiente para Atag aparecer sorridente falando sobre o almoço estar pronto.

- Venham, antes que esfrie!

- Eu vou tomar um banho antes. Estou fedendo a um animal morto - Tsol falou coçando a cabeça, podem ir na frente.

- Ok, mas se você não aparecer logo o guloso do Otar pode comer tudo.

- Ele não ousaria - Tsol disse com uma carranca.

- Ousaria Sim.

- Certo, vou me apressar.

Na hora de Almoçar, Atag serviu pratos com frango selvagem cozido com o tempero que Alec deu e arroz. Marceline ficou embaixo de uma árvore escura o tempo todo. Ela só ficou mordendo maçãs e morangos.

- Bem, é o que temos - disse Atag - o Alec que fez na verdade. Vamos comer.

Alec entendeu porque Otar é considerado guloso. Ele comeu tão rápido, que antes de estar na metade do prato, ele já estava repetindo.

- Nossa, Você cozinha melhor do que parece Alec - Brincou Otar.

- Você come mais do que parece - disse Tsol.

- Desculpa por isso - disse Otar meio envergonhado.

- Esquece Otar. Tsol tem essa mania de implicância.

- Eu não - Tsol olhou feio enquanto sugava o caldo do osso.

- Tem sim, e fica quietinho aí. Você sabe que é verdade.

- Uau, Alec, que gostoso! - Darla comia de forma exageradamente expressiva - você cozinha muito muito muito muuuito beem!!

- Verdade. Está uma delícia - disse Atag sorrindo.

- Obrigado... - Alec corou.

- Ele não sabe lidar com atenção, que fofo - Marceline disse altivamente - Alec, posso dar uma palavrinha com você por um momento?

- Ah, claro... Quem é você? - Alec perguntou confuso.

- Marceline. Não nos conhecemos ainda.

- Sem brincadeirinhas exageradas, Marcy - gritou Darla, com a boca cheia.

- Tá, tá, tá... - ela revirou os olhos - venha, Alec.

- Alec não terminou de comer ainda - Tsol interrompeu.

- Eu não tô com muita fome - Alec colocou a comida praticamente toda dele no prato do namorado - Tudo bem, não sou de comer muito.

- Não dê muita ousadia pra Marceline. Ela é uma víbora.

- Tá dizendo isso porque não vai com a cara dela né?

- Digo isso porque ela não presta - Tsol desviou o olhar - não quero ela perto de você.

Alec ficou ainda mais vermelho, mas disse.

- Você com ciúmes é super fofo - Alec beijou a bochecha dele e foi ver o que Marceline queria.

- Pode encostar, eu não morfo - ela disse - só se você quiser.

Ela bateu no chão ao lado dela com a palma da mão. Alec sentou-se.

- Eu quero lhe perguntar algo muito importante que nenhum ser da humanidade parece compreender.

Alec arregalou os olhos castanhos. Enquanto Marceline falava, ele pôde notar um par de caninos gigantescos na boca dela.

- Seus dentes...

- O quê?

- Os seus dentes, são enormes e afiados e... você é uma

- Vampira! - Marceline sorriu, abrindo a boca e mostrando dentes afiados como agulhas - mas eu não tomo sangue, dica tranquilo. Eu como coisas vermelhas.

Alec se sentiu meio confuso.

- Ei, você é a Marceline do Hora de Aventura!

- O quê?! - Marceline fez uma cara de sonsa.

- Nada, esquece - Alec encolheu-se no seu cantinho - e a tal pergunta?

- Como você conseguiu domar... Aquele cara?! - Ela sorriu com uma cara impressionada - ele sempre foi o cara mais individualista e durão da escola, como você conseguiu?

- Quê? - pra Alec aquilo era novo - vocês estudaram juntos?!

- Três anos - Marceline fez um movimento nos dedos dentro da boca pra expressar que queria vomitar por aquilo.

- Então, como era?

- Como era? Vou lhe falar como era, pense no cara mais inteligente, mais alto, mais chato, mais resmungão e mais rude do mundo.

- Foi o Tsol, quando o conheci - Alec sorriu lembrando - ele quase me deu um soco se o cavalo dele não houvesse surtado.

- O quê?! Bater numa coisa fofa como você?!! Que pecado, que absurdo!!

- Porque todo mundo me acha fofo? - Alec falou com uma careta.

- Porque Você é super fofo - Marceline apertou a bochecha de Alec e sorriu. A pele dela era gelada como um dia de neve - agora responde.

- O quê?

- Como conseguiu? - Ela apontou para Tsol. Ele percebeu que ela fazia alguma referência á ele, e mostrou o dedo do meio olhando feio pra ela - domar o demônio da careta.

Alec riu do "demônio da careta". Pensou um pouco e chegou à uma conclusão.

- Não faço a mínima ideia - ele tentou conter o riso mas não pôs determinação o suficiente na tarefa - ele só se aproveitou da minha distração e beijou minha testa. Falou eu te amo e mandou eu andar logo. Depois, quando voltei á consciência eu acabei soltando meus sentimentos boca afora e bos beijamos num carrinho de minerador, enquanto minha perna apodrecia - Marceline exibiu um olhar afetado - depois tudo fez... BAM!!! - O globo ocular inteiro dela ficou negro, e os cabelos dela eriçaram - aí veio água de todos os cantos, eu abracei ele, ele me abraçou, demos as mãos, pulamos, mais cabum e eu morri - Alec se encolheu abraçando as pernas com os olhos arregalados. Quando ele olhou pra Marceline, ela olhava meio incerta para ele.

- Nossa. Que... romântico - Ela gargalhou - ele é inexpressivo, mas é bonito.

- Quê? - Alec ficou sério.

- Só falei que ele é bonito, calma - ela ergueu as mãos de forma defensiva - não quero mexer com ele nem nada do tipo. Gosto de garotos roqueiros.

- Pensei que você fosse daqui de Oz.

- Não, sou um de um mundo infernal onde morava com meu pai e minha mãe e eles tipo que são tão... Sufocantes!

- Sufocantes? - Alec coçou a nuca - como assim Sufocantes?

- Não me deixavam viver em paz, do meu jeito largado - Marceline contou sobre lá, um lugar escuro cheio de chamas saindo do chão, demônios de todos os tipos e casas que copiavam a cor do Reino Vermelho. Mas não o estilo.

- Aquelas casinhas cheias de enfeites e brilhantes e tudo mais... Eca! - Marceline fez careta - parecem casinhas de boneca. A pobre casa não faz nada e ganha aquilo pra ela.

- Pobres casas - Alec ficou olhando pro vazio - sinto falta de casa.

- Não fique assim, bobo, falta pouco pro torneio acabar. Sinto isso - Alec olhou o sol começando a se esconder por trás das árvores ameaçando ir embora. Ele esfregou o olho rápido e olhou pro chão - Alec, como estão as coisas na terra?

- Como assim? - Alec estava inexpressivo. Concerteza estava forçando pro choro não sair.

- Eu fui lá nos anos 80 e não gostei do que vi - Marceline tremeu - aquelas discotecas, roupas cafonas e aquela música tortuosa!

Alec esboçou um sorriso.

-Ah, fique tranquila - Alec abraçou as pernas com mais força - já estamos em 2015 lá.

- Uau! 2015?! Sério?!

Alec contou sobre uma carga de coisas novas e inusitadas que aconteceram ou nasceram ao longo do tempo e sobre as inovações tecnológicas e sobre a família dele. Cameron, Sua mãe, Seu pai, sua escola, sua mãe desapareceu e tantas outras coisas, como ele tinha vindo parar ali, Darla o ajudando, sua quase morte com o Jub Jub, Tsol deu cara com ele num beco, o Príncipe surgiu do nada e tentou roubar um beijo dele, Tsol não deixou e Alec acabou vindo parar ali por culpa dele, o Urso que quase arrancara sua perna e Tsol o salvando. As brigas, as confusões, a raiva, a bruxa, A recuperação das mochilas, e a mina.

- Nossa! - Marceline arregalou os olhos - é muita coisa, calma aí. Respira um pouco.

- Tudo bem, já terminei - Alec se encolheu de novo, com um olhar aliviado - Obrigado, Marce...

- Marcy - disse Marceline - meu pai e minha mãe ficavam " Marcelinnn " pra cá " Marcelinnn " pra lá, isso é algo desconfortável. Me chama de Marcy mesmo.

- Ah, ok.

- E Obrigado porquê?

- Acho que precisava desabafar. Muito Obrigado mesmo.

- Estarei sempre aqui! Ela sorriu - o sol havia começado a alaranjar o Horizonte - ei, que tal você ir ver como está o cabelo de feno? Já conversamos muito - ela pegou algo encostado na árvore. Um Machado vermelho gigantesco com um caixãozinho na empunhadura - e eu preciso afinar minha guitarra.

- Ah, Ok - Alec levantou-se e espreguiçou-se bem - Passei o dia todo conversando. E quero mostrar uma coisa pra ele.

- Hmm, e o que é? - Perguntou Marcy com um sorrisinho cruel. Alec corou violentamente e deu um passo para trás - ei, calma. Era brincadeira - ela riu tão loucamente que arrancou uma risada de Alec - agora vai, anda, ele já deve estar com saudades.

Alec virou-se e ouviu o barulho de cordas de baixo sendo retesadas.

" você É a Marceline do Hora de Aventura sim " pensou ele voltando pro acampamento e pegando uma mochila.

Darla, Otar e Atag cantavam uma musiquinha sobre uma caixinha de música que sempre precisava que dessem corda, e o homem morreu junto com sua mulher por não darem mais corda. E alguma outra coisa sobre dar a corda na sua própria vida. Alec gostou da música.

- Onde está o Tsol?

- Está na praia. Ele foi pra lá a pouco tempo - Disse Otar.

- Que conversa animada, Huh? - Atag brincou - foi a tarde toda.

- É, mas aqui o tempo literalmente passa rápido quando nos divertimos - Darla ilustrava uma espada prateada com uma empunhadura de couro - a tarde passou no mesmo horário de sempre pra nnada

- Certo, certo, vamos parar de amolar ele - Otar apontou - ele deve estar por lá ainda. Ele tava de cara feia porque a sua conversa não acabava.

- Acho melhor eu sou ir vê-lo - Alec disse agarrando a sua outra mochila de roupas e andando em dia direção à praia - até depois.

- Até, seu fofo - Darla abriu uma bala e pôs na boca - ainda tenho balas!

- Nossa, você gostou mesmo né? Depois de dou mais balas - Alec sumiu entre os arbustos.

- Ele vai ficar magoado com você quando souber que você roubou um pacote de balas dele, Darla - Otar falou - ele é gente boa, não mere...

- Ele nunca vai saber. - Darla apontou a ponta da espada pra garganta dele - porque você não vai ser louco de me dedurar.

- Chantagista.

-Dentuço.

- Tscky - Alec andava pela beira do rio olhando para todos os lados - Tsol?

Algo fez um ruído atrás dele. Quando ele olhou na direção contrária, não hahavia nada, ele virou-se e viu um cara alto se aproximando. Mas ele notou o seu jeito de andar...

Tsol. O cabelo loiro dele estava caído pelo rosto. Não estava fofo como sempre. Estava molhado. Ele vestia apenas a sua calça vitoriana.

- Alec... - ele acelerou o passo e o abraçou com afeto. Alec gostou do abraço. A parte desconfortável, era que Tsol estava completamente nu da cintura para cima. O rosto de Alec queimou de vergonha. Ele não sabia lidar com nudez. Nunca soube. E muito menos quando provavelmente o cara mais bonito do mundo lhe abraça seminu - pensei que a sua conversa não ia acabar mais... Você tá com fome? - silêncio - Alec?

Quando ele o soltou, Alec estava com o lado direito do rosto completamente molhado e a cara vermelha como pimenta. Maldita timidez.

-Desculpa - Alec tentou desviar o olhar mas sentia que aqueles olhos azuis profundos acompanhariam o seu olhar não importa aonde ele fosse.

- Ah, desculpa... - Tsol disse voltando pra trás de uma grande pedra - Você é bem acanhado, eu não devia... - ele fez um barulho abafado de quem veste uma roupa - te abraçar quase pelado.

- Desculpa - Alec se encolheu - as vezes é um saco me suportar. Desculpa por isso.

- Tudo bem - Tsol saiu de lá com uma camiseta de tecido branco. Ele pôs os lábios de leve na testa de Alec - eu fui muito pra cima. Vamos com calma, certo?

- Você é tão legal, nem parece o cara que eu conheci no Reino Vermelho - Alec riu, enquanto Tsol e ele encostavam as testas. Era engraçado o calor que emanava deles. Tudo á volta deles cheirava terra molhada e estava estranhamente engraçado. Tsol puxou Alec para perto e seus lábios se tocaram.

Alec sentiu aquela mesma sensação de quando estava na mina. Aquela... paz. Aquela excitação, e um calor tão bom, suas pernas pareciam estar desmontando. Ele se agarrou ao pescoço dele e Tsol o envolveu a cintura dele com seus braços fortes.

- Eu amo seu beijo - Alec disse abobado sentindo o cheiro de hortelã saindo do cabelo fofo e amarelo de Tsol - Amo você.

- Também te amo, não vou te deixar nunca. Você vai ter que me aguentar pelo resto da vida.

Mais sorrisos bobos.

- Certo, vem, quero te mostrar uma coisa - Tsol disse puxando Alec pelo braço.

- Eu também.

- Eu primeiro - disse Tsol - Até porque não temos tempo pra esperar mais.

Ele ajudou Alec a escalar uma pedra que provavelmente seria a maior de todas ali. Depois de escalar, ele abraçou Alec com um braço e apontou.

- Olha... - O pôr do Sol. Antes Alec havia se perguntado se o pôr do Sol era tão belo porque ele estava a beira da morte, mas não... Era o pôr do Sol mais lindo do mundo.Algo tão belo e perfeito que dava vontade de observar pra sempre, sentado bem ali - queria que vesse uma das coisas mais bonitas de Oz. Esse pôr do Sol.

- É lindo - Alec respirou fundo - A coisa mais bonita que já vi aqui... - ele o encarou - depois de você.

Foi a vez de Tsol ficar vermelho e acanhado. Eles sorriram e observaram o sol se pôr até que a lua ocupou seu espaço, mas a imagem do céu alaranjado e brilhante deixando que o sol se escondesse no seu interior.

- E o que você queria me mostrar? - perguntou Tsol, enquanto Alec revistava o pulso dele á procura de alguma cicatriz - eu disse que a Atag é uma médica incrível.

- Fecha os olhos - Alec mandou. Tsol fez cara feia - Anda logo!! - ele fez cara feia e fechou. Alec abriu a mochila e pegou a garrafinha de água - espera.

Ele molhou um cubinho de comida super comprimida. Ele agarrou o cubinho com as duas mãos e ele inchou até virar um pacote azul e marrom. Ele abriu e um cheiro doce e convidativo escapou.

- Abre a boca - Tsol abriu meio receoso - Não é um escorpião se é o que pensa.

- Não penso nada - Tsol sorriu. Alec pegou um cookie e pôs na boca dele. Ele mordeu e mastigou - Uau - ele abriu os olhos e viu um biscoito cheio de pintinhas na mão de Alec - que bolachinha pintada gostosa - ele pegou e comeu o resto. Alec gargalhou escandalosamente e encostou a cabeça no ombro dele - que foi?

Alec riu mais ainda até ficar vermelho. Depois de alguns vários minutos ele parou e encarou Tsol, que continuou com uma expressão desentendida e teve outro ataque dde gargalhadas.

- Desculpa, mas... Eu pensei que você diria qualquer coisa menos "Bolachinha pintada" - ele iria rir de novo, por isso tentou pôr a mão na boca e prender a respiração mas a gargalhada só veio mais forte.

- Ah, certo, e agora você vai rir de mim até eu virar um idoso né?

- Claro que não! - Alec secou as lágrimas que lhe brotaram dos olhos de tanto rir - odeio repetir piadas toda hora - ele estendeu o saquinho de Cookies - quer mais Bolachinha Pintada?

Tsol tentou ficar sério mas acabou rindo junto.

- Isso não é justo, nem sei o nome desse biscoito. - Tsol pegou mais quatro enquanto Alec chorava mais de tanto rir.

- São Cookies. Biscoitos de chocolate com gotinhas de chocolate derretido.

- Terráqueos e suas invenções - Tsol falou com o olhar cerrado.

- O que quis dizer com isso? - Alec olhou pra ele e ele sorriu desafiador.

- Só quis dizer que pensava que vocês se alimentavam de forma mais antiquada. Com pílulas alimentícias e coisas do gênero.

- Não estamos tããão avançados assim.Já vocês, comprimem comida em cubinhos.

- Corrigindo, já os nobres e ricos - Tsol falou enfiando a mão no pacote de biscoitos e pegando mais. Alec comeu dois e ficou olhando pra lua.

Depois, Alec deu um pacote de M&m's e um de Nachos Apimentados pra Tsol, que comeu bastante satisfeito, toda hora insistindo pra Alec comer nem que fosse um pouquinho.

- Você sabe que não como muito - Alec falou beijando Tsol. Ele sentiu um pouco de vergonha por roubar um beijo mas ainda assim gostou.

- Você devia me beijar mais. Eu gosto do seu beijo, sabia?

- Eu... Também - Alec sorriu corando.

- O fofo em você é que você é muito meigo - Tsol beijou a boca de Alec.

Eles comeram dois sanduíches que Alec preparou e beberam refrigerante que mesmo quente, estava bom. Alec, quando foi abrir o seu, recebeu uma explosão de refrigerante de guaraná na cara. Não foi muito legal. Principalmente, porque ele não gostava da sensação de "grude" do açúcar do refrigerante.

- Ah, droga - Alec pôs o refrigerante de lado e tentou jogar o excesso em sua roupa fora mas ainda assim estava grudento - vou ter que tomar um banho.

- Fique à vontade - Tsol conteve um arroto - e tome de cueca. Daqui eu não saio.

- O quê? - Alec olhou feio.

- Você ouviu - Tsol fez outro sanduíche e pôs uma pilha de queijo pra ele - mas se quiser tomar sem cueca, quem sou eu pra contestar.

- Tarado. Já bastava quando você me dava banho - Alec riu. Era pra rir? Ele deveria rir? Bem, não importava. Já estava rindo. Já era.

- Eu nunca tirei a sua cueca pra te dar banho. Nem pensei nisso - ele olhou pra Alec enquanto cuspia um caroço de azeitona - eu tenho respeito ao corpo alheio.

- Ah, OK... - Alec se sentiu um idiota quando sua cara queimou de vergonha. Tsol não podia dizer nada que ele virava o garoto tomate. Ele saltou na água e deixou que ela refrescasse suas idéias.

Tsol continuou comendo o que achava na mochila e ia perguntando pra Alec o que era, qual era o gosto, o nome... e assim até ele se empanturrar.

- Certo, adimito, comida da terra é uma delícia - Tsol comia as últimas jujubas de um saquinho - eu não duvido que você poderia viver disso. Ainda mais quando elas se multiplicam.

Depois de um banho, Alec vestiu roupas novas e Tsol disse que havia feito um pequeno acampamento na praia pra eles. Era uma fogueira e palha de grama bem junta. parecia uma cama.

Eles sentaram e ficaram conversando. Tsol falou sobre sua casa: um vilarejo madeireiro nos Alpes. Ele morava com a mãe e o irmão. O pai dele sempre fora meio louco, e chegou um dia em que ele simplesmente sumiu do mapa e abandonou todos.

- Nunca vou perdoar ele. Ele abandou minha mãe quando ela tava grávida do meu irmãozinho.

Depois de alguns minutos desagradáveis, Alec sugeriu falar sobre a vida dele na terra. Contou sobre seu pai, seu melhor amigo Came, sua mãe que também estivera desaparecida desde que ele tinha 12 anos. Sua escola, seu sonho de um dia curar seu pai da depressão.

- Você vai conseguir. Sei que vai - Tsol beijou a bochecha dele - você é capaz disso e muito mais.

- Obrigado, Tscky - ele deitou.

- Bem, acho melhor dormirmos, já está tarde e daqui a pouco o sol nasce e precisamos sair nessa faixa de horário.

- Certo, durma bem... - Alec o abraçou pelo pescoço - ué. Você notou que estou sem camisa não é?

- Não me lembre isso. Me deixa te abraçar em paz - Alec riu.

- Ok então - Tsol abraçou Alec com força - durma bem, baixinho.

Eles trocaram um beijo e adormeceram com apenas o calor da fogueira para apará-los.

•♪•♪•♪•♪•♪•♪•♪•♪•♪•♪•♪•♪•

No dia seguinte, Alec sentiu uma movimentação. Ouviu vozes.

" Carregue essa coisa fofa com cuidado, Loirão, se ele estiver desconfortável acabo com você ".

" Calada, o namorado é meu. E eu nunca faria isso ao Alec ".

" Ok, ok, sem briga " disse a voz de Darla.

" Com todo esse mimimi vocês vão acordar ele! " era a voz de Otar.

" Já acordaram " disse a voz de Atag.

Alec abriu os olhos e bocejou. Ele sentiu o cheiro de Hortelã de Tsol. Ele estava agarrado aos ombros dele e suas pernas estavam seguras pelas mãos dele. Ele abaixou um pouquinho da gola de Tsol e beijou a bochecha dele.

- Bom Dia

- Bom Dia, Dorminhoco - Tsol respondeu com um sorriso no rosto - você não acordava, então carreguei você enquanto dormia mesmo.

- Tudo bem, posso andar agora... - ele olhou para a escuridão em volta. Isso só o fez se agarrar ao namorado - onde estamos?

- Vale Negro - Tsol respondeu, enquanto Otar partia uma coisa escura e viscosa parecida com um polvo ao meio com uma espada de ferro pesado. Tsol ergueu a mão, apontando - e essas, são fadas de luz.

Alec olhou para cima. Viu pequenos seres humanos tão loiros quanto Tsol e vestidos com roupinhas brancas. Eles pareciam bonequinhos presos dentro de potinhos.

- Não olhe muito, você pode acabar cegando - Tsol falou, mas Alec continuou olhando - Alec!

- Tá, tá, já parei - Ele saudou a equipe e olhou com uma careta para Tsol - ainda não estou cego.

- Teimoso. Abusa do fato de ser terráqueo - Alec mordeu o ombro dele - Ai!! Desculpa, mas é verdade.

- Fique tranquilo, sua fonte infinita de fofura - Marceline disse olhando obsessivamente para Alec - Já estamos saindo, os demônios estão diminuindo nessa parte da floresta.

- Demônios? - Alec perguntou meio impressionado demais para acreditar.

- Sim. O Ratão matou um agora - disse ela.

- Só porque tenho DNA de rato você não precisa ficar me zoando de Ratão - resmungou Otar.

- Desculpa, não resisti - Ela olhou pra Atag - quando chamo sua irmã de Gatinha ela não reclama!

- Porque será? - Disse Darla.

- Marceline, Sempre incomodando os outros.

- Calado aí, Cabelo de feno. Tenho que me concentrar pra ver o caminho de cogumelos vermelhos. Se saírmos do rastro, anoitece e nós nos ferramos.

Tsol revirou os olhos e se calou.

- O que acontece se saírmos do caminho? - perguntou Alec.

Atag respondeu .

- Se saírmos, vamos parar no Vale Negro de uma outra dimensão. Eles são pequenos, mas se não seguimos o caminho certo, vamos parar em outra dimensão, em outro Vale Negro. E o pior de tudo é que vão aumentando dde tamanho toda hora.

- A saída é logo ali - Marceline apontou.

- Uhuuu! - Comemorou Otar levantando a espada em comemoração. Outro ser deformado, provavelmente outro demônio modeu a espada tentando inutilmente quebrá-la. Com o susto ele balançou a espada e gritou desesperado.

Darla, Atag e Marceline sorriram da cara dele. Tsol apertou com força a mão de Alec.

- Estamos perto, Alec. Perto de sair desse pesadelo - ele se virou e o beijou.

Alec se sentia extremamente alegre Mas ao mesmo tempo triste. Será que se chegasse ao fim de tudo aquilo, aquele desejo tolo de "sair desse lugar maluco, o mais rápido o possível" seria realizado? Ele apoiou o seu queixo no ombro de Tsol e suspirou. Todos sorriam e caminhavam para a luz amarela do sol que indicava o fim da floresta. Lá Concerteza estava frio demais. Mas o fato de estar colado em Tsol e com seu casaco vitoriano contribuiu para que não sentisse frio.

Ele gostava de toda a nova companhia. Da simpatia de Atag, da maluquice de Marceline, do carisma do Otar e principalmente do amor que Tsol lhe transmitia. Ele sentiu vontade de chorar. Ele Soube com isso que estava sendo um idiota. Não devia chorar, mas... Não conseguia aguentar a tristeza que aquela ideia transmitia - acordar e ver que tudo aquilo era mentira.

- ÊÊÊÊÊ!!!!! - berraram todos de alegria, enquanto corriam pra fora do Vale Negro e sua escuridão e demônios em massa. Ainda era tarde. Alec checou seu tablet 15:21 da tarde. Alec aproveitou e mostrou a todos a música que ele ouvia. Rock e Jazz. Era combinação estranha, mas ele gostava. Darla e Tsol aprenderam a usar o fone de ouvido e depois comeram muita besteira enquanto caminhavam despreocupados pelo caminho num campo aberto. Era possível ver algumas poucas árvores ao longe mas ainda assim havia algo. Eles estavam subindo um morro quando Marceline parou todos.

- Preciso convocar um "ajudantezinho" - disse ela.

- Uuuh, Vai ser agora!! - Darla comemorou. Ela olhou pra Alec e Tsol - prestem atenção no que ela vai fazer. É muito legal!

Marceline respirou fundo e enterrou a lâmina do seu machado vermelho no chão com um golpe.

- Venha, Falador. - O chão de abriu e vários órgãos viscosos e gosmentos com formatos esquisitos flutuaram, saindo de lá. De repente, se embolaram, parecendo um tipo de bagunça de corpos esmagados. Uma matéria negra surgiu e envolveu os órgãos. E corpos se formaram. Vários deles. Todos... conectados.

Então tomaram forma. Cinco corpos pequenos do tamanho de Minions, todos vestidos com um terninho preto e gravatas vermelhas de seda vermelha brilhante enumerados 1, 2, 3, 4 e 5. Sapatinhos sociais vermelhos despontavam nos pezinhos deles. Mas o mais anormal, foi quando Alec viu o rosto deles. Olhos que pareciam duas brasas vermelhas contidas em olhos felinos em cada cara... E uma boca... BOCARRA. Uma boca do tamanho de Dois bueiros juntos.

- Estudaram direitinho todos os caminhos do Labirinto? - Perguntou Marceline à eles.

Eles responderam juntos. Cada um dizia algo que formava uma frase quando juntava tudo.

1 sim

2 mamãe

3 sabemos o

4 caminho certo

5 pra sair do labirinto.

- Ótimo. Onde fica? - Perguntou Marceline.

1 acima

2 daquele

3 morro

4 está o labirinto

5 da Árvore Divina.

Tsol abraçou Alec. Não queria que ele vesse. Mas Alec parecia muito curioso e olhava fixamente.

- Então vamos, Galera. - Marceline falou - o fim dessa merda de torneio tá próximo para a gente.

Mais comemoração. Alec se sentiu feliz. Todos juntos, exalavam uma confiança e força de vontade quase inacabáveis. Pareciam pessoas comuns. Mas ao mesmo tempo eram únicos. Eram pessoas em que podia confiar. Pessoas que, mesmo com o pouco tempo de conhecidos, eram amigos únicos de uma vida toda.

Ao chegarem no topo do morro, O que viram parecia um campo de guerra. Uma área gigantesca - como se um gigante houvesse feito uma mansão ali, mas só houvesse sobrado o terreno gigantesco.

Mas isso foi por só um instante. A terra se metamorfoseou em um grande tabuleiro negro. Parecia linha de costura toda atrofiada dentro de uma caixa. Então ela começou a se mover. A parede e o chão cresceram. Surgiu uma escada e então o labirinto se concluiu. Quando eles observaram novamente, o que viram foi a coisa mais assustadora de suas vidas. Um gigantesco labirinto que se estendia sobre todas as montanhas, vales e morros. Não parecia ter um fim. Qualquer um que entrasse ali acabaria perdido para sempre! Aquilo era loucura demais.

- Não se preocupem - Marceline falou esticando suas luvas super longas e amarelas - sabemos o caminho, sendo assim temos a vantagem. O sombreiro de palha gigante impedia que o sol atingisse a sua pele. O cabelo parecido com graxa, escorria pelo corpo dela.

- Vamos, Alec, Atag, Darla, Tsol e Otar. Nossa vitória está logo afrente. Não importa o quanto andemos. Vamos chegar até o fim de tudo isso!

- SIM! - disseram os outros, juntos. Um time. Amigos, Companheiros e Irmãos. Ou namorados no caso de Tsol e Alec.

O Último desafio, antes da vitória.

Continua...

㊗. COMUNICADO. ㊙

.

Primeiramente queria agradecer as mais de 300 leituras. 😐 E seguidamente queria anunciar que vai ficar sem Alexander no País de Oz terminantemente se vocês continuarem lendo e não comentando. Custa dar sua opinião sobre a história em vez de se manter escondido?

Triste com vcs 😢

~Came;)

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Comentários

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Marcinha, Marcinha kkkkk. Adorei vc ter colocado a rainha dos vampiros na sua fanfic, vc está de parabéns, amo tudo.

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Ainda digo pro tsol ser um médico...kkkk

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A e outra quero ver algo mais picante no próximo capítulo se é que me entende kkkkkkkk não é uma ordem claro até porque nn tenho altoridade pra issomas um pedido de um fã mesmo

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O conto é um dos meus contos favoritos aqui da CDC. É uma ótima história, nos faz shipar muito os persinagens kkkkkk ainda bem q eles estão juntos mas pelo amor de Deus faz uma segunda temporada depois que acabar. Please

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