SÓ VEJO VOCÊ – PARTE 26
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Eu: Aqui? Ficou louco Pietro?
Pietro: Louco por você. – Começou beijar meu pescoço.
Eu: Não. Aqui não Pietro. Sério. – Falei tentando o afastar. – Nem devemos fazer isso.
Pietro: Agora mais do que nunca quero dar motivos pra ela desconfiar.
Eu: Pietro isso não é certo! – Sentei me afastando dele. – Eu não vou participar disso! Se quer transar comigo vai ser só depois de terminar com a Dayane!
Pietro: Vai me deixar na vontade Léo?
Eu: Já fiz um favorzinho pra você umas noites atrás.
Pietro: Maldade hein.
Eu: Meu amor. Depois que terminar com a Dayane você terá quantas vezes quiser.
Pietro: Está bem. Vamos só aproveitar um pouquinho então.
Ficamos pelo menos uma meia hora deitados na areia, eu deitado em seu braço com nossas cabeças coladas. Conversamos sobre o momento e o que realmente teríamos de fazer, pois a situação ficaria cada vez mais insustentável se não abríssemos o jogo para a Day.
Pietro: Você sabe que a probabilidade de você perder sua melhor amiga é grande né?
Eu: Sim, eu sei. Mas não tem como eu abrir mão de tudo agora. Cara eu amo você antes dela pensar em te conhecer. – Disse e repousei minha cabeça em seu peito.
Pietro: Talvez se lá atrás tivesse me falado, teríamos evitado tudo isso.
Eu: Eu tinha medo. E fazer o que, não dá pra lamentar pelo o que já passou.
Pietro: Pois é. E o que vamos fazer agora? Não estou no clima pra voltar pra lá e ter de encarar sua amiga.
Eu: Eu to com fome. – Falei. Realmente minha barriga já estava roncando de tanta fome.
Pietro: Então vamos procurar algo pra comer, também estou.
Eu: Vamos.
O Pietro levantou, e em seguida estendeu sua mão pra me ajudar a levantar. Colou-me ao seu corpo envolvendo-me em seus braços e me dando um beijo delicioso. Depois, andamos um pouco até achar um lugar para comermos alguma coisa, pouco antes de todo aquele agito, entramos em uma lanchonete e pedimos dois lanches, o Pietro foi até o banheiro e eu peguei meu celular, só então que percebi quantas chamadas perdidas e mensagens da Day tinha. Fui retornar a ligação, mas uma outra ligação de um numero que eu não conhecia chamou. Atendi.
Eu: Alo?
Numero desconhecido: Oi Leo.
Eu: Quem é?
Numero desconhecido: Diego. Esqueceu de mim amor?
Eu: Pra você ver, virou tão insignificante que nem lembro.
Diego: Léo... Léo. To falando, acho melhor você aceitar voltar comigo, pro seu bem.
Eu: O que você vai fazer em? Eu já disse não volto com você nem que seja o ultimo cara da face da terra.
Diego: Você não acha que esta sendo injusto? Poxa voltei só por sua causa.
Eu: Pois nem deveria ter voltado então. E alias, como sabe meu numero?
Diego: Tem no seu face. E também descobri que esta passando o Carnaval em Floripa. Legal! Uma tremenda coincidência não acha? – Falou e deu uma pausa. – E a proposito você esta lindo com essa bermuda justinha. Que lanche pediu para a gente? – Falou. Virei-me para trás, ele estava a dois metros de mim. Quando me viu, desligou o telefone e veio em minha direção.
Diego: To feliz por te ver aqui.
Eu: Pena que não posso dizer o mesmo de você.
Diego: Léo. Para de ser durão porra. Se não rolar de voltarmos pelo menos podemos ser amigos.
Eu: Não sou amigo dos meus ex.
Diego: Serei a exceção.
Eu: Jamais. Tenho mil motivos pra não querer ser seu amigo e você sabe de um por um quais são esses motivos Diego.
Pietro: Estou atrapalhando alguma coisa? – Disse Pietro se aproximando.
Eu: Não. Já terminamos aqui. – Falei. – Vamos sentar. – Falei pegando na mão do Pietro e indo até a mesma mais longe possível daquele ser. – Demorou. – Falei me sentando.
Pietro: Tava apertado amor. – Disse e sentou-se também. – Mas quem é aquele mané?
Eu: Um ex meu.
Pietro: E o que ele queria com você?
Eu: Ele ta me enchendo a algumas semanas, diz que quer voltar comigo.
Pietro: Se eu ver vocês dois conversando de novo eu quebro a cara desse babaca.
Eu: Ownt. Primeiro ciúmes sem ser uma indireta pra mim. – Falei passando minha mão na dele.
O lanche ficou pronto, o Pietro foi buscar e eu tentei ver se achava o Diego, mas felizmente ele tinha vazado. Pietro voltou com o lanche, e a fome era tao grande que não trocamos uma palavra sequer enquanto não terminamos o sanduiche, que estava muito gostoso. Quando fui para querer pagar a conta, o Pietro já havia pago, e sim, rolou aquela ceninha clichê de que “Não deveria ter feito isso”, “tínhamos que dividir”... Vocês sabem como é.
Pietro: E agora, o que vamos fazer? – Perguntou.
Eu: Não sei. Tá tão bom esses momentos com você.
Pietro: Eu sei. Sou foda demais.
Eu: Você se acha demais. – Rimos.
Pietro: Vamos achar um lugar mais calmo. – Disse me puxando.
Eu: Já disse que não vamos fazer aquilo.
Pietro: Eu sei. Relaxa.
Fomos andando meio que sem um rumo certo. Eu já estava ficando com medo é de me perder. Meu celular vibrou no bolso, peguei, era a Day.
Eu: É a Day.
Pietro: Atenda. E fala que não estamos juntos. Inventa alguma coisa.
Eu: Por que?
Pietro: Vai Léo. Não estamos juntos.
Atendi o celular meio que sem entender.
Eu: Oi Day.
Day: Meu deus do céu Leonardo, onde é que você está, já te procurei por tudo quanto é canto. Você está com o Pietro?
Eu: Não estou com ele Day, Aquela hora que saí procurar por ele, ele não tava muito afim de papo, foi louco de grosso comigo e deixei ele.
Day: E você está onde. Eu tava preocupada.
Eu: Conheci um carinha aqui. Depois te conto tudo.
Day: Eu não acredito Leonardo! Eu aqui preocupada com você, e você ai se pegando com um macho.
Eu: Desculpa Day. Deixa eu desligar, to meio ocupado sabe. – Disse.
Day: Ta bom né. Safado mesmo viu.
Eu: Haha. Beijo. Ate depois. – Disse e desliguei.
Guardei o celular e falei:
Eu: Satisfeito?
Pietro: Muito. Agora me diz com quem você esta ocupado?
Eu: Com o carinha mais incrível, lindo e gostoso desse mundo. – Falei agarrando ele ali mesmo no meio da rua e dando um beijão naquela boca gostosa.
Ele pareceu não se importar com isso e correspondeu deliciosamente ao meu beijo. Estavamos já um pouco mais afastado de toda aquela algazarra e ele me disse:
Pietro: Léo. Nos já estamos fazendo tantas coisas erradas, uma a mais, que diferença faz? Eu quero você, quero namorar você, quero ficar com você. Mas não negue que sei que esta morrendo de vontade de transar comigo.
Eu: Pietro...
Pietro: Léo. – Me interrompeu. – Não negue amor. Eu to completamente doido, maluco e apaixonado por você. Todo esse sentimento veio crescendo de pouco em pouco por você. Antes era uma curiosidade, depois virou um simples gostar um pouco mais que o normal, depois uma atração, e além de um amor também virou um desejo. E to com desejo por você. E sei que também sente por mim.
Tudo aquilo que ele me disse. Foi sinceramente a coisa mais sincera e linda que já me falaram. Vindo dele então, foi muito mais lindo e incrível. Eu não sei quem queria enganar, o desejo por ele era enorme, estávamos fazendo tanta coisa errada, por que não uma a mais?
Eu: Não vou mentir. Também estou louco por você e esse desejo não é de hoje amor.
Pietro: E então? Para de ser difícil?
Eu: Eu sou difícil. – Falei e acabamos rindo. – Mas eu também quero. Quero muito.
Pietro: Perfeito. Agora aonde vamos?
Eu: Se nossa primeira vez for na areia da praia eu juro que termino com você sem antes começar, então pode se virar atrás de um colchão. – Disse e ele acabou rindo do que eu disse. – É sério Pietro, não ri não.
Pietro: Sei que é sério bebezão. – Falou apertando minhas bochechas que quase já não são grandes . – Vamos pra uma pousada que vi um pouco mais pra frente. Um hotel não nos aceitaríamos por ser menor de idade.
Eu: Hum. Subiu um ponto no meu conceito. – Falei. – Mas eu não trouxe dinheiro pra isso. – Falei triste.
Pietro: Você não vai pagar nada. Eu pago.
Eu: Pietro corta essa de querer ser o homem em tudo. Ate nisso? – Ri.
Pietro: Tem outra escolha?
Eu: Não. – Falei cabisbaixo.
Pietro: Então vamos logo.
Andamos até a tal pousada e realmente não era muito longe. Parecia ser bem legal. Já passava das duas da manhã, mas ainda estava aberta.
Recepcionista: Boa noite, posso ajuda-los?
Pietro: Boa noite. Nos viemos de fora passar o carnaval hoje aqui. Mas os hotéis estão todos lotados, teria algum quarto pra nos dois?
Recepcionista: Temos sim. Mas só tenho um quarto com uma cama de casal, mas ela tem uma cama auxiliar embaixo. Pode ser?
Pietro: Pode sim. É quanto?
Recepcionista: Então, para dois fica 120 reais com café da manhã incluso.
Pietro: Perfeito. Posso acertar com você já?
Recepcionista: Pode sim, vai ser no dinheiro ou cartão?
Pietro: Cartão.
Recepcionista: Ok, preencha pra mim essa ficha com seus dados e me empresta o cartão.
O Pietro entregou o cartão a ela e começou a preencher a ficha, ele digitou a senha e entregou a ficha a mulher, ela nos deu a chave e indicou onde ficava o quarto. Tivemos de atravessar por um jardim muito bonito e subir uma escada bem rustica de madeira ao ar livre. Como a lua estava incrível quando reparei aquela clareira aberta. Subimos a escada que deu em direção a algumas portas, o quarto era o de numero 22. Pietro abriu a porta e me deixou entrar por primeiro. O quarto era muito incrível. Uma cama box enorme, uma TV bem grande, um frigobar. Tudo impecável.
Eu: Ok, já pode puxar a cama auxiliar. – Falei pro Pietro. E acabamos rindo.
Pietro: Negativo. – Falou se aproximando de mim e me prendendo em seus braços. – Pronto pra nossa primeira de muitas noites de amor? ...
Meus amores... Desculpa parar na melhor parte hahaha juro que nao foi por maldade mas nao queria que ficasse comprido demais o conto ja que deu 5 paginas do WORD kkkkk ai sera muito bem detalhado na proxima parte... Esta chegando ao fim :/ mas nao vamos sofrer por antecedencia por que vai rolar muita coisa ainda kkkkk beijao a todoos e volto amanha ou sabado com a proxima parte. :)