Depois que eu comi o Guilherme ele passou a ser o meu confidente para tudo. Costumávamos a conversar sobre várias coisas, desde pessoas que já tivemos interesse e até desejos escondidos. Ele acabou me confessando que sempre tivera um desejo em saber como era dar o cu, principalmente para mim e para o nosso irmão mais velho, mas tinha muito medo de ser descoberto e de acharem que ele era gay (o que ele continua afirmando até hoje que não é). Além das conversas, nós também passamos a agir muito.
Transávamos religiosamente uma vez por dia, geralmente quando eu acordava antes de ir para o trabalho, até que ficou chato e eu passei a transar com meu namorado também. Agora a gente transa sempre que dá vontade, mas não é sempre. O fato é que depois de um tempo convivendo comigo sexualmente, fazendo as coisas que eu gosto, Gui passou a se parecer bastante comigo: desenvolvia as mesmas taras sexuais. Uma delas foi a paixão por cuecas.
Eu mostrei a ele minha gaveta com cuecas sujas. Ele ficou interessado, um pouco desconfiado, mas me escutou falar dos machos que já as usaram. Tinha uma dele, é claro, uma que eu gozei tantas vezes e que já tinha usado para dormir algumas. Ele me chamou de pervertido, mas estava gostando de saber daquilo. Mostrei uma que eu tinha usado durante três dias, estava bem suja, e pedi o Gui para cheirar.
— Tá doido? Eu não! — ele tentou afastar minha mão, mas eu empurrei contra o nariz dele. Fiz meu irmão cheirar minha cueca preta usada e esporrada. Ele tirou a cueca da cara, mas segurou-a. Ficou observando os lugares onde a goza tinha secado. — Você gozou nessa aqui?
— Gozei — respondi. — Cheira para você ver como é gostoso.
Ele deu uma cheiradinha, franziu o nariz, depois voltou a cheirar. Devolveu a cueca sem falar mais nada. Eu só sorria, eu sabia que logo ele estaria cheirando cuecas que nem eu. Guardei minha coleção, antes que alguém visse, e contei pra ele de algumas aventuras que fiz para roubar aquelas cuecas. A cada história ele me achava mais doido, duvidou até. Eu não contei para ele que já tinha roubado a do nosso pai depois da pescaria, mas se eu tivesse, com certeza ele também teria duvidado. Eu quis desafiá-lo:
— Tá duvidando, é? Então da próxima vez que eu tiver uma oportunidade eu vou fazer questão de te mostrar depois. Ou de te levar junto.
Ele concordou. Alguns dias depois e eu estava doido para cheirar a cueca de alguém. Alguém diferente, alguém que eu não tivesse intimidade. Já estava acostumado com as cuecas do meu pai, do meu irmão e do meu namorado. Precisava ser de alguém de fora, alguém que nem suspeitasse que eu fizesse aquele tipo de coisa. Meu fetiche estava ficando perigoso, pois eu considerava ir até a casa do vizinho pedi-lo alguma coisa só para tentar achar uma cueca. Eu ficava fazendo planos, coisa de doido mesmo.
Mas essas coisas acontecem naturalmente. Assim como aconteceu com o meu pai passar mais de um dia com uma cueca, e também quando eu encontrei meu ex-colega de sala no clube. Se era hora de encontrar uma nova cueca, não precisava fazer planos. Essa oportunidade apareceu nos únicos dias que eu não estava esperando: no carnaval.
Quem me conhece sabe o quanto eu curto carnaval. Sempre viajo, sempre saio em bloco, bebo e pego gente aleatória. Mas esse ano, 2015, foi o primeiro carnaval que eu não saí para lugar algum, nem viajei, pois estava namorando. Eu fiquei em casa, aproveitando com meu namorado, fazendo coisas de casal. Nesse carnaval recebemos visitas. Meu irmão mais velho é casado e mora fora, mas sempre que dá ele trás a esposa para dormir aqui em casa. Dessa vez minha cunhada trouxe o irmão dela, Diego, de uns vinte e tantos anos.
À primeira vista eu achei o irmão dela sem graça, mas depois de alguns anos de convívio ele ficou normal. Ele era desses caras quietos, com cara de nerd, acima do peso, e com cara de esnobe. Eu não curto esse tipo de cara, mas eu tratei ele bem, conversei e tudo. Ele dormiu na sala no primeiro dia, mas acordou reclamando que tinha sido uma noite ruim. Minha mãe tratou de colocá-lo no meu quarto e do Gui. Eu achei incômodo, isso significava que eu não poderia conversar putarias até tarde com meu irmão, ou mesmo fazer umas brincadeirinhas. Ele só ia ao quarto para dormir ou para pegar alguma coisa na mochila dele, ele queria nos atrapalhar.
Meu namorado tinha acabado de ir embora numa noite quando eu voltei pro meu quarto e o Gui estava deitado na cama dele lendo. Perguntei onde estava o Diego.
— Deve ter saído, sei lá...
Eu deitei e vi a mochila dele encostada no meu armário. Foi espontâneo, eu sempre quero invadir a privacidade das pessoas. Decidi olhar o que tinha dentro daquela mochila. Primeiro olhei em casa para saber se o Diego realmente não estava, mas parecia que meu irmão tinha levado-o com a esposa para jantar, ou algo do tipo. Corri pro quarto e peguei a mochila, coloquei na minha cama e tirei tudo o que tinha dentro. Guilherme arregalou os olhos na hora.
— Cê pirou?
— Não, fica quieto que eu estou vendo onde está a cuequinha do Diego...
Guilherme não levantou, mas ficou me observando tirar tudo de dentro da mochila do cara. Olhei as roupas dele dobradas, só coisa fina; encontrei cuecas limpas e vários artigos de higiene. Mas no fundo tinha uma sacola estilo de supermercado. Dentro estava o meu troféu: a cueca dele do dia anterior. Fiquei doido na hora, não importava se ele era gostoso ou não, eu queria cheirar a cueca de um macho. Cheirei e na hora meu pau ficou duro. Tirei minha pica pra fora e comecei a ariciar. Tinha um cheiro muito forte, aquela cueca branca, com a marca da cabeça do pinto dele evidente e um cheiro de sujo delicioso.
Meu irmão ainda me olhava. Pedi a ele para se aproximar. Ele veio que nem um cachorrinho e sentou do meu lado, estava assustado. Peguei no pau dele, estava duro. Apertei bem forte e virei a cueca do Diego ao avesso, depois coloquei ela com a parte mais suja bem no nariz do meu irmão. Gui fechou os olhos e cheirou bem forte. Tirei o pau dele pra fora e comecei a bater, rápido, apertando bem o pau dele e deslizando a pele da pica. Não demorou muito e meu irmão gozou. Fiz uma coisa meio doida: peguei a escova de dente do Diego que estava lá na cama e passei as cerdas na porra do meu irmão, voltei ela para a capinha.
Eu queria roubar aquela cueca também, para minha coleção, mas seria meio estranho uma cueca desaparecer de dentro de uma sacola, dentro de uma mochila. Então eu guardei tudo de volta. Não gozei naquela hora, esperei para fazer uma coisa mais doida. Na hora de ir dormir, observei o Diego pegar a escova de dente e se trancar no banheiro. Guilherme teve uma crise de risos, mas eu estava com tesão. Além de ter sentido o cheiro da parte mais íntima do cara, eu ainda o fiz provar porra. Quando ele voltou e deitou no colchão no chão, apagamos a luz e fomos dormir. Eu só fingi, é claro, eu estava com planos para outra coisa.
Fiquei olhando o Diego dormir. Mas ele se mexia muito no colchão, não parecia que estava conseguindo. Então ele coçou a perna, tive certeza de que estava acordado, apesar de estar de olhos fechados. Tirei minha coberta e minha cueca, ficando pelado. Sem me importar com o cara lá do lado, comecei a me punhetar. Gemendo baixo, na minha cabeça o Diego devia pensar que eu achava que ele estava dormindo. Mas eu sabia que ele estava acordado, escutando e talvez vendo eu subir e descer a mão no meu pau. Isso me excitou ainda mais. Aumentei o ritmo, ficou bem rápido e eu gemi alto, tão alto quanto era permitido àquela hora, e gozei na minha barriga inteira. Guilherme estava roncando àquele momento. Virei minha bunda para a beirada da cama, pelado e sem coberta, e dormi.
Acordei no outro dia por último, o Gui já tinha saído do quarto e o Diego mexia na sua mochila, talvez para escovar os dentes na mesma escova esporrada. Sorri e voltei a dormir novamente, agora sim eu tinha certeza que aquele cara tinha me visto pelado. Cheirei as outras cuecas dele, todas as que ele usou na minha casa, e aproveitei para ensinar meu imrãozinho como cheirar a cueca de um macho.