A Chave da Perfeição - 3

Um conto erótico de GarciaMatt
Categoria: Homossexual
Contém 1227 palavras
Data: 04/02/2015 00:28:54

Eae pessoal, essa uma continuação de A Chave da Perfeição. Obrigado por lerem!

Afinal ele tinha razão, não era muito longe, mas ia ser complicado pegar o metrô no Flamengo e descer em Copacabana. Além de ser bem movimentado, tem um trecho bem perigoso a caminho de minha casa. Foi quando eu concordei com ele:

(EU)-Ta, mas não demora mais de 2 minutos, ou eu vou embora. Vai que sua mãe chega ai e me vê aqui esperando do lado de fora com as malas.

(Gabriel)- Ta bom, já volto.

Passados 10 minutos, e ele não chegava. E foi quando o pai dele chegou pela porta da cozinha e, como eu estava de costas, colocou a mão em meu ombro e disse para que eu vigiasse o Gabriel, pois ela adorava correr com o carro e já havia batido algumas vezes. Embora nunca teria se machucado. Foi ai que Seu Baltazar entrou, pegou a chave e entregou ao Gabriel, ainda dentro de casa, e ai, vi aquele carinha incrível vindo em minha direção, rodando a chave do Volvo do pai entre os dedos, se sentindo e me fazendo sentir especial. Afinal, era o carro do pai dele, e não o simples carro amassado e batido dele. Ele foi muito fofo comigo, desde quando pegou minhas malas e, segurando-as, abriu a porta do elevador para que eu entrasse, até quando me deixou dentro do meu quarto. Embora estivéssemos sozinhos, achei melhor que nada acontecesse. Na verdade, nem conseguia pensar em nada ainda. Então, enquanto eu o levava em direção ao corredor, que dava para a saída de minha casa, ele vinha por trás, me abraçando e me beijando no rosto. Andávamos coladinhos. Era um momento Love, quando nos beijamos, dessa vez, de despedida. Ele disse:

(Gabriel)- Nos vemos amanhã no colégio, certo?

(Eu)- Nunca mais perco uma aula.- eu já não perdia mesmo. E imagina agora, que posso passar o tempo inteiro com ele? Hahaha.

(Gabriel)- Ok então. Amanhã antes de sair me liga, eu passo aqui.

Claro que não hesitei, concordei com ele vir me buscar, embora seria melhor se almoçássemos juntos, tendo em vista que estudávamos de tarde, das 13 ás 20 horas. Bom, no dia seguinte, como combinado, liguei pra ele, porém, um pouco atrasado. Quer dizer, eu já estava chegando no metrô quando liguei pra ele ( eu pegava o metrô, que era na minha rua, porém mais pra perto do final, e eu morava no inicio dela, bem de frente pra praia. Pegava o metro de Copacabana e descia no metrô na rua do colégio, em Botafogo, no mesmo bairro em que ele morava, porém um pouco distante de sua casa). Foi a primeira vez que falei com ele no telefone. A voz dele fica até hoje na minha cabeça quando digito aquele número.

(Eu)- Eeae Gabriel. Desculpa te ligar agora, mas é que eu esqueci que a gente tinha combinado de você vir aqui mas –- pensei em como era tolice ele vir em Copa e voltar pra Botafogo só por minha causa— eu já estou chegando no metrô. Desculpa mesmo.

(Gabriel)- Poxa, tem problema não. Eu vim almoçar com meu irmão aqui no restaurante perto de casa, mas ainda vamos voltar pra tomar banho e buscar nossas coisas, bom pelo menos eu, por que ele já está pronto. Devo me atrasar um pouco, você guarda um lugar pra mim? Eu chego no segundo ou primeiro tempo.

(Eu)- Ah, tudo bem então. Suponho que queira sentar no mesmo lugar de sempre ne?

Era o lugar mais perto da porta. Ele sempre sentava. Quando faltava eu experimentava como era lá, e era impressionante os desenhos e trechos de musicas que ele escrevia na parede. Eu não sei por que ele tinha tanta ansiedade em sair logo de sala de aula. Lembro que antes de ficar com ele, ele era o cara mais marrento do colégio. O mais durão, que se fazia, e era, machão. Quase não assistia aula nenhuma. Ficava o tempo inteiro fora de sala, e não sei como ele conseguia tirar ótimas notas nos testes e provas. Foi quando, pensando tudo isso, ele, também depois de um tempo falando com o Gu, disse:

(Gabriel)- Não, não. Hoje eu sento perto de você. Do seu lado ou atrás de preferência. Hahaha. Mas só não fica muito perto do quadro, ou seja, longe da porta, ta?

(Eu)- Hahaha. Tudo bem, vou pegar o lugar do Rodrigo.

Eu não por que, mas o Rodrigo sempre sentava na frente do Gabriel e atrás do Guilherme. Talvez pela amizade, mas ele era mais nerd do que eu, e nunca sentou, sequer , no meio da sala. Enfim, colocamos o Rodrigo pra sentar na outra fila, sendo que, como a ‘’nossa’’ era na parede da porta, havia um espaço entre onde o Rodrigo sentaria e onde eu e Gabriel sentaríamos. Dito e feito, Chegando na sala, como sou um dos 5 primeiros a chegar na sala, coloquei meu material na minha carteira e a mochila na de trás, segurando o lugar do Gabriel. O Gu chegou logo quando eu saía de sala, o que era normal ele chegar antes do irmão. Saímos, fomos para o piso de baixo, e ficamos na arquibancada da quadra conversando, enquanto víamos o pessoal da nossa turma chegar. Não demorou muito e a namorada do Gu chegou. Ela não estudava no mesmo colégio que nós, e era 2 anos mais nova que ele. Mas ela sempre vinha dar um beijinho nele, afinal, eles ficavam o dia inteiro sem se ver, por que ela estudava de manhã em um colégio mais próximo da casa deles.

(Gu)- Oi gatinha, tudo bem?

(Fran)- Oi Prince, tudo sim.

Eles se beijaram e voltaram a conversar:

(Gu)- Hoje eu passo lá na sua casa depois da aula ta? O muleques ( eu, Rodrigo e Gabriel ) chamaram a gente pra ir no cinema, aquele perto da sua casa.

(Fran)- Tudo bem. Mas e a Ju ( ex do Gabriel, mas a pobre Fran não sabia de nada ainda, ninguém além do Gu sabia)? Você sabe se ela vai? Liguei pra ela hoje, ela faltou a aula, você sabe o que acontece?

(Gu)- Provavelmente deve ter brigado com o Gabriel, mas acho que ela não deve ir não, ele não comentou nada. ( Disse ele disfarçando )

Depois de ela ir embora, o sinal tocou, entramos pra sala, tivemos o primeiro, o segundo e, por fim, o terceiro tempo de biologia. Já era hora do intervalo e nada de o Gabriel chegar. Nenhuma mensagem nem nada. Muito menos pro Gu ou pro Rodrigo. Fiquei aflito, ele disse que logo viria. Quando descemos para o pátio, vimos uma confusão na porta do colégio, mas do lado de fora. Mal pude ver o que era, só sei que vi o Gabriel envolvido, e todos gritavam o nome dele e o nome do irmão da Juliana, de 22 anos, Rafael. Fiquei curioso e fui chegando perto, já em posição de combate, pois parecia ser uma briga. Chegando mais próximo, só pude ver um pé de alguém, que parecia estar caído no chão. Não consegui reconhecer o tênis, então já fiquei meio seguro. Mas ai, o inesperado acontece vejo uma sombra vindo por trás e....

Continua em breve.

Obrigado! Espero que estejam gostando :)

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