Ser ou não ser? Capitulo 10 - Vermelho Sangue

Um conto erótico de DanyTorintho
Categoria: Homossexual
Contém 1409 palavras
Data: 01/02/2015 14:42:15
Última revisão: 01/02/2015 15:08:57

‘Como eu pude ser tão idiota?' Me pergunto olhando para o espelho.

Charles nunca vai me deixar em paz enquanto eu estiver nessa cidade! E a culpa disso é só minha. Eu poderia brigar ou pelo menos revidar, mas como?

Se ele realmente puxou ao pai, ele com certeza era capaz de fazer qualquer coisa para me destruir. Agora, estou mais preocupado com o que ele vai fazer com as pessoas ao meu redor. O que ele quis dizer com “eu vou te tirar as pessoas que você mais ama”. Será que ele machucaria meu pai, minha mãe ou qualquer outra pessoa, só para me ferir?

Estou muito frustrado e sem saber o que fazer, então começo a bater minha testa no espelho, cada vez com mais força. Ouço o primeiro ‘creck’, no segundo sinto algo quente escorrer pelo meu rosto, no terceiro o gosto amargo que eu senti mais cedo chega a minha boca. E por fim, no quarto ‘creck’, que eu usei a maior força que eu consegui, o espelho se quebra em pedaços.

O sangramento estava muito forte, mas eu não me importava e enquanto o sangue escorria eu comecei a ficar mais calmo. Desço até a cozinha, olhando para cima, e tateio a parede até chegar a cozinha.

_ Menino o que foi? _ É a voz da Cecilia, parecia preocupada. Me engana que eu gosto.

_ Nada, só um acidente! Pega um pano de prato pra mim?

Enquanto e a ouço procurar o que eu pedi, tento achar o sal.

_ Toma, mas acho melhor você ir para o hospital! Ei... _ Ela exclama quando vê eu jogando sal no pano de prato. _ Eu pego o Merthiolate menino...

Ela para de falar quando me ouve gritar. Dói muito, mas eu preciso disso, eu penso melhor quando estou com dor.

_ Tá tudo bem, Cecilia. Eu vou subir para meu quarto.

_ Espera! Você não quer ir para o hospital mesmo?

Desde quando ela se importa comigo, sinceramente, eu quero que ela vá se ferrar. Quando eu precisei dela, ela me virou as costas. Ignorei isso por tempo demais e se ela continuar com esse teatro e vou acabar despejando toda a minha frustação nela. Então eu subo sem responde-la.

Já no meu quarto, eu lavo o ferimento e vou me deitar.

Acordo um galo na testa e o machucado está dormente. Banho, visto minha roupa e me preparo psicologicamente para o café da manhã com a família.

_ Nossa, filho! O que aconteceu? _ Meu pai pergunta.

_ Escorreguei em frente ao espelho e bati a cabeça.

_ Ai, coitadinho! Você vai pra facul hoje, Dani?

_ Vou sim, Karol!

_ Quer ir, vá. Mas qualquer coisa você liga pra mim! _ Diz minha mãe.

Me sento e como, não tanto como nos outros dias, mas como.

Antes de ir para faculdade, passei em uma farmácia e enfaixei minha cabeça. Chegando na faculdade chamei muita atenção e como não estava me sentindo confortável, então fui direto para a sala.

_ Meu Deus, Dany! O que aconteceu com você? _ Pergunta Pietro, após entrar na sala.

_ Nada demais, só um acidente.

Ele me abraça e eu sinto aquele cheiro gostoso. Apesar do medo, eu não iria desistir do Pietro. Primeiro, ele jamais desistiria de mim e em segundo, Charles queria me ver acabado, mas não ia conseguir.

_ Eu te amo, Pietro! _ Digo em seu ouvido.

Ele me olha assustado e depois abre um enorme sorriso.

_ Você nunca me disse isso! Também te amo, e muito, seu branquelo. Se a gente não tivesse na sala, eu te daria o melhor beijo da vida.

Esses momentos, são os que eu mais sou grato por ter Pietro ao meu lado.

Na hora do intervalo, Pietro e Karol me forçam a ir até o refeitório em uma mesa estão Fábio, Gustavo e outro pessoal, vejo Ricky entre eles. Fábio e Gustavo ficam me olhando, Ricky, que estava rindo de alguma coisa, quando me ver fica com a feição séria e vem na nossa direção.

_ Nossa, Dany, alguém acertou a sua cabeça? _ Ricky pergunta.

_ Não, acidente no banheiro, cara. _ Eu respondo.

_ Mas você tá legal, mesmo?

_ Tô sim!

_ Deu pra fazer cosplay de múmia agora, Dany? _ Pergunta Pentelha.

_ Para de ser curiosa, Pentelha. _ Diz Junior atrás dela, mas aí ele pergunta: _ O que aconteceu com a sua cabeça?

_ Acidente no banheiro. _Karol e eu respondemos juntos.

Procuramos uma mesa e sentamos todos juntos. Então me dá vontade de ir ao banheiro.

_ Vou no banheiro.

_ Quer que eu vá junto? _ Karol pergunta.

No começo, quando a gente tava se conhecendo, os garotos da banda achavam isso estranhos, mas com o tempo pareceram se acostumar com isso.

_ Não precisa Karol.

No banheiro, vou no reservado como sempre e quando saio lá está ele, escorado na pia e de braços cruzados.

O ignoro e vou lavar as mãos, o banheiro fica perto do refeitório, se ele tentar qualquer coisa: eu grito.

_ Adoraria saber o que aconteceu com essa linda cabecinha. _ Ele diz com aquela voz irritante.

_ Não é da sua conta, Charles. _ Respondo a contra gosto.

_ Hum, assim você me magoa cara! _ Ele diz colocando a mão no peito.

_ Eu não vou deixar você me atingir.

_ Sério? Só precisou eu te dar um pequeno susto para você se automutilar, se você queria sentir do eu podia te ajudar. Eu e meu amigão poderíamos fazer você chorar de dor e prazer ao mesmo tempo. _ Ele fala apertando o próprio pênis em cima da causa.

_ Prefiro comer um escorpião vivo.

_ Como você adivinhou meu signo? Olha, eu nunca tentei, mas poderia tentar se você quisesse.

Aquela proposta me deixou enojado.

_O intervalo está acabando e eu ainda não comi, apesar que eu e você estamos aqui...

_ Eu vou embora, tenho mais o que fazer do que ficar dando ouvidos a você!

Quando por ele, ele me segura pelo peito, apalpa minha bunda e diz:

_ Aproveita lá com o seu sem sal enquanto pode!

_ Sem sal é o seu nariz. _ Respondo tentando me soltar.

_ Tá vendo, por isso que eu não posso deixar vocês juntos. Gosto mais de você mansinho. Agora, vai lá curtir seu namoradinho meia boca. _ Diz ele me soltando e quando eu estou chegando a porta eu escuto: _ See ya! (Até mais!)

See ya, see ya a bunda dele. Nunca mais queria ver esse demônio na minha vida. Eu tento disfarçar enquanto me encaminho para minha mesa. Chegando lá estavam todos animados.

_ O que foi? _ Pergunto para eles.

_ Vai ter excursão na sexta Dany. _ Responde Karol animada.

Todos nós no escrevemos, pois ela não era obrigatória. E a semana se passou, na faculdade Charles não mexeu mais comigo apesar que os olhares dele me incomodavam. Pietro começou a frequentar minha casa, ou seja, mais tempo junto com o meu namorado. Quer dizer na quinta...

Estavamos no meu quarto quando eu lembrei que não havia tido um pedido por nenhuma das partes, então eu sentei ele na cama e me ajoelhei na frente dele:

_ Você quer namorar comigo? _ Eu pergunto.

Ele começa a rir e quando ver que eu estou falando sério ele para:

_ Ué, mas a gente já não tava namorando? Eu já te pedi em namoro.

_ A dois anos atrás, antes de eu terminar com você. E como da última vez você pediu, agora era a minha vez.

_ Então eu aceito, bobo.

Passamos a noite nos beijando e dormimos de conchinha. No dia seguinte era sexta e foi descoberto que haveria um sorteio de duplas, por um motivo, ainda, desconhecido. Os nomes dos inscritos estavam divididos entre dois compartimentos diferentes.

Tiravam dois de cada vez e anunciavam o resultado.

Se Deus, realmente, existe, ele só pode estar de sacanagem!

_ Daniel Torintho e Fabio Mendes.

(@Comentarios)

Pessoal, não postei ontem pois fiquei sem internet. Teve uma tempestade e a internet está instável. Não pessoal, lembrem-se que é baseado em fatos reais então eu nem sei se devo escrever o verdadeiro final da história, não tem magia no meio. Obrigados pelos elogios e meu bem-vindo aos novos leitores. O próximo capitulo, metade dele será pelo ponto de vista do Binho e um segredo será revelado.

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Comentários

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Quem vai acabar com Charles é o Binho ou o Gustavo tentando se redimir da burada que fez no passado.

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O Charles tá enchendo o saco! Fábio ainda vai dar muito o que falar! Posta logo o próx!

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Charles que vc morra de uma forma bem dolorosa

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Cara continua e deixa o conto longo mesmo é melhor.

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