A sedução de uma noiva IV (final)

Um conto erótico de Dionisius
Categoria: Heterossexual
Contém 2558 palavras
Data: 05/02/2015 12:44:16

No dia do casamento, Beatriz estava linda. O vestido era um tomara que caia decotado nas costas, que realçava seu corpo sem ser vulgar. Nos divertimos, bebemos, curtimos, estávamos felizes. Dormiríamos em um hotel e viajaríamos para a lua-de-mel em Cancún na noite do dia seguinte.

Chegamos no hotel à noite e o quarto, espaçoso, tinha a preparação para recém-casados. Todo decorado, com balde espumante, um ambiente aconchegante demais. Entrei com ela no colo e logo estávamos na cama nos beijando. Foi quando tocou a campainha do quarto e fui atender, já imaginando que estávamos ganhando mais algum mimo do hotel. Quando abro a porta, sou saudado com um grito e um abraço:

Parabéns, casal!

Fiquei atônito. Depois de meses Fabrício reaparecia num momento absolutamente inesperado, com uma champagne na mão, vestido de terno e gravata. Claro que ele não havia sido convidado nem para a festa e nem para a cerimônia e não tinha tido notícias dele desde aquele encontro no meu apartamento. Depois de me abraçar, ele entrou e foi direto na direção de Bia, também surpresa, sem entender o que aquilo significava. Deu um abraço, a parabenizou, e ela assistia àquilo quase em choque. Ali, Fabrício começou a se explicar.

Casal, que dia lindo... Bom, conforme o convite do Paulo, estou aqui pra deixar sua noite mais feliz ainda, Bia.

De imediato, ela olhou pra mim, buscando alguma explicação. Não, ele não ia fazer isso de novo.

Fui, furioso em direção a ele:

Seu filho da puta, não pedi nada pra você! Para de mentir, você é um enganador, seu canalha! Sai daqui agora!

Fabrício fez um cara fingida de estranhamento e começou a retrucar:

Calma, Paulo, que cena é essa? Você falou pra eu vir aqui – sacou o celular – tem seus e-mails falando sobre isso. – virando o rosto pra Beatriz, seguiu sua explicação – como eu ia saber o hotel, o quarto de vocês, que horas estariam aqui? Você me falou tudo isso, Paulo.

Percebi que ele continuava invadindo meu e-mail. Devia ter forjado mensagens e sabido por ali também os detalhes da nossa hospedagem.

Seu canalha, você invadiu meu e-mail. Bia, esse escroto está mentindo desde o começo, não pedi pra ele ficar com você em nenhum momento, é um filho da puta!

Ele sorriu com condescendência antes de argumentar.

Sério, Paulo? Você não pediu nada e deixou que eu ficasse com sua noiva? Foi tudo uma armação. Você ficou ali, olhando a gente, e vem com essa história? Olha, posso ir embora, mas acho que você devia ser homem e assumir o que faz...

Nisso, fui pra cima dele com raiva, mas Bia interrompeu gritando.

Parem, parem com isso! – disse, voltando a sentar na cama com expressão de quem estava absorvendo aquele momento – Por favor, só parem um pouco...

Ela ficou pensativa por alguns momentos, olhou para os dois e começou a falar, se dirigindo a mim:

Querido, de fato sua história não faz sentido. Já percebi que você tem dificuldades pra admitir do que gosta, e é natural isso. Eu realmente não esperava isso na nossa noite de núpcias...

Tentei interrompê-la, mas ela não deixou. Pediu pra esperar porque agora ela falaria. Ela tomava domínio da situação e eu começava a perder o jogo ali.

Sei do que você gosta, isso agora está mais do que claro. Passamos esse meses nós dois, fantasiei sobre um tipo de relação que na verdade você não se sente completo. Você gosta de me ver com ele.

Não, querida – tentei falar já iniciando um choro que refletia o fato de não poder ser compreendido – eu... eu não queria isso, não pedi pra ele vir...

Ela interveio, já irritada:

Para de mentir pra você mesmo! Chega disso! Você se realiza me vendo com ele. Eu sei disso. Eu passei a projetar outra coisa, mas é isso que te deixa feliz.

Já estava derrotado. Com tudo que havia passado, não tinha como negar as coisas sem admitir que havia ficado ali, vendo os dois naquele dia, sem me manifestar, na esperança de que aquela seria a última vez. Na verdade, estava me colocando nas mãos de Fabrício e ele levava a história pra onde ele queria. Beatriz já tinha a versão dela, não tinha mais contra-argumentos.

Ela colocou a mão sobre a minha cabeça, como se fosse um garoto, e falou:

Acho que você devia mesmo admitir o que sente. E parar de ficar envergonhado vendo. Curta aquilo que você gosta

Ela falava com um misto de frieza e distância, fatalmente decepcionada com aquilo, comigo, mas tentando retomar as rédeas, fazer o que achava que tinha que fazer. Após falar comigo, virou pro Fabrício e o abraçou.

Nesses meses fiquei pensando numa vida com o Paulo, só com ele. Mas não posso dizer que não pensei em você... – disse, o beijando, enquanto segurava seus braços – Pra falar a verdade, pensei e me toquei pensando na gente.

Ele devolveu com um beijo forte, intenso, segurando ela ainda vestida de noiva pela bunda. Sim, eu estava perdido. Comecei um choro silencioso que não passou despercebido por Bia

.

Para com isso e aproveita o seu momento. É disso que você gosta, amor.

Ela já não tinha nada de compreensiva, mal escondia a raiva que devia estar sentindo por mim. Mas era inegável seu tesão por ele. Puxando-o pela cintura, ela o levou pra cama sem largar do seu corpo, o beijando como se o mundo fosse acabar ali. Sentindo a temperatura do momento, Fabrício se desfez apenas da calça e da cueca, já caindo na cama que ainda tinha pétalas de rosa com a minha amada, apertando aquele cacete enorme contra o ventre de Bia

Ai, que saudades... – disse ela enquanto segurava o pau dele, massageando com os dedos o colosso – Como pude ficar longe de tudo isso...

Ela comentava e falava como não costumava fazer, e eu ia sentindo os golpes. Fabrício ora ria, ora falava qualquer coisa para concordar, e seguia no seu turbilhão de carícias, amassos, beijos, que já tiravam àquela altura minha linda de órbita. Em um gesto brusco, arrancou a calcinha dela após se embrenhar embaixo do seu vestido, e a penetrou de uma vez só. Mesmo estando totalmente molhada, ela soltou um grito agudo, arranhando as costas dele, já desnudas também.

Tava com saudades da minha rola, putinha? Sente ela na sua buceta gostosa

Fabrício já sentia o clima dela e mudava sua postura em relação às outras duas transas. Era mais animalesco, tratava ela de outra forma, e ela correspondeu plenamente.

Tava... tava com muita saudades – confessou ela quase sem ar – me come, Fa... me come

Ela acelerava as bombas segurando na bunda dela. Ela, com os olhos fechados, gemia e gritava, segurando o rosto dele e tentando beijá-lo.

Isso... isso... ai que tesão... como você é gostoso... Aaaaaahhhh

Vagabunda... Toma rola, noivinha gostosa!

Os dois deliravam naquele jogo, ela se mexendo, se contorcendo de prazer enquanto ela a comia. Não demorou pra ela gozar, anunciando aos quatro cantos seu prazer em berros. Ele parecia uma máquina comendo Bia, sem parar, metralhando a bucetinha dela que escorria seus líquidos misturados. Fabrício agora quem falava, e me provocava.

Pensou muito em mim, na minha pica, putinha?

Pensei, muito – respondia Bia ofegante.

E pensava em mim enquanto o Paulo te comia?

Pensava... pensava – confessava ela com a fala entrecortada de gemidos – Pensava em você, no seu pau o tempo todo.

Não tinha mais como não ficar diminuído ali. Logo depois disso, Bia gozou pela segunda vez, agora acompanhada do seu macho, que inundou a buceta dela, tão perfeitamente depilada praquela noite, e que acabou tendo um outro dono que não o noivo. Os dois caíram na cama, ele nu e ela ainda com o vestido, agora sujo pelo gozo dos dois. Ficaram assim alguns instantes e então ela se apoiou nos cotovelos, olhando pra mim que estava sentado na poltrona, destruído.

Nossa, que noite de núpcias você está me dando, amor... – disse olhando pra mim enquanto acariciava o peito dele com a mão direita – O prazer que ele me dá é indescritível.

Fiquei sem responder, apenas olhando pra ela, que prosseguiu.

Tira sua calça, tira. Se libera, querido... Quantas vezes você deve ter se masturbado pensando nisso. Pode fazer isso. Tira seu pintinho pra fora.

A forma como ela dizia isso era humilhante, Bia já era outra pessoa em relação a mim. E realmente havia lembrado daquele momento dos dois antes e me masturbado com as cenas que vi, mas sempre pensando em algo que havia passado e que não aconteceria novamente. E de novo acontecia, de uma forma ainda mais intensa.

Ela levantou, desabotoando a parte de trás do vestido. Veio até a mim, se virou de costas e pediu, quase ordenando.

Me ajuda aqui.

Comecei a desabotoar o vestido dela enquanto observava de lado Fabrício, que estava deitado, com o pau meia bomba, mesmo assim grande, olhando pra cena e sorrindo. Ela tirou o vestido e também o sutiã, deixando à mostra seus seios lindos, ficando só de calcinha e meio que fazendo pose para ele.

Ele já estava com o pau ereto, pulsante novamente. E chamou Bia enquanto acariciava seu dote.

Vem aqui, vagabunda. Seu macho quer você.

Ela obedeceu e foi até ele, o beijando e em seguida abocanhando seu pau o quanto podia, masturbando a tora enquanto devorava com a boca, língua e lábios. Olhava pra ele com cara de puta, e o macho volta e meia olhava pra mim também, me desafiando com os olhos, que eu mal conseguia encarar.

Após chupar alguns minutos, Beatriz tirou a calcinha e começou a sentar em cima do mastro molhado, rebolando na cabeçona e indo pra baixo, de frente pra ele, que delirava com a visão de frente da minha linda. Ela descia com desenvoltura, mexendo os quadris, sentindo o colosso de olhos fechados. Começou a se movimentar com mais rapidez, quase pulando no pau do seu homem, que apenas seguia seus movimentos segurando os quadris. Gemia e gritava como louca, controlando a forma com que ele a penetrava. Não precisou muito e estava gozando a primeira vez.

Nossa, Fa... que tesão de homem é você... nossa!

Ele a colocou de lado e foi tentando manter seu pau dentro dela enquanto ajeitava uma nova posição, agora a colocando de quatro, de frente pra mim. Ela gritava e arfava à medida que o canalha se movimentava, firmando finalmente posição e chegando no fundo da minha querida. Ela mal conseguia se mexer enquanto ele explorava lentamente sua buceta e segurava sua bunda, sentindo aquela mulher toda por dentro. Bia parecia em êxtase, gemia e sussurrava, falava palavras sem nexo, parecia dopada.

Dessa vez ela mal conseguiu anunciar o gozo, já que sua fala era confusa. Trêmula foi caindo na cama enquanto ele terminava sua metida, enchendo sua bunda de esperma e gritando como uma animal ao ejacular. Desfaleceu sobre ela, ficando os dois assim por alguns minutos, quando ela se virou de frente pra ele e os dois começaram a se beijar.

Nesse momento fui ao banheiro e permaneci ali, tentando pensar algo sobre o que estava acontecendo, mas não conseguia achar qualquer explicação ou uma saída para aquela situação. Saí e os dois estavam tomando espumante, cruzando os braços com as taças na mão, como eu e ela havíamos posado para fotos na festa do casamento. Ambos riam e se acariciavam. Bia me notou ali de volta.

Foi tocar uma no banheiro, querido? Podia ter feito aqui – disse, algo cínica, rindo.

Voltaram a se tocar, falando amenidades. Nus, ela com seu corpo moreno, exuberante, ele com aquela masculinidade entre as pernas que me ofendia, mesmo mole era grande, comparável ao meu duro.

Ele passava as mãos pelos cabelos dela quando voltou a perguntar o que já tinha falado na transa:

Então você pensou muito em mim , Bia?

Muito, Fa. Por mais que eu pensasse em outras coisas, no casamento, era difícil esquecer nossos encontros. Ainda mais quando transava, eu pensava “nossa, cadê o meu homem”...

Nisso estava de pé, não encarando os dois, do outro lado do quarto, fingindo e tetando não escutar com uma garrafinha de uísque na mão.

Estou aqui, Bia. Seu homem... – ele disse, a beijando e abraçando. Aproveitou aquela troca de carinho pra sussurrar não tão baixo no ouvido dela.

Mas ficar pensando em um homem assim é coisa de mulher apaixonada, Bia – falou a encarando com um sorriso no rosto.

Ela o olhou por alguns segundos e respondeu:

É... eu sei...

Fiquei estarrecido e não sabia mais para onde correr. Fiquei olhando a parede e evitando aquela cena, mas era quase impossível não observar.

Eles beijaram após isso, e ele fez cócegas na cintura dela, fazendo-a rir e a deitando na cama.

Tá apaixonadinha, Bia – Fabrício perguntou de novo rindo.

Quer que assine uma confissão? – ela devolveu, também risonha.

Hum... talvez.

Bobo... Claro que eu tô. Tem como não se apaixonar por você?

Não podia mais ficar ali após ouvir aquilo. Saí do quarto e fiquei no saguão do hotel, o que deve ter causado certo espanto para os funcionários, que me olhavam com cara de interrogação. Fiquei ali durante horas, não sem ouvir que uma champagne estava sendo enviada para o meu quarto, que naquela momento era qualquer coisa, menos meu. Quando estava quase amanhecendo retornei e os dois estavam nus, meio abraçados, adormecidos após provavelmente terem transado de novo. Já sem forças, adormeci na poltrona.

Querido, levanta, são duas da tarde já...

Era Beatriz me acordando, eu ainda bêbado, ressaqueado por tudo que tinha acontecido, zonzo e orando pra tudo aquilo não ter passado de um pesadelo. Olhei e não vi o canalha ali, quase acreditei que nada tinha de fato ocorrido. Mas Bia começou a falar comigo e vi aquilo tudo tinha ocorrido.

Paulo, desculpa o meu jeito com você, mas tem que entender que não esperava aquilo, fiquei obviamente confusa. Entendo que você ainda está se aceitando do jeito que é, e eu também estou fazendo isso. Mas você precisa encarar as coisas como elas são, eu também estou fazendo isso.

Falava olhando pra mim, com as mãos nas minhas mãos, e eu não conseguia esboçar reação. Disse que estava apaixonada pelo Fabrício sim, afinal era impossível, segundo ela, ter aquele tipo de relação sem se envolver. Mas isso não significava que ela não gostasse de mim e que tinha sido eu mesmo o autor daquela situação que se desenrolou naquilo. E que teríamos que achar uma forma de sermos felizes... os três.

Não conseguia concatenar ideias e via que ela acreditava naquela versão que, no fim, era a verdade dela. Ela dava as cartas e eu só olhava o jogo ser jogado. Aceitei as ponderações dela e fomos viajar.

Durante a lua-de-mel de 15 dias, transamos duas vezes e em todos os dias ela falava com Fabrício. Conversas “quentes”, algumas com webcam, com ambos fazendo sexo virtual. Ela já havia feito a separação conveniente de funções de todos, e o sexo não ficou comigo.

Voltamos e ela sai com Fabrício com frequência, chegaram a viajar juntos em finais de semana e feriados. Bia sempre promete ser discreta mas é claro que a tensão em relação ao fato de alguém poder descobrir é permanente.

No fim, perdi uma disputa que não poderia ter encarado. E a cada dia, aquele canalha me derrota um pouco mais.

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Comentários

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Achei o conto uma bosta se ela ama ele ela tinha percebido que ele tava falando a verdade e não tava gostado do que tava acontecendo mais tbm achei um lixo da parte dele não faser nd em momento algum não tem ninguém mais que ninguém

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💩💩💩🤮🤮🤮👎🏾👎🏾👎🏾

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cara se vc esta FELIZ viva caso contrário largue dela tem outras só não deixa o safado descobrir

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Concordo contigo, Super Canalha. Eu esperaria um desenvolvimento um pouco diferente nessa conclusão. De qualquer maneira, foi como o Dionisius quis fazer a história, e ela é boa. Vamos esperar que ele dê continuidade a esta ou escreva mais outras. Volta Dionisius!

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tambem achei q começou bem mas o desenvolvimento não foi legal, claro me casou ira pelo fato da passividade definitiva, mas achei q dava pra ter ido por outra vertente.

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Percebi do que não gostei nesta última parte. Ela não era mais tão inocente quanto nos textos anteriores, e meio que fez algo pra humilhar o agora marido. O sexo ficou mais selvagem, e eu preferia a delicadeza das vezes anteriores.

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Lockley, eu tbm odeio esses cornos q n mostram quem manda no final, mas tem um autor aqui q faz isso muito bem q é o Arthurzinhooo, pesquisa la, abços

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Terminou como eu esperava, podre, ridículo, com o relato de um bosta, quem ler meu comentário e tiver o don de imaginar e escrever uma estória, por favor, nos dê um personagem que encontre suas bolas e mostre como é homem no final do conto.

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gosto muito do seu estilo de escreve, só não gostei do inicio do conto, as coisas tem que ser feita as claras, nada de enganação. Você escreve super bem, tem uma redação boa. Um beijo da Geralda, e sua nota é dez.

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