Olá galera da CDC, este é o meu primeiro conto aqui e aconteceu comigo de verdade, porém algumas partes são fictícias e outras realmente fazem parte da minha história de vida.
Me chamo Alexandre, tenho 22 anos, 1,73 de altura, cabelos pretos, olhos castanhos escuros, 68 kg, sou moreno e me considero bonito, embora as vezes prefira fazer o perfil de desleixado, deixando a barba e o cabelo crescer, sem me importar muito com a hora de corta-los.
A história que eu vou contar aconteceu quando eu tinha por volta de meus 15 anos, preste a completar 16, eu estava finalizando o segundo ano do Ensino Médio e até aquela época já tinha ficado com alguns caras e namorado com um, mas o namoro durou uns 6 meses (mas isso é uma outras história), sempre me interessei por caras mais velhos e principalmente por aqueles que chamam a atenção simplesmente por passar em algum lugar e eis que o destino muda completamente a minha vida, naquela época eu ainda morava no meu guarda-roupa (não era assumido - não completamente, apenas meus amigos próximos sabiam que eu era gay) e no fim daquele ano alguns professores acabaram saindo da instituição e alguns foram contratados e outros trazidos de volta e eis que me deparo com o um dos meus novos professores, um cara que simplesmente era uma mistura daquilo que eu sempre sonhara.
Sabe aquele momento em que você olha alguém a primeira vez e sente-se como se tivesse sido atingido por um meteoro, como se os segundos congelassem por instantes e tudo ficasse em câmera lenta? Isso me aconteceu. Diogo, meu novo professor parecia ter saído daqueles filmes árabes. Ele era bronzeado, barba por fazer, olhos castanhos, alto, 34 anos, um jeito severo e ao mesmo tempo crianção e uma voz... (ai ai, aquela voz realmente me fazia suspirar, voltando ao conto rs). Assim que ele entrou na sala não conseguia parar de encara-lo, olhava-o com desejo e com vontade de ter aquela atenção toda pra mim, ele entrou na sala sentou e se apresentou de uma maneira formal e séria:
- Bom dia, meu nome é Diogo e eu serei o novo professor de vocês das disciplinas da área técnica. Eu estive fora durante alguns anos para terminar meu mestrado e agora voltei, espero poder contribuir com algo na vida e na carreira de vocês.
Naquele momento eu tinha a certeza que haveriam muitas coisas para ele acrescentar na minha vida, mas o que eu não imaginava é tudo que iria acontecer a partir daquele momento. Eu sempre fui meio manipulador e perseverante, quando botava uma coisa na cabeça era impossível tirar, e eu botei na minha que aquele professor seria meu. Resolvi começar a jogar os jogos com minhas próprias regras e levantei tudo o que eu podia sobre a vida dele.
Aos poucos ele foi tirando aquela imagem de severo e revelando o seu jeito crianção (o que me irritava as vezes) e eu cada vez mais reparava nele e as vezes ele me pegava olhando para ele e eu nem fazia mais questão de disfarçar, no início até tentei, mas depois se tornou bem difícil. Tratei logo de puxar papo com ele sobre assuntos afins, ele é do tipo de pessoa que conhece muitas partes do mundo e assim fomos descobrindo pontos em comum, incluindo o mesmo tipo de humor, gostos por música, filmes e por história. De fato, ele foi à única pessoa que conseguia me tirar do sério e me deixar sem uma resposta na ponta da língua. O tempo foi passando e eu fui me apaixonando pelo cara, de modo a sempre trocar farpas com ele, a ponto das pessoas perceberem que aquela tensão não era apenas um embate, sempre puxava assunto pelas redes sociais e assim foi indo, até o Natal.
Na véspera do Natal, eu resolvi que era a hora de finalmente me declarar para o cara e assumir o que eu estava sentindo por ele, criei um e-mail falso e puxei assunto com ele, disse que conhecia ele algum tempo e ele queria saber de onde, não queria enrolar muito e então joguei a bomba.
“Sei que talvez você possa imaginar quem eu seja e bem... Você é meu professor, e eu te admiro muito. Aliás creio que o que eu sinto por você seja mais que uma simples admiração, eu te acho muito inteligente, lindo e gostoso, mas que por ser seu aluno não tenho a certeza de que algo pode acontecer entre a gente, eu realmente esperei muito tempo para tomar coragem e te dizer, mas por medo de levar um toco, resolvi manter meu anonimato”
Na hora eu fiquei gelado, achei que ele fosse achar que era uma brincadeira idiota, me bloquear e me excluir, mas ele fez questão de me responder e jogar na minha cara uma verdade.
“Olá Alexandre, eu já esperava que você viesse tomar essa iniciativa... Confesso que eu demorei para perceber o seu interesse em mim, mas eu já passei por isso antes, mas foram poucas vezes que eu me interessei por um aluno, e menos ainda tive algum tipo de romance com eles, precisamos conversar cara-a-cara. Estamos entrando em uma zona que pode ser um tanto prejudicial para nós dois, eu tenho o dobro da sua idade e sou seu professor, isso poderia prejudicar minha carreira, mas não vou negar que também tenha te achado interessante e você tem essa sua mania de me tirar do sério rsrs e que as vezes me dá uma vontade de te “educar” de formas não convencionais”
Naquele momento eu meio que perdi os sentidos, eu achei que estava fora da realidade. Será que eu deixei tão obvio o que eu queria com ele, como ele sabia que era eu? Se ele já tinha se envolvido com outros alunos e não permaneceu com nenhum, por que comigo seria diferente? Eu nem sequer conseguia pensar em algo para responder, resolvi deixar assim, afinal ele ainda não teria certeza que era eu, mas por outro lado ele queria conversar cara-a-cara e então eu teria que responder.
“Olá Diogo, geralmente eu sou o que espera a iniciativa de quem eu estou afim, mas você e suas manias de me tirar do sério, me fizeram criar coragem. Compreendo que caso aconteça algo entre nós, você estará colocando seu emprego e sua credibilidade em risco, mas eu prometo que você não irá se arrepender, espero realmente que você me “eduque” da maneira que você quiser e podemos marcar essa conversa para quando você quiser”.
Foi então que ele me chamou no face e passamos a noite toda conversando banalidades e falando sobre músicas, viagens e filmes e vimos que tínhamos mais coisas em comum do que imaginávamos, ele me contou como foram os meses que ele morou em Paris e eu falava para ele sobre meu fascínio por bandas dos anos 70 e 80, não demorou muito e já estávamos trocando algumas farpas e pela primeira vez eu não senti uma vontade da dar um soco nele e depois beija-lo, dessa vez eu só queria beija-lo e depois... rsrs. Ah! Aquela boca, eu não conseguia parar de imaginar os nossos lábios se tocando e sua língua explorando cada canto da minha boca, queria sentir sua barba roçando no meu rosto, queixo e pescoço e ele dizendo com aquela voz o quanto ele me queria...
Continua...