Boa noiteee!
Gente, me desculpem por não ter postado ontem, mas meu notebook E minha internet me abandonaram na quinta-feira, a internet eu consegui dar um jeitinho, mas o not foi para o espaço. Minha sorte é que eu salvava todos os capítulos no tablet para fazer a revisão. UFFAAAAAAA!! Se não eu teria que escrever tudo de novo.
Bom, vamos aos agradecimentos?
Primeiramente, (OBS. LEIA, POR FAVOR, ISSO É MUITO SÉRIO!) eu gostaria de agradecer a todos que estão lendo minha história, a cada dia o número de leitores aumenta. Mas eu ficaria muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito mais feliz se vocês dessem a opinião de vocês também. Um mega beijo em todos. Ah, eu só coloquei o “leia, isso é muito sério” por que vocês passam pelos agradecimentos e vão direto para o conto. Kkkkkk
Aos meus fiéis leitores e “comentadores” meu muitíssimo-issímo-issímo-issímo obrigado! Estou, de verdade, amando os comentários de vocês.
mille**: Verdade, hoje eu posso falar que ele é um homem que dificilmente se encontra por aí. Apesar dele já ter feito muita besteira também (sim! O Thi não é perfeito, ele já aprontou bastante comigo também!), ele possui um coração que abriga a todos que estão ao redor dele.
Talys: Cara, você também é espirita? Da Umbanda? Ai, acho a filosofia da Umbanda tão bonita! Com certeza! Essa foi uma das decisões mais difíceis da minha vida. Deixá-lo me destruiu, e naquele momento eu não podia me sentir destruído. Beijoooooooos
ale.blm: Pois acredite. Dá uma olhada nesse capítulo, acredito que ele vai ser bem marcante. Um abraçU e um beijU.
Rafagyn: Rapaz, seca essas lágrimas! Simbora! Acredito que tu ainda vais chorar bastante. Ainda tem muita história para ser contada, ainda vamos passar por muitas situações difíceis. Hoje eu concordo com o que tu falaste, mas naquela época, eu pensava que era a coisa mais lógica e justa do mundo. Eu queria poupar o sofrimento dele, eu queria fazer isso de qualquer maneira. Abraçoooooo
M/A: O amor ajuda, sim! Mas quando tu olhas para a pessoa que tu amas e vê que ela está sofrendo por TI, ai o amor atrapalha e atrapalha muito, principalmente quando tu não entendes que aquela foi a escolha da pessoa. Eu pensava assim, eu queria minimizar a dor dele, pois ela me enfraquecia. Beijooooo
Plutão: Tu étais absent, n’est-ce pas? Tu m’as manqué, mon cher ! Mais j’suis heureux que tu sois là. Bon, j’suis tout à fait d’accord avec toi. Quand on est faible du corps et de l’âme, l’amour est la seule solution pour notre souffrance. Gros bisous !
Desculpem-me por eu ter alongado demais os agradecimentos e pelo capítulo estar curtinho.
Boa leitura !!
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- Oi, amigo! – Falou a Jujuba me dando um beijo no rosto.
- Oi, Ju!
Quando nós nos sentamos a Loh chega e aperta a campainha, a Jujuba levanta e vai até a porta, elas se cumprimentam e a Loh vem falar comigo.
- Oi, amigooo! – Ela também me dá um beijinho na bochecha.
- Oi, Loh! – Falei sorrindo
- Migo, o que tu queres conversar conosco?
- Meninas é o seguinte, eu tomei uma decisão mas queria a opinião de vocês.
- Que decisão? – Elas me perguntaram em coro.
- Bom, vocês já pararam para observar o Thi nos últimos dias?
- Não, por que? – Perguntou a Jujuba
- Nossa, mas eu tô roubando mesmo a atenção, viu?
- Como assim, Antoine, eu não tô entendendo.
- Meninas, vocês não repararam que ele está mais magro, vive chorando pelos cantos, ele quase não sorri mais, está com ar de cansado.
- Nossa, não parei para reparar isso. – Disse a Jujuba
- Eu parei! Eu já tinha notado, mas não falaria nada. – Disse a Loh
- Ah, amigo, mas tu querias o quê? Ele vive pra ti.
Era exatamente isso que eu pensava, e a voz da Jujuba foi como uma faca dilacerando meu coração.
- Jujuba, - eu comecei a chorar – eu vou terminar tudo com ele, eu vou sair daqui de casa e vou para a casa dos meus pais.
- Antoine, não! Não, faz isso! Ele vai sofrer demais! – Disse a Loh
- Eu não tenho mais o que fazer, ele está se matando junto comigo. Eu sinto uma parte dele morrer cada vez que eu passo mal, cada vez que eu grito de noite com dor, cada vez que eu vomito e ele fica segurando minha mão dentro do banheiro. – Eu já estava em prantos.
- Não, Antoine! Não! – Gritou a Loh – Ele faz isso tudo por que te ama.
- Eu sei, e é exatamente isso que está me matando mais rápido. Eu tenho medo, Loh, de morrer e deixar ele aqui. Ele já está assim só por que eu estou assim – falei apontando para mim –, imagina quando o pior acontecer? Ele vai perder o norte, ele vai sofrer muito mais do que ele sofrerá se eu deixa-lo agora.
- Não, Antoine! – foi a vez da Jujuba – tu não podes tomar decisões por ele. Tu já paraste para pensar que ELE escolheu isso? Ele escolheu ficar contigo, mesmo doente por que ele te ama! E outra, tu não vais morrer. – Ela falava chorando.
- Eu sei que vou, Jujuba. Olha pra mim, eu só fiz uma sessão de quimio, olha o que as drogas fizeram comigo. Será que eu aguento até a última sessão? E se eu aguentar será que vai dar certo? E se não der, será que eu vou conseguir doador? (É incrível, quando a gente está desesperado a gente só pensa nas piores coisas) Eu não me incomodo em morrer, eu só me incomodo em deixar o Thi aqui perdido.
- TU NÃO VAIS MORRER, ANTOINE! – Ela gritou.
- Ju, eu não quero que vocês sejam que nem o Thi, eu quero que vocês estejam preparadas para o pior a qualquer momento. Ele vai precisar de vocês.
- Antoine, nós não concordamos com essa tua ideia. Isso é errado, não faz isso por favor! – A Loh falava chorando.
- Eu não tenho escolha, Loh. Eu preciso fazer isso.
Elas ainda ficaram um bom tempo tentando me convencer, mas minha decisão já estava tomada. Elas foram embora assim que o Thi chegou.
- Oi, amor! – Ele veio me dando um selinho.
- Oi!
- O que foi? Tá sentindo algo?
- Thi, nós precisamos conversar.
- Sobre?
- Sobre nós?
- Como assim, Antoine?
- Thi, eu não te quero mais. Eu quero acabar. Pra mim chega. Acabou. – Eu falava tentando não chorar.
- Oi? Eu não entendi direito.
- Entendeu sim, Thi! Eu sei que entendeu!
- Não, isso não é verdade – ele começou a chorar – tu me amas eu sei disso.
- Não amo mais. – Essas palavras pareciam cacos de vidro rasgando minha garganta.
- AMA, EU SEI QUE AMA – ele falava gritando - NÃO FAZ ISSO COM A GENTE, NÃO FAZ ISSO COMIGO.
- Minha mãe já está vindo me buscar – Eu falei ignorando o que ele falou.
- NÃO, ANTOINE, EU NÃO VOU DEIXAR TU SAIRES DAQUI. TU NÃO VAIS A LUGAR NENHUM.
- Eu já me decidi, Thi. Minhas coisas já estão arrumadas.
- FOI POR ISSO QUE TU ME MANDASTE SAIR DE CASA, NÃO FOI? TU QUERIAS ARRUMAR TUDO, JÁ ESTAVAS DECIDIDO A ME ABANDONAR. – Ele falou indo ao quarto e pegando minhas malas que as meninas me ajudaram a arrumar.
- Não, torna as coisas ainda piores, Thi. Me deixa ir embora, por favor!
- NÃOOOOOO! – Ele gritava e chorava ao mesmo tempo, eu nunca o tinha visto tão transtornado.
Minha mãe chegou e bateu com força na porta. Eu corri e fui abrir.
- Que gritaria é essa? – Ela perguntou
- Nada maman, é só o Thi que não quer que eu vá.
- Oh mon amour – ela falou abraçando o Thi que estava inconsolável – ele vai ficar bem, não te preocupas.
- Tata, não deixa ele ir. Deixa ele ficar aqui comigo, eu cuido direitinho dele – Ele falava chorando.
Aquela cena me destruiu por dentro, eu não queria mais ver nada. Eu só queria sumir daquela casa.
- Maman, eu tô te esperando no carro.
- D’accord, chéri.
Minha mãe ainda ficou conversando com o Thi por um bom tempo, não sei o que ela falou para ele, mas ele me deixou partir. Eu chorava dentro do carro, tinha película, então ele não podia me ver, mas eu o via. Ele sentou na beirada da porta, ele ficou todo encolhidinho, ele estava sofrendo demais. Mas aquilo tudo era necessário. Eu não podia deixar ele se matar. Ele tinha que viver por mim e por ele.
Maman deu partida no carro e nós fomos embora, eu não falava nada e ela também não me perguntou nada. Eu mandei uma mensagem para a Jujuba e para a Loh, elas já sabiam o que tinham que fazer. Ele não podia ficar sozinho.
Quando eu cheguei em casa foi uma festa só dos meus irmãos, mas eu não estava no clima, eu estava sofrendo, agora sofria na alma e no corpo. A dor era tão intensa que eu não ouvia nada e nem ninguém. Eu só entrei no meu antigo quarto e me deitei. Meu papa ainda tentou conversar comigo, mas eu não falava uma palavra sequer, eu só conseguia chorar.