Enviado por Outlook para Android
"Empurrei ele na parede com toda minha força e acerto um soco em seu nariz. - Filho da puta! repete! - exclamei vendo ele cair."
Felipe cai no chão do banheiro meio atordoado. Eu estava bem nervoso. Ele havia conseguido me tirar do sério.
O garoto após alguns segundos inerte tenta se levantar, estava com uma expressão de dor na face, ele exclama parecendo irritado:
- Você não deveria ter feito isso viadinho. -ameaça.
Felipe veio em minha direção me chutando na canela, eu cai no mesmo instante. Aquele golpe doeu muito, gemi. -ahhhh!
Ele se posiciona em cima de mim e acerta um soco na minha boca. Senti mais dor ainda, mas a adrelina e raiva na qual eu me encontrava fez com que eu não me importasse mumeso, me levantei e empurrando ele.
O menino cai pro lado mais contra ataca me agarrando por trás.
Os dois ficam no chão se rebatendo.
-Ei para! não quehucar você. - Diz Felipe me prendendo em seus braços, ele estava numa posição em que me encoxava.
Meu corpo parecia estar tomando pequenos choques. Eu arfava.
-Me solta! - Falei eu tentando me desprender dele.
-Se acalma que eu solto. Só te soquei porque você mereceu. - argumentou ele.
Eu mereci? ele que veio com provocação praargum ainda por cima... Claro tive que revidar a altura, não era minha culpa. - Pensei.
-Olha não quero que sejamos inimigos, se lembra dos velhos tempos? quando nos divertiamos juntos? vamos fazer as pazes, por favor...
-Felipe tenta argumentar sem sucesso.
- Você é louco! sério garoto você tem sérios problemas, desde que chegou aqui está mexendo comigo e agora vem com esse papo de "não quero ser seu inimigo?" Eu te odeio! - disse eu cansado de tentar me libertar de suas mãos.
Ele me soltou.
Nos levantamos e o garoto diz:
- Você tem razão. Me desculpe... - equdo nos meus olhos.
-Eu não consigo te entender... desde que eramos mais novos você faz isso.
Lancei um olhar incrédulo a ele.
-Isso oque? -pergunta.
-Isso. Me ataca e depois pede desculpas, você parece que gosta de brincar comigo. - respirei - Mas escute. Eu não sou mais aquele Vinícius que você conhecia, eu não sou idiota Felipe, você sai da minha vida agora e nunca mais olha na minha cara, já cancei de você! - Falei com raiva o encarando.
Fui saindo do banheiro.
-Vini... - escuto ele murmurar algo.
Nem dei bola, fui caminhando de volta pro Isaac e pro Matheus.
Estava totalmente frustado.
Aquele garoto devia ser bipolar só pode. Oque ele estava querendo? parecia que gostava de me infernizar.
Cheguei na mesa dos garotos. Matheus me olhou preocupado. Ele sabia que algo não estava bem.
-Vinícius oque houve? porque demorou tanto? E porque está com essa cara? -questiona meu amigo.
-Nada, estou bem, só estou um pouco enjoado, vamos embora por favor... - disse mentindo.
Isaac me olha parecendo não acreditar muito em mim.
-Está tudo bem mesmo? - você está estranho.
-Não é nada amor, vamos logo. - Os apressei.
Pagamos os lanches e voltamos pra casa, no caminho tentei disfarçar minha frustração rindo das conversas dos dois e aparentado estar normal.
Era que um tanto difícil.
Felipe me deixa fora do sério. Porque ele era desse jeito? porque não me deixava em paz? um sentimento de receio de que ele pudesse contar a todos o meu beijo com Isaac me deu náusea. Ele iria se vingar, com certeza! eu coloquei tudo a perder a agir com tamanha violência.
Idiota! Como eu sou idiota!
Esse dia não poderia ficar pior! - disse a mim mesmo em pensamento.
Quase uma hora depois chegamos em nosso bairro, Matheus teve que ir para casa. Isaac me convidou para ficar com ele.
Chegamos lá e ele vem com a bomba:
-Precisamos conversar.
O garoto parecia apreensivo.
-Oque foi? -perguntou eu com certo estranhamento.
Nossos olhares se cruzam solenemente.
Ele respirou fundo.
- Terei que voltar pra Florianópolis. -diz Isaac com tristeza em seus olhos.
-Oque? -não acreditei no que ouvi.
-Meu pai me ligou... e o combinado era que eu ficaria aqui alguns meses e voltariamos pra lá, mais algo deu errado com o emprego dele por aqui e vamos ter que voltar... Achei que ficaríamos aqui mais tempo... -explica ele com uma voz lenta.
Isso não estava acontecendo. Não mesmo, como ele iria embora? eu jurava que ele viria morar pra cá, porque ele não me contou?
Meus olhos estavam marejando. Eu iria chorar.
-Porque você não me contou! -disse eu já desabado no choro.
-Eu soube hoje... não foi..
-Não! você disse que achou que ficaria aqui por mais tempo, você já sabia que ia embora e mesmo assim não me contou! -falei aos prantos.
-Vinícius. -tentou dizer algo, mas eu o interrompi.
-Você transa comigo e vai embora assim? que tipo de pessoa você acha que eu sou? -eu respirava pesado. Aquilo era demais pra mim... ele desde o começo só estava se aproveitando?
Oque eu realmente valia pra ele?
Isaac se aproximou, ele parecia muito mal.
Eu o afastei com o braço e corri em direção ao portão.
-Eu não quero mais te ver, pode ir embora, esqueça que eu existo. -disse chorando.
Sai dali depressa, já estava de noite.
Isaac não pareceu dizer mais nada, aquilo era um pesadelo só podia ser.
Corri varias ruas sem rumo algum até parar numa árvore próximo ao um campinho de futebol, me sentei ali e desabei em lágrimas, chorei chegando a soluçar.
A lua e a escuridão do céu deixava tudo tão sombrio... estava gelado.
E agora? oque eu farei?
-----Fim do capítulo-----
Volteeeei! Sentiram saudades???
OK. Devo uma bela explicação pelo meu desaparecimento.
Amigos. Ultimamente passei por sérios problemas pessoais... mas as coisas já estão bem, fiquei impossibilitado de postar por este motivo mais a soma de que eu perdi a senha da minha conta no site da CDC. Não estava conseguindo redefini-lá...
Enfim é isso... Espero que estendam... Me desculpem mesmo.
Continuo com a história?
(O capítulo foi curto porque perdi os rascunhos já prontos que eu havia comigo, então fiz esse rapidinho pra mandar aqui.)
Abraços a todos!