Parecia que Caius e eu tínhamos nosso próprio tempo, naquele lugar movimentado. Me afastei de Asad, dando uma desculpa qualquer. Eu me encaminhava a pessoa toda de preto e irresistivelmente sexy. Caius colocou nos lábios o tipo de sorriso sarcástico.
Quando ele passava, as pessoas pareciam ser afastadas por algo que não entendia. Parecia um mar se abrindo para Caius. Eu não sabia o que estava fazendo, apenas queria ir ao seu encontro. O rapaz vestia uma calça negra, junto com sua camisa apertada negra e sua jaqueta de couro. Ele estava perfeito naqueles trajes, pareciam combinar perfeitamente com ele. Um príncipe vampiro de verdade.
- Ola Nicco - Falou ele na sua voz grossa e forte. - Não sabia que você gostava de frequentar esses tipos de boates.
- Nem eu, Caius. - Afirmei. - O que você faz aqui?
- O mesmo que você - O garoto olhou para o lado e depois voltou a me encarar com seus olhos fundos. - Me divertir. - Esboçou um sorriso levantando a sua sobrancelha.
- Bem, não é o mesmo tipo de diversão que eu quero... - Disse depois de ele ficar mais perto de mim.
- Então Nicco - O menino estava tão perto que eu podia sentir o seu hálito de eucalipto saindo de sua boca. Era refrescante e doce. - Me diga como quer se divertir...
Ele era ótimo em me deixar com adrenalina no corpo. Eramos como dois lobos brigando mas ao mesmo tempo jogando um jogo totalmente perigoso e delicioso. Eu estava gostando daquilo, já fazia tanto tempo que não me sentia daquela maneira. Desde que Thomas sumiu eu nunca mais senti nada parecido, apenas as piores sombras me dominaram. Agora, bem diante de mim, tinha uma das maiores sombras que já vi na vida. E ela estava... Eu estava me afastando, recusando isso tudo.
"Prometa a mim que não irá mentir que farei o mesmo. - Disse Caius." Essa lembrança veio em minha mente. Não acredito que eu estava fazendo essas coisas. Eu não me reconhecia. Eu era uma contradição ambulante. Além de eu ter feito uma promessa e eu nunca quebro ela.
Caius voltou a se aproximar de mim, dessa vez, mais cauteloso. Um lobo estudando seu competidor. Ele colocou os seus lábios frios em minha orelha e sussurrou.
- Nossa promessa, nick - falou. - Me diga, o que você quer?
Ele voltou a me encarar. As luzes da boate brincavam em sua face de pele pálida. O rapaz ficava bonito de qualquer forma, e ele tinha plena consciência disso. Caius percebendo que eu voltava a ceder de novo, reaproximou de mim. Nós estávamos tão próximos que eu sentia a sua temperatura fria e percebi o quão quente eu me encontrava. Dessa vez não teria escapatória. Não tinha Samantha, Miah, Akira ou qualquer outro. Ele avia ganhado.
Eu fechei meus olhos e senti meus lábios sendo comprimidos por outros. Caius tinha me beijado. Ele beijava com uma rigidez e vontade tão grande. Era muito diferente de beijar Thomas, que era calmo e agradável. Ele era uma labareda, melhor, um incêndio inteiro. Nossas línguas dançavam. Nossos lábios pareciam estar em uma sinfonia. Caius me segurou na nuca enquanto eu tocava seu pescoço. Seu hálito era frio e doce. Eu estava fora de si. Caius mordeu meu lábio, mas sem força.
O menino já havia se controlado e beijava com mais delicadeza. Porém eu senti algo na minha consciência me puxando, como um fio. Eu estava sendo levado para dentro de Caius. Vi um menininho magro, com cabelos negros que caiam na testa. Tinha bochechas grandes e rosadas. Seus olhos eram grandes e inocentes. Parecia Caius, contudo, algo diferente tinha nele. Seus olhos não eram negros como a noite. Eram violetas, um violeta escuro, quase negro, mas mesmo assim. Violetas. Ele estava ao lado do pai e do irmão menor, que ainda era um bebê. O menininho sentiu minha presença e me chamou. Entretanto eu estava sendo arrastado para longe daquela cena. Voltando a vida real.
- O que esta acontecendo aqui? - Gritou uma garota. Quando abri meus olhos era Samantha. Eu poderia jurar que tinha visto fogo em seus olhos. - Não acredito nisso Caius!
- Oi Sammy! - Falou o rapaz de modo irônico.
- Galera, tenho más notícias! - Disse Akira, correndo e empurrando as pessoas da sua frete. - Olhem!
Tinha seguranças nos olhando e alguns indo ao nosso encalço. Eles eram bem robustos para serem normais. Um deles chegou poucos segundo depois. Vestia um terno elegantemente preto e tinha feições sérias.
-Senhores, o Duque quer falar com vocês. - Falou seriamente e se virou. Ele sabia que íamos segui-los. Querendo ou não.
Eu olhei de Akira para Samantha. O menino não sabia o que fazer e a garota continuava a caminhar despreocupadamente, olhando para frente. Caius se encontrava atrás de nós. Sentia o seu olhar na minha nuca. Eu estava já com a mão perto do bracelete.
Fomos encaminhados para um corredor com luzes azuis, sem aquele frenesi que acontecia na pista de dança. Tinha dois seguranças na nossa frente e três na nossa retaguarda. Um deles abriu a porta a nossa frente e continha um calaustro, nos levando para mais baixo ainda. Naquele lugar, havia luzes brancas vindo do chão. Eu quase ia cair, porém Caius segurou meu braço me impedindo disso. Seguimos por quase um minuto, mas para mim, foi uma eternidade e outro segurança abriu outra porta.
Fomos levados à um salão escuro e frio. O piso era de um mármore branco e liso. Chegava a doer um pouco os olhos. As pareces eram revestidas de um material negro como piche. Eu olhei para um deles e podia ver meu reflexo nele. Me encontrava em um estado deplorável e cansado. Akira colocou a mão em meu ombro e deu um pequeno aperto. Continuamos a andar mais um pouco. Enquanto andávamos, as coisas iam ficando mais frias, eu conseguia ver o meu hálito sair em uma pequena fumaça branca. Dali a alguns minutos estaria tremendo de frio, eu tinha certeza.
Na nossa frente se encontrava duas portas grandes, feitas de madeira grossa e vermelha. Nelas estavam entalhadas imagens horrendas. Algo misturado com uma forma de anjos e demônios. Criaturas que eu nunca vi na vida. As maçanetas eram revestidas de puro ouro.
As portas foram abertas sozinhas, e demos alguns passos, até ficar nítida a imagem que estava na nossa frente.
No meio do salão estava um grande trono, constituído de uma madeira mais escura. Sentado, encontrava-se uma figura vestida de calças de couro e sem camisa, mostrando o tórax definido e branco. O homem olhou de Samantha para Akira, e parou o olhar em mim.
O homem tinha feições severas. Tinha sobrancelhas claras junto com o cabelo louro, quase branco. O cabelo era grande, chegando a altura dos ombros. Seu nariz era triangular e reto. Seus lábios eram vermelhos e o inferior era mais cheio que o superior. Suas maçãs eram altas e forte. Mas algo nos seus olhos me chamavam a atenção. Eram de um puro vermelho escarlate. Ele me olhava com um ar de superioridade.
A sala se encontrava em um perfeito silêncio. Meu coração batia cada vez mais forte, sentia que algo estava para começar. O homem se levantou com uma leveza e classe adquirida com o tempo. Ele andou pela sala, calmamente, e parou na nossa frente.
- Ora ora. - Sua voz era áspera e rouca. - Não sabia que minha boate estava tão movimentada hoje. Quem diria, dois caçadores... E dois príncipes...
O homem parou na minha frente e olhou nos meus olhos.
-Bennet... - Disse por fim. - Que honra conhecer um aqui...
- Senhor, eu não queria perturbar a sua boate. - Comecei a falar, com calma e olhando direto nos olhos do vampiro. - Mas é que precisava fazer algo a noite, e como recebi ótimos elogios, eu quis conferir.
Duque esboçou um sorriso. Um cobra seria mais afetuosa que aquilo na minha frente. Sentia o veneno passando por aquelas veias.
- Claro, meu caro. - Ele olhou para Samantha e Caius. - E minha realeza, o que os trazem aqui?
- Bem, senhor. - Começou Samantha. - Eu estou passando uma temporada junto do meu irmão em Nova Iorque, e queríamos dar uma conferida na boate mais falada entre os vampiros da cidade. - A menina tinha uma voz tão doce quando queria. Ela deu-lhe um sorriso caloroso.
- ha ha ha... Vocês acham que podem me enganar? Eu sei porque você esta aqui Bennet! - Eu tinha congelado nessa hora. Olhei para Akira, o menino estava apavorado. - Você quer saber onde está seu namoradinho, não estou certo?!
- Bem, se o senhor quer tratar assim... - Falei. - Está.
- Ótimo, odeio que me façam de idiota. - Um segurança veio até ele e sussurrou algo no seu ouvido. Depois saiu e o Duque deu um sorriso. - Não acredito que vocês trouxeram uma criatura dessas na minha casa... - Ele olhou para atrás e gritou. - Abram!
Uma das portas laterais se abriram e de lá saiu dois guardar segurando um garoto, que esperneava e se contorcia para tentar se soltar. Era Asad! O menino nos olhou e ficou quieto e esbugalhou os olhos.
- Vocês trouxeram para minha casa, o filho do Grande Alfa. O filho de um dos grandes... - Ele deu uma enfase no final. - Lobisomens. - Ele bateu palmas e sorriu. - Bravo!
Eu não estava entendendo. Asad era um licantropo? E pertencia a uma linhagem de sangue azul. Asad me olhou, pedindo ajuda. Eu me mantive sério. Não podia demonstrar as emoções em frente aquela criatura que parecia se divertir com tudo aquilo. O homem sentou-se no seu trono.
- Bem, eu posso dar o que você quer, Niccolau Bennet... Porém, você vai ter que me dar algo em troca... - Ele olhou para um dos seus lacaios, e voltou o olhar para mim.
- Mas... O que eu posso oferecer para você? - Coloquei minhas mãos perto das minhas coxas, não podia demonstrar meu panico. Não naquele momento.
Duque deu outro sorriso venenoso. - Eu quero... - Ele lambeu seus lábios. - O seu sangue.
A sala parecia ter ficado maior, mais fria. Eu escutava minha pulsação acelerada. Eu ia dar o que é mais valioso para aquele verme. Era esse o preço? Eu tinha ido até ali por esse momento. Se eu estava certo disso? Bem, eu não menti, sofri e fiz o que fiz para ficar naquele lugar sem a minha informação.
Duque levantou uma das sobrancelhas, esperando minha resposta. Eu olhei de Akira até Caius que tentou balançar a cabeça em forma negativa. Fechei os meus olhos e falei.
- Sim... Aceito os seus termos...
O homem bateu palmas, admirado com aquilo tudo. Veio um lacaio dos fundos, surgindo das sombras com uma seringa. Eu mostrei meu braço para que poça fazer o trabalho.
- Não! - Gritou o Duque. - Eu quero o sangue que corre no seu pescoço, Niccolau - Ele falou a ultima palavra demorada, se deliciando com ela. - Até porque, seu sangue é muito valioso.
- Como preferir. - Levantei minha cabeça. Fiquei olhando para Caius enquanto meu sangue era drenado. Ele demonstrava dor na sua face, mas seus olhos pareciam estar se incendiando de raiva. Caius estava furioso com aquilo tudo. Senti sua áurea se emanando. O vampiro tirou a seringa do meu pescoço, e saiu do recinto. - Bem, já dei minha parte. Agora é sua vez.
- Claro, claro... Eu cumpro minhas promessas. O seu namoradinho esta... - Duque olhou para mim e depois para Caius. Esboçou um sorriso maligno. Ele entendeu tudo agora. - Na Califórnia. Meu lacaio entregará a localização. - Um dos vampiros-seguranças veio até mim e me entregou um pedaço de papel dobrado. - Bem, melhor cuidar desse ferimento. - Ele olhou para Caius. - Acho que existe pessoas que poderiam dar um jeito nisso.
- Não, obrigado eu ja estou bem. - Falei. - Agora eu e meus amigos podemos sair?
- Claro, adorei a sua visita. - Ele estava se virando, mas seus guardas não largaram Asad.
- Espere! - Proferi. - O licantropo vai conosco.
- Ha ha ha - Gargalhou Duque. - Eu falei que vocês poderiam sair, mas o lobisomem é meu. Estava nos meus domínios, então me pertence. É a lei!
- Por favor Nicco - Gritou Asad, desesperado. - Não me deixe aqui!
- Eu não ligo para lei nenhuma. Ou ele vem conosco... - Ameacei
- Ou? - Disse o homem.
Eu me virei e confirmei a cabeça para os outros três. - As coisas vão ficar bem feias para você, Duque.
- Tente! - Falou por fim, em posição de ataque.
Tudo começou rápido. Akira havia sacado adagas do seu coturno e casaco. Eu havia feito um feitiço de invocação de armas. Apareceu uma espada em uma mão. Samantha te Caius já tinham pulado em um dos guardas.
Um deles veio ao meu encontro. Desviei do seu soco e enfiei minha espada em sua barriga, fazendo-o se desintegrar em cinzas. Akira tinha lançado uma adaga ao meu encontro e abaixei um segundo antes de me acertar. Ele tinha mirado em um vampiro nas minhas costas. Agradeci com um pequeno sorriso. O menino parecia dançar com as esquivas e os golpes desferidos aos inimigos. Samantha parecia se divertir com tudo aquilo e Caius já tinha conseguido tirar Asad das mãos dos vampiros. O único problema é que a cada segundo aparecia muitos outros, o numero se duplicava, triplicava a cada minutos.
Duque estava sentado no seu trono, rindo de tudo. Se divertindo. Nós iriamos perder. Eu já tinha um pequeno rasgo na camisa, mas não sangrava. Desviei de um chute no ultimo segundo e cortei a cabeça de outra criatura. Akira parecia ter se machucado, seu braço sangrava um pouco, o que deixava os sanguessugas ainda mais famintos e os ataque a ele aumentavam. Samantha tentou protege-lo da melhor maneira possível.
Algo inacreditável aconteceu. Asad estava lutando conosco. Ele parecia ter se recuperado do susto e agora arranhava com suas unhas negras e fortes e mordia quando necessário. Alguns vampiros começaram a recuar dele, porém existia os lunáticos que ainda tentavam agarra-lo por trás. Eu já estava sendo empurrado por um vampiro que estava armado com uma Katana. Ele sabia muito bem manejar a arma. Contudo, ele teve um pequeno erro, pois eu havia mordido de proposito meu lábio inferior, deixando a criatura um segundo distraída. E foi nesse momento que minha lamina entrou dentro do seu coração, sendo ele reduzido as cinzas
Quando eu percebi, estava frente a frente com Duque que me encarava. Ele se levantou, parecendo uma cobra, se esgueirando. Deu uma pequena gargalhada e veio ao meu encontro. Tentei resistir o máximo possível, entretanto ele era forte e rápido. Me desarmou e me segurou pelo pescoço, tentando me sufocar.
- Está vendo isso? - Falou ele. - Vocês não tem chances contra mim.
Saia mais vampiros das portas. Nós íamos ser reduzidos a nada. Eu segurei meu pulso por reflexo e lembrei do que havia lá. Tombei minha cabeça e fechei meus olhos. Uma unica palavra, e tudo seria salvo.
Auxillium, pensei.
Nada por um longo momento aconteceu. Eu já estava prestes a desmaiar com a falta de ar quando escuto um grande estrondo. Esbocei um sorriso e Duque vacilou o dele.
- Você... Está... - Disse, com o ar que me restava. - Fodido!
Fui solto segundos depois. Cai no chão desamparado. A porta estava escancarada e de lá vinham caçadores de todos os tipos. Com rosto sérios, outros se divertindo com aquilo. Alguns até tinham cabelos coloridos e tatuagens pelo corpo. Nós íamos vencer. Eu tinha certeza.
Caius me ergueu do chão e eu vi em seus olhos... Alegria. A sua íris não parecia negra, mas uns tons mais avermelhados. Eram violetas. Como a do garotinho dos sonhos. Aquele era o verdadeiro Caius. Ele sorriu para mim e voltamos a lutar. Lado a lado.
Quando Duque foi morto, todo o seu pequeno exercito parou de repente e começaram a sentir dor e a se render. Sra. Cortazar vinha carregando a cabeça do vampiro.
- A lei foi feita. - Ela olhou pelo salão, procurando o filho.
- Ele está lá no canto, senhora. - Sussurrou Caius.
- Ah, obrigada... Príncipe. - Disse a mulher. - Foi, Nicco, tem amigos muito excêntricos.
Tudo tinha terminado. Estávamos salvos. Akira venho ao meu encontro e falou que essa foi a sua primeira batalha mais emocionante na vida. O garoto só faltou pular de alegria. Mas algo no meu pescoço ainda pinicava. Era a ferida da seringa. Ainda estava escorrendo um filete de sangue de lá.
Quando voltamos a superfície, me afastei um pouco dos outros. Eu queria pegar um pouco de ar. Nova Iorque estava fria e ventava muito forte.
- Sabe - disse Caius atras de mim. - Você pode ficar doente com essa ventania.
- Eu sou mais forte que você pensa. - Eu me virei e esbocei um sorriso. Seus olhos tinham voltado a cor negra de antes.
- Eu sei... - Ele olhou para meu pescoço. - Ainda está sangrando. Se quiser eu posso dar um jeito nisso. - Falou ele se aproximando.
Fechei meus olhos e levantei a cabeça. Caius deu um beijo no meu pescoço. Seus lábios eram tão frios. Eu estremeci com o contato. Um segundo depois, não estava mais doendo ou sangrando. Meu pescoço parecia ótimo de novo.
- E você tem outro aqui. - Caius tinha me beijado de novo. Agora ele parecia mais calmo e terno no seu beijo. Porém não perdia a pressão e a força com que fazia isso. Ele parecia me devorar com os lábios. Eu me afastei do beijo.
- Caius... - Disse. - Não posso! Você viu... Agora eu sei onde está Thomas, eu vou atrás dele. E eu o amo.
- Eu sei. - Falou o rapaz me olhando nos olhos. - Mas também sei que tem uma pequena parte sua, que está me querendo. - Eu ia balançar a cabeça. mas fui interrompido por ele. - Sem mentiras...
- Você pode estar certo, mas eu quero o Thomas. Eu... Eu acredito nisso!
- Tem certeza? - Ele tinha levantado uma sobrancelha enquanto me encarava. - Então, não vai se preocupar em eu ir com você, resgatar meu irmão, não é?
Eu não tinha saída. Ele iria de um jeito ou de outro. Concordei com a cabeça, e ele me deu um sorriso. Samantha venho para perto de nós.
-Então qual o plano? - Falou a menina.
- Ir para Califórnia! - Disse Caius entusiasmado.
- Então vamos para a Califórnia? - Falou Akira atrás de nós. - Do outro lado do país? Vai ser uma ótima viagem...
- Akira? Quem disse que você vai viajar? - Gritou a mãe dele, perto do carro esportivo dela. - Você está em aula ainda menino! De jeito nenhum você vai viajar.
- Mas mãe...
- Sem mas! Agora fique quieto ou fica de castigo!
Todos nós rimos. Tudo parecia tão normal ali em uma das ruas de Nova Iorque. Agora faltava tão pouco para encontrar meu Thomas. Mas... O que nos espera no caminho? Caius não desistiu de mim. Isso eu tinha certeza. E ele não ia desistir sem uma luta... Isso me apavorava. Mas por hoje, todos podiam esperar.
Meu Thomas, eu estou me aproximando de vocêMais um capitulo eletrizante em! Eu vi que tem gente que odeia o Caius.... hahaha acho que temos um Team Thomas? É isso?! HAHAHA Eu amo o comentários de vocês, sempre me fazendo querer escrever mais. Então gostaram desse capitulo? Não? Comenta para eu saber!!
Bj Bj do V.