TOCATA
Dafne era o nome dela … Calíope descobrira o nome da estranha ruiva que estava no quarto de hotel no seu último encontro com Dante; e até que não fora tão difícil assim … bastou perguntar para o jovem negro da recepção do hotel. Ele, amavelmente, respondeu-lhe com sotaque que o nome da ruiva era Dafne, e não disse nada mais … apenas sorriu maliciosamente, deixando no ar que, se ela quisesse mais alguma informação, deveria “pagar” por ela. Calíope devolveu o sorriso com a mesma malícia, mas, em seguida, deu de costas rumando em direção à saída.
E foi apenas na calçada que ela percebeu que estava apenas com aquele vestido curtíssimo e com um decote bastante vulgar … nada de roupa íntima! Achou estranho, e por algum tempo temeu aquela situação desconfortável. Contudo, respirou fundo e acenou para o primeiro táxi que viu; subiu nele e disse ao motorista o destino. Desta vez nada de olhares curiosos ou mesmo risinhos atravessados … apenas um motorista fazendo o seu trabalho.
Entrou no apartamento e desabou no sofá … sua respiração estava ofegante, não apenas pelo esforço de correr e subir escadas com pressa de chegar ao seu destino, mas também, e principalmente, pela memória do seu encontro com Dante … mas, e Dafne? Quem era ela? Porque estava no quarto após Dante ter saído sem se despedir? Lembrou-se que ele não tinha o hábito de fazê-lo … apenas partia sem avisos e sem despedidas. E porque Dafne havia permanecido, mesmo depois de seu senhor desaparecera?
Havia um misto de curiosidade e excitação … afinal, Dafne era uma mulher muito bonita … sensual e charmosa … além de uma elegância impecável … Calíope não sabia se a curiosidade sobre sua anfitriã referia-se ao fato de ela ter alguma espécie de relacionamento com Dante, ou, se ela havia causado alguma excitação na jovem … perguntas sem respostas … essa era a sua relação com Dante …
Ligou para sua sócia, Urânia querendo saber se tudo havia corrido bem na loja. A voz estridente e meio infantil da amiga soou em seu ouvido, respondendo que o dia fora tranquilo com boas vendas; Calíope desculpou-se, mais uma vez, por conta de sua ausência inesperada, ao que Urânia retrucou que não havia nada de errado, e que a amiga podia deixar de preocupar-se. Despediram-se com a promessa de encontrarem-se no dia seguinte.
Calíope foi até a cozinha, de lá retornando com uma cerveja na mão; sorveu a bebida sofregamente, deliciando-se com o sabor e a frescura calmantes. Dado momento, levantou o vestido, olhando para a sua vagina depilada … sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha, denotando uma excitação fora de hora … sem saber bem porquê, começou a alisar o baixo-ventre, resistindo em avançar ainda mais …
Calíope estava excitada … muito! Pensou que eram reminiscências da aventura com Dante, mas não demorou a perceber que era a imagem de Dafne que estava provocando sua sexualidade fora de hora. Ficou ainda mais surpresa quando, ao passar os dedos pelos grandes lábios notou uma umidade característica!
Poucos minutos se passaram, até que a jovem desse por si própria, masturbando-se deliciosamente; os dedos brincaram com os grandes lábios e avançaram em direção ao clítoris cujo volume denunciava o tesão presente. Massageou o pequeno músculo, provocando um delírio rompante que obrigou-a a intensificar os movimentos, esfregando nervosamente a vagina e o clítoris e buscando um orgasmo doce e incendiário, cuja provocação tinha nome … Dafne!
O gozo veio logo depois … e não foi algo pífio … foi intenso e repleto de gemidos e suspiros. Quando deu por si, a garrafa vazia de cerveja jazia no chão ao lado do sofá e ela estava exausta e um pouco suada. Tentou atinar a razão de tudo aquilo, mas preferiu tomar um banho de banheira. Cambaleou até o banheiro e depois de acionar as torneiras da banheira, despiu-se, passando a examinar-se no enorme espelho que tomava todo o tamanho da porta e que fora fechada por ela ao entrar.
Mirou o reflexo e depois ponderou que não era uma mulher exuberante como Dafne, mas Dante preferiu a ela em lugar da ruiva … ou não?
Sentou-se na banheira e depois mergulhou, ficando submersa por alguns minutos. Voltou à tona e recostou-se na beirada da banheira, olhando para o teto e pensando … pensando em Dafne e na sua silhueta provocante. Com inúmeras perguntas rondando sua mente, a jovem terminou seu banho e depois de enxugar-se meticulosamente, foi para o quarto, largando-se sobre a cama e adormecendo logo em seguida.
Foi acordada pelo ruído estridente do rádio relógio, anunciando que um novo dia estava nascendo. Correu para o banheiro e seus olhos sofreram a dolorosa reação aos raios de sol que invadiam o ambiente, vindos da janela lateral. Semicerrou os olhos e caminhou com dificuldade até o lavabo. Lavou o rosto e depois entrou debaixo da ducha morna que ajudou-a a recompor-se para aquele novo dia.
Em poucos minutos, Calíope estava pronta para o trabalho. Desceu pelo elevador e ganhou a rua, caminhando com pressa para seu trabalho; parou na cafeteria que ficava no trajeto e saboreou um expresso com pão de queijo. Chegou na loja, situada dentro de um pequeno centro comercial, quando Urânia e uma funcionária terminavam de descerrar as portas. Estava iniciado mais um dia de trabalho, cuja atribulação foi suficiente para tomar a mente da jovem, afastando os demais pensamentos … exceto Dafne!
À noite, enquanto encerravam suas atividades, Urânia e Calíope conversavam animadas sobre o dia lucrativo que tiveram e das possibilidades que estavam se descortinando para elas … novos negócios e novas oportunidades. Urânia sugeriu uma cervejinha para fechar o dia com chave de ouro e Calíope abraçou a ideia imediatamente. Rumaram, então, para um barzinho das imediações que era aconchegante e conhecido.
Sentaram-se em uma das mesas situadas na área externa e depois de pedirem bebidas e um acompanhamento tornaram a retomar o assunto interrompido minutos antes. Estava tudo tranquilo … até que Calíope teve uma sensação estranha … a sensação de ser observada … olhou para os lados, mas não detectara a origem daquela sensação. Urânia, percebendo a preocupação da amiga, questionou-lhe sobre o que havia de errado. Calíope, obviamente, desconversou, retomando o assunto anterior.
As amigas despediram-se na esquina próxima ao edifício onde Calíope residia. Passava da meia-noite e elas sabiam muito bem que o dia seguinte prometia mais negócios lucrativos. Calíope permaneceu na esquina até ver a amiga desaparecer ao dobrar uma rua e, depois disso, rumou para seu lar. A poucos metros da entrada principal do prédio, Calíope teve a mesma sensação de antes … alguém a observava. Um pouco assustada, a jovem parou onde estava e com um olhar atento, vasculhou o entorno, procurando pela origem daquela sensação.
Era Dafne! Era ela que estava do outro lado da rua, encostada em um poste de sinalização, protegida pela penumbra que uma árvore oferecia ao encobrir a iluminação pública. Mesmo àquela distância, Calíope sabia que era ela. Ficou pensando no que fazer … e, inexplicavelmente, viu-se caminhando na direção da sua observadora oculta. Quando aproximou-se dela, confirmou sua sensação e o sorriso da ruiva tomou seu ser por completo.
Calíope parou em frente a sua espiã e foi incapaz de dizer qualquer coisa; Dafne, por sua vez, apenas olhava para a garota com seus olhos fulgurantes e um sorriso de ponta de lábios que prenunciava algo perturbador. Calíope não sabendo o que fazer, e muito menos o que dizer, ficou ali, tomada pela inércia e incapacidade momentânea e esboçar uma reação qualquer.
-Olá, doçura! – cumprimentou Dafne ampliando o sorriso e o olhar inquietantes – você está bem?
A pergunta, além de insólita, soou como uma provocação qualquer que Calíope não soube interpretar. Dafne aproximou-se ainda mais, ficando tão próxima que a jovem conseguia sentir seu hálito levemente adocicado com toques da nicotina característica de todo o fumante eventual.
-Então? – prosseguiu ela tornando o tom de voz mais provocativo – não vai me convidar para entrar e tomar alguma coisa?
Calíope teve ímpetos de dar uma resposta grosseira, mas optou por acenar discretamente com a cabeça em concordância. Dafne passou rente a ela, caminhando na direção do edifício, com a jovem a seguindo logo atrás. Assim que entraram no elevador, Dafne aproximou-se ainda mais de Calíope.
Foi um contato tão próximo que Calíope não teve para onde fugir ou recuar, sendo obrigada a ceder ao assédio da ruiva que, calmamente, acariciou seus cabelos descendo até o rosto, sentindo-lhe a pele quente e macia. Com uma sutileza digna de cinema, Dafne deixou que seus lábios procurassem pelos da jovem, encerrando um beijo repleto de desejo. Calíope, de início, entregou-se à sedução da ruiva que, sem sombra de dúvida, era uma mulher insinuante e conquistadora.
Saboreou a saliva do beijo molhado, deixando que sua língua trocasse espaço com a de Dafne que, ousadamente, descera as mãos, acariciando o corpo da jovem e provocando arrepios que não tinham fim; a garota queria entregar-se de corpo e alma para aquela mulher linda, mas, depois de algum tempo, empurrou Dafne para longe, recusando-se a continuar submetendo-se aos arroubos eróticos de uma desconhecida. Dafne encarou-a com um olhar irritado, mas Calíope não permitiu que ela prosseguisse.
-Você sabe muito bem que eu pertenço ao Dante! – disse ela com um tom resoluto – e somente a ele!
Dafne deu um risinho contido, quando na verdade pareceu ter vontade de gargalhar, e permaneceu onde estava até que o elevador abrisse a porta. As duas caminharam até a porta do apartamento de Calíope, que, repentinamente, voltou-se para a ruiva impedindo-a de continuar.
-Acho melhor ficarmos por aqui – disse ela buscando demonstrar firmeza na voz.
-Ora, querida! – devolveu a ruiva com um tom entre o jocoso e o sarcástico – porque isso agora? Vamos, deixe-me entrar pelo menos para uma bebida e depois vou embora … prometo.
Depois de certa resistência, Calíope deu-se por vencida, abrindo a porta e convidando Dafne para entrar. A ruiva sentou-se no sofá da sala e pediu que sua anfitriã lhe servisse algo para beber.
-Só tenho vodca – disse Calíope com um ar enfadonho, desejando que Dafne recusasse a bebida.
-Para mim tudo bem, doçura – respondeu ela sem titubear.
Calíope estendeu o copo para a convidada e sentou-se ao seu lado, curiosa em querer saber o porquê daquela visita tão inesperada. Dafne sorveu tranquilamente a bebida sem tirar os olhos gulosos de sua anfitriã. Calíope, por sua vez, incapaz de segurar a sua curiosidade, perguntou a razão da visita.
-Dante e eu somos amigos – respondeu Dafne – amigos íntimos … entende?
A jovem deixou escapar um olhar de perplexidade que foi objeto de um novo risinho da companheira.
-Amigos íntimos, querida, dividem tudo – prosseguiu ela – tudo mesmo! Compreende?
Calíope quis retrucar, rebelar-se dizendo que seu homem era Dante, mas, de forma incompreensível ela não foi capaz de proferir sequer uma palavra.
-Portanto, meu doce – continuou a ruiva – você também me pertence …
Calíope tentou uma reação mais agressiva, mas não conseguiu sequer levantar-se do sofá. Dafne, aproximou-se dela e desferiu um par de sonoros tapas em seu rosto, deixando claro quem mandava em quem. A jovem sentiu-se magoada … usada … um mero objeto e por isso teve ímpetos de chorar. Com um carinho quase materno, Dafne abraçou a menina e deixou que ela choramingasse em seu ombro.
-Não fique assim, minha lindeza – sussurrou a ruiva no ouvido de sua parceira – você pertence ao Dante … sobre isso não resta dúvida … mas, você também me pertence … e eu quero você … quero você desde o primeiro momento em que vi uma foto sua nas mãos do Dante.
Calíope choramingava, mas em sua mente havia um redemoinho de pensamentos e desejos.
Dafne permaneceu com a jovem em seu braços com a cabeça debruçada sobre seu ombro, acariciando-lhe os cabelos com uma mãe faz com a filha. Depois de algum tempo, Dafne empurrou a jovem, encarando-a com um olhar firme e poderoso.
-Dispa-se para mim! – ordenou ela sem titubear – quero ver esse corpo lindo … agora!
Instintivamente, Calíope demorou a compreender a ordem de sua companheira, e mesmo sabendo que poderia resistir, sentiu um desejo enorme de fazer tudo o que Dafne lhe ordenasse. Levantou-se e despiu-se, peça por peça, até revelar toda a sua nudez para a ruiva que parecia comê-la com os olhos. Dafne levantou-se de onde estava e carinhosamente, tomou a jovem nos braços, beijando-a com sofreguidão indescritível.
Depois, fez com que ela se deitasse sobre o sofá, enterrando seu rosto no meio das pernas da garota e deliciando-se em chupar e lamber a vagina já úmida de tesão. Calíope contorcia-se, gemendo com a destreza com que Dafne praticava um sexo oral majestoso e carregado de desejo. Ela acariciou os cabelos da ruiva, incentivando-a a continuar com seu trabalho.
Calíope gozou diversas vezes, sempre anunciando de forma descarada a chegada de um novo orgasmo; jamais em sua vida, a jovem apreciara um sexo oral como aquele praticado pela ruiva que não se cansava de chupar e lamber o grelinho inchado de sua parceira. A sucessão de orgasmos foi tão intensa que Calíope não tinha mais qualquer noção de tempo e espaço … havia apenas o prazer proporcionado pela língua de Dafne.
Depois de algum tempo, Dafne levantou-se e também despiu-se, exibindo a sua nudez perfeita ao olhos de sua parceira. Pegou sua bolsa e dela retirou um aparelho celular; depois de alguns minutos procurando por alguma coisa, entregou-o para Calíope ordenando que ela ouvisse a mensagem de voz … a mensagem era de Dante …
Calíope acionou o toque na tela e a mensagem foi ouvida por ambas no viva voz do aparelho.
“-Olá, minha putinha preciosa. Espero que esteja gostando da companhia de Dafne. Se tudo correu como imagino, ela já deve ter mostrado a você as habilidades que possui … mas, se você cedeu a ela, significa que me desobedeceu e, portanto, merece ser castigada … Dafne se encarregará disso … claro que ela vai filmar tudo para que eu possa conferir depois. Lembre-se: toda a ação implica em uma reação”.
Calíope olhou para Dafne com um olhar de medo … ela gostara muito de ser lambida pela ruiva, mas isso implicou em um castigo! E que castigo seria esse? Tranquilamente, Dafne tomou o celular das mãos da jovem e depois de acionar a câmera de vídeo, colocou-o estrategicamente sobre um aparador próximo da porta; tornou a olhar para Calíope cujo rosto era a plena expressão do medo mesclado com o tesão.
A ruiva tomou sua bolsa e dela retirou um pequeno chicote de doze ramas; era um lindo exemplar artesanal do mais antigo instrumento de castigo e tortura; Calíope olhou para ele e sentiu vários arrepios percorrerem todo o seu corpo … ela estava excitadíssima com a ideia de ser castigada com aquele objeto. Dafne ordenou que ela se levantasse e que ficasse de costas; a jovem obedeceu sem discutir.
Obedeceu também quando Dafne ordenou que ela ficasse de quatro sobre o sofá e sentiu sua anfitriã enlaçando-lhe as mãos com uma tira de couro que ela também havia trazido em sua bolsa, apertando-a com força, e, em seguida, enlaçou cada mão ao tornozelo correspondente, até que Calíope sentisse certa dor. Amordaçou sua presa, deixando claro que o processo seria doloroso. Por fim, ordenou que ela fechasse os olhos e permanecesse imóvel.
Poucos segundos decorreram até que Calíope sentisse a primeira chibatada atingir em cheio suas nádegas … foi uma dor lancinante, intensa, desmedida … mas, a jovem resistiu … precisava fazê-lo, pois não queria desapontar Dante que assistiria aquela “sessão” ansiando por vê-la sofrer apenas para ele! Novos golpes seguiram-se, num crescendo doloroso e cruel. Dafne manejava com extrema habilidade o instrumento de castigo e a cada novo golpe ela permitia-se um pequeno intervalo onde, provavelmente, deliciava-se com a dor imposta à sua presa.
Depois de algum tempo, Calíope não era mais dona de seus atos e sua resistência havia sido duramente posta à prova; a dor era tal que a mente da jovem não conseguia mais manter o controle sobre seu corpo que sofria com o som dos estalos, seguidos pelo golpe que incidia por sobre a pele de suas nádegas maltratadas. Calíope estava incapacitada para controlar seus atos e sua mente era um torvelinho tomado por dor e sofrimento. Ela queria gritar, mas não podia … queria livrar-se das amarras, mas também não podia … queria resignar-se, mas nem isso ela conseguia.
Os golpes cingiam toda a região lombar da jovem, com pequenos rompantes, inclusive em seus grande lábios, que, depois de certo tempo, tornaram-se amortizados pela dor.
Subitamente como começou, o castigo cessou; durante alguns minutos, nada aconteceu … havia apenas o silêncio, a visão turvada e a dor. Sentiu um arrepio doloroso quando Dafne passou as mãos sobre as nádegas que a jovem imaginava em carne viva; em seguida, sentiu algo frio ser aplicado sobre a pele … era alguma coisa assemelhada a uma loção ou pomada.
-Isso não vai aliviar completamente a dor – disse Dafne enquanto aplicava dedicadamente o unguento na pele machucada de sua vítima – mas servirá para que os próximos dias não sejam tão dolorosos.
-Parabéns, minha pequena! – continuou a ruiva – você resistiu bem … muito bem mesmo … melhor que o esperado.
Quando Dafne terminou, Calíope supos que, finalmente, ela seria libertada, mas, para sua surpresa não foi isso que aconteceu; a ruiva entreabriu os grandes lábios da vagina da jovem, que também havia sofrido alguns pequenos ferimentos do castigo e com os dedos acariciou o clítoris, causando uma estranha sensação de prazer em meio a tanta dor. E não tardou para que os dedos fossem substituídos pela língua hábil da ruiva que lambeu com esmero a vagina da jovem, proporcionando-lhe outra sequência de orgasmos.
A “sessão” teve fim quando Dafne libertou sua parceira e caminhou até onde estava seu telefone celular, desligando a gravação. Antes de dar por encerrado o castigo, Dafne caminhou até Calíope que jazia inerte no sofá e depois de ficar de costas para ela, arrebitou o traseiro, exibindo sua vagina depilada. Calíope observou a anatomia da ruiva e viu como os grandes lábios dela eram perfeitos, quase como uma pintura renascentista.
-Chupa meu grelo, vadia! – ordenou Dafne com autoridade – me faz gozar que é para isso que você serve …
Com um esforço hercúleo, Calíope inclinou-se no sofá e segurando as ancas de sua parceira, mergulhou seu rosto em direção à vagina da ruiva. Lambeu e chupou, esforçando-se para dar a ela a mesma qualidade que lhe fora presenteada antes do castigo. Dafne rebolou, contorceu o corpo e não demorou em gozar algumas vezes …
Devidamente vestida e recomposta, a ruiva tomou a bolsa em uma das mãos e aproximou-se do sofá, onde Calíope ainda jazia tomada pela dor que diminuía de intensidade lentamente. Beijos seus lábios e antes de partir fez um último comentário.
-Acho que Dante vai gostar muito desse vídeo – comentou elogiosamente – não sei se nos veremos novamente, mas, de qualquer modo, gostei de você … você é diferente das outras …
Sem esperar por qualquer comentário, Dafne deu de costas, desaparecendo porta afora.
“Diferente das outras”, pensou Calíope … isso seria bom?
De qualquer forma ela sabia e sentia que ainda descobriria o significado dessa expressão. Valendo-se da pouca energia que lhe restava, Calíope arrastou-se até o banheiro e com enorme dificuldade abriu as torneiras da banheira, nela mergulhando assim que pode. Deixou-se imersa na água buscando um conforto que, certamente, demoraria algum tempo para sentir … estava dolorida sim … mas, muito feliz!