No ano passado fui comemorar com um casal de amigos que desejava celebrar dois anos de casamento. Eu fui o padrinho deles. Não era bem uma celebração, explico. Haveria uma festa na casa deles no fim de semana e eu não poderia ir porque viajaria para outro estado a trabalho, meus labores acadêmicos.
Meu amigo e a esposa então decidiram que jantaríamos no centro da cidade na sexta-feira, relembraríamos os bons tempos quando trabalhamos juntos, de quando se apaixonaram e toda a história... Momentos gostosos da vida.
Foi tudo super proveitoso. Bebemos, comemos e rimos muito. Ficou tarde e era chegada à hora de despedirmo-nos. Eles tomaram o taxi e eu iria caminhar duas ou mais quadras e descer até o metrô para ir para outro bairro e ir para casa. Um vento forte varria as ruas do centro e percebi que ia chover. Olhei para o céu bem escurecido e vi os raios riscando a noite. Uma tempestade feia se aproximava. Pensei que era hora de mudar a idéia do metrô para um taxi, mas todos passavam ocupados.
Nem tive tempo de chegar ao metrô e escapar ao menos da chuva. Ela veio rápida, esbranquiçada e forte e começou a desabar e tive de me abrigar nas marquises das lojas. Havia muita gente, claro, fazendo a mesma coisa. Fui saltando de rua em rua, embaixo de marquise e avançado para uma área mais alta do centro, pois vi que a chuva aumentava e eu não queria ficar no meio de forte enchente que começou a correr pelas ruas. Foi que eu entrei numa rua arborizada e com prédios mais modernos e calçadas mais altas, mas para o meu azar estava mal iluminada, havia obras na rua e o caos era visível, mas não tinha mais volta era prudente eu ficar ali um tempo. Havia um prédio negro, bonito, detalhes em mármore. Abriguei-me ali. Via pessoas ao longe, se abrigando. Nisso, vi uma moça, cabelos loiros, correndo para onde eu havia me abrigado. Ela escorregou metros antes e caiu de joelhos. Eu me movi rápido para ajudá-la e a levei para onde eu estava.
-Obrigada – Disse ela. Senti um forte aroma de álcool. Ela parecia ter exagerado. “Obrigada, obrigada”, tornou a repetir e eu disse que estava tudo bem. Embora com os cabelos loiros seus traços eram estranhos, uma face de contornos fortes, árabes, sobrancelhas bem negras, nariz saliente. Era uma beleza fora do normal e isso me atraiu muito. Mas, a moça estava muito embriagada. Resmungou alguma coisa sobre o cara ser um safado, filho da puta, coisas assim. Abriu sua bolsa e ficou procurando as chaves do carro e que achava que havia perdido certamente no bar, mas não sabia mais onde era o bar. Eu só escutava, não adianta querer dialogar com bêbado.
A chuva deu uma reduzida e muitas pessoas se foram. Eu ia, mas a moça pediu para eu esperar, queria que eu a ajudasse a achar a trilha do bar para ela procurar as chaves que deveria ter deixado sobre a mesa. Nesse ínterim a chuva desabou mais forte e eu fui ficando irritado e encrencado com aquela mulher.
Ela não sabia a localização do bar, nem do carro no estacionamento. Enfim, estava ferrada e me ferrando também. À medida que ela falava fui observando-a. estava bem trajada. Vestido longo e justo em seu corpo, uma bela silhueta denunciava seu corpo. Usava um sobretudo que havia se sujado de lama quando ela tropeçou. Sua bolsa parecia de um material caro. Em dado momento ela soltou um “Desisto”. Começou a esboçar um choro. “Eu to ferrada”. Eu falei:
- Moça, relaxa, relaxa. Diz pra mim no que eu posso lhe ser útil, vamos resolver esse seu problema. Pense.
Ela me encarou por uns segundos e mesmo parada parecia tentar manter-se firme. Meteu a mão na bolsa outra vez e revirou tudo. Pegou algo lá dentro e mostrou-me. Era um pen drive. Foi dizendo:
-Aqui nesta merdinha tenho as provas de que meu marido está me traindo. Eu estava com um detetive na porra de um bar que nem sei onde fica agora e ele me deu o relatório de dois meses de espionagem. O desgraçado está me traindo, moço.
Eu vi minha noite ficar ainda mais sombria e agora com o elemento clássico da descoberta de uma traição. Ela não demonstrou mais choro, sua face se encheu de ódio. Voltou a guardar o pen drive na bolsa. Sem querer me meter em nada e desejando sair daquela situação de ficar ilhado no centro da cidade em meio a uma tempestade, eu disse:
- Já sei. Vamos pegar um táxi, logo que a chuva estiar. Você mora em que bairro?
- Flamengo.
- Ótimo. Levo você de taxi e depois vou pra minha casa. Amanha você se recompõe e se lembrará da localização do bar e procure resolver esse assunto do seu carro no estacionamento que você não lembra em que local fica. Amanhã você resolve tudo isso.
Seu rosto aparentou certo alívio e ela continuou me olhando. Aproximou-se de mim. Disse mais uma vez obrigado e tornou a repetir e isso estava ficando chato. Como ela se aproximou muito eu a abracei cuidadosamente e ela não fez menção de se afastar. Não chorou. Não disse nada. Foi me apertando e colou seu corpo molhado no meu.
“Posso te usar?” disse ela em meu ouvido, para meu espanto.
-Usar, como?
-Para me vingar. Posso?
Eu fui ficando excitado com aquela mulher estranha, misteriosa, sem nome para mim.
- Você me leva pra casa de taxi, mas com uma condição.
-Qual?
-Vai deixar o fundo da minha calcinha cheia de porra...
De mera excitação passei para a alta temperatura do tesão. “Sua calcinha cheia de porra?”
- Sim.
Ela lambeu meu queixo. E eu gostei. Meteu mais duas ou três vezes a língua no meu queixo. E eu pedi mais. Minha rola estava dura roçando seu ventre. Esquecemos da tempestade, do vento forte e frio. Começamos a nos beijar. Empurrei-a para um local menos iluminado da calçada. E meti a mão por baixo de seu vestido apertado. Ela me ajudou a subi-lo um pouco. Algumas pessoas passavam ao longe se esgueirando pelos cantos das calçadas. Alguns faróis de carro riscavam a noite chuvosa. Nada parecia nos incomodar mais. Fui empurrando-a para uma área mais escura do prédio onde havia um jardim improvisado. Havia obras por todo a calçada e ali seria bom não era um bom caminho para passagem de outras pessoas.
A estranha me beijou metendo sua língua em minha boca com luxúria. Parecia mais que vingança, parecia que curtia o momento. Dedei sua xoxota. Raspada. Lisinha. Meu pau pulsava.
-Gostou? Ela é lisinha. E é sua. Ela é sua estranho.
Suas palavras me entorpeceram ainda mais de tesão. Eu a ergui, o quanto eu pude. Subi mais seu vestido. Ela se agarrou em meus ombros. Abri meu zíper, busquei minha rola e a coloquei para fora. Estava duro feito pedra apontando para o alto. Forcei a corpo da estranha para baixo, queria me encaixar nela, mas antes ela quis me tocar. Alisou a cabeça com uma das mãos. De repente descolou-se de mim. Abaixou-se rápido e pôs-se a chupar minha rola. Eu fui ao céu com aquele inesperado ato. Aquele prato de vingança alguém ia tomar frio, mas não seria eu. A estranha me chupou com gula. Babou e bateu a cabeça da minha rola em seu rosto. Pulou outra vez em meus ombros, pus sua calcinha de lado e ela foi se encaixando. Meu caralho inchado escorregou para dentro do canal daquela mulher e ela soltou um gemido olhando para o alto de prazer. Suas pernas se apertavam em volta de minha cintura. Ela tentava sentir minha rola socando dentro dela, mas a posição e o momento não eram os melhores. Percebi um elevado, uma mureta mal acabada atrás dela. Subi mais seu vestido e a levei para apoiar sobre aquela base que tinha quase a altura de uma mesa. Com a calcinha afastada roçando meu pau me enterrei ainda mais nela quando eu a apoiei. E dei inicio ao vai e vem dentro de seu canal. Seus gemidos foram como música em meus ouvidos. Ela se abraçou comigo e suspirava em meu ouvido. “Mete, estranho, mete.”. E fui socando naquela mulher sem nome pra mim. Senti que ela foi ficando melada, muito e eu aumentei o meu ritmo. Ela me apertou, então. Travou-me. E gozou. Sem escândalos, sem sons desesperados. Gozou apertando e beijando minha boca. Soltou o ar de seus pulmões. Sua xoxota estava encharcada. Ela me olhou nos olhos e me beijou outra vez e eu gostei do seu gesto, se assemelhava a um agradecimento. Passou sua mão em meu rosto, disse ao meu ouvido. “Dá pra mim, dá.” Comecei a socar olhando em seus olhos. E seus olhos eram ameaçadores, mas belos, o contorno misterioso lhe concedia ar de uma pessoa cruel, mas seus gestos comigo eram carinhosos. Aquela estranha estava fodendo comigo com imenso carinho.
Aumentei o ritmo dentro dela. Olhando em seus olhos. Ela me acariciou a nuca. “Dá pra mim, dá pra mim”. Eu tirava todo a minha rola, deixava a cabeça à mostra e enterrava nela outra vez, e fiz isso até ficar no limite da excitação. Ia gozar. “Vou gozar, vou gozar...”. Ela me abraçou carinhosa. “No fundo, dá pra mim...”. E soltei minha porra em seu fundo. Repetidas vezes em repetidas estocadas e em cuspidas em seu fundo. Vi o rosto da estranha se alterar. Sua boca ficou entreaberta. Lambia os lábios. Sua respiração aumentou quando eu enchia seu canal. Minhas pernas tremiam. Ficamos agarrados. Respirando fundo. Ela outra vez me apertou e deu-me um beijo, gostava de beijar e o fazia com carinho, meu ponto fraco.
Demorei a sair de dentro dela. Quando fiz, o fiz com cuidado, ela mesmo pediu. A calcinha que estava só afastada ela arrumou-a em seu corpo. Fechou os olhos quando ficou de pé. Arrumou o vestido. Tocou seu ventre. Abraçou-me e disse:
-Estou sentindo sua porra escorrendo pro fundo da minha calcinha.
E me beijou mais uma vez como se tivesse ultrapassado o limite da vingança. Parecia que apreciava mais do que seu propósito o prazer aquela altura proporcionado.
Recompomos-nos e percebemos que a chuva ainda era forte. Não adiantava esperar. Arriscamos-nos por outra rua e procuramos vias mais movimentadas e meia hora depois conseguimos um taxi. Iríamos para a casa dela e depois eu para a minha. No caminho, ela voltou a me beijar e eu precisei dizer:
- Você beija maravilhosamente bem. Seus lábios são marcantes.
Ela me olhou.
-Desculpe, por ter dito que queria te usar. Sou uma mulher magoada.
O taxi chegou ao destino dela. Olhamo-nos em tom de despedida.
-Eu gostei estranho, eu gostei e quero mais. Do mesmo jeito que foi hoje. No fundo de minha calcinha estou levando você pra dentro de casa comigo.
Mexeu em sua bolsa nervosamente e deu-me um cartão. Havia seu nome e telefone.
- Não sei seu nome, nem me diga hoje. Seja original quando me ligar...
E saiu rápida do taxi sem olhar para trás, elegante e com ar de mistério, entrou em um belo prédio levando consigo apenas parte do meu eu no fundo de sua calcinha.