Acordei meio tonto, ainda amarrado da mesma maneira. Era de manhã, pois o Sol atravessava as frestas da janela do quarto onde eu estava. Minha boca estava amordaçada por uma fita adesiva rosa e Taís não estava no quarto, provavelmente, já tinha acordado mais cedo para sair com as amigas e voltaria em qualquer horário. Aproveitei a oportunidade para tentar me soltar, mas era impossível. O conteúdo químico da seringa havia me enfraquecido demais. Alguns minutos se passaram antes da porta abrir e Taís entrar no quarto.
- Oi, escravo, hoje trouxe companhia pra você - e abriu um pouco mais a porta para a visita entrar.
Tive a esperança de ser libertado, mas quem entrou foi Carol, uma das amigas fiéis a ela que também compartilhava do ódio da amiga por mim. Gemi alto para tentar ser libertado, mas Taís bateu com a sola das sandálias no meu rosto e o pressionou fortemente.
- Já disse pra você ficar quieto, cachorrinho - e se virou para a amiga - Vem cá, Carol, pode se sentar na cadeira e relaxar seus pés no rosto do meu carpete novo.
Olhei para os pés de Carol, que jaziam descalços e sujos de terra. Via um pouco de oleosidade entre os dedos devido ao suor. Elas deviam ter caminhado por um longo caminho abaixo do Sol. Senti repugnância e gemi fortemente tentando me libertar.
- Hmmmf!!
Carol se aproximou com um risinho e sentou-se bem devagar na cadeira. Taís sentou na cama e ficou observando enquanto ria do meu desespero.
- Hmmmpppf! - exclamei por clemência, mas foi inútil. Minha cabeça estava fixa no chão por montes de fita.
Senti os pés quentes de Carol tocando meu rosto e afundando bem devagar. Ela esfregou as solas por toda a minha face e mexeu os dedos pela minha cara. Aproximou os dedos do meu nariz e pressionou eles ali.
- Hmmm, que delicia - disse Carol - eu tive uma caminhada exaustiva e mereço relaxar meus pés em um carpete levinho. Sinta-se honrado por estar cheirando meus dedos suados, carpete.
Seus dedos taparam meu nariz e o cheiro de suor invadiu minhas narinas. ela ficou brincando com os dedos próximo aos meus olhos e depois usou o dedão para tocar a fita na minha boca.
- Mas como eu vou limpar minhas solas assim, Taís?
- Ah, me desculpe, mas eu precisava calar o escravinho, ele é um pouco barulhento - respondeu Taís e olhou para mim - Mas você não vai fazer nadinha, certo cachorrinho?
Acenei positivamente com a cabeça.
- Vai limpar os pés da minha amiga bem direitinho, certo? E sem reclamar, certo?
Acenei novamente.
Taís se levantou da cama e retirou a fita da minha boca, doeu o puxão, mas não pude gritar. Carol estendeu todo o pé no meu rosto e ordenou:
- Lambe!
Lambi o calcanhar e cheguei até os dedos. O gosto era amargo, mas repeti o processo de novo e de novo enquanto ela ficava imóvel e sentada com os pés estendidos acima de mim.
- Que delícia, queria um assim também - disse Carol - Taís, posso vir aqui mais vezes?
- Olha, eu não sei quanto tempo vou ficar com ele, mas aviso quando puder.
- Mas ele está se sentindo honrado por poder adorar nossos pés, pode ter certeza. Não vai recusar sua escravidão - e olhou para mim - né, escravo?
Hesitei, mas acenei positivamente para não arranjar problemas.
- Não é assim que se responde! - Carol me deu um chute com o calcanhar bem no queixo.
- Sim, minha rainha Carol.
Deu um sorriso de satisfeita e me encarou lambendo suas solas e seus dedos.
- Você não está fazendo um bom trabalho nos dedos, limpe o suor - e apontou.
Lambi entre os dedos e senti a oleosidade se misturar na minha língua. Depois de 5min, Carol recolocou uma nova fita rosa na minha boca antes de eu impedir e repousou seus pés sobre o meu rosto.
- Ai, ai, Taís. Tá tão bom aqui, sempre quis ter um homem aos meus pés, forçado ou não, pra poder mostrar como a supremacia feminina é o que realmente vale. Homens não servem para nada além de nos servirem - disse Carol com uma risada - precisam se manter amarrados e amordaçados para não atrapalharem o nosso reinado e só agirem quando ordenarmos.
- Exatamente, Carol - replicou Taís - homens só servem para carpete!
As duas conversaram durante um tempo revesando a cadeira e o "carpete" até que Carol precisou ir embora. Antes, ordenou que eu desse dois beijos em cada pé, o que eu fiz, e se retirou do aposento.
Taís se voltou para mim:
- Agora você é exclusivo meu! - recolou a fita na minha boca - cheira um pouquinho meu pé antes, está do seu agrado.
Cheirei o pé de Taís profundamente, já desistindo da minha liberdade e aceitando a minha condição. Não escapei do cheiro azedo e fiquei ali cheirando aqueles pés encardidos, humilhado. Ela retirou a fita da minha boca e nem precisou me ordenar, pois eu já estava de língua de fora lambendo seus pés como um cão pedante querendo atenção. Mas ela me ignorava e conversava por celular.
Mais tarde, ela me amordaçou com meias usadas e suadas e tapou minha boca com a fita. Dessa vez, vendou meus olhos com a mesma fita e sussurrou no meu ouvido:
- você não sabe o que te espera, escravo insignificante.
- hmmp? - tentei perguntar. Estava com medo - Hmmmpff!?
- não adiantar pedir clemência, sua hora está chegando, fofo - deu um sorriso e me injetou a seringa, caí em sono profundo.