Eu nem esperava entrar num lugar daqueles. Normalmente, quando saíamos pra transar, acabávamos indo a estalagens baratas, dessas de pé quebrado. Isso quando não íamos pra minha casa, quando meus pais não estavam.
Era um motel top, 05 estrelas. E, para meu espanto, eu vi uma série de amarras na cama, arrumadas de modo que, quem fosse amarrado ali, ficaria totalmente rendido, com os braços e as pernas arregaçados.
- Você quer ficar amarradinho hoje, é?
- Eu quero amarrar você hoje. Tenho muita coisa pra te contar.
- Como assim?
- Você confia em mim?
- Mais do que você merece...
- Então me deixe no comando hoje, pelos velhos tempos. Agora, tire a roupa e vá tomar um banho. Quero ver você deitada aqui.
Eu, que já tinha me acostumado a mandar, fiquei meio zonza com a ideia da obediência. Mesmo assim, eu fiz o que Berg mandou.
Em poucos minutos, estava deitada na cama, amarrada, completamente entregue.
Eu vejo ele pegar a sua caixa preta e tirar o vibrador de dentro dela. Começou a esfregar aquilo no meu grelinho, e eu comecei a ver tudo preto. Quando eu estava prestes a gozar, ele para e começa a sussurrar no meu ouvido:
- Eu tenho uma boa notícia pra você. Eu deixei a minha esposa. Quero ser só seu.
- Não acredito em você.
- Acredite. Eu refleti muito antes de tomar essa decisão. E só tomei porque, apesar de você não admitir, eu sei que você me ama tanto quanto eu te amo.
Amor. Sentimento contra o qual eu lutei, e não consegui vencer. Não ia dizer isso a ele.
- Quero ouvir você dizer
E Berg começou a esfregar o vibrador com mais força no meu clitóris.
- Admita! - ele insistia. Eu gemia, gozava, chora, mas não dizia.
- ADMITA!!!! - ele berrou. Eu já tava quase desmaiando. Não aguentei.
- Tá bom, Berg, eu te amo, e muito! Esperei muito pra ter você só pra mim. EU TE AMO!
Não sei se eu disse isso pelo tesão ou era o que eu sentia de verdade. Só sei que parecia que eu tinha tirado um peso das minhas costas.
Então Berg me soltou. E colocou o pau dele dentro de mim, e gozou em instantes. Eu ainda tentava entender o que acontecia ali.
- Eu quero você, quero só você, e mais ninguém. Quero casar contigo, Rita.
- Vai devagar, né? Vamos falar em namoro primeiro. Aí a gente pensa em casar
- Você não sabe como tá me fazendo feliz agora...
E passamos a noite transando loucamente, coisa que não fazíamos há muito tempo.
CONTINUA...
