Closer – 17 parte final

Um conto erótico de Gatinha 007
Categoria: Homossexual
Contém 2618 palavras
Data: 16/02/2015 23:49:17

Sorry me girls.... eu sei demorei horrores...mas sei também que podem me perdoar...

(Normalmente conseguimos planejar pra agir, mas pra reagir, não. Agimos como gostaríamos de ser, mas reagimos como de fato somos. #Bianca Toledo)

Continuandoo beijo veio rápido e inesperado, meu único reflexo foi levantar-me imediatamente e empurrá-la levemente, até porque não tive tempo de pensar em mais nada.... Minha namorada simplesmente avançou na garota aos gritos e puxões de cabelo, fala sério se ela queria chamar a atenção era só usar um chapéu de abacaxi, aff, o que me restou foi apartar a briga e sair arrastando ela pra o banheiro, a força mesmo, a qntes que ela matasse a menina... E ainda por cima sob muitos protestos. Discutimos horrores...

- Tá defendendo ela por quê??!!! Estava gostando do beijo é???!!! (berrou apontando o dedo na minha cara)

- Tá maluca! Não estava gostando de nada, se é que se pode chamar aquilo de beijo, porque ela mal se encostou a mim, para com isso, não vou ficar aqui ouvindo você falar besteira, se você continuar gritando vou te deixar sozinha aqui. É melhor irmos embora que essa festa já deu o que tinha que dar. (Falei muito revoltada)

- Ah claro, já beijou outra garota já pode ir neh. (ela disse irônica)

- Olha aqui, eu não beijei ninguém e você sabe disso, ao contrário de você eu não saio por ai beijando garotas que se dizem minhas amigas, ah mas é claro, você não fez...só isso... Não só beijou como foi pra cama com aquela vad... da tua “a-mi-gui-nha” não é???

Estava tão irritada com a situação constrangedora que joguei na cara dela sem dó nem piedade, quando terminei de falar, sabia que tinha feito besteira, falei demais como sempre, foi o bastante pra ela mudar completamente o tom de alterada para perplexa... Como quem diz... ”eu não acredito que você disse isso”.

Aí fodeu tudo... Ela mesma se recompôs, abriu a porta do banheiro e saiu, eu fui logo atrás dela, andamos acompanhadas pelos olhares curiosos das pessoas, foi constrangedor, no caminho não trocamos uma só palavra, chegando a casa ela simplesmente pegou uma mochila e colocou todas as roupas que ela tinha em minha casa, pegou a bolsa e disse...

- Vou pra casa dos meus pais e não sei quando volto! (foi enfática)

- O quê?! Amor para com isso, eu não beijei a menina, poxa, vamos conversar! (não estava acreditando que ela ia sair e me deixar lá, sabe-se lá por quanto tempo)

- Eu já decidi, e não vem atrás de mim, não me liga, não quero te ver, não quero falar com você... fez uma pausa.. acho que você nunca vai esquecer o que eu fiz neh. ( me disse chorando)

- Amor não chora... Eu sei que falei besteira, mas essa tua desconfiança, essa mania de achar que eu sempre tô querendo outra pessoa me irrita! Tenta me entender, por favor! (falei tentando me aproximar, mas ela não deixou que eu a tocasse)

Não houve argumento que a convencesse, ela virou-se e saiu, me deixando sem reação. Passou-se uma semana e tentei falar com ela, isso já estava me fazendo muito mal, parece besteira, mas chorava todas as noites, sentia falta dela. Liguei, porém ela detonou todas as minhas ligações, falei com os pais dela e eles disseram que ela não queria ver ninguém, não pude insistir.

Quase próximo ao dia 10 de julho, meus primos me convidaram pra um tour pelos interiores e quer saber resolvi ir já não aguentava mais ficar trancada me lamentando e não aproveitando em nada nas minhas férias. No dia 15 partimos para o interior, onde iriamos visitar 3 cidades. Os dias foram ótimos, ficar um tempinho longe de toda esta parafernália tecnológica que nos abstém do mundo e brincar com os amigos, tomar banho de rio é relaxante pude espairecer bastante, porém as noites foram longas, sentia um vazio imenso, tão logo deitava minha cabeça no travesseiro e era bombardeada por vontades e lembranças, então as lágrimas eram inevitáveis. Acabados nossos 15 dias de viagem retornamos as nossas vidas, cada um pra seu lado, cheguei decidida a não mais ficar sofrendo, afinal, se ela não queria ver-me eu também não rastejaria atrás dela.

Não tinha avisado que viajaria, muito menos avisei que cheguei passou-se uma semana mais ou menos desde o meu retorno, quando cheguei do trabalho encontro-a na porta da minha casa a me esperar. Logo que a avistei fechei a cara e segui em frente sem me pronunciar ou sequer cumprimenta-la, fingi que nem a estava vendo, como se fosse possível neh... Abri a porta e já ia entrando quando...

- Espera, por favor! (Disse com a voz baixa ...estremeci... e me odiei por ser tão fraca, virei-me para ela)

- O que você quer?! (Disse seca, tentando fingir indiferença)

- Quero conversar, nós precisamos? (falou decidida)

- É mesmo?! Que eu me lembre da última vez que nos falamos você disse que não queria ver-me, muito menos falar comigo, ou estou enganada?! (falei ironicamente)

- Vim aqui pra conversar e não pra ouvir suas ironias! (disse protestando e franzindo a testa)

- Bem, você está aqui agora e vai ouvir. Entra. (disse ordenando e ela obedeceu sem hesitar, eu não tinha certeza dos rumos que aquela conversa iria tomar, mas sabia que devia falar tudo o que estava preso em minha garganta, entramos e ela sentou no sofá e eu continuei em pé) Você vem aqui esperando que eu passe a mão no teu rosto faça carinho, me atire nos teus braços e diga que estou a morrer de saudades?! Mas, o que você esquece é que quando você foi embora e por mais uma vez virou as costas pra mim, deixou-me sem noticias, chorei copiosamente noites seguidas. Achas que eu não deveria estar zangada?! (ela abriu a boca para dizer algo, mas levantei as mãos para interromper e continuei) Sei que você não queria ouvir nada do que falei naquela noite e nem o que estou falando agora, mas não sou a única culpada nessa história. Não estou dizendo que tinha razão, sei muito bem reconhecer os meus erros. Tudo que você precisava fazer era me dar noticias, sei lá, ao menos ligar-me pra dizer que queria conversar ou me chutar, tanto faz me dizer de alguma forma o que você estava sentido. (falei até cansar num fôlego só, depois me sentei no sofá com os cotovelos apoiados nas coxas e as mãos cobrindo meu rosto)

- Você está bem?! (ela me perguntou baixinho)

- Não muito, mas vou ficar. (foi a minha resposta)

Ela então tomou minha mão e fez-me olhar para ela.

- Estou feliz em ver você. (disse com o olhar triste)

Fiquei parada olhando-a nos olhos e tive vontade de me jogar nos braços dela, apenas por recordar o toque da pele dela na minha, mas ela me parecia tão frágil que me controlei. Apenas tentei sorri, mas também não disse nada, então ela continuou.

- Sei que ainda está brava comigo e tem todo o direito de estar, você está certa. Eu devia ter ligado, e não ter sumido como fiz. Me desculpa.

- Só isso?! (falei erguendo as sobrancelhas, não pude evitar a ironia em meu tom de voz)

- Calma amor, não fala assim! Deixa eu terminar. Tive bastante tempo para refletir sobre o que aconteceu. Sei que eu não devia ter reagido daquele jeito, com tanta intensidade. Vi aquela garota beijar você e fiquei furiosa. Eu fiquei cega de ciúmes, no fundo eu sabia que não deveria me preocupar, mas acho que pelo fato de saber pelas outras meninas que aquela garota era apaixonada por você me fez achar que poderia rolar algo a mais se eu não intervisse. Eu sei que é uma ideia ridícula me perdoa. E aí quando você disse aquilo no banheiro, fiquei atordoada, eu perdi a cabeça. Sinto muito meu amor eu não queria ter me afastado de você e estragar suas férias.

Ela segurou meu rosto com uma das mãos e o acariciou, esse gesto tão delicado e despretensioso, e principalmente vendo a sinceridade no olhar dela me fez ser compassiva (em outras palavras fiquei abestalhada... kkk).

- Poderíamos ter atravessado isso juntas... (disse a ela me lamentando)

- Eu sei... Você deve está me odiando... (ela respondeu)

- Nunca odiei você... (Respondi a puxando mais pra perto de mim) Eu amo você.

- Eu também amo você. (respondeu ela me olhando fixamente)

Ao ouvir essas palavras pareceu que meu coração havia parado de bater. E no silêncio que se seguiu senti o calor das pernas dela quando se encostou a mim e então, fui incapaz de refrear meu desejo, deixei-me dominar e me perdi em seus encantos, ela instintivamente se moveu na minha direção, hesitei um pouco antes de finalmente abrir os braços para também abraça-la. Ela se aconchegou naquele abraço e depois beijou-me suavemente nos lábios. Os dias escuros sem a presença uma da outra só fizeram nossa paixão entrar em ebulição...sou louca por você...disse ela virando-se para mim se aproximou ainda mais e deslizou um dedo na lateral do meu rosto com suavidade, caminhamos aos beijos até o quarto próximo a porta ela intensificou o beijo até o ar nos faltar, nossas bocas se separaram, mas suas mãos ainda com demasiada urgência ou como se eu fosse fugir, me apertavam veementemente e não deixaram meu corpo...EU TE AMO... Sussurrou ela encostando a testa na minha, fechei os olhos inspirando e deixando que aquelas palavras tomassem conta de meus sentidos, logo senti suas mãos deslizarem por minha cintura, então ela alcançou a porta e puxou-me para dentro do quarto, eu arfava sob seus lábios e ela também respirava com dificuldade e beijava-me com exaltação, suas mãos urgentes me apertavam e sua boca começava a percorrer meu pescoço, uma onda de prazer me dominou, esmaguei sua boca com meus lábios com desespero enquanto suas mãos tateavam frenéticas as curvas do meu corpo, fazendo ondas elétricas percorrerem-me, quando todas as nossas roupas estavam no chão afastei um instante e observei seu corpo com olhos famintos, ela corou e eu achei lindo...rsrs, admirei cada detalhe e estava delicioso, a pele clara, o cabelo negro caindo sobre os ombros os olhos brilhando de desejo. Voltamos a nos beijar e deitamos na cama com ela por cima de mim, suas mãos me acariciando de forma tão intensa que não pude me segurar e eu mesma guiei sua mão até meu sexo permitindo que enfim ela o alcançasse penetrou-me com carinho e urgência me fazendo gemer e tê-la dentro de mim era simplesmente muito prazeroso, antes que eu pudesse gozar ela pediu que nos encaixássemos e nossos corpos se uniram perfeitamente provocando uma reação intensa e indescritível que logo fui tomada por uma violenta explosão de sensações, gemi alto e gozei segundos depois ela gemeu forte e desabou sobre mim, fizemos amor com uma magnitude que nos surpreendeu.

As semanas seguintes passaram tranquilas, mas como alegria de pobre é que nem balão ruim... murcha logo! A minha murchou quando ela começou a não vir mais em casa e sempre dar desculpas do tipo... não posso sair, tô estudando, tô ocupada...etc. Eu já andava bastante desconfiada com essa história e nossa relação tinha piorado bastante, ela sempre dizendo que não podia ver-me e que não poderia sair e quando eu saía ela reclamava horrores. Certo dia eu resolvi tirar essa história à limpo porque além dela não poder ir até minha casa ela me proibiu de ir até a casa dela, então como diria meu tio, eu não estava só com a pulga atrás da orelha, estava com o cachorro inteiro...kkkk.

Resolvi ir até lá de surpresa, quando cheguei ela veio atender-me muito estranhamente preocupada, sem graça, e não deixou que eu entrasse falou comigo do lado de fora e é claro não engoli nada do que ela estava falando e aí aconteceu algo bem clichê, ouvimos um barulho de coisas caindo vindo de dentro da casa.

- Quem tá aí com você?! (perguntei)

- Ni...iiinguém! Deee...ve ser o gato!! (disse quase num grito)

- Você odeia gatos! (retruquei e para surpresa dela entrei sem que ela pudesse me impedi)

Fui direto para cozinha, pois de lá vinham os ruídos e qual não foi a minha surpresa ao ver a mesma garota que tempos atrás tinha sido causadora de uma briga feia entre nós, a “amiguinha” dita cuja com quem ela foi pra cama. Ela veio correndo atrás de mim querendo me impedi, super nervosa.

- EU POSSO EXPLICAR AMOR! (ela quase implorou)

- UAU! Você não precisa me explicar mais nada meu a-mor! Estou satisfeita e de saída também. (fui irônica)

- Não! Espera por favor! (segurou em meu braço implorando) Calma! amor não é nada disso, não tá acontecendo nada entre a gente... Ela só tá aqui por insistência dos meus pais, me escuta, não posso te ver porque ela ameaçou me entregar pra eles se eu fizesse isso amor, por favor acredita em mim.

Fulana: é acredita nela amor! (dirigiu a palavra a mim rindo debochadamente) Parece que você vai ter que aprender a perder e acho melhor Você não voltar aqui porque os tios vão adorara saber que a filha deles é uma sapinha, você não acha?! Não precisa responder... E só pra constar você tá linda hein...se você não fosse tão careta podíamos fazer a três...kkkkk.

- A três é o CARALHO!!! Porque você não enfia o seu deboche naquele lugar e vai pro raio que a parta...sua FDP!!! (Gritei pra ela que ia em direção aos quartos rindo da minha cara)

- Calma amor!

- Calma?! Como vou ficar calma se você tá aqui com essa vagabunda chantagista!

- Ela vai embora daqui três semanas, não vai demorar só temos que aguentar, por favor, confia em mim! (suplicou)

- Tudo bem então. (disse suspirando de tanta raiva) Eu já vou indo ok, mas não gosto nem um pouco desta situação.

- Eu sei amor, é só por uns dias, eu prometo. (falou com as mãos em meu rosto, me deu um selinho e nos despedimos)

Saí de lá nada satisfeita, mas era o que podia ser feito, dias foram passando e nos falávamos somente por telefone, a outra vivia grudada nela por onde quer que ela fosse eu ficava muito aborrecida e por mais que eu soubesse que isso era inevitável não conseguia controlar meu descontentamento e por consequência disso nós brigávamos com facilidade, além de ela ter me proibido de ir a qualquer lugar sem ela por causa dos ciúmes. Até chegarmos ao momento do fim total, eu sei devem estar pensando que eu não aguentei neh, só que não, ela me traiu, é isso mesmo, na nossa última briga encheu a cara e me galhou legal, virou presa fácil pra outra imbecil.

O mais legal de tudo foi ela mesma ter me dito e por telefone só pra sacramentar. O que eu fiz?! Apenas terminei com ela, tá, tá, tá admito, não fui tão cordial assim, xinguei-a horrores é claro, afinal não sou de ferro...kkk fiquei arrasada, mas dessa vez foi a gota d’água, só então me dei conta que este era o ponto final para nossa história, tínhamos que viver mais esse capitulo pra poder terminar de verdade e seguir em direções diferentes e foi pensar nesse futuro que me impediu de desmoronar mais uma vez. Ela ainda andou atrás de mim várias vezes, mas não teve volta, não tem mais volta. Acho que todo amor tem o mesmo certificado de garantia... ENQUANTO DURAR... rsrs o que fica é só a recordação é como diz aquela canção... “Tudo tem um começo e um fim...”

É isso aí meninas, beijinhos e meus agradecimentos por acompanharem, por cada comentário. Valeu!!! :* ^_^

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Comentários

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Li tdo seu conto, adorei kda capitulo me surpreendeu sua frase final foi perfeita*.*ENQUANTO DURAR* acho que essa frase determina tudo!!!!! Parabéns anjo!!!!

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Li seus textos na integra,dando uma pequena pausa no capitulo 13 pra dormir rs(precisava),incomumente falando,adorei do início ao fim,não é como a maioria dos contos que consta aqui, que em sua essencia é apenas sexo.Gosto do fato de você começar cada cap. com uma frase que faz alusão ao mesmo. Parabéns,poucos textos tem a capacidade de me privar o sono. Beijos!

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parabens tokinho seja feliz... obrigada por tudo sua chatinha

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Que final uau! Li do começo ao fim e curti cada momento! Volte logoo :D

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Espetacular!!! Esse cap.final ficou perfeito...do inicio ao fim vc soube nos prender e querer saber até onde essa história ia dá...Parabéns meu amor,a cada dia que passa eu te amo mais minha vida!

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