- Mateus, voce ta babando. Disse Edu me fazendo despertar daquele tranze.
- Eu nao to babando. Disse limpando a boca.
Bruno era o garoto mais lindo que eu ja vi, nao tinha outro garoto igual a ele.
- Ta apaixonadinho? Perguntou Edu.
- Eu...nao...eu... quer dizer.
- Adimite, voce tem uma quedinha por loiros. Disse Edu.
- Eu nao tenho queda por loiros. Falei para ele.
- Ah ta, lembra na 8° serie voce tava gamado no Carlos e ele era...
- Loiro. Disse
- O Billy no 1° ano é...
- Loiro.
- Viu, voce tem queda por loiros. Disse Edu.
Agente ja tava atrasado pra aula de algebra, por sorte o professor ainda nao tinha chegado, sentei na carteira e olhei pra frente e vi o Bruno la, ele era da minha sala, perfeito, agora so presciso de algo pra me aproximar dele.
* Bruno
O pesadelo naquela escola tinha começado e ja estava com vontade de sair correndo dali, a aula de algebra foi um saco, aquele professor nao sabia quase nada. Depois da aula dele era aula de artes, entrei na sala e me sentei o lugar era bem agradavel diferente dos outros locais naquela escola, tinha um monte de esculturas de argila muito bem feitas, deveriam ser do professor ele era bem talentoso.
- Oi gente como foi esses dias sem nossa aula. Disse uma professora entrando na sala, ela era magra, cabelo cacheado e olhos castanhos.
- Aê professora o Mateus sentiu falta da senhora. Gritou um menino sentado la no fundo, olhei e era um daqueles dois baderneiros que me derrubaram.
- Entao quer dizer que o meu melhor aluno sentiu minha falta? Perguntou ela.
- O melhor aluno sentiu falta da melhor professora da escola. Disse Mateus.
A professora abraçou ele e depois começou a aula.
- Bom gente eu quero que formem duplas pra fazerem o trabalho que eu vou pedir. Disse ela.
- Eu quero ficar com o Mateus! Gritou uma menina.
- Nao sou eu que vou ficar com o Mateus. Disse Edu.
Todo mundo queria ficar com ele, nao entendia o por que.
- Eu vou escolher as duplas. Disse a professora.
Ela começou a falar quem ficaria com quem nao tava ligando ate ela dizer quem ficaria comigo, Mateus. Ele sentou do meu lado e ficou sorrindo pra mim.
- Oi acho que agente começou com o pé esquerdo hoje e...
- Olha a professora so escolheu agente pra fazer dupla nao significa que quero ser seu amigo. Disse a ele.
O trabalho era escupir no sabao, nem sabia por onde começar, fiquei olhando aquilo sem ideias.
- Olha começa pelo papel. Disse Mateus - Faz um esboço no papel e depois passa pro sabão.
- Como?
- O que voce quer fazer? Perguntou ele.
- Nao sei.
- Olha vou fazer uma flor. Disse ele pegando um papel e desenhando uma flor.
- Voce desenha bem. Disse.
- Obrigado, agora voce poe o papel em cima do sabao e vai fazendo o malde da flor e ai so prescisa esculpir.
Fiz o que ele me disse e acabou que a flor nao saiu tao perfeita mas ficou bem bonitinha. A aula acabou e eu fui pra minha casa, o Daniel veio me buscar.
- Oi Dani. Disse abraçando ele
- Entra eu vou te levar. Disse ele entrando no carro.
Daniel era um pouco grosso mas era legal. Chegando em casa fui almoçar, era estranho ver meu pai e minha mae no almoço.
- Entao filho, como foi a nova escola? Perguntou meu pai.
- Chata como sempre. Disse.
- Nao teve nada interessante? Perguntou minha mae.
- Nao, la so tem gente estranha, sabia que tem gente negra na minha sala. Disse.
- E qual o problema? Perguntou meu pai.
- Somos diferentes nao deveriamos estar na mesma sala.
Meu pai colocou os talheres na mesa e ficou me olhando com cara feia.
- Filho esses meninos nao sao diferentes de voce ok. Disse meu pai.
- Claro que somos pai.
- Ja chega, essa nao foi a educaçao que te dei, vai pro seu quarto agora.
- Mas pai...
- Mas nada, vai pro seu quarto e nao quero mais voce falando dessa maneira. Disse ele.
Fui para o meu quarto e ao tava acreditando em como meu pai tinha ficado bravo por conta daquele menino.
* Mateus
Ja era umas 7 da noite e eu tinha saindo da academia, tava andando pela rua quando vi um cachorrinho num beco, ele ainda era um filhote e estava com a patinha machucada, tentei passar direto mas meu coraçao me disse pra ajuda-lo, voltei e peguei o cachorrinho e o levei para uma clinica veterinaria, o veterinario disse que ele so tinha quebrado a patinha, comprei ração e o levei pra casa.
- Mateus sabe que agente nao tem condiçoes pra cuidar de um cachorro. Disse minha mae.
- A mae por favor eu dou raçao, agua e ate banho.
- Ta bom, Mateus, mas promete cuidar dele?
- Com certeza.
- Agora vai tomar banho pra voce jantar. Disse ela.
Fui ate meu quarto coloquei o cachorrinho no chao junto com agua e comida pra ele, depois fui tomar meu banho.
* Casa do Daniel
- Entao quer dizer que ele te pos de castigo por causa do neguinho? Disse Daniel.
- Pois é, ele deve ta maluco. Disse
Tava no quarto do Daniel deitado no colo dele.
- Mas nao ligo pro meu pai o que me importa agora é minha festa de aniversario.
- Vai ser daqui a dois dias né.
- Sim e vai ser a melhor festa do ano todo. Disse dando um beijo em Daniel.
Toda vez que eu beijava o Daniel ele pensava sempre em sexo, ele começou a pegar na minha bunda e apertar.
- Nao Daniel, ainda nao. Disse tirando a mao dele.
- Que droga Bruno, ja faz quase um ano que agente namora e ainda nao fizemos nada. Disse ele.
- E se depender de mim, agente nao vai fazer nada, me leva pra casa logo. Disse.
Voltei pra casa e entrei pela janela para meu pai nao descobrir que sai escondido. Agora tenho que pensar somente na minha super festa de 16 anos.
Continua...
Oi gente, que bom que gostaram do conto, vlw ai pelos votos e os comentarios.
Endo querido pela primeira vez seu comentario foi curto kkkk senti falta daqueles textoes que vc faz.
Ae galera vou ficando por aqui e lembrem-se de votar e comentar quero saber o que vcs acham dos contos, to indo galera byeee...
