A enfermeira pediátrica Gabriela Santana, 29, é empurrada no chão de um quarto escuro e ouve a porta se fechar. Apavorada, tremendo no chão imundo, tira, lentamente, o capuz que cobre seu rosto. Olha em volta e percebe que está em um quarto pequeno, abafado, ao lado de uma cama de solteiro e sem janelas. Sua testa arde e, ao passar a mão, sente que está sangrando. A cabeça também dói, talvez em virtude da coronhada que recebeu quando seu carro foi fechado na estrada e três homens musculosos a agrediram e a arrastaram para a van que dirigiam. As lembranças voltavam aos poucos e, só agora, percebia o que estava acontecendo: havia sido sequestrada quando saía do sítio de sua família. Sua preocupação, então, voltou para suas roupas e as viu intactas, sinal de que não havia sido violentada enquanto estava desmaiada. Levantou-se e tenta abrir a porta, mas está trancada por fora. A lâmpada estava queimada, dando ao quarto um ar ainda mais sombrio e assustador. Apurou o ouvido e escutou vozes distantes de homens e de uma mulher, sem conseguir distinguir o que diziam. Sentou-se na cama e voltou a chorar. Sentindo o sangue escorrer da testa, viu a porta se abrir e um homem e uma mulher, ambos encapuzados, entrarem e ele dizer: - acho melhor você cooperar ou vai ser pior. Não tente fugir nem pedir ajuda, pois matamos você e sumimos com seu corpo - e virando-se para a mulher: - cuida dela, Manuzão, e se ela não se comportar, você sabe o que fazer - e saem. Gabriela se deita na cama e chora copiosamente ao mesmo tempo que começa a rezar.
Algum tempo depois, a porta se abre novamente e ela se encolhe na cama com medo de quem vai entrar. Desta vez, entra somente a mulher, sem o capuz, com uma bandeja de comida nas mãos. - Não precisa ter medo de mim, não vou machucar você. Trouxe comida, tu deve tá com fome - e se aproxima da cama. - O que é isso na tua testa, tu tá sangrando - disse ela, sentando-se na cama e colocando a bandeja no chão. Gabriela recua a cabeça ante a tentativa de toque dela. - Deixa de frescura, garota, que eu vou limpar teu sangue ou prefere ficar assim? - Gabriela disse que não e a mulher saiu do quarto, voltando logo depois com uma bacia d'água e um pano limpo. Sentou-se na cama outra vez e começou a limpar o sangue. Ela tinha um toque suave apesar de seu jeito grosseirão. Disse se chamar Manoela e aquela era sua casa. Gabriela perguntou o que iam fazer com ela e Manoela disse que nada caso seus pais pagassem o resgate. - Pronto, não vai precisar de ponto, vou só enrolar um pano aqui e amanhã faço um curativo de verdade - disse ela. - Obrigada, você foi muito gentil. Você é enfermeira? - Sou não, moça, mas cuido de criança, é quase igual - respondeu Manoela. Levantou-se, colocou a bandeja na cama e disse que comesse. - Vou deixar a porta aberta. Quando acabar, me chama. Não tente bobagem - e saiu.
O medo diminuiu um pouco diante da gentileza de Manoela. Gabriela não tinha fome, mas resolveu comer, pois não sabia quando teria outra chance. A casa estava em silêncio e ela supôs que somente Manoela estaria lá fora. Segurou a bandeja e foi devolver, andando bem devagar. A casa era bem pequena, somente uma salinha com cozinha conjugada e, ao que parece, dois quartos. Viu Manoela na cozinha e entregou a bandeja. - Muito bem, comeu tudinho. A testa ainda tá doendo? - perguntou. - Não, você cuidou direitinho dela, obrigada. Por que vocês estão fazendo isso? Por que eu? - choramingou Gabriela. - Eu não fiz nada, nem sabia, moça. Só aceitei receber você aqui porque prometeram me pagar uma parte do resgate. Essa casa não é minha e o aluguel tá atrasado. Mas, não se preocupe não, tu vai ser bem tratada. Quer tomar um banho? - a ideia agradou Gabriela e ela aceitou. Manoela a levou ao único banheiro da casa, lhe deu uma toalha e lhe ofereceu uma roupa limpa sua, dizendo que deixaria em cima da cama. - Não é chique como as suas, mas tá limpa e sequinha. Pode ficar à vontade - e saiu, deixando a porta encostada. Gabriela tirou o short jeans, a blusa, tênis, meias e roupa íntima antes de ligar o chuveiro. A água estava gelada, mas tudo bem, ajudaria a aliviar a tensão. O banho durou o máximo que podia, tentando relaxar e curtir um pouco a sensação de segurança que ele lhe dava. Quando acabou, enrolou-se na toalha áspera, mas seca que recebera, e saiu do banheiro. No quarto, fechou a porta e deixou a toalha cair para colocar a roupa de Manoela. Nisso, ela entra no quarto e pega Gabriela nua, que toma um susto e tenta se cobrir com os braços. - Desculpa, moça, achei que ainda tava no banho. Vim trazer uma calcinha minha pra tu usar. A sua eu vou lavar amanhã - disse Manoela, olhando com gula o corpo delicioso de Gabriela de cima a baixo, especialmente seus fartos seios. Deixa a calcinha na cama e sai do quarto, não parando de olhar cada pedacinho dela, como que decorando suas curvas.
À noite, por volta das nove horas, recolhida em seu quarto, Gabriela tenta descansar. Fecha os olhos e pensa na família, seus pais, seu noivo e se arrepende de não ter voltado pra cidade com eles depois do final de semana no sítio. Havia ficado para cuidar do filho do caseiro e voltou sozinha. Agora, estava ali naquela situação. Chorou e rezou mais uma vez até que conseguiu adormecer. Acordou por volta da uma da manhã, banhada de suor e com muita sede. A casa estava em completo silêncio e ela resolveu se levantar e ir à cozinha beber água. Passou pela sala e checou a porta, trancada, assim como a janela. Não havia como fugir. Bebeu sua água e, quando voltava ao quarto, passou pelo de Manoela e ouviu uns gemidos. "Não acredito que aquela piranha tá trepando comigo nessa situação", pensou ao se aproximar da porta entreaberta. Manoela estava sozinha, deitada na cama, completamente nua, se masturbando. Manoela tinha por volta de 35 anos, cabelos curtos estilo tomboy, seios médios, forte, com tatuagens pelo corpo, coxas grossas e muito peluda na virilha e também nas axilas. Era bonita, mas era de uma beleza maltratada pela dureza da vida. Gabriela ficou estática vendo sua carcereira se masturbar e, mais ainda, quando percebeu que ela estava com sua calcinha, cheirando-a e esfregando no rosto e em seus seios. Ficou ali até ver que Manoela atingira o orgasmo e resolveu sair de fininho e voltar pro seu quarto. Se deitou e aquelas imagens não saíram de sua cabeça e, pior, sentiu que ficara excitada. "Não acredito, meu Deus, fiquei excitada com aquela mulher nua, se masturbando com minha calcinha. O que está acontecendo comigo"?
Na manhã seguinte, Gabriela foi acordada pelo som de crianças brincando na sala. Acho aquilo estranho e se levantou para ver o que era. Ao chegar à sala, viu Manoela com duas garotinhas de cinco anos, brincando e vendo desenho animado. - Quem são essas crianças? - perguntou. - Ah, bom dia, são filhas da minha vizinha. Eu cuido delas pela manhã para a mãe trabalhar. Disse que cuidava de criança, lembra? Elas acordaram você? - respondeu. - Tudo bem, eu sempre gostei do som de crianças. Sou enfermeira pediátrica - disse ela, sentando-se perto das garotas. Ficaram a manhã brincando, as quatro, e Gabriela ajudando Manoela a cuidar delas, dar-lhes banho e o almoço. - Tu leva jeito mesmo com criança. Tem filho? - perguntou sentando-se ao lado de Gabriela, no sofá. - Não, mas pretendo ter. Sempre adorei crianças, por isso me formei enfermeira pediátrica. Só espero que possa ter filhos, que seus amigos não impeçam isso - respondeu, começando a chorar. Manoela se aproximou e a abraçou, enxugando suas lágrimas. - Não fica assim, não vai acontecer nada com você, eu prometo. Não chora, não gosto de ver moça bonita chorando - disse, beijando delicadamente o rosto de Gabriela, seu pescoço, ombro, suas mãos, acariciando seu braço. - Como tu é cheirosa, macia. Num vai acontecer nada, prometo - passou a mão pelo seio esquerdo dela e tentou beijar seus lábios, mas Gabriela não deixou, se afastando e voltando pro quarto. Jogou-se na cama e, novamente, percebeu o quanto ficara excitada com aqueles carinhos.
A tarde passou e ela não saiu do quarto, estava envergonhada e, ao mesmo tempo, temerosa por aquele tesão que sentira na noite anterior e, novamente, nesta manhã. Nunca sentira nada por mulher alguma, nem na época de faculdade. Sua relação com Wilson, o noivo, era estável. Eles se gostavam, se respeitavam e o sexo era bom, ela não podia dizer que era insatisfeita. Porém, Manoela provocara sensações totalmente estranhas. Como ela podia se sentir atraída pela pessoa que a sequestrou? Certo, ela a tratava bem, era atenciosa, mas a situação não era propícia para aqueles sentimentos ou desejos. No final da tarde, saiu do quarto e perguntou se podia tomar banho. Recebeu a mesma toalha e foi ao banheiro. Quando tirou a roupa, olhou no cesto e viu uma calcinha de Manoela, bem diferente das de seda que usava. Não resistiu e a pegou, levando-a ao nariz. Aspirou o aroma daquela peça íntima e gostou do cheiro. Era forte, mas bem gostoso. O resultado imediato foi sua boceta se contrair outra vez e, pela primeira vez, debaixo do chuveiro, encostada na parede, se masturbou, enfiando dois dedos na xana e apertando os seios com a outra mão. Gabriela se esfregava na parede e seu orgasmo veio forte e profundo, fazendo-a cair sentada. Logo em seguida, começou a chorar de arrependimento. Terminou seu banho e foi direto ao quarto, não saindo mais de lá.
Durante a madrugada, começou a cair um temporal, fazendo a temperatura despencar rapidamente. Ainda dormia quando sentiu uma mão tocar seu ombro. Abriu os olhos e tomou um susto vendo Manoela em cima da cama. - Calma, só vim trazer um cobertor. Quando chove, fica muito frio aqui -. Manoela vestia apenas uma camisola fina e sem nada por baixo. As duas se olharam bem de perto e não resistiram ao tesão. Manoela se deitou de lado na cama e beijou fortemente Gabriela, que correspondeu ao beijo. A carcereira colocou sua perna esquerda por cima dela, com o joelho pressionando sua boceta, arrancando de Gabriela um suspiro de prazer. Sua mão agarrou o seio da jovem e, baixando a alça do vestido, caiu de boca no mamilo durinho. Seu joelho se esfregava no clitóris de Gabriela e a boca de Manoela fazia maravilhas com seu seio. Gabriela não aguentou e teve seu primeiro orgasmo com outra mulher. Manoela tirou a roupa da enfermeira e a sua, deitando-se por cima dela. As duas voltaram a se beijar e seus seios se tocavam e se amassavam. Manoela foi descendo, beijando, lambendo o corpo de Gabriela até chegar em sua virilha. Iniciou uma chupada deliciosa, grudando sua boca nos grandes lábios e enfiando a língua na grutinha dela. Gabriela corcoveava na cama, segurava sua cabeça, gemia, gritava de prazer. Manoela a chupou por uma meia hora e Gabriela teve orgasmos sucessivos, um mais violento que o outro. Manoela voltou a subir no corpo da outra para beijá-la e encaixou sua boceta na coxa dela, esfregando com velocidade até também atingir seu orgasmo. Gabriela estava exausta, com a respiração ofegante, o coração disparado. Manoela a cobriu, lhe deu um último beijo nos lábios e dormiram abraçadas, de conchinha.