Na Biblioteca da Escola

Um conto erótico de A. Tavares
Categoria: Homossexual
Contém 1085 palavras
Data: 20/03/2015 18:54:00
Assuntos: Boquete, Gay, Homossexual

"Tenho que admitir que eu costumava ler mais, principalmente no primeiro ano, quando estudava à tarde e chegava mais cedo pra ficar aqui lendo, enquanto a aula não começava...", eu tentava falar o mais baixo possível e o mais perto possível dele, "... mas então comecei a estudar de manhã, estágio à tarde... Agora que acabou que eu voltei a frequentar a biblioteca."

"E o que você costuma ler?", ele perguntou, com um sorriso curioso.

"Bem... Pergunta difícil. Diria que sou eclético. Mas quanto mais diferente, melhor."

"Você costuma vir pra cá só pra ler, então?"

"Bem...", eu fiquei meio sem jeito ao perceber o tom da pergunta dele, "só pra ler mesmo", eu respondi com um sorrisinho amarelo.

Estávamos sentados em uma das mesas redondas da biblioteca da escola. Um do lado do outro, perto demais pra dois rapazes que haviam se conhecido há menos de uma hora. Enquanto conversávamos, eu mudava de posição o tempo todo, inquieto. Apoiava o rosto na mesa, virado pra ele, que me olhava de cima e fazia perguntas e ouvia atentamente minhas respostas. Depois eu tentava encostar-me completamente na cadeira, tentando arrumar minha postura e desistia, apoiando o cotovelo na mesa e meu rosto na mão, mais uma vez o olhando.

Uma das minhas mãos estava livre e foi essa que ele tocou enquanto estávamos em silêncio depois de alguns minutos tagarelando.

"Biblioteca não é só pra ler", ele disse, e nós dois rimos.

"Vamos proutro lugar?", eu perguntei pra ele, e me surpreendi com o meu próprio atrevimento.

Ele arqueou as sobrancelhas e deixou escapar o sorriso lindo que só conseguia ser mais branco que o seu rosto, mais um detalhe bonito naquela face que tinha olhos bonitos e negros, sobrancelhas grossas e o cabelo caído na testa, que ele mexia toda hora.

"Bora!", ele disse, baixinho.

Fui na frente. Sabia muito onde os casaizinhos costumavam ficar.

Chegando num dos cantos da biblioteca, entre uma estante e uma parede, em me encostei na parede, de frente pra ele. Sempre me olhando nos olhos, ele se aproximou, a passos lentos, como se quisesse criar algum suspense entre a gente.

Mais alto do que eu, ele me olhou de cima e foi aproximando seu rosto do meu ao mesmo tempo em que abraçava minha cintura, me colocando mais perto dele. Assim que a boca dele tocou a minha e vice-versa, senti um arrepio na espinha que não havia sentido até então, nem com meu último namorado.

Nossos paus duros se esfregando, apenas o tecido das nossas calças os separando. Uma mão dele atrás da minha cabeça, me puxando mais pro beijo, a outra na cintura, aproximando nossos corpos. Também coloquei uma das minhas maõs atrás da cabeça dele, acariciei os cabelos dele, macios.

Nosso beijo foi desacelerando, fugindo da boca e indo pro pescoço, pras bochechas, pras orelhas...

"Cê num quer me chupar, não?", ele sussurrou no meu ouvido, todo dengoso.

De propósito, enfiei meu rosto no peito dele e como resposta fiquei em silêncio, meio que sinalizando que não queria, fingindo na verdade, dando uma de inseguro.

"Hum?", ele insistiu, procurando levantar meu rosto. Mesmo que agora eu não estivesse com a cara enfiada no peito dele, o meu rosto estava erguido, mas eu não o fitava.

"Olha, se você não quiser...", ele disse e eu senti o corpo dele descolando do meu.

De súbito, joguei ele na parede. Não muito forte, claro. Vai que ele bate a cabeça.

"Eu quero sim", respondi dando uns beijos no pescoço dele.

A mão que antes estava na minha cintura se posicionou em cima da minha cabeça, me forçando a ficar de joelhos.

Era lindo saber que o que se escondia atrás daquela calça era só meu. A rola dele fazia pressão de dentro pra fora, querendo sair. E eu, defensor dos animais que sou, a libertei.

O safado tava sem cueca, o que já ajudou um pouco. Não sei nem sou muito de descrever pau, mas aquele era contornado por um emaranhado (grande até, mas ainda bem que não tenho problema com isso) de pelos pubianos negros, emaranhado esse que estava ligado ao "caminho da felicidade", que começava no umbigo dele e terminava ali.

Antes de chupar a rola, fiz questão de levantar um pouco a camiseta dela e dar uns beijinhos naquela barriga macia e, a partir do umbigo, ir lambendo tudo até chegar no meu prato principal.

Como sempre, acumulei o máximo de saliva possível na minha boca e então abocanhei a glande. Era macia e junto da minha saliva agora se mistura o líquido pré-gozo que o pau dele derramava. Enquanto eu passava minha língua ao redor da glande, eu sentia a mão dele puxar meus cabelos por trás e o corpo dele tremer. Delícia.

Estando numa biblioteca, não falamos muito durante a coisa todo, mas meus olhares pra ele diziam muito, além de um ou outro gemido que escapava.

Passei a enfiar a rola mais adentro, fazendo da minha língua a cama onde ela se deitava. Era uma delícia sentir a textura, as veias saltando e as bolas dele na minha mão, se mexendo.

Voltei a lamber a glande, agora punhetando ele. A respiração dele foi ficando mais ofegante e eu parei pra pedir pra ele se controlar, se não daqui a pouco apareceria um bibliotecário e adeus nossa matrícula.

Pra me desculpar pela interrupção, enfiei cada bola dele na minha boca, passando lentamente a língua ao redor de cada uma delas. Enquanto fazia isso, eu o punhetava, cada vez mais rápido. Agora as mãos dele estavam pra trás, ele tinha me deixado no controle.

Foi só sentir o pau dele inchar que eu o posicionei bem pertinho da minha boca. Não fui rápido o suficiente pra impedir que o primeiro jato de porra acertasse minha jaqueta, mas os outros três jatos mais fortes foram direto pra minha garganta e os remanescentes ficaram um tempinho na minha língua, eu os saboreando.

Me sentei, exausto, enquanto ele guardava a rola dentro da calça e respirava forte. Todo vermelho, ele olhou pra mim sorrindo e piscando como se tentasse acordar dum sonho.

"Cê é um boqueteiro de primeira, viu?", ele falou, enquanto ria baixo.

Senti meu rosto queimar essa hora e me deitei, sinalizando que queria que ele deitasse do meu lado.

Virei pra ele e disse que tinha adorado e queria fazer isso lá em casa.

"Adorei também, sua boca é muito macia e quente", ele disse chegando pertinho de mim, falando baixando, e me dando uns selinhos.

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Comentários

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que tesão de conto, meu! adoro seus contos. goso litros de porra lendo eles.

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