FLORES DE PAPEL.
Eu tinha pena acordado quando meu pai adentrou meu quarto me chamando para tomar café, meu pai Marcio erra um militar que vinha de uma família extremamente conservadora e preconceituosa e eu tinha descoberto isso da pior forma possível, ele encontrou meu diário e leu que eu estava apaixonado por um garoto, que na minha família não a nada pior que ser homossexual eles preferem ter filhos assassinos a filhos que se relacionam com o mesmo sexo, quando voltei da escola e entrei em casa meu pai estava esperando sentado no sofá, e quando avistei aquele pequeno caderno já gasto por causa do tempo que eu tinha ele, um frio se apossou de meu corpo e um arrepio subiu pelas minhas pernas ate minha cabeça, e soube que naquela hora algo muito terrível ia acontecer e como eu queria estar errado, meu pai levantou do pequeno sofá veio lentamente até min ergueu sua mão e me deu um tapa na cara, com a força do impacto girei e cai no chão, no mesmo instante que cai no chão minha visão ficou turva e minha sala na cor azul-bebe e um sofá na cor branca no qual instantes atrás meu pai estava sentado, desapareceu na imensa escuridão que tomou conta de minha visão, e só recobrei minha visão, quando meu pai estava me levantando com um braço dizendo:
Marcio: Eu tenho nojo de você!
E me jogou contra a parede, fazendo assim bater minha cabeça na parede, e ao abrir o olho vi aquele liquido quente e avermelhado descendo pela minha bochecha, Marcio veio até min e olhou profundamente em meus olhos e disse:
Marcio: Va para seu quarto e não desce ate eu te chamar.
Fui para meu quarto me arrastando, pois acho que havia fraturado minha perna quando me jogou contra a parede. Minha perna esquerda ardia muito e quando eu me arrastei a dor era insuportável como se abrissem minha perna e cortassem meu osso lentamente com uma serrinha, cheguei em meu quarto chorando de dor aquilo era insuportável sentir, eu estava confuso com vários sentimentos passando por minha cabeça, havia nojo, repulsa, ódio, raiva, dor, tristeza e um sentimento enorme de um vazio em meu peito, mas com tudo isso ainda consegui pegar no sono, e quando acordei a dor que havia em meu pé já havia sumido e tinha desinchado no final eu não havia quebrado, levantei da cama eu estava com meu pijama acho que nem percebi quando eu o coloquei, desci até minha sala onde tudo havia acontecido e meu pai estava sentado na mesa, sentei na cadeira que dava de frente para ele.
Marcio: Não senta na minha cadeira seu viado nojento.
A única coisa que nunca imaginei meu pai dizendo era isso, aquele buraco que eu havia sentido em meu coração aumentou consideravelmente de tamanho, me sentia sujo e humilhado era como se eu tivesse perdido tudo oque eu tinha com aquelas únicas palavra, eu não tinha pai, mãe e nada da minha família era apenas eu e ele, mas agora era apenas eu, uma lembrança veio em minha mente:Pai: Filho essa história serva para te dizer que tudo de mau que você cometa ira voltar pra você, agora vai dormir meu bebeNaquele momento o que restava de sanidade em min havia sumido de min, peguei uma faca e atirei eu seu peito, meu movimento foi tão rápido e certeiro que ele nem percebeu caiu para o lado e simplesmente morreu.
Eu: Vá dormir papai.
Não ousei chorar apenas subi até meu quarto, peguei roupas, dinheiro a chave de casa e desci olhei uma ultima vez onde passei meus últimos 16 anos e sai de casa e tranquei a porta e fui caminhando até a rodoviária de minha cidade.
Atendente: Bom dia pode ajudar?
Eu: Eu quero uma passagem para o Rio de Janeiro.
Atendente: Pro próximo ônibus?
Eu: Sim, o mais rápido possível.
Ela clicou em algumas teclas e me entregou a passagem, fui até a lanchonete que tinha alie perto, ela não era chique mas era aconchegante e a comida era boa, pedi dois pastel e um suco de abacaxi, eu não queria ter que pensa no que seria minha vida agora, não precisava me preocupar em ser achado porque peguei todas as fotos que tinha minha, e não havia mas nenhum parente, deu o horário e fui pegar meu ônibus entrei nele, havia poucas pessoa sentei no ultimo banco, acho que nem dava pra me enxergar la atrás, eu não queria ter que pensar no que eu faria da minha vida agora eu ia acabar chorando e chorar era algo que eu não iria mas permitir, apoiei minha cabeça na cama, eu iria dormir e esperava que fosse até o final da viagem, eu conseguia dormir dias seguidos se eu precisa-se, fechei o olho e só escutei o barulho do ônibus partindo para uma nova vida.
Eu acordei quando o ônibus tinha pena chegada ao seu destino, olhei no meu celular era 15h00min, desci do ônibus e olhei a vista da cidade maravilhosa, e fui procurar uma lanchonete, não demorou muito encontrei uma lanchonete perto da rodoviária, entrei e fiz meu pedido um pastel e uma coca 600 ml, comi e fui procurar algum lugar para ficar, estava andando e não prestei quando o sinal vermelho ficou verde, só escutei uma barulho de batida e tudo de repente apagou