Capitulo II
A viagem
A semana que se seguiu foi muito agitada para Alberto e sua esposa, muito trabalho, idas constantes ao fórum, reuniões com outros advogados e clientes, mas sempre que tinha um tempinho a sós, lembrava de marcinha e quando isso acontecia sentia um frio na barriga o que não era normal para um homem da sua idade sem pretensão nenhuma com a garota, a final de contas a menina servia pra ser sua filha, ele achava isso muito estranho, pois tinha contato frequente com muitos tipos de mulheres lindas, maduras e novas em seu dia a dia e nunca tal coisa lhe aconteceu, era muito estranho que ao pensar na jovem um sentimento obscuro que ele não entendia tomasse conta de seu ser, e o que deixava Alberto mais intrigado era que ao lembrar de Marcinha ele não imaginava fazendo sexo com a garota ou algo parecido, apenas via a imagem da moça em sua mente, nada mais que isso. Alberto com 55 anos de idade era muito ativo sexualmente, ele dava muito trabalho para Laura sua esposa com relação a sexo, se dependesse dele faria sexo com a esposa toda noite, mas devido a correria dos compromissos e o estresse que o trabalho causava, Laura constantemente deixava Alberto na mão neste quesito e muitas vezes ele tinha que se satisfazer sozinho masturbando-se no banheiro quando tomava banho, Alberto não era homem de sair procurando mulheres pra substituir ou suprir o que faltava em casa, considerado um homem íntegro, honesto e um bom pai de família, tinha uma vida monogâmica sem ao menos pensamentos extraconjugais.
Naquela mesma semana Alberto encarregou-se de comprar as passagens e reservar os hotéis onde os recém casados queriam passar sua lua de mel, feito isso entrou em contato com Lukas e informou que eles deveriam pegar um ônibus em Pirapozinho para São Paulo e de lá eles iriam de avião para o Rio de Janeiro e que chegando em São Paulo daria mais detalhes do restante da viagem. Lukas e Marcinha não se cabiam de tanto alegria, além de conhecer o Rio e Búzios iriam viajar pela primeira vez de avião, algo que eles jamais imaginaram em suas vidas. Quando o casal chegou em São Paulo, Alberto estava esperando na rodoviária, quando o casal desceu do ônibus e foram ao encontro de Alberto ele não tirou os olhos de Marcinha, ela realmente tinha um corpo bonito, ficou admirando os contornos do corpo da moça que vestia uma calça bem justa. Ao cumprimentá-los, Marcinha deu aquele abraço forte e prolongado em Alberto novamente e instintivamente ele correspondeu abraçando-a forte também, ela estava linda e radiante, porém, aquele cheiro natural em sua pele que Alberto tinha esperança de sentir outra vez não estava presente, o cheiro de um perfume barato usado por ela substituiu o aroma maravilhoso que ele havia sentido anteriormente, mesmo assim, ele tremeu ao sentir aquele corpinho lindo se aconchegando envolto em seus braços, era incrível a sensação que ele sentia quando ela o abraçava, era a segunda vez que ele sentia aquele mesmo arrepio percorrer o seu corpo ao sentir o corpo de Marcinha encostar ao seu, Lukas olhava aquela cena, mas nada de impuro passava em sua cabeça, pra ele era um abraço de felicidade e gratidão, embora Alberto gostasse do abraço da menina, ele sentia um pouco desconfortável, pois a moça prolongava bastante agarrada em seu pescoço, de maneira que qualquer outro marido desconfiaria daquela atitude, menos para Lukas, eles eram recém casados e a esposa estava sendo grata pelo que o primo lhes proporcionava, depois de Alberto beijar aquele rostinho lindo ele cumprimentou Lukas e os levou até o aeroporto de Congonhas, para que eles pudessem pegar o avião para o Rio. lá ele passou toda instrução para o casalzinho sobre o hotel e tudo mais e voltou para sua casa, com o compromisso de pegá-los no aeroporto assim que voltassem da viagem.
Durante a semana Alberto ligava para o hotel onde eles estavam hospedados a fim de saber como eles estavam e sempre era Marcinha que atendia, ela tinha mais desenvoltura para conversar, ela contava tudo o que eles faziam e onde iam durante o dia ela estava maravilhada com a beleza das praias cariocas e todos os lugares que haviam visitado, desta forma Alberto não ficou nem um dia sem falar com a moça durante a estadia deles no Rio e Búzios e com isso foi criando uma afinidade entre os dois, algo tão forte que Alberto ficava ansioso o dia esperando anoitecer para ligar e falar com Marcinha, todas aquelas ligações durante a semana fez com que ele começasse a se apegar na garota, algo misterioso até o momento estava evoluindo. Quando a semana terminou Alberto foi até o aeroporto para apanha-los conforme havia prometido e durante a espera do avião ele só pensava em uma coisa, o momento em que marcinha iria abraça-lo, e um turbilhão de pensamentos sobre isso torturava sua mente tipo: "Será que ela vai me abraçar daquele jeito ...? e se ela me abraçar o que eu devo fazer...? Será que devo ser um pouco mais ousado...? Mas e Lukas ele pode ficar bravo..." coisas desse tipo ele pensava, quando o avião aterrissou seu coração acelerou, os passageiros demoravam pra descer da aeronave, Alberto estava impaciente com a demora, mas pra sua alegria logo ele avista a menina toda sorridente vindo rapidamente em sua direção, ela vinha tão rápido que deixou o marido pra trás e ao se aproximar sem cerimônia deu aquele abraço forte em Alberto, e sem perceber Alberto deixou aflorar toda sua libido tão logo a moça o abraçou, ele se quer importou-se com a presença do marido de Marcinha, o sangue percorreu seu corpo com uma velocidade que seu pau endureceu na hora e mesmo sentindo o pau duro do primo em sua barriga ela repetiu o mesmo ritual de antes durante o abraço, Alberto percebendo que ela não se incomodou com seu estado de excitação agarrou-a mais forte ainda, porém, uma coisa diferente aconteceu desta vez, quando ela o soltou olhou fixamente nos olhos de Alberto e deu um sorriso maroto e logo começou a tagarelar contando as novidades da viagem, toda atenção do mundo era voltada a garota e seus comentários ela já se sentia íntima dele ao ponto de pegar em seu braço quando eles se dirigiam para carro, Lukas ali acompanhado os dois também comentava alguma coisa da viagem, e para ele não havia nada de errado pelo fato da esposa estar agarrada no braço do primo enquanto caminhava, a final eles eram parentes e Alberto estava sendo muito bom pra eles. Quando chegaram ao carro Alberto disse que o ônibus para Pirapozinho sairia às 23h00m que os levaria para seu apartamento onde ficariam até a noite. Quando chegaram no apartamento o casal ficou impressionado com o local, pois o apartamento era grande e bem decorado, Alberto os levou até o quarto de hospedes onde colocaram sua bagagem e voltaram para a sala onde ficaram conversando e tomando cerveja. Laura (esposa de Alberto) ainda estava trabalhando voltaria só depois das 19h00m, os filhos estavam viajando, de modo que ele ficou só com o casal. A conversa girava em torno da viagem, muitas fotos foram tiradas e Marcinha fazia questão de mostra-las à Alberto, ele todo educado muito pacientemente dava toda atenção a jovem, Lukas estava mais preocupado em beber, na geladeira havia umas cervejas de marca que ele nunca havia visto antes e ele queria experimentar de todas e lá pelas 18h00m Marcinha resolveu tomar um banho e Alberto chamou Lukas para tomar uma cerveja na sacada do apartamento, mas tão logo sua esposa saiu do banheiro ele disse que iria tomar banho também, assim Alberto ficou sozinho na sacada, quando marcinha voltou do quarto com os cabelos ainda molhados foi ao encontro do primo na sacada, ela usava um vestido solto de um tecido bem fino, ela se aproximou de Alberto que olhava para o horizonte colocou uma das mãos em seu ombro e disse: "Puxa vida primo, se não fosse por você eu jamais teria conhecido aqueles lugares lindo...", Alberto virou-se para ela e disse: "Você merece muito mais minha querida...", ouvindo isso ela o abraçou e disse: " Eu não canso de agradecer a sua bondade...", o pau de Alberto endureceu rapidamente assim que ela encostou o corpo nele, a menina era muito gostosa e ele já não conseguia esconder e nem disfarçar o que ela fazia com ele, com as mão em volta da cintura de Marcinha ele a apertou de encontro ao corpo dele para que ela sentisse sua excitação, mesmo sentindo o pau duro de Alberto esfregando em sua barriguinha ela se afastou, pelo contrário, permaneceu ali agarradinha com ele. A consciência de Alberto deu sinal de vida e lembrou d esposa e dos filhos e pensou: "Nossa! que ta acontecendo comigo..." e logo se afastou da moça com desculpa de pegar outra cerveja, no caminho até a cozinha ele pensava: "Caramba, sou casado amo minha esposa e ela acabou de se casar, será que estou aproveitando da inocência dela?... Não posso fazer isso, alias, eu não sou desse tipo de homem, que merda está acontecendo comigo...", Alberto achou melhor se recompor, manter-se distante da moça para que aquele instinto masculino não fizesse aflorar o seu tesão da maneira que estava acontecendo, Marcinha era uma moça linda, tinha um corpo de deixar qualquer homem babando, o que outrora vivia escondido sob aqueles vestidos largos e feios que usava, agora era visível, a nova forma da moça se vestir com roupas justas, revelava suas curvas e toda sua beleza.
Quando Alberto retornou para a sacada, logo em seguida apareceu lukas que havia saído do banho, para ele foi um alívio, não teria que lutar consigo mesmo para não cair em tentação e se aproximar da moça, mantendo-se longe dela ele sentia- se seguro, conseguia controlar seu instinto e sua libido, porém, não podia controlar seus pensamentos que como uma nuvem negra pairava sobre sua cabeça fazendo com que sua mente ficasse conturbada com alguns deles, tais como: "Será que ela é tão inocente a ponto de não perceber minha excitação quando me abraçou, eu estava com o pau duro e ela nem ligou?..., ou será que ela gostou?..., ela pode sentir algum tipo de atração por mim e ter gostado de encostar em mim?...,mas porque ela me abraça desta maneira, tão forte e tão demoradamente?... talvez ela pode estar apenas disfarçando por estar em meu apartamento e nunca mais queira olhar pra mim depois que for embora..." esses e outras centenas de pensamentos rondavam a mente do pobre coitado, que até conhecer Marcinha não havia tido tal problema, mas aquilo tudo haveria de passar, pensava ele, Alberto não planejou nada ele queria apenas ser bondoso, caridoso e proporcional algo de bom para o jovem casal, ao se aproximar novamente da família da moça, ir ao casamento, conhecer a jovem e presenteá-los com uma viagem, não foi resultado de nenhum plano arquitetado por ele, foi apenas uma consequência que agora estava lhe trazendo um certo desconforto. Os três continuaram conversando na sacada do apartamento e por volta das 19h00m Laura e seus filhos chegaram, tão logo Laura chegou foi preparar o jantar e Marcinha foi ajudá-la na cozinha e por volta das 22h10m, Alberto levou o jovem casal até a rodoviária, Laura e seus filhos permaneceram no apartamento, Quando chegaram na rodoviária antes de se despedir do casal ele passou o número de seu celular para Marcinha e disse pra ela ligar caso eles precisassem de algo, a moça deu aquele tão conhecido forte abraço em Alberto e após despedir-se de Lukas ele foi embora. O caminho de volta pra casa foi longo, ficou um vazio dentro do pobre homem, a imagem da moça não saia da sua cabeça, ele lutava intensamente contra isso, mas era em vão sentia-se como uma mosca presa em uma teia de aranha lutando pra escapar, sua preocupação era muito grande, até quando ficaria assim, será que estava sentindo atração por marcinha, para ele não tinha lógica estar passando por aquilo, quem sabe depois de retomar sua vida cotidiana com toda a correria do dia a dia tudo ficaria no passado, era exatamente nisso que Alberto se apoiava a fim de ficar um pouco mais tranquilo, porém naquele momento não estava sendo nada fácil, incrível como ele se identificou com a moça e ficou ligado nela, o jeito era deixa o tempo passar e esperar que ele apagasse o sentimento que o incomodava.
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