Pai: Como?
Ele: É isso Roberto, eu e o Victor estamos querendo viver juntos, eu sei que parece cedo...
Pai: Sim, espero que entendam minha reação pois não acho que estejam preparados...
Ele: Sim Roberto estamos, meu trabalho toma muito do meu tempo e por isso decidimos isso, quero ter o Victor do meu lado e ele também quer!
Eu: Pai eu o amo e quero isso para mim.
Pai: Ok Victor, se é isso que quer neste momento de sua vida, quem sou eu para impedir? Você já é adulto.
Eu corri para abraçá-lo, mesmo se ele dissesse que não eu iria, afinal como ele disse sou adulto, mas ter ele do meu lado, nos apoiando é muito importante para mim! É perfeito.
Combinei com o Olli que iria passar aquele dia arrumando minhas coisas e no dia seguinte iria com ele...
Foi o que aconteceu, no outro dia cedo ele estava na minha porta.
Pai: Vem aqui...
O abracei, nossa, sair da minha casa e de perto dele foi difícil, mas é o natural da vida, todo mundo amadurece, encontra alguém para dividir a vida e vai...
Pai: Qualquer coisa estou aqui, e nem pensem que vão se livrar de mim tão fácilmente ouviram?
Ele foi abraçar o Olli. - Cuide bem dele e não o machuque, Victor é o meu maior tesouro.
Ele: Não se preocupe Roberto, não vou machucá-lo!
Eu: Parem de falar como se eu fosse uma criança! Que droga!
A gente colocou as malas no carro e em pouco tempo tinhamos chegado na sua casa, que agora era nossa!
Entrei nela e ele foi logo me agarrando...
Eu: Nem acredito!
Ele: Preciso de você!
Ele me puxou e fomos até o quarto aos beijos, tiramos logo nossas roupas e caímos na cama!
Ele: Tá vendo essa cama? Agora é nossa! Tá vendo esse quarto? Nosso! Tudo isso aqui é nosso Victor, quero que sinta-se a vontade, sinta-se como se estivéssemos casado, você é meu, só meu!
Eu: Sim, sou todo seu!
Fiz um oral nele e logo ele estava me pegando de jeito como sempre, Olli tinha uma pegada que só Deus!
No fim estava estasiado, dormi logo em siguida, quando de repente acordo com ele me penetrando para mais um round, foi outro pesado, Olli não consegue se controlar!
Depois de muito sexo pesado eu peguei no sono todo sujo mesmo, quando acordei eram duas da tarde, estava todo muído, me olhei no espelho e meu corpo, principalmente minha bunda tinham marcas dele bater.
Tomei banho e me senti mais revitalizado, vesti uma roupa de ficar em casa mesmo e saí do quarto, estava com fome, fui a cozinha, chegando lá encontrei uma senhora baixa, cheinha, cabelos curtos e pintados de um loiro mel, olhos castanhos, e bem branquinha. Me aproximei.
Ela: Oi, sou Marta.
Eu: Ah, a segunda mãe do Olli!
Ela: Como?
Eu: Ele me falou de você e disse que era como uma segunda mãe para ele!
Ela: E ele me falou de você também e disse que era o amor de sua vida!
Ela alisou meu rosto. - Olli tem razão, você é mesmo lindo!
Eu: Obrigado! A senhora é tão amável!
Ela: Sente-se, vou preparar um prato para você!
Sentei. - Sabe, fiquei feliz por o Olli ter um apoio, a família dele é muito preconceituosa!
Ela: Sim, meu menino sofre muito por isso, se abriu demais comigo sobre isso e muitas outras coisas, inclusive sobre você.
Ela colocou o prato sobre a mesa, comecei a comer, estava uma delicia!
Eu: Para onde ele foi?
Ela: Comprar mais coisas no super-mercado, agora que você está aqui, tudo precisa estar perfeito. Palavras dele.
Eu sorri...
Ela: Que sorriso doce, agora entendo porque o Olli se apaixonou tão facilmente!
Eu: Ele disse isso?
Ela: Meu lindo o Olli disse que com poucos dias que estava cuidando do seu caso já estava confuso e que com uma viagem que vocês fizeram ele só comprovou. Essas coisas acontecem, quando menos esperamos encontramos o amor.
Ela beijou minha cabeça...
De repente Olli aparece com um monte de sacolas, colocou encima da mesa e veio até mim...
Ele: Acordou meu amor!
Deu um beijo em minha testa!
Marta começou a olhar as sacolas e guardar o que tinha dentro...
Ela: Meninos, saiam que a cozinha agora é só minha!
Saímos rindo...
Bem passaram-se 3 meses que estávamos juntos, meus amigos já estavam mais que acostumados, eu estava levando vida de casado praticamente, o Olli estava perfeito, e a Marta já não era apenas a mãe dele, se transformou na minha também. Aliás ele morria de ciúmes pois ela sempre ficava do meu lado nas nossas briguinhas.
Eu e ele estavamos assistindo quando o telefone dele toca...
Ele atende e se retira...
Volta logo depois.
Eu: O que foi?
Ele: Vou ter que sair hoje a noite.
Eu: Ok. Vem.
Ele deitou no sofá de novo e continuamos assistindo agarradinhos.
A noite ele foi, voltou tarde como sempre, eu já estava dormindo. Acordo com ele me penetrando, agarrei a colcha da cama, na maioria das vezes que ele trabalhava a noite, me pegava assim, dormindo, não via quando ele tirava minha roupa, nada, mas como ele era muito bruto, sempre acordava no sexo, ele não conseguia se conter.
Ele continuou me penetrando: Amor desculpa, não resisto a você!
Eu: hhhhuuummm...
Olli aumentava cada vez mais a velocidade até gozar, até estranhei, achei rápido para ele, dei um beijo e levantei para ir ao banheiro me lavar, tropessei em suas roupas, ele sempre deixava espalhada no chão do quarto, peguei e fui colocar na poltrona mas imediatamente senti um cheiro de cerveja. Fiquei com a pulga atrás da orelha...
Tomei banho, quando fui deitar ele já estava dormindo.
No dia seguinte acordei cedo, ele já havia saído, fui falar com Marta...
Sentei na cadeira e fiauei pensando...
Ela: O que houve?
Eu: Martinha, o Olli nunca bebe em serviço, eu sou prova viva.
Ela: Sim, não mesmo!
Eu: A roupa dele de ontem a noite só cheira a bebida!
Ela: Que estranho!
Eu: Ele não foi trabalhar ontem! Vou descobrir o que houve!
Olli apareceu a tarde, me deu um beijo e fomos comer juntos...
Ele: O que foi que eu fiz dessa vez?
Eu olhei para Marta...
Eu: Marta você me entregou de novo?
Ela: Não gosto de ver vocês brigando!
Eu: Você disse?
Ele: Não, ela só me deu aquele olhar de que eu estou ferrado!
Eu: Olli, precisamos conversar!
Ela: Vou sair.
Eu: Não precisa!
Ele: Precisa sim, ela sempre te ajuda e fica contra mim!
Ela: Não vou tomar partido, vocês que se entendam!
Saiu.
Ele: Então?
Eu: Para onde você foi ontem?
Ele: Trabalhar!
Eu: Ta me achando com cara de bobo? Sua roupa tá puro álcool Olliver, você não bebe em serviço! Fala!
Ele: A gente prendeu um bêbado ontem...
Fiquei com raiva, ia saindo e ele me puxou pelo braço...
Ele: Amor, não gosto de te ver assim!
Eu: Não gosto quando mente para mim!
Ele veio me beijar mas desviei e saí dos seus braços... - Quando resolver me falar a verdade me procura!
Ele passou a mão na testa e eu saí.
Marta: E aí?
Passei sem falar...
Ela: Pelo visto só piorou!
Ouvia os dois brigando do quarto.
Marta: Vá falar com ele!
Ele: Mas já falei!
Ela: Olliver não te conheci mentindo, enquanto você não falar a verdade ele não vai te perdoar!
Ele: E como sempre você fica do lado dele!
Ela: Claro, você sempre está errado!
Ele: Mas...
Ela: Vai, anda...
Ainda ouvi uns tapas e ele dizendo: Ai ai...
Ri demais...
Ouvi seu passos e ele abrindo a porta, fiz cara de sério.
Ele: Amor por favor...
Eu: Olli não tem perdão sem a verdade!
Ele: Tá, eu conto!
Cruzei os braços. - Fale.
Ele sentou na cama e suspirou.
Ele: O problema é que no trabalho meus amigos são todos casados ou namoram mulheres e tenho medo de contar sobre nós. Eles me chamam para sair e não posso dizer que não.
Eu: É mais sério do que eu pensei que fosse!
Ele: Vic.
Eu: Olli nunca namorei sério antes, mas o Ro sim e já tive exemplos disso. Por um acaso você já ficou com alguma mulher nessas saídas só para satisfazer seus amigos?
Ele: Não Vic, eu sempre invento algo.
Eu suspirei: Já não basta nos esconder do preconceito da sua familia, vamos ter que nos esconder dos seus amigos também?
Ele: Me desculpe amor, você não sabe como é difícil para mim, queria que fosse mais fácil, estamos praticamente casados e queria poder exibir você.
Eu: Olli eu sei que um dia você vai ter esta coragem e eu vou esperar.
Nós nos beijamos...
Logo depois ele foi trabalhar e eu me arrumei para ir a faculdade...
Ana: Nossa que barra, achei que já estava tudo certo, vocês já estão morando junto mesmo!
Eu: O Olli ainda tem que ultrapassar alguns medos.
Ro: Cuidado Vic, você pode sair machucado disso!
Eu: Eu sei Ro!
Assisti minhas aulas e fui para casa, entrei e vi um cara diferente com Olli, ele estava fardado...
Ele: Vic esse é o Paulo, um parceiro meu, é o meu melhor amigo, nos conhecemos no trabalho! E Paulo esse é o Vic, como te falei, meu namorado!
Naquele momento eu fiquei petrificado, o Olli é muito decidido, só uma briguinha nossa e ele já teve coragem de se assumir a um amigo!
Eu: Prazer!
Paulo: O prazer é meu!
Eu: É, vou me trocar e já volto!
Paulo: Claro!
Fui, estava morto...
Tomei banho, me troquei e voltei a sala...
Eles estavam conversando e bebendo um pouco...
Ele: Agora podemos, não vamos mais voltar ao trabalho hoje!
Sentei no sofá a frente deles...
Eu: E então? São muito amigos mesmo?
Paulo: Demais, até arrumei uma amiga para ele...
Ele me olhou meio sem graça... - Desculpe, mas claro que ficou no passado, não arrumo mais ninguém para ele.
Eu: Não, sem problema, todo mundo tem passado e sei que o Olli sempre foi bem danadinho!
Olli riu...
Paulo: Olha, só quero que saibam que se depender de mim, está tudo ok, não sou preconceituoso, só fiquei um pouco surpreso com tudo isso, pois o Olli sempre pegou mulher, mas sem problemas, nossa amizade continuará a mesma!
Ele: Obrigado Paulo, sabia que podia contar com você.
Eles se abraçaram, depois Paulo me abraçou também...
Conversamos mais um pouco e ele foi embora...
Eu sentei no colo de Olli. - Quer dizer que o senhor resolveu se assumir logo a um amigo?
Ele: Pensei bem, o Paulo é meu amigo e uma vez me falou que tem amigos gays, então achei mais fácil... Fiz mais para você, para te provar que te amo!
Eu: Você é perfeito sabia?
Ele: Você que é.
Nos beijamos...
Marta: Graças a Deus a paz voltou para essa casa!
Ela foi para a cozinha e a gente ficou rindo.
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Estão gostando?
Beijos.