Oi gente? Aqui vai haver meio que uma reviravolta na história, apartir deste capitulo, tudo vai ser diferente, vocês vão perceber no próximo, nesse nem tanto ainda. Vai haver outra reviravolta mais para frente também, vocês serão avisados como foram nesse.
Boa leitura...
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Alguns dias se passaram, naquele final de semana era nosso aniversário de namoro, fiquei pensando no que dar a ele...
Fui para a faculdade com isso na cabeça, perguntei a Ro e Ana e eles me ajudaram a pensar um pouco!
O dia seguinte era o dia do nosso aniversário, acordei, ele já havia levantado, fui até a cozinha, Marta estava lá.
Eu: Bom dia Marta?
Ela: Bom dia meu lindo!
Eu: Cadê o Olli?
Ela: Saiu.
Eu: Não deixou nenhum recado?
Ela: Não porque?
Eu: Nem comentou nada?
Ela: Não!
Eu: Hoje é o dia do nosso aniversário de namoro!
Ela: Não acredito! Me desculpe mas acho que ele esqueceu!
Eu: Nossa!
Sentei, tomei meu café da manhã, tinha pensado em comprar o presente dele naquele mesmo dia, mas resolvi não ir.
Liguei para Ana...
Eu: Ana não vou mais comprar o presente dele.
Ana: Porque?
Eu: Ele esqueceu!
Ana: Tem certeza?
Eu: Claro! Nem para a Marta ele contou!
Ana: Ai que triste!
Eu: Vou desligar. Tchal.
Em pouco tempo ele volta para casa, fiquei esperando ele falar algo, mas agia normalmente como um dia comum...
A tarde já não estava aguentando mais olhar para a cara dele como se nada estivesse acontecendo!
Ana me liga e me salva: Amigo vamos sair um pouco? Sei lá, para uma lanchonete, andar um pouco?
Eu: Claro!
Em pouco tempo eu estava lá...
Eu: Não acredito Ana que ele fez isso comigo, se ele esquece assim é porque não sou importante!
Ana: Você tem que falar com ele Vic, vai ficar com raiva assim, sozinho?
Eu: Honestamente vai ser difícil perdoar isso!
Conversamos bastante, já estava anoitecendo...
Ana: Vic, se abre. Olha, que tal irmos a sua casa? Vou contigo, você precisa falar com ele, vou estar lá para te apoiar, qualquer coisa vamos para a minha casa hoje ok?
Eu: Claro! Mas e você? Já encontrou mais alguém?
Ana havia acabado com Ed, ela viu que a relação não iria ter futuro, nunca ele iria largar a esposa por ela!
Ana: Não, quero um tempo sozinha, sem romance!
A gente foi para casa...
Chegando lá, está tudo calado, estranhei, de repente um monte de gente grita: Feliz aniversário de namoro!
Eu olhei para Ana...- Você sabia, não sabia?
Ela: Claro!
Marta veio me abraçar, Ro e Paulo também, de repente meu pai sai da cozinha, corri para abraçá-lo...
Eu: Até você me enganou!
Pai: Olha, 4 meses já é um bom tempo, espero muito tempo assim, vocês bem.
Eu: Obrigado pai.
Olli vem até mim...
Eu: Você me enganou direitinho!
Ele: A semanas penso em fazer essa surpresa!
Tava tudo as mil maravilhas, todas as pessoas que nos apoiam alí, bebendo, um papo legal...
Fui até a cozinha quando Ana vem até mim toda afoita. - Esse amigo do Olli, o Paulo, é lindo, combinamos de sair, agora não é só você que pega um policial!
Eu: Bem, ele é solteiro, sério, não vejo porque não, segura esse homem!
Nós rimos...
Tudo estava as mil maravilhas na minha vida, o Olli e eu estavamos indo maravilhosamente bem em nossa relação, Olli já havia se assumido para todos no trabalho, uns o apoiaram como o Delegado, outros mudaram completamente com ele. Ana realmente passou a namorar sério o Paulo, Ro e Lipe estavam super sério também...
Um ano se passou.
Eu estava na cozinha ajudando Marta com a comida, estavamos rindo demais, quando Olli entra...
Eu: Oi amor?
Ele: Oi. - Foi bem seco.
Eu: Aconteceu alguma coisa?
Ele: Vic eu quero ficar um pouco sozinho.
Pegou uma maçã e saiu...
Olhei sério para Marta.
Ela: Vai lá.
Lavei minhas mãos e fui.
Eu: O que foi Olli?
Ele: Um problema.
Eu: Se abre comigo, eu posso ajudar!
Ele: Não precisa amor, eu resolvo, não é nada tão grave!
Eu: Tem certeza?
Ele: Claro!
Eu: Ok então. - Dei um selinho. - Vou voltar a ajudar a Marta.
Voltei a cozinha, eu sabia que era algo grave, mas também já conhecia o Olli muito bem, ele acabava se abrindo ou a mim, ou a Marta.
A tarde ele deu uma saída, foi correr, fiquei só com Marta.
Eu estava assistindo tv quando abrem a porta.
Eu: Amor já voltou?
Quando olho vejo a mãe dele em minha frente.
Ela: Era você mesmo que queria encontrar em minha frente!
Se aproximou de mim e me deu um tapa tão grande no rosto que cambaleei para trás.
Ela: Te hospedei na minha casa, te dei apoio, carinho... E o que você faz? Transforma meu filho nisso! Um ano depois descubro que meu filho está morando junto com um homem!
Eu: Senhora eu...
Ela: Cále-se! - Deu outro tapa, do outro lado do meu rosto.
Marta aparece... - Pelo amor de Deus o que está acontecendo aqui?
Ela: Você sempre soube dessa pouca vergonha e os apoiou!
Marta: Sempre soube do amor dele sim. Não vejo nenhuma pouca vergonha aqui, vejo sim um casal como qualquer outro, que se respeitam e se amam.
Ela: Eu vou matar esse gay!
Pulou para cima de mim e Marta tomou a frente.
Marta: Você bate nele só por cima do meu cadáver!
Ela: Um ano. Um ano que meu próprio filho esconde isso de mim!
Marta: Porque será? Você não ver como é preconceituosa? Não ver o que está fazendo? Veja o papelão, a gafe!
Eu estava em silêncio chorando, tremia de tanto chorar, poxa vida, ela era a mãe do homem que amo, mas sabia que um dia isso ainda iria acontecer!
Olli abriu a porta e deu de cara com a mãe parada alí, Marta tomando minha frente e eu encolhido, escorado na parede chorando.
Ele: O que está acontecendo aqui?
Ela: Eu falei que vinha!
Ele: E eu disse que não. Não queria você aqui.
Ela: Agora não quer que sua própria mãe venha te visitar e tudo por causa desse gay imundo!
Ele: Não. Não quero mas é por sua causa mesmo, pelo seu preconceito, as coisas que você disse por telefone foram horriveis, passei o dia com isso na cabeça!
Ela: Tudo porque eu falei desse bicha?
Eu: Para com isso! Sim porque você falou dele, porque o amo, entende? Se falar dele me machuca! Sou igual a ele, ele não me transformou em nada, não tem culpa, me apaixonei sozinho!
Mãe: Não vou desistir tão fácil de você, isso não vai ficar assim.
Saiu...
Olli correu para me abraçar.
Marta: Ela bateu nele Olliver, não queria me introneter mas ainda queria bater mais, tomei a frente!
Eu: Não fiz nada, não podia levantar a voz a sua mãe.
Ele: Pois da próxima vez pode responder, falar.
Eu: Não queria proxima vez, na verdade queria aceitação.
Ele: Eu também mas não vamos ter, sempre soube disso.
Eu: Ela me deu dois tapas na cara, fiquei chocado!
Ele: Ridiculo, que ridiculo!
Ele sentou e eu sentei ao seu lado, ele passou a mão em minha cabeça.
Eu: Naquela hora que você entrou todo estranho, foi por isso!
Ele: Ela me ligou, disse horrores.
Eu: Como ela descobriu?
Ele: Pouco importa, foi bom mesmo descobrirem logo!
Ele me deu um selinho, deitei a cabeça em seu colo e ele ficou me fazendo carinho.
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Respondendo a pergunta da parte anterior, me perguntaram se não tinha vontade de escrever conto lésbico:
Oi Vic, bem já tive um conto que o segundo casal protagonista era de lésbicas, o conto se chama Luc & Tony.
Beijos Gente.
