Bom galera, saindo a quinta parte do conto. O nome do conto será "A História de Raul!". Simples né? Aceito sugestões. Antes de começar responderei algumas perguntas: O Breno não vai morrer, mas vão acontecer alguns probleminhas que vocês já já vocês vão ver. Quanto a quem Raul ficará, é surpresa haha. Sem mais demoras, vamos ao conto!
Narração de Felipe
Finalmente, depois de tanto tempo longe, eu volto para minha cidade. Eu estava ansioso para rever o Raul. Ah, cara, ele era meu melhor amigo na infância, mas fiquei sem ver ele por um tempo devido ao fato de que tive que me mudar. Enfim, estava dando uma volta de moto quando desci e resolvi caminhar. Estava andando sem rumo quando esbarro em alguém:
???: Desculpa ai moço. (Falou a pessoa em um tom de choro.)
Eu: Raul? É você? O que houve?
Raul: Felipe? Cara, que saudades. (Ele me abraçou. Que abraço bom *-*)
Eu: Também estava com saudades cara. Mas me fala, o que houve?
Raul: Por favor, não quero falar disso agora. Me leva pra casa por favor?
Eu: Claro. Vem comigo. Te levo na minha moto.
Seguimos rumo a casa dele, no caminho ele foi segurando na minha cintura. Obviamente, morria de medo, tadinho kk.
Raul: Vai mais devagar cara. (Falou com medo)
Eu: Relaxa, eu sei como pilotar essa coisa. (E segui acelerando, só pra ele me apertar mais kk.)
Chegamos na casa dele, que por sinal estava vazia. Ele foi para o quarto e eu fui com ele. Me sentei na cama e fui logo falando:
Eu: Agora dá pra você explicar o que houve?
Raul: Daqui a pouco. Vou tomar banho. Fica a vontade aí. (E foi pro banheiro acho que ele esqueceu a porta meio aberta. Sem querer fiquei observando ele "Nossa, ele ficou gordinho, mas é gostoso" pensei cmg, até que ele fala.) Dá pra parar de olhar pra mim? Kkk
Eu: Desculpa (Falei muito envergonhado)
Ele sai do banho, se sentou do meu lado e me contou que tinha sido estuprado. Fiquei indignado, queria a todo custo pegar aquele FDP que fez isso com meu amigo, mas ele diz que não ia fazer nada. Até que eu disse:
Eu: Raul, isso não pode ficar assim. O cara te estupra, além de pegar no teu pé desde a infancia e você quer que eu fique de braços cruzados? (Falou com raiva)
Raul: Felipe, nem tudo se resolve com violência. (Ele disse porque sabia que eu pratico Muay Thay, então, eu quebraria a cara desse idiota. Mas eu insisti.)
Eu: Mesmo assim, eu acho que.... (Nessa hora, a mãe dele abre a porta, e entra meio abalada)
Andreia: Filho, aconteceu algo terrível! (O jeito de falar dela me preocupou)
Raul: Fala mãe, já tô nervoso com isso.
Andreia: O Breno. Ele tá no hospital, e o estado é grave.
Eu não entendi nada, mas vi que Raul ficou pior do que já estava. Entendi que esse tal de Breno era importante pra ele, só não sabia até que ponto. Então, ele disse:
Raul: Me leva até o hospital, Fê? (Adorava quando ele me chamava de Fê *-*)
Eu: Claro. Vamos lá.
Narração de Breno
Acordei num lugar muito claro. Minha visão ainda estava embaçada, mas percebi que estava no hospital. Minha irmã estava do meu lado e fala:
Bruna: Que bom que você acordou maninho (Falou emocionada)
Eu: O que houve?
Bruna: Você foi encontrado desmaiado numa rua fechada e te trouxeram até aqui. Mas agora eu que pergunto? O que houve?
Eu: Não sei. Quando dei por mim estava sendo seguido por alguém. Quando percebi isso, comecei a andar rápido e acabei entrando em uma rua sem saída. Me virei e recebi um soco. Depois disso não lembro de muita coisa.
Bruna: Mas porque alguém faria isso com você?
Eu: Não sei... (Naquela hora lembrei que Felipy tinha envolvimento com algumas pessoas "erradas" e que todos sabiam que ele era afim do Raul. Então, a ficha caiu. "O desgraçado estava no banheiro, e mandou aquele cara atrás de mim, por cíumes."
Bruna: A mamãe já está chegando.
Fiquei pensativo, até que resolvo falar pra minha irmã que beijei o Raul. Tinha certeza que ela me apoiaria pois sempre fomos muito apegados. (Mal sabia eu que estava completamente enganado.)
Eu: Mana?
Bruna: Fala maninho.
Eu: Você vai sempre me apoiar né? Independente de tudo?
Bruna: Claro mano, mas porque está dizendo tudo isso?
Eu: Porque eu sou gay mana. (Nessa hora a expressão dela mudou.)
Bruna: Você só pode estar brincando. (Falou com raiva.)
Eu: Não. Estou falando sério.
Bruna: Eu não acredito. Você sempre gostou de meninas. Desde quando virou viado?
Eu: Escuta aqui. Não é viado. É gay ou homossexual. E tive a confirmação disso no dia em que eu beijei o Raul.
Bruna: O que? O Raul também é viado? Então, foi ele que te transformou nisso?
Eu: Não fala assim dele. Ser gay não é uma doença.
Bruna: VOCÊS SÃO UMAS ABERRAÇÕES E VÃO TUDO PRO INFERNO. (Falou gritando e saiu de lá.)
Fiquei muito triste com a reação dela, mas tive a certeza: Muitos problemas virão por ai. Fico em meio aos meus pensamentos até que a porta se abre.
Narração de Raul
Chegar no hospital e encontrar o Breno ali naquele estado foi um baque. Por que diabos ele estava ali? Justo ele, que nunca fez mal a ninguém. Resolvi perguntar pessoalmente.
Eu: Eai moço?
Breno: Raul. Fico feliz em te ver (Falou sorrindo.)
Eu: Eu também, mas não esperava te ver nesse estado. Ei, o que houve com a Bruna? Ela passou por mim e me olhou com raiva.
Breno: É melhor você se sentar.
Então, Breno me contou que havia contado para sua irmã sobre ser gay e que havia me beijado. Fiquei pasmo, mas mesmo assimm disse:
Eu: Breno, eu preciso te dizer que não vai poder rolar nada entre a gente.
Breno: Porque? (Falou já triste)
Eu: A gente só se beijou e olha no que deu. Eu vou me resolver com o Felipy, mas entre nós não pode rolar nada. (Nessa hora dei um sorriso de lado.) Até porque sei que você sente uma queda pelo Jefferson.
Nessa hora ele ficou muito vermelho e disse:
Breno: Como você...
Eu: Ah para Breno. A gente é amigo a muito tempo. Dá pra notar que tu é louco por ele. Tente a sorte com ele amigo.
Breno: Não sei, mas vou tentar. Mas será que você pode me dar um último beijo?
Eu: (Fiquei meio receoso, mas a cara que ele fez foi difícil de dizer não.) Tá bom então.
Me inclinei e dei um beijo na testa dele.
Breno: ah, na testa não vale.
Eu: Rs, tá bom seu pidão kk.
Me inclinei de novo e dei um beijo na boca dele. Foi um beijo muito suave, mas naquela hora Felipe entra no quarto e diz:
Felipe: MAS O QUE É QUE TÁ ACONTECENDO AQUI?
Então, esse é o fim do 5° capítulo galera, espero que estejam gostando. O que vocês acham de o título da história ser "A História de Raul". Meio clichê, mas tô sem criatividade. Se quiserem dar opiniões para o título da história, eu agradeço dms. Vlw galera, beijos do tio Zuck :*