Parte 4 – Não existe amor impossível.
NARRADO EM TERCEIRA PESSOA
Tommy começou a chorar pensando que Zeque poderia tê-lo abusado na noite passada. Seus olhos, em um instante, começaram a ficar vermelhos. O brilho azul que ofuscava, parecia ter perdido. O caçula se sentia humilhado, enojado por ter sido obrigado a transar a força com teu irmão. Ele ficava se perguntando se o herói dele na infância e adolescência tinha se tornado o seu mais cruel vilão.
- Por que Zeque? Por que você fez isso comigo? Você sempre dizia que nunca iria fazer mal comigo. Eu me sinto ferido por dentro. (Dizia Tommy soluçando)
Tommy foi tomar banho pra ver se tirava aquela carga negativa em seu corpo. Antes de entrar no Box, trancou a porta a fim de que seu irmão não entrasse e fizesse aquilo de novo consigo. Mesmo com toda a água que caia do chuveiro, Tommy não se sentia limpo. A sujeira que seu irmão lhe causara estava por dentro de teu corpo. Ao contrário da praia, tinha perdido a virilidade do homem que tanto seu super-herói havia mostrado. Realmente, Zeque passou dos limites e era hora de frear aquelas altitudes ou ele viraria um monstro.
Tommy havia esquecendo a hora e percebeu que iria se atrasar pra primeira aula da faculdade:
-Merda! Tô atrasado. (Dizia olhando pro relógio)
Com pressa, Tommy foi correndo as escadas como se a casa estivesse pegando fogo. Na garagem, pegou o carro de sua mãe sabendo que ela deixava as chaves na ignição.
- Depois eu explico pra ela. (Dizia ele dando ré para o carro sair da garagem)
Quando chegou à faculdade, Tommy achou estranho não ter ninguém no prédio. As portas, inclusive, estavam fechadas a cadeado. Somente estavam lá dentro os seguranças e os faxineiros limpando as salas de aula.
- Oi. Seu Tavares. (Dizia Tommy chamando um dos vigias)
- Ô rapaz. O que faz aqui hoje? (Perguntou o zelador)
- Por que tá fechado hoje?
- Porque é domingo. Domingo não tem aula, garoto. (Falava o zelador)
Tommy, naquele momento, percebeu que havia pagado um mico. Riu de si mesmo e inventou uma desculpa sobre aquilo.
- Desculpe Seu Tavares. É que eu fiquei estudando até tarde e acordei achando que hoje é segunda-feira.
-Não é não. Volte amanhã que a faculdade vai funcionar normalmente (Dizia o vigia brincando com Tommy)
Tommy se despediu do senhor bem humorado e voltou pra casa.
Sabendo que poderia levar uma bronca de sua mãe, por ter pegado o carro sem permissão, Tommy já tinha argumentos do porque ele havia feito aquilo e enfrentar a Dona Esther. Entretanto, a casa estava vazia.
- Mãe! Pai! Zeque! (Chamava Tommy procurando por eles)
Mas teu irmão estava na piscina tomando banho de sol
- Tô aqui, Tom. Na piscina. (Gritava Zeque)
Quando Tommy viu teu irmão, pensou que agora era hora de enfrenta-lo e dar um basta naquela tara que ele possuia.
- O papai e a mamãe tiveram que viajar pra casa do tio Isaac no Rio. (Dizia Zeque deitado na espreguiçadeira da piscina tomando seu sol e usando óculos escuros)
- Ótimo que eles não estão aqui. (Dizia Tommy sério)
- Por quê? o que foi? (Perguntava Zeque que estava pelado).
Tommy viu o irmão daquele jeito. E, pela primeira vez, não sentiu tesão por ele.
- Mas antes coloca a bermuda, por favor!
- Tá bem. Eu só estava tomando sol e...
- E precisa ficar mostrando o pau?
- Muita gente faz isso. É pra não ficar com marca.
- Tá. Deixa pra lá. Pode me explicar que porra é essa? (Dizia jogando o bilhete na cara de Zeque).
Zeque viu o bilhete e olhou fixamente para o irmão.
- Vamos. Quero uma explicação. O que você fez comigo a noite é abuso. Isso dá cadeia, sabia? (falava Tommy bravamente)
- O quê? Do que você tá falando?
- Não se finja de coitado Ezequiel Habermann. Ontem você passou dos limites. Me amarrar na cama e me forçar pra transar com você? Isso é imperdoável.
- Tommy. Você bebeu? (perguntava sarcasticamente)
- Para de ser sínico! Ou você para com isso, ou te denuncio pra polícia.
Zeque esperou o irmão terminar de falar olhou pra si mesmo deu um leve sorriso e logo foi se explicando:
- Eu não fiquei aqui em casa ontem à noite, Tomás.
- O quê? (Dizia Tommy espantado com a revelação do irmão)
- Depois do que aconteceu... No banheiro... (Nesse momento Tommy, de braços cruzados, pedia pra que ele continuasse com a explicaçãoFiquei mal por ter feito aquilo com você. Eu sei... Que... O que eu fiz foi errado. Eu não podia... Forçar se você... Não estava afim, entende? (Explicava Zeque)
- E o bilhete? (Perguntava Tommy)
Zeque deu uma profunda respiração e explicou o motivo do bilhete.
- Antes de eu sair, queria pedir desculpas pra você. Mas... Eu vi você dormindo... Parecia um anjinho (nesse momento saia lágrimas em seus olhos e a voz embargava). E eu... não queria que você... (snif) fosse acordado. Daí eu... Escrevi esse bilhete... Pedido que você me perdoasse.
Tommy, de repente, olhou com pena para seu irmão emocionado e seu tom de voz mudou.
- Onde é que você foi ontem?
- Fui à casa do Cezinha. Era aniversário dele... E como eu bebi demais... Pra esquecer a burrada que eu tinha feito...Dormi na casa dele.
- Tinha esquecido que ontem era aniversário dele. (Dizia Tommy)
- Tom. Me perdoa por favor. Eu não sou disso, você sabe. Mas o que você havia dito... eu pensei que você me queria comobrinquedo... Eu pensei que...
Nesse momento, Tommy sente uma tontura e Zeque percebe isso.
- Tommy. Você tá bem? (Dizia segurando-o pra não cair)
- Não eu só tô...( nesse momento Tommy desmaia e cai nos braços do irmão)
Zeque desesperado tentava acordá-lo chamando pelo nome.
- Tommy! Tommy! O que você tem?
Zeque pegou seu irmão pelos braços. Levou-o para seu quarto e deitou na tua cama. Ele sabia que tinha uma garrafa de álcool no seu banheiro. Pegou um algodão e encharcou um pouco e colocou no nariz de seu irmãozinho a fim de que acordasse. Tommy acordou como um susto.
- O que aconteceu? (acordava Tommy assustado)
Nesse momento, Zeque pegava um medidor de pressão arterial. Colocou nos braços do irmão e mediu a pressão.
- O que houve, Zeque?
- Você teve pressão baixa. Tua pressão tava abaixo de 10 por 6. (Zeque colocava um pouco de sal na mão de Tommy a fim de que sua pressão voltasse ao normal).
- Bota o sal embaixo da língua. Você vai ficar melhor.
Tommy colocou o sal embaixo da língua e continuou deitado na cama do irmão.
- Descanse um pouco! (Dizia Zeque preocupado)
Quando Zeque se levantou da cama, Tommy segurou no teu braço a fim de que não saísse do teu lado.
- Não, mano! Fica aqui comigo. Eu não quero ficar sozinho. (Dizia Tommy implorando)
- Tudo bem. Vou ficar aqui com você. (Falava Zeque acariciando o peito da tua mão)
- Me perdoa irmãozão?
- Perdoar do quê? Eu que tenho que te pedir perdão. (Nesse momento, Tommy deixava uma lágrima sair de seus olhos e Zeque enxugava com seu dedo indicador)
Tommy abraçou Zeque e começou a cair em prantos. Teu irmão consolava dizendo que tá tudo bem. Tommy viu o gesto de socorrê-lo e ficar tomando conta dele. Mas Tommy quando viu que seu mano velho não fez aquilo por interesse sexual, ficou mais aliviado.
- Te amo irmãozão. Mais uma vez você salvou minha vida.
Tommy viu os olhos de Zeque brilhando com as lágrimas saindo e achou fofo o sentimento que seu irmão passava. Logo, Tommy tomou a iniciativa de beijá-lo.
Zeque foi tomado de surpresa pelo beijo de Tommy. Ao contrário das outras vezes, beijou com carinho teu irmão cujo mesmo se entregara completamente.
Zeque deitou Tommy em sua cama e continuava beijando-o. Entretanto, fazia isso carinhosamente. Aos poucos, foi tirando uma por uma as roupas de Tommy. Ao invés de lamber e chupar com voracidade os mamilos e a barriga do irmãozinho, Zeque acariciava com seu rosto o corpo dando beijos nas partes mais sensíveis de Tommy.
Também, foi tirando levemente a calça de Tommy e brincava com seu pau, sob a cueca, fazendo carinhos com a boca. Levantava com um o dedo indicador a cueca de Tommy e chupava devagar a pica. Ao contrário das outras vezes, que chupava com intensidade a fim de se satisfazer, Zeque apreciava o momento, deixando que o irmão se realizasse. Pois afinal, queria que, somente uma vez, o irmãozinho tivesse esse gosto de virilidade e comandasse o macho.
Saciando a vontade do caçula, Zeque voltou a beijar carinhosamente Tommy. O pequeno passava, com suas mãos, pelas costas de Zeque cujo mesmo o ofegava com beijos ardentes em seu pescoço. Tommy sentou na cama e começou a tirar a bermuda a fim de ter o gosto de Zeque em sua boca. Zeque se ajoelhava em cima da cama, a frente de Tommy. O rapaz chupava e sentia o gosto do sabor do irmãozão. Zeque acariciava os cabelos de Tommy vagarosamente com uma de suas mãos. A outra passava por seu pescoço e seus cabelos. Agora não se sentia o machão como nas outras vezes. Queria saciar o irmãozinho o deixando fazer o que quiser com teu pau.
Depois de certo tempo, Zeque deitou novamente Tommy e, na posição missionário, voltava a beijá-lo e a ofegar-lo brincando com seu pescoço. Zeque deu um tempo para colocar a camisinha. Mas pra sua surpresa, Tommy pediu pra colocar em seu mastro. Com o preservativo na boca, o irmãozinho colocou no pau do irmão e, com seu cuspe, ajeitou o membro de Zeque. Tommy voltou a deitar na posição missionário e Zeque começou a penetrar vagarosamente no cu do irmão. Zeque beijava Tommy enquanto metia devagar. Tommy, bem mais do que na outra vez, sentia mais prazer por aquele ato. Como retribuição, acariciava as costas e a bunda do irmão mais velho e Zeque chupava seu pescoço a fim de que o irmãozinho alcançasse o orgasmo.
Ao invés de pedir para o irmão abrir a boca e despejar a porra na mesma. Zeque resolveu gozar ali mesmo na camisinha. Tommy, naquele momento, havia gozado em toda sua barriga e, conjuntamente, na de Zeque.
Zeque retirou o preservativo, deu um nó, e jogou no lixo do banheiro e, também naquele momento, limpou seu irmão e a si mesmo como havia acontecido na praia.
Para terminar aquele momento com chave de ouro, Zeque cobriu o irmão ele próprio um lençol branco e beijava vagarosamente a Tommy.
Zeque continuava beijando o irmão até que perdeu o folego.
- Uau irmãozão! (Dizia Tommy ofegante)
- Uau digo eu. Nunca fiquei tão excitado em minha vida (Dizia Zeque também ofegante)
Tommy começou a encostar sua cabeça no peito de Zeque a fim de recuperar o folego.
- Você gosta de deitar assim, não é maninho? (Dizia Zeque deitado sobre o peito de Tommy)
- É tão quentinho. E também assim me sinto protegido.
Nesse mesmo momento, Zeque passava a mãos nos fios de cabelo do irmão e, alternadamente, dava beijos em sua cabeça.
- Sabe mano. Eu ainda não sei por que quando alguém faz sexo oral, o ativo fica acariciando a cabeça, você sabe por quê? (Perguntava Tommy)
- Pro passivo se sentir mais a vontade. Eu, pelo menos, te acariciava pra você ficar tranquilo. Pra não ter medo. Pra se sentir mais relaxado.
Tommy deu um beijo em Zeque depois da possível explicação. E voltou a encostar a cabeça no peitoral do irmão.
- Você falou em medo. Você não sente medo em descobrir a gente? (Perguntou Tommy)
- Claro que sim. O que a gente tá fazendo, pra muitos é grotesco.
- Eu sei. E se o papai e a mamãe descobrir?
- Só vão descobrir se a gente der bandeira. Por isso temos que ser cautelosos e vamos prometer que a gente nunca mais vai fazer isso em casa.
- Eu pometo, Zeque. Mas... Quer dizer que acabou?
- Acho que não. A gente pode sair um fim de semana desses e ficarmos sós. O que acha?
- Boa ideia.
Tommy deu outro beijo em Zeque e voltou a deitar no peitoral do irmão. Só que, desta vez, colocou o tronco de Zeque entre seus braços.
- Ei. (indagava Zeque) Você não desabou depois que eu te comi.
- É mesmo. (ria Tommy)
- Não quer dar uma descansada?
- Não precisa. (Dizia Tommy deitado sobre Zeque) Tá bom assim.
- E um banho de banheira? Tá afim?
- Olha que não é uma má ideia.
Tommy colocou o seu robe enquanto Zeque enchia a banheira d’água e, em seguida para colocar a espuma.
A banheira estava pronta, e Zeque esperava seu anjinho dentro dela. Tommy olhou para seu protetor, que estava do peito pra baixo encoberto na espuma. Tommy achava muito fofo o jeito que Zeque o chamava pra entrar. (Fazendo sinal de chegar mais perto usando o dedo indicador.) O irmãozinho retirou seu roupão com cuidado até deixar que o mesmo caisse no chão. Colocou um pé na banheira e, nesse momento, Zeque o ajudava a entrar segurando em sua mão a fim de que ele colocasse o outro pé.
Zeque, sentado, abriu um pouco suas pernas a fim de que Tommy se acomodasse em seu colo. Depois que o caçula, confortavelmente, se instalou Zeque passava a acariciar seu corpo. Tommy fazia o mesmo, só que nos braços de seu irmão.
O clima era de romance entre os dois. Zeque sussurrava nos ouvidos de Tommy que ele era o garoto mais encantador do mundo além de outras qualidades do rapaz:
- Você é o menino perfeito, maninho. Quero cuidar de você pra sempre. (Dizia Zeque beijando em seu rosto)
- E você é o melhor irmão que alguém pode ter. Lindo, sedutor, cavalheiro, inteligente e muito fofo. (falava Tommy que beijava a mão de Zeque que estava entrelaçada com as suas)
- Prometa pra mim uma coisa, Tommy?
- O quê?
- Continue essa criança que eu ajudei a cuidar. Eu preciso tanto do seu carinho, meu anjo. (Dizia Zeque emocionado)
- Só se você me prometer a continuar a ser esse herói que você é. Atencioso, corajoso e disposto a me ajudar.
Os dois voltaram a beijar seus lábios e trocar carícias tudo isso ao som de "A time for us" de Johnny Mathis, música tema de Romeu e Julieta. O grande exemplo do amor impossível. Mas, para os dois, o amor deles não é impossível, pois desde que nasceram o amor fraternal havia sido brotado.
Após um tempo se deliciando na banheira, Zeque percebia que Tommy, além de relaxado estava caindo de sono.
- Ei rapaz! Acorda. (Dizia Zeque acordando o irmão)
Tommy abriu completamente os olhos e levantou sua cabeça que estava repousada sobre o peitoral de Zeque.
- Acho que cochilei um pouco
- Um pouco? Você tava quase roncando
- Ei. Eu não ronco não.
- Ronca sim.
E voltando a época de criança, os dois brincavam com a espuma, assim como faziam quando eram garotos.
Zeque se levantou da banheira e ajudou Tommy a sair também. Os dois foram enxugando o corpo do outro dando beijos alternadamente. Assim que colocaram o roupão, Zeque enxugou sua cabeça e a de Tommy. Em seu irmão, passava a toalha vorazmente e assim que os cabelos castanhos de seu anjinho estava completamente seca, Zeque lhe dava um beijo.
Ambos se vestiram em seguida. Zeque colocou uma calça cumprida amarela como pijama e Tommy usava uma regata branca justa e uma cueca branca.
Zeque deitou Tommy em sua cama e começou a massagear seu corpo a fim de que dormisse profundamente.
Não demorou pra que o garoto, que deitara de bruços e com os braços levantados, caisse no sono.
Logo depois, Zeque, vendo seu irmãozinho com o sono profundo, entrelaçou seus braços no tronco de Tommy e repousou sua cabeça nas costas dele.
O sonho de Tommy o levava até à Grécia Antiga. Mais precisamente a Mitologia grega. Tommy encarnava em Perseu: herói semi-humano, filho de Zeus com a mortal Dânae e que derrotou Medusa, a mais terrível das gorgonas que transformava em pedra a todos que a olhassem.
Atena, a deusa da sabedoria, lhe ajudara a derrotar Medusa dando a Perseu um escudo de prata tão bem polido que o herói podia ver o reflexo nela.
Como retribuição, o guerreiro foi até o olimpo e lhe entregou a cabeça de Medusa a Atena. A deusa colocou a cabeça da gorgona em seu escudo como agradecimento.
Apolo, o deus do sol, observava e contemplava a beleza do herói mortal. Jovem e com corpo escultural, pois era guerreiro da cidade-estado de Micenas.
Uma das características de Apolo também era ser belo, além de ser bastante sedutor. Apolo chamou Perseu para passar uma noite com ele como recompensa pela sua bravura. O guerreiro sabia que dormir com o Deus do sol, era uma grande honra para todos os mortais.
Perseu, que era Tommy no sonho, notou que o rosto de Apolo parecia familiar. Apolo era seu irmão Zeque. O irmão mais velho ficava mais bonito usando a capa vermelha que caracterizava o deus do sol e com o brilho bronzeado de sua pele.
Apolo levou Perseu, o carregando com uma de suas mãos, até a sala do banho. A sala do banho era uma câmara com uma enorme piscina de água morna, na qual todos os deuses se banhavam nela.
Apolo retirou as vestes de seu convidado e logo em seguida, tirou as suas. E os dois entraram na água a fim de se banhar.
Apolo queria saber mais do herói. Perseu contou toda a sua história, desde o seu nascimento até a terrível batalha que derrotou o rei tirano de Serifo, Polídectes, na qual o mesmo violentou sua mãe, Dânae. Sem contar na história em que salvara a bela Andrômeda, que viria a se tornar futuramente sua esposa, do monstro marinho que a aprisionava em uma rocha no meio do mar.
- Como você é muito corajoso Perseu. (Dizia Apolo encantado)
- Eu só fiz para salvar minha mãe das garras de Polídectes e a bela Andrômeda não podia pagar por um erro cometido por sua mãe. (Dizia Perseu)
Então Apolo, admirado com os atributos e as ações do herói, lhe fez um pedido:
- Perseu. Queria um pouco de tua coragem. Posso?
- Seria uma grande honra, divindade. Em troca, gostaria de ser belo como vós.
Em uma sala ao lado, Apolo levou Perseu para se purificar com azeite de oliva. As ninfas do Deus do sol começavam a passar o óleo no corpo de ambos, que nesse momento trocavam beijos e caricias.
Perseu foi até o pênis de Apolo e começou a chupar com intensidade. Apolo acariciava os cabelos do semi-deus a fim de que ele tivesse um pouco mais de seus atributos. O semblante de Apolo era satisfação e honra. Pois Perseu, além de querer seus atributos, apreciava seu membro. Não demorou muito para que Apolo despejasse seu leite na boca de Perseu e o mesmo o bebesse a fim de ter a beleza e virilidade do Deus.
Enquanto isso as ninfas, ininterruptamente, jogavam óleo em ambos. Agora era a vez de Apolo exigir que Perseu lhe dê um pouco de sua coragem. A divindade se agachou até a altura do pênis e começou a chupar. Perseu, mais jovem, já havia se deitado com outros soldados, mas com Apolo, parecia que era a primeira vez que seria saciado. O rei do sol acariciava, com sua boca, a fonte de onde sairia a coragem que tanto queria. E Perseu, sentindo o prazer com a chupada de Apolo, aos poucos foi liberando seu leite para que a divindade o bebesse. Após esse ato, as ninfas pararam de despejar o azeite nos dois. Perseu estava fraco após presentear sua coragem à Apolo.
Como retribuição, Apolo enganchou seu membro até o ânus do herói, a fim de que ele lhe oferecesse, um pouco, a sua força.
As ninfas fizeram um circulo em volta dos dois e reverenciavam o momento em que Apolo pegava Perseu por trás e segurava em seu colo. Forte, Apolo penetrava o ânus do herói e o mesmo se entregava completamente. Apolo beijava seu pescoço e os movimentos da penetração se tornavam leves devido ao excesso de óleo jogado em vossos corpos.
Em seguida, ainda fraco, Perseu foi deitado de bruços e Apolo deitou em cima dele e entrelaçou suas mãos com as dele.
Excitado, Apolo não se continha quando voltava a penetrar, novamente, o ânus do filho de Zeus. Perseu dava seus últimos suspiros antes de desabar completamente. Apolo, antes de também desabar, beijou a nuca do herói e deitou em cima dele. Juntos naquela posição, as ninfas o limparam e em seguida o levaram até os aposentos de Apolo onde a Ninfa mãe o cobriram com uma manta dourada.
Tommy continuava a sonhar com Apolo amando Perseu. E Zeque, dormindo, abraçado ao irmãozinho, protegia para que ele só tivesse esses lindos sonhos.
FIM DA PARTE QUATRO