AS CRÔNICAS DE MONA - XV
Pagou aos pedreiros, acompanhou-os até a porta do seu apartamento, despediu-se do mais idoso - velho conhecido da sua família, que sempre fazia as reformas que ela necessitava muito a contento - fechou a porta do apartamento e voltou correndo à sua suíte. Ficou maravilhada com a beleza da sua toalete. Trocara todas as peças por outras de design moderno, de cor marfim, combinando com alguns detalhes metálicos. Estava muito chique, seu banheiro. Gastara suas últimas economias, mas valera à pena. Sorriu satisfeita, olhando para aquele ambiente recém desinfetado, com cheiro e brilho de limpeza. Convidava a um bom e relaxante banho...
Aí o telefone tocou lá na sala. Correu a atender, pois decerto seria sua amiga Lady dando-lhe notícias sobre um endereço que pedira a ela. Não viu nenhum papel mais fácil, então rebuscou a gaveta de um móvel em seu quarto à procura do seu livro de capa de couro, com páginas em branco, titulado Os Contos de Mona. Catou uma lapiseira com grafite fino em cima da escrivaninha e correu para o telefone, disposta a anotar o endereço passado pela amiga. No entanto, toda a sua empolgação deu em nada. Havia sido apenas engano. Mas a voz do outro lado da linha era muito sensual, e por pouco Mona não estende por mais um pouco o diálogo, só para ouvir aquele timbre másculo. Mas desistiu de prolongar a conversa, pois temeu que ela ficasse libidinosa depois...
Andava muito carente, ultimamente. Depois que brigara com o namorado, no clube, ele não aparecera mais, nem dera notícias. Ela também, depois de muito relutar, resolvera deixar pra lá. Não ligaria para ele, mas estava decidida a aceitá-lo de volta, caso ele tomasse a iniciativa. Mas desde que brigou com ele, mesmo escrevendo poemas nas páginas em branco do seu livro, nunca mais havia tido nenhum devaneio sexual. Por isso pedira para a amiga Lady que lhe cedesse o endereço de uma casa de massagem muito discreta onde costumava ir, cujos massagistas eram profissionais belíssimos e bem dotados, e dispostos a satisfazer todas as exigências sexuais da sua clientela feminina. Mediante um bom pagamento, é claro...
Foi pensando nisso que voltou ao toalete e tirou toda a roupa, disposta a tomar um banho bem relaxante, de modo a diminuir aquela vontade de fazer sexo. Ainda chegou a fantasiar com os pedreiros que estavam trabalhando até minutos atrás, mas nenhum era seu tipo. Pendurou a última peça que cobria seu corpo e sentou-se no vaso sanitário, muito anatômico, e fez xixi. Depois pegou o chuveirinho que estava perto do vaso, com cabo metálico e empunhadura perfeita, e ligou o jato de água, começando a assear-se. Movimentou o jato direcionado à vulva, fantasiando como seria a tal casa de massagem...
Imaginou-se chegando ao endereço e uma funcionária pedindo a chave do seu carro, de modo a guardá-lo em alguma vaga dentro das dependências do prédio imponente, que não tinha nenhuma placa alusiva a ser uma casa de sexo. A tal funcionária entrava no seu carro com a chave, enquanto dava-lhe outra de estilo colonial, com uma etiqueta numerada. Mona recebera o treze, seu número da sorte. Caminhou por um longo e sofisticado corredor, muito limpo, onde se via várias portas com plaquetas também numeradas, até encontrar a porta que a interessava. Entrou um tanto tímida, e foi recebida por um moreno muito alto, metido numa roupa de branco impecável, muito cheiroso e bem penteado. Recebeu a chave que Mona lhe estendera e encaminhou-a a um aposento muito luxuoso, com uma cama em forma de coração ao centro. Perto da cama, estava em pé um sósia perfeito do primeiro, vestido e penteado igual ao que a recebera...
Mona aumentou mais um pouco a potência do jato do chuveirinho, circulando com seu toque os lábios da vulva e o clitóris agora entumecido...
Ambos os profissionais, sem dizerem uma só palavra, foram despindo Mona de forma bem sincronizada, mas sem pressa. Enquanto um a despojava da blusa, o outro retirava sua calça social e dobrava com cuidado, deixando-a numa mesinha num canto. Então, quando só restava a calcinha, um deles suspendeu-a do solo e carregou-a nos braços, depositando-a sobre a cama em forma de coração, forrada por uma colcha vermelha de tecido mais macio que cetim. Só então, o sósia retirou-lhe a calcinha já com o fundo molhado. Enquanto um colocava por baixo dos joelhos de Mona duas almofadas especiais e confortáveis, o outro ajeitava um travesseiro também muito macio por sob sua cabeça, deixando-a muito bem apoiada. Aí sentiu uma língua grossa e quente lamber-lhe os lábios da vagina...
Aumentou a pressão do jato do chuveirinho e friccionou com um pouco mais de força a massagem que dava na vulva excitada...
Quando começou a sentir as lambidas na vagina cada vez mais excitantes, como se um grande gato estivesse a lambê-la, uma boca mordiscou seu biquinho do peito, arrancando um gemido de surpresa e prazer ao mesmo tempo. Mas a boca logo começou a lambê-la suave, sincronizada com a que lhe lambia a vulva, fazendo seu ventre serpentear de ânsia em ter seus mamilos sugados e sua boca beijada voluptuosamente...
Mais uma vez aumentou um pouco o jato do chuveirinho, sentindo agora a vagina vibrar, aproximando-se o primeiro orgasmo...
Aí, enquanto o sósia beijava, lambia, mordiscava seus seios e beijava e lambia seu lóbulo e dentro da orelha, Mona teve o primeiro espasmo de prazer. Retesou o corpo, elevou o ventre, abriu mais as pernas...
Desligou o jato do chuveirinho e afastou-o de si, agarrando-se na pia próxima ao vaso sanitário, para ter mais apoio no seu primeiro orgasmo...
Fechou as pernas, roçando uma coxa na outra, querendo prolongar o primeiro gozo, mas pegaram-na pelos dois joelhos e tornaram a abri-las, não deixando que ela tomasse o controle. O sósia abocanhou seu seio todinho. Ia tremulando com a língua no seu mamilo dentro da boca dele. Com a outra mão, bolinava entre dois dedos o outro biquinho do peito de Mona, causando-lhe uma dorzinha incômoda mais gostosa. Mona gemeu alto de novo ao sentir uma glande tocar-lhe a entrada molhadíssima da vulva. Depois sentiu-se penetrada por um pênis pulsante, bem devagar, escorregando entranhas adentro...
Ligou de novo o chuveirinho e voltou a massagear a vulva, mais freneticamente, roçando o clitóris com o jato forte...
Mona sentou-se na cama, abraçando-se ao moreno que já havia enfiado até o talo o mastro viril dentro dela. O sósia passeou com a língua pelas suas costas, causando-lhe vários arrepios de prazer. Subiu na cama e abraçou-se a ela por trás, já totalmente nu, encostando o pênis duro nas suas costas, esfregando-se suavemente nela. Mona sentiu que o segundo orgasmo se aproximava...
Parou de friccionar a vulva com o chuveirinho, afastando-o um pouco, mas aumentando o jato direcionado exclusivamente pro clitóris...
Enquanto o sósia deitava na cama por trás de si, de pernas abertas, o outro beijava-lhe os lábios, pênis todo dentro dela e sem parar de fazer movimentos de cópula. Mona teve o segundo orgasmo bem mais forte, o corpo todo estremecendo convulsivamente...
Aproximou mais o chuveirinho da vulva, quase introduzindo ele nela, sem aumentar ou diminuir o jato da água. O clitóris quase que dobrara de tamanho...
Então o moreno retirou seu pênis de dentro dela, bem devagar, deixando-a estremecendo da ansiedade de gozar naquele pau quente e grosso. Virou-a de costas e a deitou com cuidado sobre o sósia, que já estava acomodado na cama. Mona beijou o sósia na boca, enquanto este pegava no pênis e o encaixava com cuidado em sua vagina molhada. Aí ela mesma enfiou-se de repente naquele pênis seco, pulsante, tal sua ânsia de ter de novo o prazer que sentira com o moreno. Agarrou-se ao sósia enfiando-se nele com vontade, e ela mesma fazendo os movimentos de cópula. Sentiu que mais um orgasmo se aproximava. Aí uma glande tocou-lhe a entrada do ânus, e Mona gozou só de pensar que seria penetrada por ali também...
Desacoplou a torneira do chuveirinho, e a empunhadura transformou-se num falo metálico, de forma cilíndrica e rombuda. Diminuiu a intensidade do jato de água e debruçou-se sobre o vaso, introduzindo a peça no ânus, bem devagar, de forma a não machucar. Não conseguiu de primeira, então untou a entrada do ânus com xampu de frutas, voltando a tentar introduzir o falo. Ele entrou macio, sem machucar, causando um imenso prazer a Mona...
Aí o moreno, depois de apontar a glande pro cuzinho de Mona, foi introduzindo aos poucos, ela meneando a bunda para se encaixar melhor, ao mesmo tempo em que mexia gostoso causando prazer ao sósia, que estava deitado por baixo dela, o pênis todo enfiado na sua vulva encharcada. A cada vez que Mona movimentava o pélvis, sentia os dois pênis penetrarem mais e mais, um roçando no outro por dentro de si mesma...
Enfiou o mais que pôde o falo metálico dentro do seu cuzinho, aumentando um pouco o jato da água, que entrava em seu ânus e depois saía, fazendo-lhe uma lavagem intestinal, limpando-a por dentro...
Aí o moreno e o sósia abraçaram-na bem apertado, um pela frente e outro por trás, e Mona sentiu os dois pênis invadi-la bem profundo. Dessa vez teve um orgasmo múltiplo, e sentiu o jato de água dentro do seu ânus mais forte e adentrando suas entranhas, como se tivessem ejaculado bem dentro do cuzinho dela. Enfiou dois dedos dentro da vagina, massageando com força. Gemeu com vontade, sem se preocupar se alguém pudesse ouvi-la, concentrada apenas no mais gostoso gozo que tivera nessas últimas semanas de jejum sexual. Voltou a sentar-se no vaso, retirando o falo metálico de dentro de si, e ficou ali prostrada. O coração batendo descompassado, a respiração ofegante, a cabeça girando, a vulva e o ânus palpitando de forma prazerosa.
Não sabe quanto tempo ficou assim naquela languidez gostosa. Ouviu o telefone tocar lá longe, mas não tinha coragem de levantar-se dali. Imaginou ser Lady ligando com o endereço da casa de massagem erótica, mas já não estava mais tão interessada. Ficaria para um outro dia. Agora só queria tomar um bom banho e cair na cama. A amiga que a desculpasse. Depois ligaria de volta para ela...