- Como assim você sabe que eu vou encontrar o Matheus agora? – Nick deu de ombros e me olhou, com um sorriso amarelo.
- Deixa para lá! – Nick olhou as horas em seu relógio de pulso e me continuou – Nando, eu não gosto que as pessoas se atrasem por minha causa. Já são quase 20h... Você devia ir – Fiquei pasmo com a reação de Nick. Eu não sabia o que fazer naquele momento.
Virei, sem falar nada e segui em direção a porta.
- Nando... – Nick me chamou quando eu estava com a mão na maçaneta. Olhei para ele. Seus olhos esboçavam um sentimento que eu não sei definir. Não chegava a ser tristeza. Mas definitivamente não era felicidade.
- O que é Nick? – Ele esboçou um sorriso.
- Amanhã você pode que horas? A gente ainda tem muito o que estudar! – Sorri para ele.
- Depois das 5. Pode ser?
- Aqui em casa?
- Se quiser, pode ser na minha...
- Ok. Estarei lá! Me passa seu endereço pelo whats. Pode ser? – Assenti e saí.
Eu ainda estava confuso. Eu tinha dentro de mim várias perguntas não respondidas ainda. Como Nick sabia que eu iria encontrar Matheus? Por que ele havia ficado bravo? Por que ele esquivou do assunto? Por que? Por que? Por que? Eu também queria saber, querido leitor.
Cheguei no lanchão 100 fim e Matheus já estava sentado. Lindo como sempre.
Aquele estilo de cabelo curto, militar, aqueles olhos azuis e o sorriso perfeito me cativavam. Ele estava com uma camiseta “mamãe to forte” que realçava seus músculos definidos. Nem podia acreditar que eu tinha fodido com ele na noite anterior.
Assim que eu cheguei ele se levantou e me abraçou forte. Definitivamente não foi um abraço amigável. Seu perfume era perfeito. Era o mesmo que Théo usava nas maioria das vezes que eu ia lá. Eu adorava esse perfume.
Sentamos na mesa e Matheus sorriu para mim, imediatamente após chegou nosso lanche. Delicioso (o lanche. Matheus também, mas é o lanche que está em questão).
Antes de começar a comer, perguntei para o Matheus:
- Antes de tudo, por que Nick sabia que eu vinha aqui e por que ele ficou, pelo que eu percebi, meio chateado? – Matheus respirou fundo e disse:
- Coisas do Nicolas, você discute com o Nicolas, Nando – Achei estranho Matheus chamar o Nick de Nicolas. Me remeteu a lembrança do Nick me falando que as pessoas só chamam ele de Nicolas quando estão putas com ele. Isso ficou martelando na minha cabeça.
- Mas então, o que você queria comigo? – Perguntei. Matheus sorriu, sexy e provocante... Tesão.
- Não. Aqui não. Vamos lá em casa depois de comer – Gelei. Não sei que cara eu fiz nesse momento, mas Matheus me falou:
- Não se preocupe, não farei nada que não você não queira – Ele me olhou com um olhar devastador. Senti meu cu piscar, pensando na noite passada. Nem eu sabia o que eu queria.
Eu e Matheus comemos nosso lanche. Nós conversávamos sobre esportes. Não é muito a minha área, mas eu entendia um pouco sobre alguma coisa qualquer. Ele entendia muito de esportes. Diferente do que eu pensava, ele não fazia academia o dia inteiro, mas fazia esportes todos os dias. Natação principalmente.
Eu só fazia engenharia.
Terminamos de comer, Matheus pagou (seria ali nosso primeiro encontro?) e fomos embora. Entramos no carro dele e fomos embora para sua casa. Ele não morava longe de onde nós estávamos. Carro seria totalmente dispensável, como o meu era.
Subimos até o apartamento dele em silencio. Ele não falava nada, nem eu. Eu só queria saber onde aquilo iria parar. Não demorou muito para eu descobrir.
Assim que entramos na casa dele e Matheus fechou a porta, ele me colocou contra a parede. Ele não me beijou, não fez nada, apenas segurou minha cintura e forçou seu corpo contra o meu. Juro que na minha humilde inocência não imaginava que ele ia fazer isso.
- O que você quer? – Ele me perguntou, beijando meu pescoço. Um arrepio subiu pela minha coluna, estremecendo meu corpo. Não respondi. Ele apertou forte a minha bunda, forçando meu corpo contra o seu mais forte. A pegada dele era incrível. Eu queria... Queria muito... Mas não podia!
FODA-SE!
MATHEUS ERA MUITO GOSTOSO.
FODA-SE A NAT.
- Quero você! Quero sua pica! – Falei no ouvido dele. Apertando a pica dele com a mão por cima da calça jeans.
- Isso, vai delicia – Ele falava no meu ouvido. Abri o zíper dele e já cai mamando. A pica dele era muito gostosa. Eu mamava com vontade e Matheus gemia com vontade.
Matheus me levantou me colocou contra a parede, de costas para ele e falou:
- Prepara o cu, que hoje vai ser pior! – Ele abaixou minha calça e minha cueca. Ele começou a chupar meu cu com vontade. EU nunca podia ter imaginado que isso era tão bom. Ele chupava, lambia, enfiada o dedo, enfiava 2 dedos... Na hora que sua barba roçava minha bunda, parecia que eu levava um choque de tesão.
Minha química com Matheus era incrível.
Depois de brincar com meu cuzinho, ele começou a roçar a pica dele, sem camisinha de novo. Sem avisar nada, ele socou a vara no fundo do meu cu, até o talo. Aquele mastro rasgou meu cu de jeito. Arrebentou todas as minhas pregas. Gritei.
- Grita mesmo, vagabunda – Matheus começou a socar forte, ao mesmo tempo que batia na minha bunda. Eu gritava e gemia. Nem ligava do que os vizinhos iam pensar. EU queria dar o cu. E estava dando gostoso.
Matheus sabia fuder muito bem. Talvez pela minha narrativa parecia que tudo o que eu sentia era dor. Mas não. A maior parte era prazer. Tesão na sua forma mais pura. Isso sim era vida.
Eu cheguei no orgasmo antes dele. Gozei litros na parede da casa dele. Meu cu contraiu inteiro e com isso Matheus gozou novamente no meu cu. Na hora que ele tirou a vara de dentro de mim, senti aquela porra escorrendo na minha perna.
Mais uma vez tomamos banho juntos. Mas dessa vez eu não mamei ele. Apenas dei de novo para ele, debaixo do chuveiro.
Depois do banho coloquei minha roupa de volta e Matheus apenas colocou uma cueca preta. Muito sexy. Muito gostoso.
Sentamos nós dois no sofá, na esperança de ele me explicar tudo o que estava rolando, pois, além de ser muito gostoso o sexo, eu não sabia nada que estava rolando.
- Então... Agora você vai me explicar o que está acontecendo? – Ele me olhou meio perdido e perguntou:
- Explicar o que?
- Sei lá! Até essa semana você entrou em casa para me ameaçar por causa da Nat, agora você ta transando comigo... O que que tá acontecendo?
- Nada. Sexo. Só.
- Só? Mas e a Nat? Nick? – Como assim Matheus não tinha uma explicação para as coisas? Fiquei puto.
- Não tem nada cara!
- Porra! Você apareceu chorando lá em casa e...
- E depois eu te comi! Isso é o que importa! – Matheus me interrompeu.
- Não cara! Não é só isso! – Eu estava quase gritando.
- Já sei! Você tem sentimentos blá blá blá...
- Claro que eu tenho! Eu sou um ser humano!
- Deixa eu deixar uma coisa bem claro: é só sexo. Se você quiser continuar fazendo gostoso do jeito que faz, tudo bem. Agora se você quiser vir com sentimentalismo para cima de mim, por favor, vá embora – Apenas olhei para ele. Não entendia. Não compreendia. Nada mais fazia sentido.
Saí da casa dele e bati a porta. Fui puto da vida para casa. Eu bufava de raiva. Matheus só tinha me usado para obter prazer. Só. Nada mais.
Não sei nem por que eu tinha ficado tão surpreso que isso havia dado errado. Tudo na minha vida até ali tinha dado errado. E repentinamente algo tão bom deu certo? Não. Nada a ver. Improvável, para não dizer impossível.
Cheguei em casa. Na hora que eu ia fechar a porta, Nat apareceu na porta, me impedindo de fecha-la.
- A gente precisa conversar sério, Fernando – Olhei para ela. Nat estava com o rosto vermelho, inchado, de tanto chorar.