AS CRÔNICAS DE MONA - XVI
Não conseguiu resistir. Depois de mais de duas semanas sem falar com o namorado, decidiu-se a ligar para ele. Sentia falta dos seus carinhos, sua maneira tranqüila de ser. E por que não admitir que ele faz sexo muito bem e que a completa na cama? Só de pensar nisso, fica com a calcinha molhadinha. Sente um verdadeiro tesão por ele. E afinal, tinha sido ela e seus constantes devaneios sexuais os culpados pela separação...
A princípio, Renato não atendia suas chamadas. Ligou do celular de uma amiga e ele atendeu, mas desligou assim que reconheceu a voz dela. Continuou insistindo em ligar até que ele finalmente atendeu. Disse que conhecera alguém, mas ela se fez de desentendida. Precisava falar com ele, tê-lo perto de si, para decidir se o deixava de vez em paz ou lutava para tê-lo de volta, não importando se ele estivesse com alguém ou não. Por isso ficou felicíssima quando ele aceitou encontrar-se com ela em um restaurante bem aconchegante onde costumavam ir.
Perdeu o expediente da tarde, só para ter tempo de passar pelo cabeleireiro e pela manicure. Queria estar linda no encontro marcado para o começo da noite. Estava ansiosa por vê-lo, e queria causar-lhe uma ótima impressão. Comprou no cartão um vestido de noite lindo e bem decotado e depilou-se, pois sabia que ele adorava beijar seu monte de Vênus lisinho. Passou um desodorante em todo o corpo, e ficou esperando chegar a hora de encontrar-se com Renato. Então ele liga, dizendo que iria se atrasar um pouco, mas que estava mesmo querendo ter uma conversa séria com ela. Isso a deixou mais contente, então resolveu chegar mais cedo ao restaurante e esperá-lo...
Chegou por volta das oito da noite, e acomodou-se numa mesa num cantinho, bem discreta. Viera sem calcinha, para provocar Renato, por isso procurou o canto menos iluminado. O restaurante estava quase vazio, então ficou fácil ser logo atendida por um garçom muito solícito, que costumava serví-la sempre que chegava primeiro que Renato. Mas neste dia ele pareceu nem reconhecê-la. Era como se estivesse muito diferente com o novo visual, combinando com um corte moderno nos cabelos. Sorriu divertida por não ter sido reconhecida pelo garçom e passeou o olhar pelo restaurante, à procura de alguém conhecido. Não havia. Mas seu olhar pousou numa mesa perto da sua, onde estava sentado um casal na faixa dos quarenta anos. A mulher era muito bonita e bem vestida. Mas o homem... Ah, aquilo era um deus da beleza! Mona ficou encantada com a exuberância do espécime masculino à sua frente...
Alto, de pele bronzeada, ombros largos, cabelos cor de cobre, queixo bem pronunciado indicando inteligência, testa perfeita, cabelos bem cortados e penteados e mãos... pequenas. Pequenas e delicadas. Mona fantasiou aquelas mãos sem calos, de pele fina, massageando seus seios, suas nádegas, sua vulva. Seu deus da beleza olhou para ela, encarou-a fixamente e depois cochichou algo no ouvido da mulher que o acompanhava, e esta voltou-se para Mona de forma discreta. Olhou-a de cima a baixo, como se estivesse tirando suas medidas, e deu um sorriso de aprovação. Cochichou de volta ao ouvido do acompanhante e este não tirou o olhar das pernas de Mona. Chegou a dose de Campari com suco de laranja que pedira, e Mona tentou disfarçar o interesse pelo seu deus de bronze...
Levou o copo com a bebida aos lábios e, sem perceber, abriu as pernas lentamente. Notou um movimento de cabeça do deus de bronze, como se ele abaixasse um pouco, olhando por entre as suas pernas, talvez tentando ver sua calcinha. Lembrou-se que não pusera calcinha e um arrepio percorreu-lhe a espinha. Com esse pensamento, fechou imediatamente as pernas, encostando uma coxa na outra. Mas sentiu como uma espécie de pequena descarga elétrica. Era sua vulva mostrando os primeiros sinais de excitamento. Desviou o olhar do semblante sorridente do macho à sua frente, e percebeu que a mulher também olhava com interesse para ela. Isso ficou bem claro quando esta levou o copo de vinho à boca e, depois de tomar um pequeno gole, passou a língua nos lábios, olhando fixo para Mona. Mais uma vez as pernas de Mona abriram-se sozinhas, e o deus de bronze inclinou visivelmente a cabeça, tentando ver entre suas pernas...
Aí Mona resolveu provocar. Baixou uma das mãos por sob a mesa e fingiu alisar as coxas, subindo um pouco mais o vestido. Sentiu o macho ficar eriçado, e se apoiar melhor na cadeira. Correu com a mão até tocar os lábios da vagina, e afagou-os suavemente. Olhou para o seu voyeur, e viu-o levar a mão ao pênis por baixo da mesa. A mulher que o acompanhava percebeu e levou as duas mãos ao volume dele, alisando-o e olhando para Mona. Depois abriu o fecho da calça dele, retirando-lhe o pênis duro para fora. Mona olhou de relance para as pessoas que estavam no recinto, mas ninguém parecia estar observando o que se passava entre eles. Levou de novo a mão à vulva e afastou um pouco os lábios, arreganhando o sexo. Depois alisou com um dedo da outra mão o clitóris, em movimentos circulares, enfiando logo em seguida o dedinho dentro da vagina molhadinha, enquanto a outra mão abria mais ainda seu sexo...
A mulher, sem deixar de olhar fixamente para ela, com um sorriso nos lábios, encostou a cabeça no ombro do acompanhante, de modo a ficar mais próxima dele. Depois começou a movimentar a mão vagarosamente, masturbando seu macho, pois sabia que Mona podia vê-lo por baixo da mesa. Ele ajeitou-se melhor na cadeira e passou a língua nos lábios, demonstrando estar se deliciando com a carícia. Mona abriu mais as pernas e introduziu dois dedos na vagina, olhando novamente em todas as direções. Ninguém parecia ligar para eles. Molhou os dedos no Campari e mergulhou-os de novo na vulva, já encharcada de tanto tesão. Sentiu o primeiro orgasmo se aproximando...
A morena lindíssima soltou o pênis do seu companheiro e pegou a taça de vinho, sorvendo um grande gole. Depois olhou em volta e, notando que ninguém percebia a não ser Mona, abaixou-se e abocanhou o membro do companheiro, derramando um pouco de vinho no pau dele, que escorreu e molhou um pouco suas calças. Mas ele pareceu nem ligar, fechando os olhos e sentindo o prazer do momento. Mona teve o primeiro orgasmo, e quase chama a atenção das pessoas em volta, emitindo um gemido prolongado. Ainda agachada com o rosto no colo do companheiro, a morena masturbava-o e lambia-o. Ele colocou a mão na cabeça dela, tentando trazê-la mais para perto do seu pau intumescido. Ela apressou os movimentos da mão e da boca e ele ficou cada vez mais teso na cadeira. Balbuciou alguma coisa, que Mona não conseguiu entender daquela distância, e a morena afastou a boca, aumentando mais o ritmo da punheta, movimentando também o polegar para massagear o pênis do deus de bronze.
Aí Mona teve o segundo orgasmo, ao ver pela fresta da toalha da mesa o sêmen ser expelido daquele pau excitado, alcançando uma certa altura com um jato, depois derramando-se pelo púbis e pela calça do espécime bronzeado. A morena continuou massageando, agora bem lentamente, o pau do seu companheiro, espalhando o líquido viscoso com a mão, olhando fixamente e sorridente para Mona. Esta não conseguiu conter mais dois orgasmos, ao mesmo tempo assustando-se com seu celular tocando dentro da bolsa...
Atendeu ao celular ofegante. Era Renato, dizendo que não iria poder se encontrar com ela, pois surgira outro compromisso. Ficou decepcionada, mas aceitou se encontrarem no outro dia. Desligou o celular e guardou de volta na bolsa. Coincidentemente, um celular tocou na mesa do casal e o deus de bronze atendeu, enquanto a morena pegava um guardanapo de papel e limpava o esperma do seu cacete e das suas calças. Depois se agachou e deu um beijinho no pênis dele, olhando sorrindo para Mona. Mona sorriu de volta e passou os dedos na vagina, lambendo-os depois. A morena sorriu divertida e chamou um garçom. Sacou um cartão e uma caneta de dentro da bolsa e escreveu algo, enquanto o companheiro ainda atendia o telefone. Depois entregou o cartão ao garçom e apontou discretamente para Mona. O garçom caminhou até ela e entregou-lhe o cartão com nome, endereço e telefone do casal. Mona agradeceu com um aceno e guardou o cartão na própria bolsa, pedindo outra dose e outro copo, e autorizando que recolhessem o que tinha sobre a mesa...
O casal pareceu perder o interesse por Mona, e nem sequer olhou mais para ela. Mona estava prestes a acabar a nova dose e pediu a conta, resolvida a ir embora. Recebeu a conta, pagou e depois foi ao toalete, recompor-se. Ainda sentiu uns comichões, lembrando-se do que vivera há pouco, e deu vontade de masturbar-se. Como não tinha ninguém no toalete, poderia fazer isso com mais liberdade, pois se reprimira no salão com medo de ser flagrada. Levantou o vestido e apoiou um pé sobre o vaso sanitário, abrindo bem as pernas. Aí pegou um pouco de sabão de lavar as mãos e untou os dedos, massageando com eles o clitóris já durinho e crescido. Visualizou novamente aquele cacete jorrando esperma e apressou os movimentos, chegando rápido ao gozo. Depois colocou um dedo no ânus, fantasiando aquele pênis duro ejaculando dentro do seu cuzinho e friccionou o grelo, gozando novamente bem gostoso.
Demorou um pouco dentro do toalete até se recompor e saiu, disposta a ir embora. Foi quando viu Renato adentrar o restaurante, olhando para todos os lados menos para onde ela estava em pé. Sorriu contente, pensando que ele fingira não vir para lhe fazer uma surpresa. Acenou para ele ao mesmo tempo em que o casal formado pelo deus de bronze e a morena também o fizeram. Renato sorriu e caminhou em direção a eles. Beijou a morena na boca e, pro espanto de Mona, beijou também seu deus de bronze do mesmo jeito. Um beijo demorado, de língua. Mona ficou sem ação. Renato, sem vê-la, sentou ao lado da morena e esta se apressou em colocar a mão bem no volume dele, alisando-o. Renato a beijou novamente e meteu a mão entre suas pernas, enquanto a lambia na orelha e no rosto, como um gato no cio. Mona sentiu um misto de ciúmes e repulsa. Não sabia que o namorado era bissexual. Nunca haviam falado sobre isso, nem ele dera nenhuma razão para ela desconfiar. No entanto, não sentia raiva dele. Apenas tinha sido pega de surpresa...
Voltou ao toalete, lavou bem o rosto, catou o cartão na bolsa e jogou-o fora, no cesto de lixo. Ajeitou-se e saiu do toalete, disposta a ir embora depressa dali. Saiu sorrateiramente, sem ser percebida pelo casal nem por Renato. Caminhou em direção ao seu carro estacionado e, quando estava abrindo a porta do veículo, sentiu tocarem em seu ombro. Tomou um susto pensando que era Renato, mas era apenas o garçom que a atendera, com seu troco dentro de uma cartela com capa de couro negro. Mona pegou apenas o dinheiro mais graúdo, deixando os trocados. Nesse momento, o garçom deu um sorriso, reconhecendo-a. Elogiou seu novo visual. Disse-lhe alguns galanteios também, mas Mona nem ouviu direito. Estava doida para sair dali. Despediu-se do garçom, entrou no carro e rumou diretamente para casa. Esteve chorando durante todo o percurso, sem saber bem porquê. Entrou no apartamento ainda chorando, e começou a tirar toda a roupa sem nem acender as luzes. Aí percebeu que não estava sozinha no apartamento...
Renato estava adormecido, deitado só de cuecas no sofá da sala. Esquecera que havia dado uma cópia da chave a ele, e ele deve tê-la usado para entrar no apartamento na sua ausência. Acreditou estar tendo um de seus devaneios, mas assegurou-se de não estar fantasiando ao pegar no pênis dele, por cima da cueca. Ele mexeu-se, quase acordando, mas não era o que Mona queria no momento. Primeiro, foi ao banheiro e tomou um demorado banho, perfumando-se toda. Percebera que confundira o namorado com outro, ou tivera mais um de seus devaneios sexuais lá no restaurante. Renato havia, sim, feito uma surpresa a ela esperando-a em casa. Enxugou bem os cabelos, colocou um creme vaginal com gosto de cereja, passou outro creme por todo o corpo e depois voltou à sala, puxando a cueca dele para baixo, com cuidado para não acordá-lo. Então, meteu aquela vara todinha na boca, lembrando-se do cacete do deus bronzeado lá no restaurante...