Cheiro de segurança entrava pelo meu nariz enquanto eu via as nuvens pela janela. Os Castellanis e eu estávamos em um avião indo "visitar" o pai deles, que queria vê-los. Querer não foi bem a palavra usada no adorável recado que Caius recebeu naquela manhã. O Castellani pai exigia a presença dos três filhos para uma reunião, mas acredito que na verdade ele queria saber se Thomas estava bem. Pelo que ele falou, as notícias correm muito rápido pelo mundo das sombras e não ia demorar muito para saber do ocorrido com Duque e ele. Além de ter sido sorte do duque de ser morto, porque Sr. Castellani não iria deixar ele vivo depois de saber que o seu vassalo conhecia a situação do filho e não informou a Corte.
Balancei a cabeça e coloquei no ombro de Thomas. Aquele cheiro de café que ele tinha era tão perfeito. Thomas já tinha uma aparência muito melhor. O rapaz ficou descansando por uma semana inteira, só bebendo sangue humano, sendo um deles o meu. Eu queria tanto que ele melhorasse que quase fiquei fraco por ter dado tanto do meu sangue. Mas agora Thomas estava saudável. Tinha de volta a luz nos olhos cinzas, suas maçãs do rosto voltaram a corar e ficarem proeminente e seus lábios vermelhos.
Thomas segurou em minha mão e deu um de seus sorrisos magníficos. Samantha e Caius estavam a duas poltronas na nossa frente. O avião tinha a rota para a França.
Eu tentei relembrar o que ocorreu depois daquela noticia...
" Tentei manter a calma, pelo tempo que eu pude. Desci as escadas com as mãos tremendo, de nervoso, não ia deixar ninguém me ver naquele estado. Quando estou virando para entrar em um pequeno corredor da pensão, dou um encontrão no garoto que parecia semi morto.
Agora o rapaz se encontrava super diferente. Ele não lembrava nem um pouco com os tipos de garotos que eu ja vi na vida. Tinha cabelos louros até os maxilares , e ondulados. Chegava a lembrar o sol, com o pequeno brilho que refletia. Seus lábios eram cheios e vermelhos, fazendo o lembrar de uma criança. E seus olhos, além de ser grandes, dando um ar de pureza, tinham cores que eu nunca havia presenciado na vida. Possuía uma mistura de purpura com azul claro. Ele era terrivelmente e absolutamente lindo! O mais incrível que parecia era que o menino lembrava tanto um garoto quanto uma garota.
Tentei conversar com ele por alguns minutos, mas ficava muito nítido que ele tinha perdido completamente sua memoria. Só sabia que seu nome era Gabriel. Ele não lembrava como chegou até aquele lugar, nem quem era sua família ou de onde veio. Era tão triste, além de tudo, transmitia inocência.
Gabriel era tão doce, sua voz era forte e jovial. Acabamos ficando amigos rapidamente.
Contudo, não sabíamos o que fazer com ele. Não tínhamos ideia para onde levaríamos de volta, então decidi manda-lo para New Falls. Lá teria pessoas que iriam cuidar dele até minha volta. Que no caso, eu contava com Miah nessa parte.
Então Gabriel embarcou um dia antes de nós e Miah me ligou a noite falando o quanto Gabriel era maravilhoso e educado e me prometera cuidar dele, enquanto eu estiver fora. E ficou um pouco apreensiva com as minhas noticias. Na verdade ela ficou mais apavorada do que eu."
Thomas beijou minha cabeça e sussurrou algo para me tranquilizar. Eu não estava apavorado por estar indo ao encontro do primeiro vampiro da historia, ou por seu o rei de todos os mesmos, ou por ele ter poderes inimagináveis. Não, quem me dera. Eu estava apavorado por que eu ia conhecer o pai do meu namorado!
- Fique calmo, nada vai acontecer de grave. - Disse ele, de modo calmo e doce.
- Eu sei, eu estou tranquilo. - Menti.
- Nicco, eu tenho minha audição aguçada. - Ele colocou os seus lábios frios na minha orelha, fazendo-me arrepiar. - Eu escuto o seu coração acelerar. - Falou por fim e me deu outro beijo, no pescoço.
- Eu te amo.
- Eu também te amo, minha estrela. - Ele beijou meus lábios.
Eu fiquei quieto, esperando o sono me tomar. Não demorou muito para acontecer. Para minha sorte e dos outros passageiros, eu não gritei enquanto dormia. Mas meu sonho foi igual sempre. Os dois irmãos me impondo uma escolha, Rebekah aparecendo, como uma vampira. Minha morte. Aquilo começava a me perturbar muito, só que mantive as forças. Na manhã seguinte, pousamos na França.
O aeroporto parecia um formigueiro, com várias pessoas andando de um lado para o outro, falando francês, português entre outras línguas. Enquanto descemos a escada rolante, já com nossas malas, uma mulher segurava uma placa, onde estava escrito Castellani. Passaria despercebido com a naturalidade se não fosse por ser uma mulher com beleza estonteante.
A mulher era alta e magra. Tinha a pele branca. Calçava saltos pretos que chegava a refletir a luz. Usava um vestido de azul profundo e reto, junto com um pequeno blazer branco. Seu rosto era belíssimo. Tinha belos lábios cheios e vermelhos. Um nariz fino e reto, e cabelos louros arruivados ondulados, caindo parte no ombro, parta pelas costas. Mais parecia uma modelo do que pertencente a guarda real. Mas o que chamava a atenção era seus grandes olhos verdes esmeralda intensos. A mulher esboçou um sorriso, reconhecendo os irmãos.
- Jade ! - Acenou samantha. - A quanto tempo! - As duas se abraçaram.
- Oi jad, sentiu saudades? - Falou Caius com seu tom zombeteiro. A mulher ficou olhando para ele com um certo mistério, como se existisse uma piada entre eles.
- Ola meninos, faz tempo mesmo Samantha. - Ela voltou seus olhos para Thomas, e por fim em mim. Eu pude sentir com todas as forças meu rosto ficando vermelho. Jade olhava com um certo ar intimidador. - Oi Thom e esse deve ser o...?
- Nicco. - Apressei a falar. - Nicco Bennet. - E todos ficaram em um silencio horrível, por alguns segundos. Me deixando mais vermelho ainda.
Para minha sorte, Samantha agarrou a mulher pelo braço e começaram a conversar sobre a temporada da menina em Nova Iorque. Eu pude sentir olhos me mirando. Olhos de Caius. Me apressei junto com Thomas para chegarmos logo.
Um Jeep compass nos esperava no estacionamento do aeroporto. Samantha se adiantou e pegou o lugar do lado do motorista. Agora eu ia ter q me sentar atrás junto com os dois irmãos. Eu pude sentir a onda negra que emanava de Caius. Parecia uma grande tempestade pronta para sair. O carro corria pelas ruas silenciosamente. Uma chuva fraca começara a cair a pouco tempo. O frio da França era algo tão magnifico.
- Como foi a viagem? - Perguntou Jade.
- Foi ótima Jade e as coisas em casa? - Falou Thomas.
- Bem, não estão muito boas. - Ela olhou no retrovisor para Caius e depois para Thomas e por fim, em mim. - Depois que ele descobriu as coisas, ficou furioso. Principalmente com Duque. E não sei como está o humor dele agora. Mas tirando isso, as coisas andam perfeitamente bem.
Eu tentei focar meu olhar para a janela. A chuva continuava a ser fraca, mas o vento começava a ficar forte. Nós começamos a ir para um local mais afastado, parecia que adentramos um local diferente. Porque não tinha muitas casa por perto, mas as que apareciam eram luxuosas. Porém nada se comparava com a grande mansão que o carro estacionou. Eu podia muito bem confundir aquilo com um pequeno castelo.
- Bem vindos de volta. - Disse Jade saindo do carro, acompanhada por nós. - Senhor Castellani deu uma pequena saída, mas daqui a pouco ele volta.
- Fique tranquilo. - Thomas pegou na minha mão e entramos na casa. Que lugar esplendido. Tinha paredes decoradas com tapeçaria maravilhosa, junto com vários quadros. De frente, tinha uma grande escada que levava para o segundo andar. Tudo era elegante e combinava. Moveis modenos, mas com um ar meio clássico. Possuía várias janelas, mas me perguntei como era possível os vampiros andarem a luz do sol aqui.
- Como Jade consegue andar a luz do sol? - Perguntei. - Pelo que eu lembre, ela não é uma original.
- Você esta certo, ela não é. - Confessou Thomas, enquanto subíamos as escadas. - Ela possui um amuleto de proteção, criado por uma bruxa. Você notou que ela usava um pequeno colar, com o emblema da família? - Balancei a cabeça. Eu tinha notado que a mulher tinha um colar com um simbolo de uma ave e alguns outros símbolos. - Então, como ela pertence a nossa guarda, ela recebeu o amuleto de proteção.
- Como assim sua guarda?
Thomas deu um pequeno sorriso, meio tímido para confessar algo. - Nick, meu amor. Você acha que nós somos a realeza porque nos ditamos assim? Existe vampiros que nos protegem e protegem a lei criada pelo meu pai.
- Lei? Mas que lei Thomas? - Disse, entrando dentro de um do quartos.
- A lei do acordo feito. Nunca revelar aos mundanos o mundo das trevas ou da luz. Entre outras coisas. - Ele me deu um leve beijo. - Mas não deve se preocupar com isso... - Mais outro beijo. - Não por enquanto.
Thomas me jogou na cama de casal com força. O rapaz veio para cima de mim e me beijou com voracidade, como se eu fosse um extase para ele. Seus lábios encaixavam perfeitamente nos meus. A sua temperatura gélida emanava para o meu corpo fervendo. Gelo e fogo se misturavam quando nos tocávamos daquele jeito. Thomas levantou o rosto e ficou me olhando.
- Eu sempre me surpreendo com a sua beleza, minha estrela. - Sussurrou ele, com uma voz aveludada.
Thomas beijou meu pescoço, me fazendo arrepiar com o seu hálito. Ele sempre soube meus pontos fracos, e eu os dele. O garoto tirou a minha camisa, e desabotoou a dele, jogando as ao lado da cama. Thomas segurou as minhas mãos em cima da minha cabeça e ficou me contemplando com seu rosto de um deus caído na terra.
Ele voltou a me beijar, agora com mais força e vontade, me deixando um pouco sem folego. Depois continuou a descer, roçando seus lábios no meu queixo, indo mais além. Ele raspou a sua barba rala em meu abdômen e desabotoou minha calça e a tirou de mim. Eu, agora, só vestia minha cueca boxe verde. Thomas me olhou com cara de um anjo malicioso. Eu continha a minha respiração porque eu sabia o que estava por vir.
Thomas tirou a minha ultima peça de roupa e me admirou por um instante, antes de envolver meu pau com sua boca. Eu coloquei o meu rosto no travesseiro para conter os gemidos. Ele Chupou a cabeça do meu pau e voltou a engolir o membro todo. Thomas sugava e babava ao mesmo tempo. Enquanto fazia isso, ele me masturbava.
O rapaz me virou de bruços, com intensidade e colocou a sua boca atrás da minha orelha e sussurrou:
- Você quer? - Eu apenas balancei a cabeça confirmando. Thomas começou a beijar meu pescoço e a me encochar, ainda com a roupa, porém eu já podia sentir que ele estava tão duro quanto eu. - Você não quer me ajudar aqui não? - Disse o menino com sua voz um pouco rouca.
Eu me virei e o coloquei por de baixo, enquanto o beijava com mais intensidade. Já sentia saudades daquele tipo de toque. Do toque de Thomas. Eu beijei seu abdome sarado com o meu adorável caminho da alegria feito pelos pêlos do garoto. Eu abri sua calça e tirei junto com sua cueca preta. O rapaz semicerrou os olhos, colocou as mãos para trás da cabeça e abriu as pernas. Eu fiquei admirando aquele deus grego me olhando, nu e rígido. Abocanhei o seu pau.
Thomas fechou os olhos e demonstrou prazer com meu trabalho naquela região. Chupava o seu membro com força e devagar, lambia a cabeça vermelha e grande dele e as vezes brincava com suas bolas. O garoto parecia delirar com aquilo. Mas nada se comparou quando suguei seus bolas. Ele só faltou gritar e quase fez isso, entretanto ele se concentrou.
Ele me puxou para me beijar. Aquele tipo de beijo que sempre me fez arrepiar, da nuca até o pé. O tipo de beijo que é forte mas não bruto, como se só meus lábios pudessem dar vida a ele. Eu podia sentir nossas áureas se misturando, também, era algo mágico, disso eu tinha total certeza. Nossos membros ficavam roçando um no outro, os dois já babavam bastante. Nós dois estávamos alucinando de tanto tesão um pelo outro. Thomas me virou com força e pegou uma camisinha, não sei de onde e colocou no seu pênis.
- Pronto? - Falou ele
- Pronto - sussurrei, enquanto me preparava.
Thomas enfiou com a maior calma do mundo, prestando atenção nas minhas feições relacionada a dor. Parecia que eu era rasgado ao meio com cada centímetro que entrava dentro de mim. Thomas era grosso, eu tinha que concordar, além de ter me desacostumado com aquilo. O rapaz enfiou tudo e ficou esperando me acostumar com a dor. Enfiei minha cara em um travesseiro. Ele me beijou atrás do pescoço, perto da nuca. Era uma das maneiras de me fazer relaxar, enquanto o mesmo me masturbava. Ele percebendo que eu já começava a acostumar. Perguntou se eu já havia me acostumado, apenas consegui balançar a cabeça confirmando. Eu pude sentir ele esboçar um sorriso para mim.
Então ele iniciou as estocadas. Uma mais funda e mais forte que a outra. Eu estava delirando com aquilo. Thomas ficou colado ao meu corpo, e segurou minha mão. Eu me masturbava com aquilo tudo. Depois de alguns minutos, o rapaz me vira, ficando de frente para ele e repôs o seu pau em mim. O garoto tinha uma cara de safado enquanto fazia aquilo tudo. Seu corpo malhado me fazia delirar, principalmente agora que percebi que ele tinha alguns cabelos no peito. O seu corpo era tão perfeito!
Thomas já se encontrava perto do ápice e eu do meu. Mais algumas estocadas e Thomas gozou e eu depois ele, sujando o meu peito todo. Eu estava exausto! Me levantei, com a ajuda do meu namorado e fui para o banheiro tomar banho, para minha surpresa ele se juntou comigo. A água quente caia pelo meu corpo, me fazendo relaxar. Uma névoa surgia com as gotas de água caiam no corpo de Thomas. Pude olhar no espelho do banheiro e vi que dessa vez eu não estava tão roxo, como na nossa primeira vez. Sorri para meu reflexo, por pura felicidade.
Voltamos para a cama, cansados e deitamos. Eu pude então perceber de quem era aquele quarto. Era de Thomas! Havia em uma das paredes, uma grande estante com vários livros, de vários séculos e em outra uma grande fileira de chapéus de formatura. Além uma pintura de uma paisagem linda.
- Quarto bonito. - Comentei. - A pintura... Quem fez?
- Caius, só que ele acabou me dando. Nunca gostou muito de ver aquele lugar. - Falou Thomas.
- Que lugar? - Perguntei curioso. Caius sabia pintar? E ele detestava um lugar? Não parecia nada com ele. O menino que gostava de zombar com os outros, usando suas ironias de sempre e constantemente fazia lembrar que nada podia abalar seu estado de espírito.
- Nossa casa. - Thomas estava com um ar misterioso. - Ele nunca se esqueceu de como era o nosso país antes de tudo e isso é doloroso para ele lembrar.
- Só ele tem dons para arte? - Brinquei.
- Definitivamente não. - Gargalhou Thomas. - Eu sei tocar vários instrumentos e Samantha sabe fazer otimas esculturas, alem de cantar.
- Que família mais artística.
Thomas me fez deitar em seu peito e fez carinho em mim. Acabei adormecendo com aquilo. Para a minha surpresa e alegria, eu não tive pesadelos. Dormi calmamente.
Acordei durante a noite, e pude ver Thomas dormindo, junto comigo. Ele parecia alguns anos mais novo. Voltei minha atenção para a noite. O tempo já melhorara, o céu era estrelado e com uma lua cheia grande. Eu tinha conseguido, eu salvei o amor da minha vida.
Me deitei na cama, ao lado de Thomas. O garoto se encostou no meu ombro e ficou quieto.
O dia seguinte parecia ter mudado completamente. Um sol caloroso estava no céu. Me espreguicei e vi que Thomas já tinha acordado e foi se alimentar com sangue de animal.
Quando sai do quarto, dei um encontrão em Caius, que andava pelo corredor.
- Bom dia nick. - Falou o menino.
- Bom dia Caius. - Disse educadamente.
- Então... - Começou ele. - Aquele assunto...
- Que assunto? - Perguntei.
- Nós.
-Caius! Eu já falei, eu amo Thomas. - Falei.
- Mas não vai dizer que não gosta de mim também? - Caius levantou a sobrancelha de forma sexy.
- Arg! As vezes você é irritante! - Comecei a andar mais rápido.
- Você não me respondeu... Vou aceitar isso como um sim.
- Eu não ligo pro que você pensa. - Falei com raiva.
- Ae? - O menino segura os meus braços e me prende entre as paredes. - E isso? O que você acha? - Caius começou A avançar seus lábios contra os meus. Contudo ouvimos alguém tossir e viramos o rosto. Era Jade. Nos olhando com cara desconfiada:
- Eu vim trazer uma mensagem - Ela olhou para mim. - Pro Nicco.
- Ah! Sim - Disse Caius me largando. - Depois terminamos nossa conversinha. - Ele saiu andando.
- Sim - Tentei dizer de modo calmo.
- O sr. Baltasar está convocando você para uma reunião. - Eu balancei a cabeça confirmando e Jade começou a andar, pedindo para eu a seguir.
Eu estava indo ao encontro do maior vampiro de todos. O mais forte e poderoso do mundo. Alguns livros falavam que ele tinha poderes que ninguém imaginava. Porém não era por isso que eu estava nervoso, ou por eu ser um caçador e, talvez, ele queira a minha cabeça.
Na verdade eu estava ansioso pelo fato de ir conhecer o pai vampiro do meu namoradoOi gente!!! Gostaram desse capitulo? (eu to meio enferrujado em como escrever cena de sexo) Espero que tenham gostado! E respondendo a pergunta, sim eu gosto de Evanescence. Até planejei em escrever outra historia em base de uma música deles, mas isso é projeto para o futuro. Então, uma noticia ruim, esse é o penúltimo capitulo. Não chorem, por favor. Porém no ultimo capitulo tenho algumas noticias boas para dar. Quem gostou comenta e quem não gostou também comenta!!
Bj Bj do V.