Diários de um hétero - Perdendo o controle.

Um conto erótico de Biel Sabatini
Categoria: Homossexual
Contém 2192 palavras
Data: 31/03/2015 23:19:06

Pessoas são complexas. Umas mais que as outras, mas no fim das contas todos nós temos nossas particularidades muitas vezes não tão facilmente compreendidas. Por isso eu sempre falo, não mexa no meu silêncio se não pode lidar com o meu barulho.

Aquela tarde era dia de treino no parque. Confesso que trabalhar ao ar livre era muito bom. Não tem nada melhor que sentir a natureza, observar o ir e vir das pessoas, sentir o ar fresco entrando pelos pulmões e experimentar aquela sensação boa de liberdade em pleno expediente.

Minha aluna chegou no horário marcado e logo começamos os exercícios. Confesso que não pego leve não. Se está ali é pra fazer valer aquela uma hora de aula. Depois de algumas reclamações, bico e muito suor, o treino acabou. Guardei as coisas no carro e como de costume, fui até o quiosque me refrescar com algo gelado pra beber.

Estava encostado no balcão esperando o rapaz trazer o meu pedido, quando a minha aluna parou do meu lado.

- Posso te acompanhar?

- Claro.

Eu disse com naturalidade.

Ela pediu um açaí com banana e granola e sentamos um uma pequena mesa.O rapaz trouxe os pedidos e logo começamos a conversar.

- Açaí é calórico, né?

Ela perguntou dando uma colherada na tigela.

- É gorduroso, mas você acabou de fazer um treino intenso. Não vai ter tanto impacto.

Eu respondi dando uma golada de agua de coco.

- Você deve ser muito disciplinado pra ter um corpo assim. E do jeito que você tira meu couro nos treinos, eu espero um dia ficar como eu quero.

Eu sorri meio sem graça.

- Disciplina tem que ter, me exercito desde de novo, tento me alimentar bem, mas meto o pé na jaca como todo mundo.

Não sou noiado, não. É um saco aquelas pessoas bitoladas, que se entopem de whey e só vivem pra academia.

Ela riu charmosamente.

- Nossa, eu jurava que você era um desses. KKK

- Não, nem curto quem seja. Aqueles caras 3 por 3 que parecem que não vão passar pela porta, acho muito desnecessário.

Ela me olhou e concordou.

- Falou tudo agora kkk. Meus dentes estão pretos?

Ela perguntou abrindo um sorriso enorme e chegando mais pra frente. Abaixei meus óculos escuros e conferi.

- Só um pouquinho.

Rimos juntos e ela segurou minha mão rapidamente, soltando em seguida.

- Gentileza sua, devem estar super pretos sim. KKKK

Sorri meio sem graça e continuei bebericando a agua de coco. Ela perguntou:

- Você gosta de rock?

- Curto sim. Na real, curto música em geral, só algumas que não dá mesmo. Rs

- Nem fala, kkkk. Então, uns amigos meus tem uma banda e eles são muito bons. Vão tocar num barzinho bem legal. Posso te conseguir um convite.

Ela falou.

- Ah, valeu. Vou tentar ir sim.

- Quer mais de um ingresso? Tipo... Levar alguém, a sua namorada talvez.

- Eu não tenho namorada. Mas posso ver com um amigo para ir comigo, sem problemas.

Ela me olhou um pouco surpresa e falou:

- Nossa... Solteiro?

- É ué, por que?

Eu perguntei estranhando a pergunta dela.

- Nada não é que...

Quando ela ia falar, uma bola de vôlei caiu na mesa e consequentemente em cima da tigela de açaí, espalhando aquela “papa” roxa por tudo, principalmente em cima dela. Melecou tudo: Cabelo, rosto, roupa e tive sorte que em mim apenas respingou, mas nela fez um estrago.

- Ai Meu Deus!

Ela gritou, levantando-se assustada.

Olhei em volta para ver quem poderia ter jogado a bola ou até mesmo perdido ela por ali, mas não vi ninguém.

Ela choramingava, passando as mãos nos cabelos loiros sujos de granola e açaí. Fui até o quiosque pegar uma toalha para que ela pudesse pelo menos limpar o rosto, já que o resto só máquina de lavar e banho.

Claro que depois daquilo, ela quis ir embora e eu já estava ansioso para trocar aquela blusa respigada. Afinal ainda tinhas aulas para dar.

Entrei no carro e resolvi sair pela outra saída do parque, porque iria passar na casa da minha mãe antes de ir pra minha, mas quando estava fazendo a curva meus olhos se fixaram num garoto andando de skate. Eu reconheceria ele a mil metros de distância, até vendado se bobear.

- Ah, ta de sacanagem!

Eu falei alto dentro do carro.

Emparelhei o carro do lado dele e falei seco:

- Entra no carro.

Ele me olhou meio assustado e logo quis fugir.

- Biel, você por aqui? Não preciso de carona, eu to de skate.

- Eu não te perguntei nada, Allan. Entra no carro agora.

Encostei o veículo pra que ele pudesse entrar e desliguei o motor. Ele abaixou a cabeça, deu a volta no carro e entrou.

Eu fiquei olhando pra ele sem tirar os óculos escuros, esperando uma explicação.

- Coincidência, não? Você por aqui...

Ele disse tentando amenizar a situação.

- Cala a boca! Você ta cansado de saber que eu dou aula hoje aqui. Eu não acredito que você fez aquilo! Você ficou louco?!

Eu perguntei furioso.

- Fiz o que?

- Não faz isso! Não se faça de desentendido que só vai piorar as coisas!

- Eu não fiz nada.

Ele disse calmo, olhando pra janela.

- Olha pra mim, porra! Allan, ela é minha aluna! Como você pode acertar uma bolada na garota? Você ta maluco?!

Ele olhou pra mim com aqueles enormes olhos azuis e começou a rir. Fiquei mais indignado ainda.

- Do que você ta rindo, moleque?!

- Dela, ué. Estava sorrindo tanto fazendo charme com aqueles dentes pretos, que eu queria ver se ela seria charmosa toda lambrecada.

- Você pirou, não é possível! Ei, você tava me vigiando, Allan? É isso?

Ele parou de rir e olhou pra mim.

- Não, Biel. Eu vim jogar vôlei com a galera da escola. Fui no quiosque comprar uma agua e vi vocês lá. Eu achei que você já tinha até ido embora, pelo o horário.

- Ah ta, ai você resolveu enlouquecer e acertar uma bolada na mesa?

- Na verdade, não. Nem tinha pensado nisso, mas quando ela começou a sorrir demais e pegar na sua mão, foi inevitável.

Ele disse, sorrindo.

Eu fiquei olhando pra cara dele, sério sem acreditar que ele realmente tivesse se divertindo com aquela situação. Vendo a minha indignação, ele continuou:

- O que? Ah, para Biel. Foi engraçado ver aquela Barbie toda melecada. Essas mulheres não fazem escova de chocolate, de menta, de sei lá o que? Então, escova de açaí. Hahaha

Ele disse rindo.

- Sai do carro.

Ele ficou sério na hora.

- Não, Biel. Olha, vamos conversar...

- Sai do carro! Eu não quero falar com você agora.

- Por favor, eu...

- Allan, sai.

Eu disse seco. Ele abaixou a cabeça e mesmo resistindo, resolveu descer do veículo.

Fui pra casa puto da cara e nem passei na minha mãe. Ele tinha o dom de me tirar do sério, mas às vezes ele passava do limite. Com essa traquinagem como marca registrada, eu me perguntava se um dia ele iria crescer.

Durante o dia, ele me mandou várias mensagens, as quais não respondi. Enquanto minha raiva ainda tivesse ali, era melhor não ter qualquer conversa. Ele não podia simplesmente sair atacando as pessoas que se aproximavam de mim. Era insano e completamente absurdo. Além do que não éramos namorados e mesmos se fossemos, ele teria que respeitar e confiar.

No dia seguinte passei o dia trabalhando em outra cidade. Desliguei o celular, porque lá não pegava mesmo e aproveitei pra me concentrar. Cheguei em casa no final do dia e ele estava sentado na calçada do prédio com a mochila no colo.

Abri a porta pra ele entrar e coloquei o carro na garagem. Desliguei o carro e olhei pra ele. Depois de um momento de silêncio, ele finalmente falou:

- Você desligou o celular, eu fiquei preocupado.

- Não tinha sinal lá.

- Hum, entendi. Eu quero te pedir desculpas...

- Você tem ideia do que você fez?

- Eu sei que errei...

- Allan, você acertou uma bolada numa garota só porque ela estava conversando comigo e ela por acaso era minha aluna, o que é muito pior. Você está careca de saber que não misturo trabalho com vida pessoal, o que te deu pra fazer aquilo?

Ele abaixou a cabeça.

- Eu não sei o que me deu. Na hora eu não pensei.... Pra mim era mais uma vagabunda em cima de você. Mais uma piranha oferecida como todas as outras. Eu só queria me divertir e ferrar a vadia.

Olhei pra ele com a boca semi aberta e depois balancei a cabeça negativamente.

- Você não toma jeito. Não ta arrependido, né?

- To porque eu te chateei. Porque fiz sem pensar e sei que não foi certo, mas eu só sou um garoto. Você já se relacionou, é mais maduro que eu. É tudo novo pra mim e acabei agindo por impulso. Eu sei que não tenho direito de sentir ciúmes de você, mas eu sinto.

Olhei pra ele me dizendo aquelas coisas e é claro que meu coração amoleceu. Ele sabia exatamente como me dobrar quando queria. Puxei ele pra mim, fazendo com que seu rosto ficasse muito próximo ao meu.

- Promete que não vai fazer mais isso?

Eu perguntei, olhando pros seus olhos para depois olhar para sua boca.

- Prometo o que você quiser.

Segurei a sua nuca e o beijei com fome. Abri sua boca com a minha e fiz com que nossas línguas se enroscassem e dançassem juntas, apertando-o contra mim. Ele saiu do banco do carona e sentou no meu colo, de frente pra mim.

Cheguei o banco pra trás, pra não ficar tão apertado, mas a verdade caros leitores, é que isso pouco importava na hora. Nossas bocas se engoliam famintas, enquanto suas mãos tiravam minha blusa.

- Aqui não.

Eu falei com a minha boca ainda colada na dele.

- Eu sei.

Ele respondeu sem parar de me beijar.

Abriu minha bermuda e tirou meu pau de dentro, punhetando-o com força. Meu corpo se arrepiou inteiro e eu me deixando levar, abri a sua também. Minha mão logo alcançou seu membro e eu comecei a massageá-lo, arrancando-lhe gemidos abafados. Estava escuro e não tinha movimento algum do lado de fora, mas mesmo assim eu estava apreensivo de algum vizinho passar ou até mesmo o porteiro. Já imaginou?

Ele pegou a minha mão e colocou meu dedo na sua boca, chupando-o, olhando pra mim. Depois colocou em sua bunda, fazendo com que eu entendesse o recado. Tateei seu anelzinho e esfreguei seu orifício com o dedo melado de saliva, sentindo-o se contorcer.

Ele mordeu minha orelha e disse baixinho.

- Vai, enfia.

Comecei a forçar a entrada com o dedo, sentindo as preguinhas cederem pouco a pouco até começar a entrar. Ele fez uma careta de dor e então com a outra mão eu segurei seu pau com o meu e o punhetei juntos. Entrou tudo e depois de um tempo ele já rebolava no meu dedo, enquanto nossas bocas não se soltavam. Ele arranhava meus braços, apertando-os, mexendo o quadril. Acelerei os movimentos das mãos, no mesmo ritmo, fazendo com ele começasse a arfar. Meu pau já estava pulsando e sabia que não ia aguentar por muito tempo, ele por sua vez parecia que estava quase lá. Rodei meu dedo e intensifiquei a punheta, fazendo com que ele se contorcesse, me apertando com força.

Ele mordeu meu ombro e senti o seu cu contrair no meu dedo, fazendo com que eu apertasse ainda mais os nossos membros, ocasionando que chegássemos ao ápice juntos, espalhando porra pra tudo quanto é lado. Meu peito ficou lavado, assim como melou a camiseta dele. Ele encostou a testa na minha, ofegante, enquanto eu tirava o dedo devagar.

- Nossa... Isso foi muito bom. Fomos devagar, né?

Olhei pros arranhões e mordidas nos meus braços e ombros. Sorri e falei:

- Não chamaria propriamente de devagar kkkk. Doeu?

- Só um pouquinho no começo. Depois fui ao céu. Podia até ter colocado mais, mas foi muito gostoso. Agora como eu vou pra casa com essa blusa toda esporrada?

Ele disse depois de fechar a bermuda e conferir o estrago na camisa.

- Vai com a minha. Eu já to no prédio, chegando em casa eu ponho pra lavar. Depois te devolvo.

Ele sorriu pegando a minha blusa e cheirando. Passou pro banco de carona e trocou a sua pela minha.

- Perdeu playboy. Devolvo não.

Ele disse marotamente. Me deu um selinho demorado e saiu do carro.

E assim, meus caros leitores, eu perdi umas das minhas blusas preferidas. Mas quem se importa, né?

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Fala galera,

Como sempre, vou começar agradecendo. Porque agradecer nesse caso nunca é demais. Vcs são maravilhosos e to imensamente feliz com os comentários, votos e e-mails. Bom demais. Por isso voltei rapidinho, viram?

Pra quem quiser trocar uma ideia, manda ai pro: biel.sabatini@yahoo.com.br

Irish: Cara, vc acertou em cheio: Sou escorpião. Ciumes justificados, né?

enailil: Pow, valeu! Fico mto feliz em saber.

gabsm: Fico contente q te serviu. Kkkk

Digos2: Nossa, q honra. Valeu mesmo!

A vcs e só por vcs:

(Gugao5, Irish, gatinho02, Geomateus, Martines, gabsm, Rafa_gyn, Digos2, Ivana SB, Babado Novo, Vinii Colombinii, LiloBH, Crystal*.*, B Vic Victorini, $Leo$;), enailil, ☠ Dark ☠, ʚMahɞ Valério, Tay Chris, Kenina)

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Comentários

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Por + errada q fosse, gostei da atitude do Allan, ele só ta "cuidando" da pessoa q ele ama

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eu morena 29 anos... 1.69 alt ...65 kl... seios fartos ...bumbum grande,MORO NA REGIAO DE CAMPINAS quero realizar a minha fantasia de ser violentamente estrupada por 6 homens super dotados para mi estuprarem , quero que todos gozen e mijem na minha cara , e-mail... rose.milane@hotmail.com ou whats 19 993038901 ROSE TRAVESTI

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Esse conto é muito bom, bem escrito e elaborado, mas você é um pouco ciumento demais, e quando o garoto senti ciumes de você é errado? Isso não é bom...

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Gostei dos caras 3 por 3, esses não ha coração que aguenta, é muita pressão

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Sensacional torço muito por vocês dois viu.Bjus

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Ai biel essa coisa de sair atacando as coisas por ciumes me lembrou aqui uma coisa que eu fiz rsrsrsrsrsrs bom pelo menos já me redimi, nesse caso eu não estava com ciúme de amor, mas ciúme de amigo e esse sim é um dos ciumes mais complicados, enfim o conto está excelente meu querido, estou adorando o allan pequeno gênio do mal kkkkkkkkk, vou me despedindo por aqui mais tarde nos falamos pelo what! Bjs

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Ai gnt eu concordo com o Biel. Naum eh legal sair atacando as pessoas por maix engracado q seja. Tem q cortar se naum o allan faz pior dps. O doce veneno do escorpiao. Pode me picar gatu, eu deixo.

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Eita, Allan eh dos meus! Moleque arretado! Escorpiao, o signo mais sensua do zodiaco, isso tambem explica o sex appeal que o sr. parece ter, nao? rs P.S.: nao sou um cara, rs. Vai Allan, nao desista!

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Mas que foi engraçado foi! Eu ri de mais com essa da bola! Esse guri é guerreiro ele não desiste, bom assim!

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Como sempre.Muito bom. Agora só não entendi o pq do drama todo pelo que fez com a garota.Um segredo que vai ficar entre nós: Eu faria a mesma coisa e ainda ia te ela e pediria "desculpa" e diria que foi "sem querer", coisa do tipo. Rsrs. Acompanhado sempre..

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voce vai me odiar em pouco tempo! eu acharia fofo a atitude do allan! ele gosta realmente do gabriel ou voce! entao por que nao namorar? ele mostra ser fiel! se importar! algo um pouco mais evoluido nao mataria! eu no lugar dele, daria um ultimato! ele parece um brinquedo! e bem, voce nao esta em melhor situaçao!

bjinhos do Dark.

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Sensacional torço muito por vocês dois viu.Bjus

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Cada vez maid perfeito, já podemos marcar o casamento? Hahahahaha Ansioso pelo próximo :D

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