Parte 5 - Heroismo de um irmão
A noite corria tranquilamente enquanto os irmãos Habermann dormiam profundamente. Ao amanhecer, Tommy abriu os olhos e olhou, pela janela, o nascer do sol. Também notou que Zeque dormia lhe abraçando como um ursinho de pelúcia. Por isso, resolveu ficar quieto e apreciar o momento até porque estava tão quente o abraço de Zeque em Tommy.
Tommy olhava para o sol nascendo e lembrava do lindo sonho que teve na noite passada.
- Que sonho lindo! (dizia Tommy sussurrando)
Nesse momento, Zeque mostrava que estava acordado só que com os olhos fechados.
- E o que você sonhou, maninho?
- Sonhei que era Perseu, o herói grego filho de Zeus e Dânae.
Zeque, enquanto Tommy dizia, fazia carinho em suas costas.
- E o que o Perseu fazia? Derrotava a Medusa? (perguntava Zeque)
- Ele conhecia o Deus Apolo.
Zeque achava o sonho de Tommy interessante. Abriu os olhos, saiu de cima de suas costas e se encostou de lado a fim de saber mais.
- Conta mais (falava Zeque deitado ao lado de Tommy e apoiando seu braço no colchão da tua cama)
- Apolo era um gato. Muito gostoso. Nossa! Ele ficou com Perseu e os dois tiveram uma tórrida noite.
Nesse momento, Zeque acariciava, com sua mão, no lindo braço de Tommy.
- E o pau do Apolo? Como era? (perguntava Zeque)
-Lindo, macio e muito delicioso. Assim como o teu (Tommy falava baixo nos ouvidos de Zeque)
- É mesmo, safadinho? (Zeque apertava a bochecha de Tommy)
- Era você, seu bobo (Tommy roubava um beijo de Zeque)
- Já suspeitava. (falava Zeque)
- Por quê?
- Ninguém podia ser tão gostoso como eu
- Convencido!
Tommy e Zeque, depois que o irmão mais velho havia falado que era mais atraente que Apolo, começaram a fazer uma guerra de travesseiros.
Após voltarem a infância, Zeque agarrou Tommy em seus braços e ambos cairam no colchão.
Os irmãos ficaram de conchinha com Zeque protegendo o irmãozinho.
- Eu adorei tua história, maninho. Você podia escrever histórias como essas. (Zeque dava um beijo em seu pescoço)
- Mas foi um sonho (Dizia Tommy olhando para o sol que estava iluminando o dia)
- E daí? As melhores histórias vem dos melhores sonhos, sabia?
-Pode ser.
Mudando de assunto, Tommy falava para Zeque.
- Ei mano.
-Fala.
- Acho que o dia vai ser maravilhoso.
- Eu também acho (dizia Zeque olhando para o horizonte)
Zeque, novamente, beijava o pescoço de Tommy e falava baixinho no ouvido do irmão:
-Faz um pedido para o sol.
- Por quê?
- Faz. O sol tem o poder de realizar o pedido de quem fala com ele.
Tommy ficou parado, por um instante. Zeque, curioso, perguntou ao irmãozinho:
- E aí? Fez o pedido?
- Aham
- E o que é?
- Não posso contar. Senão ele não atende. (respondeu Tommy)
- Tá certo.
Os dois ficaram contemplando aquela beleza até que os dois voltassem a dormir.
O dia já havia clareado quando seus pais chegaram. Esther e Ariel acharam estranho a cama de Tommy estar arrumada aquela hora.
- Esther. O Tomás não dormiu em casa?
- Estranho. Será que o Zeque também dormiu fora?
Os dois foram até o quarto do primogênito a fim de saber se o mesmo havia passado a noite no seu quarto. Quando abriram a porta, acharam estranho Tommy estar dormindo com o irmão na mesma cama.
- Tom. Por quê você dormiu aqui? (perguntou Ariel)
Tommy levou um susto quando viu os pais no quarto de Zeque.
- Eu? (indagou Tommy)
- Sim. O que você tá fazendo na cama do teu irmão? (Perguntava Ariel pedindo uma explicação)
Nesse momento Zeque acordou e começou a dar uma desculpa ao pai.
- Oi pai. É que ficamos jogando video-game até tarde e o Tom caiu no sono. Então eu deixei ele ficar aqui comigo.
- Ah, crianças! (dizia Esther) Vocês sabem que não é bom ficar acordado até tarde. Além do mais, tá quase na hora de vocês irem pra aula.
- Putz! (Dizia Zeque olhando para o relógio) Tá na hora mesmo, Tom. Levanta aí.
- Vão logo. Enquanto isso vou preparar o café (Dizia Esther saindo do quarto de Zeque com o marido e indo em direção à cozinha)
Zeque e Tommy, mais uma vez, escaparam por pouco de serem flagrado por seus pais. Um alivio sentido por ambos.
- Tá vendo maninho? Como é perigoso ficarmos juntos aqui em casa?
- É mesmo. Mas...Tudo que é proibido, é mais gostoso (falava Tommy passando seu dedo no peitoral do irmão e roubando um beijo teu)
- Vai! Antes que peguem a gente de novo
Tommy saiu do quarto do irmão e foi para o teu se arrumar para ir à faculdade.
Passaram alguns dias. Zeque não se sentia bem. Tossia sem parar. Isso já tinha uns dois dias. Numa tarde, ligou para o trabalho dizendo que não se sentia bem e que não poderia ir à Secretaria. Seus pais não estavam em casa e aproveitou para passar em uma farmácia a fim de comprar um remédio para gripe. Também aproveitou a ida e foi a uma loja a fim de comprar um presente para Tommy.
Voltando para casa, notou que seu irmãozinho havia acabado de chegar da academia. Tommy estava na cozinha, sem camisa, descalço e só usando a bermuda preparando sua vitamina de aveia quando Zeque chegou com um grande embrulho.
-Ei gatinho. (dizia Zeque quando viu Tommy na cozinha)
-Oi mano. Onde você tava? (dizia Tommy batendo a vitamina no liquidificador)
-Fui na farmácia comprar um remédio e aproveitei e vi isso pra você. (mostrando a caixa para o irmão)
-O que é?
-Só tem um jeito de saber. Abra!
Quando Tommy abriu o presente, viu que era uma fantasia de soldado espartano.
- Zeque! Mas isso é...
- Achei essa fantasia de guerreiro grego. Até porque você é o meu Perseu. (dizia Zeque abraçando Tommy por trás e beijando o seu pescoço)
- Obrigado, irmãozão vou usar na festa à fantasia da facu.
- Putz. Esqueci que tava chegando... (nesse momento, Zeque deu uma tosse esquisita. Pegou um guardanapo para colocar em frente a sua boca)
-Zeque. Você tá legal?
No mesmo instante, no guardanapo, Tommy viu que o irmão expelia sangue depois que tossiu. Logo se espantou.
- Nossa! Você tá tossindo sangue!
- Não é nada de grave. Tô tossindo muito desde ante-ontem.
- Não tô gostando disso, cara. Acho melhor eu te levar para o hospital.
- Por quê?
- Não discuta, por favor. Vou me trocar e já vamos pra lá.
Tommy se trocou rapidamente, pegou o carro do irmão e o levou para o hospital.
No caminho Zeque, tossindo, dizia que estava bem. Tommy sabia que o irmão, desde pequeno, detestava ir ao médico pois tinha, e ainda tem, medo de injeção.
- Cara. Não insista! Você tá tendo essa tosse já faz dois dias e não melhora.
Nesse momento, Tommy tocou na testa de Zeque e percebeu que ele estava queimando.
-Tá vendo? Você tá ardendo em febre! Como é que você insiste em dizer que tá tudo bem?
Os dois chegaram ao hospital e foram direto à recepção. Tommy, desesperado, informou a recepcionista que o irmão tossia sangue e estava ardendo em febre. Imediatamente, um enfermeiro veio com uma cadeira de rodas a fim de levar Zeque até o pronto socorro. Tommy acompanhou o irmão até a entrada do setor de emergência onde foi barrado, por um dos enfermeiros, pois aquela área era restrita a médicos, enfermeiros e pacientes.
Mais calmo, Tommy ligou para os pais para informar o que havia acontecido com Zeque.
Uma hora depois, o casal Habermann chegou ao hospital e encontrou o filho caçula na sala de espera. Tommy contou para os pais o que tinha acontecido com Zeque e que o mesmo estava fazendo alguns exames para ver o que lhe causava a tosse hemorrágica. Tommy disse que o irmão estava sendo atendido pelo Dr. Johnny, um amigo de infância do Zeque.
Passado algum tempo, Johnny veio até aos Habermann para informar o edtado de saúde de Zeque.
-Então doutor. (perguntou Ariel) Como é que tá o Zeque?
O doutor ajeitou os óculos e falou para a família olhando para o resultado dos exames.
- Seu filho teve um príncipio de pneumonia
Ariel e Esther começaram a ficar aflitos
-Mas não precisam se preocupar. Graças ao irmão dele, o quadro do Zeque não se agravou mais. (dizia Johnny colocando sua mão em um dos ombros de Tommy.)
-E ele já vai poder ir pra casa, doutor? (perguntou Tommy)
-Eu prefiro que ele passe a noite aqui, mais precisamente no CTI. Não precisam ficar preocupados. É só pra prevenir que a pneumonia não se agrave.
-E a gente pode ver ele? (perguntou Esther)
-Pode. Mas eu não posso deixar que vocês fiquem muito tempo lá dentro. (falou o médico)
Os três entraram no CTI, com uma roupa especializada a fim de não passarem nenhuma impureza ao rapaz. Zeque estava deitado em uma leito e com um aparelho em suas narinas a fim de auxiliá-lo na respiração.
-Meu filho. Que susto! (dizia Esther abraçando o garoto)
-Não foi hoje que vocês conseguiram se livrar de mim (brincava Zeque com a mãe)
-Pare de falar besteira, Ezequiel! (dizia seriamente Esther)
O pai perguntava como o filho estava se sentindo e ele dizia que estava melhorando.
-Você quer alguma coisa, filho? (perguntou Ariel)
-Quero. Quero sair daqui. Isso aqui é deprimente.
-O Johnny disse que você vai ter que passar a noite aqui (disse Tommy)
- O Johnny não sabe onde fica a parte da frente do ovo. (falava Zeque mexendo a cabeça na posição reta)
Zeque, então, pediu que Tommy se aproximasse do leito onde estava.
-Vem aqui rapaz.
Tommy se aproximou e recebeu um abraço apertado do irmão.
-Obrigado, meu anjo. Hoje você salvou minha vida. Você se comportou como um verdadeiro herói.
Tommy ficou emocionado com as palavras do irmão e dizia que agiu dessa forma por instinto fraterno.
Esther, Ariel e Tommy ficaram mais alguns minutos com Zeque até que uma enfermeira chegou dizendo que não poderiam mais ficar. Os três se despediram do filho e irmão mais velho prometendo que estariam de volta ao hospital de manhã cedo.
Sem alternativas, Zeque repousou sua cabeça no leito, que estava inclinado na cabeceira a uns 45 graus.
A noite, Zeque dormia tranquilamente quando passos se aproximavam do leito em que ele estava.
Logo que a sombra chegou ao leito, chamava o rapaz pelo nome.
-Zeque. Acorda.
Ao abrir os olhos, Zeqie se assustou quando viu Tommy, vestido de médico, na sua frente.
- O que tá fazendo aqui, Tommy? (Dizia Zeque falando baixo)
- Calma. Eu só vim passar a noite contigo.
Tommy deitou ao lado de Zeque. Segurou sua mão e lhe acariciava dando beijos alternadamente.
Para Zeque dormir tranquilamente, Tommy cantava a mesma cantiga de ninar, de origem judaica, na qual seu irmão cantara para ele quando pequeno.
No sonho de Zeque, o irmão de Tommy era filho de um nobre espanhol que vivia na época dos grandes navegantes. Era belo e valente, assim como ele.
Uma tarde, após duelar contra um forasteiro lutando espadas. Zeque estava relaxando em seu jardim, somente de ceroulas, quando apareceu seu fiel escudeiro para saber se o rapaz precisava de alguma coisa. Esse escudeiro era encarnado por Tommy e estava tão bonito usando vestes de seda que atraia olhares de seu senhor.
Zeque disse que precisava de seus serviços e queria que Tommy fosse tratar de seu cavalo preferido.
Chegando na cochia, Tommy estava escovando os pelos do cavalo branco de Zeque quando o rapaz, completamente nu, chegou por trás e pediu que o mesmo lhe tirasse sua vestimenta.
Tommy se espantou com a atitude de seu senhor. Mas o mesmo, sem rodeios, tirou as vestes de seu criado ele mesmo. Não demorou para que Zeque o possuisse em seus braços e lhe desejasse.
Zeque começou a chupar o pênis de Tommy. O garoto sentia tesão quando seu patrão saciava a sua vontade própria. Tommy estava louco com a sensação de Zeque por querer seu pau, e que se soltava para que o nobre rapaz o satisfizesse.
Tommy também queria sentir o gosto de seu senhor. Exoerimentou, pela primeira vez, como era ter aquele simbolo de virilidade no meio de seus lábios. O criado sentia um prazer imenso e o nobre o retribuia acariciando seus cabelos a fim de que ele chupasse ainda mais gostoso.
Para encerrar aquele desejo carnal, Zeque se deitou no meio dos fenos e Tommy sentou em cima do pênis de seu patrão. Como se estivesse cavalgando, Tommy sentia, pela primeira vez, o que era ser prnetrado pir um macho belo e viril. Lentamente, Zeque dava a forma de como Tommy teria que domar seu cavalo. Mas nesse cado, era o cabalo que domava o seu dono. Tommy tinha um corpo perfeito, e Zeque queria sentir, com suas próprias mãos, o corpo torneado de Tommy. O nobre apertava os peitos e acariciava, usando suas garras, a barriga.
Ao final o leite dos homens fora despejado por ambos e Tommy desabou em cima de seu senhor que o acabou abraçando.
Orofundamente, Zeque dormia. E Tommy, desta vez, protegia seu irmão assim como o mesmo fazia com ele.
FIM DA PARTE 5