A Incrível História do Príncipe Saudita Que Andava de Ônibus e um Belo Dia Fez a Alegria Dum Novinho Desenganado

Um conto erótico de A. Tavares
Categoria: Homossexual
Contém 1305 palavras
Data: 05/03/2015 13:03:02

Eu sabia que eu poderia entrar em apuros se levasse aquilo em diante, mas algo dentro de mim falou mais alto. As brincadeiras dos meus amigos sobre o fato de, ainda com dezoito, eu ser virgem. As amigas e amigos falando de suas inúmeras experiências sexuais e do quanto aquele menage à trois com o colega do trabalho foi maravilhoso.

Senti que havia chegado a minha vez.

E então fiz o que nunca antes tinha feito: rebolei na rola do cara que me encoxava. Pude sentir o suspiro satisfeito dele atrás e fiz questão de dar uma olhadinha pro lado, dando um sorrisinho, pra ele ter certeza de que estava sendo correspondido.

O ônibus estava lotado, mas não o suficiente pra justificar uma encoxada inevitável. Todas as outras vezes que eu havia sentido um corpo estranho se alojando logo atrás de mim, meu corpo equilibrando temperatura com o outro corpo, eu inventava inúmeras hipóteses sobre o quanto aquilo era coisa da minha imaginação e pensava na saia justa que o cara passava.

Mas dessa vez eu sabia que tinha alguma coisa diferente. Não foi só a encoxada, teve uma cutucada também. E eu adorei. Eu amei. Vontade de gritar isso pro mundo, sério.

Eu estava obviamente em pé e, ao meu lado, também em pé, uma moça tentava se desvencilhar da multidão, certamente iria descer no próximo ponto. Como um jogo de Tetris, ela abriu espaço para que o cara atrás de mim ficasse no lugar dela e ela então ficasse no lugar onde ele estava e assim sucessivamente ela fez com todas as pessoas que estavam ao longo do caminho até a porta de saída.

Agora do meu lado, eu pude observá-lo. Maior do que (YES!), braços de quem vai à academia, cara de quem poderia estar andando de carro e o mesmo olhar interessado de todos os homens que até então eu havia ignorado. Rosto anguloso, pele morena, parecia ser descedente de algum povo vindo do Oriente Médio, aqueles olhos amendoados, barba por fazer. Meu príncipe saudita. Cara de 28.

"Onde você desce?" - eu, suspreendentemente, perguntei. Um sorriso malicioso acompanhando.

"No ponto do shopping. E você?" - ele perguntou, parecia se divertir com aquilo.

"Olha só que coincidência: eu também!" - e fiz uma cara de surpresa e felicidade e retardo mental.

Rimos.

Eis que vai chegando o ponto do shopping e então começa, mais uma vez, o Tetris. Sempre atrás de mim, ele me cutucava e segurava na manga da minha camisa, quase um filho segurando na barra da mãe para que não se perdesse dela.

Fui andando rápido na frente, sabia bem aonde queria chegar.

"Ei, espera!" - ele meio que gritou.

"Vem!" - dei uma rápida olhada pra trás, admirando sua cara de interrogação.

Ver aquele pedaço de homem andando apressado atrás de mim me fez sentir um calafrio maravilhoso.

Andei em direção a uma das diversas árvores da calçada do shopping, frondosas o suficiente pra fazer fazer pra umas dez pessoas. Dessa vez ia ser pra duas. Era noite, o que deixava tudo meio escuro, mas os postes ajudavam um pouco. Me apoei de costas no tronco (não, galera, não aquele tronco!) e o esperei chegar. Se fosse eu, teria desistido. Não sou de correr atrás de ninguém (não tenho fôlego).

Ele chegou todo afobado, mão na minha bunda, enfiando a língua na minha boca. Tudo novo pra mim. Só deu tempo de jogar minha mochila no chão.

Há anos eu pesquisava no Google como é que se beijava, mas as respostas eram sempre as mesmas: "Não se preocupa, na hora tudo vai dar certo." E não é que deu? Ele chupava minha língua com avidez e eu sentia o calor que vinda da boca dele e a saliva sabor tutti-frutti.

Cada mão grande o suficiente pra agarrar uma nádega minha inteira, ele me dava uns tapas que faziam a sombra da árvore ficar estrelada.

"Gostoso!" - ele disse pra mim. Quase derreti.

O afastei um pouquinho, sinalizando pra ele parar o beijo, e avancei no seu pescoço. Dei umas lambidinhas, depois fiquei cheirando, sentindo o tão comentado cheiro de macho. Rocei meu rosto em sua barba e mordi o lóbulo da orelha direita dele. Meu Deus, eu era uma puta.

Certa vez eu tinha perguntava pruma amiga se o namorado dela ficava de pau duro quando eles se beijavam ou davam um amasso. Ela disse que sim. Descobri que, no caso de dois cara, o que ocorre é uma luta de espadas.

Todo educadinho, cheguei pertinho do ouvido dele e disse que queria chupá-lo. A mão que dava tapas na minha bunda logo saiu de lá pra abrir o zíper da calça dele e colocar sua rola pra fora.

Me ajoelhei, fechei os olhos e por um instante me concentrei no cheiro daquilo. Maravilhoso.

Eu já havia assistido a vídeos pornô o suficiente pra saber que a glande era o local mais sensível e por isso passei minha língua ao redor da dele inúmeras vezes, pra então depois engolir metade da rola do meu macho.

"Boquinha quente!" - ele falou, puxando meu cabelo meio forte, o que me assustou um pouco. Mas eu tava gostando.

De repente ele segurou meu cabelo por trás e passou a bombar a rola dele na minha boca. Meio pego de surpresa, me engasguei nas primeiras estocadas. Não gostei muito, então tirei a mão dele no meu cabelo e tomei o controle da situação.

Tirei as bolas dele pra fora e engoli cada uma. Acho que ele tinha raspado naquele mesmo dia. Lambi as laterais do pau dele, olhando pra ele de baixo, forçando meu olhar mais sexy.

"Delícia..." - ele sussurava.

Eu já começava a ficar cansado e tava com vontade de finalizar a coisa toda. Voltei a chupar ele, indo e vindo até a metade da rola, a outra metade sendo punhetada pela minha mão.

Ele puxava mais meu cabelo, o que me deixava com um tesão do caralho. Quando eu senti a rola inchar e os jatos de porra serem lançados garganta abaixo, eu engoli o máximo possível da rola e a partir daquele momento meu nome passou a ser Gabriel (Sasha) Grey.

Um filete de porra descia pelo canto da minha boca e eu tossia, meio que me afogando em leite.

Ele pediu pra eu levantar que a vez era dele.

"Puta que pariu, o cara vai me comer!" - pensei, quase que alto. Eu não tava preparado pra dar. Mesmo. Aí ele se ajoelhou.

Abriu o zíper da minha calça com uma fúria e destreza que me impressionou e caiu de boca na minha rola, engolindo ela inteira, coisa que eu sabia que seria fácil pra qualquer um. Era maravilhoso sentir aquela coisa quente e úmida e gostosa agasalhando meu pau, uma máquina viva. Me contorci, coloquei a mão na cabeça dele. Quase explodindo de tesão desde o primeiro momento em que ele me tocou, eu não demorei gozar.

Ao contrário de mim, ele cuspiu tudo o que eu depositei, o que, confesso, me decepcionou um pouco.

"Pera. Eu não devia ter engolido? Puta que pariu." - pensei sozinho.

Ele se levantou, eu recolhi minha rola, nos beijamos mais um pouco. A mão dele passeava pelo meu rosto, ele me dizia que eu era lindo, eu não acreditava, eu dava beijos na bochecha dele (gay) e roçava meu rosto no dele. Ele ria, se divertindo com a situação.

"Gostou?" - ele perguntou, um sorriso indescritivelmente sincero no rosto.

"Muito." - eu respondi quase chorando. Sério.

Quase gelei quando ele enfiou a mão no meu bolso e tirou meu celular. Só dei um "Ei!" antes de ele começar de ele falar:

"Desbloqueia aqui pra eu agendar meu número."

Cheguei em casa, me joguei na cama. Tirei o celular do bolso e abri o Whatsapp, clicando na fotinha da Juliana, minha melhor amiga. "Cara, você não vai acreditar no que aconteceu."

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Comentários

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adorei! além de um sexo horal casual teve carinho... muito bem escrito. parabéns!

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Excitante, tem continuação? Espero quero role mais que sexo casual!

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Caralho. Eu pensei q ele ia te roubar kkkkkkkkk eu gelei puta merda

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Excitante, tem continuação? Espero quero role mais que sexo casual!

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