AS CRÔNICAS DE MONA - IX
Chegaram ao Club Apaloosa quase onze horas da noite. Antes, haviam estado num restaurante modesto. Pediram um jantar leve, conversaram animadamente, trocaram algumas carícias e depois Mona sentiu vontade de dançar. Nunca mais dançara, e gostava muito. Conhecera Renato num site de relacionamentos. Depois, passaram a conversar online. Ele era simpático, bem-humorado, inteligente e sabia muito bem sustentar um diálogo, fosse qual fosse o assunto. Finalmente marcaram para se encontrar naquela noite, e ela estava adorando sua companhia. Ele dissera conhecer vários clubes da cidade e ela quase não saía de casa. Não conhecia bem a noite. Mas aquela seria diferente...
Ambos haviam deixado seu carro em casa. Resolveram se encontrar num shopping e de lá pegaram um táxi até o restaurante. Outro táxi até o clube, pois estavam dispostos a beber todas, e bebida não combina com direção. Assim, desceram do táxi na porta do Apaloosa e ela cedeu uns trocados para facilitar o pagamento da corrida. Ele se acertou com o taxista e entraram de mãos dadas no clube. Na verdade, era um clube privê, muito bem decorado e limpo. Mas naquela hora estava quase que totalmente vazio...
Sentaram-se numa mesa do canto, com dois sofás dispostos em L, iluminada por um pequeno mas elegante abajur. Beijaram-se longamente, depois Renato chamou com um aceno o garçom. Este acorreu no mesmo instante. Ela pediu um Campari com bastante gelo e suco de laranja, ele pediu um uísque com pouco gelo. Mona olhou em volta e percebeu que aos poucos ia chegando mais gente. Logo, o clube já tinha várias mesas ocupadas. Ia comentar isso com Renato, mas alguém se aproximou dele cochichando em seu ouvido. Renato apresentou-lhe um coroa calvo, bem vestido, como sendo o dono do local. Mona não entendeu direito o nome dele, mas apertou-lhe a mão estendida e Renato pediu licença por um instante, afastando-se da mesa, ambos indo em direção a uma sala no canto do clube. Desapareceram por uma porta que fechara-se às suas costas.
Mona voltou a passear a vista pelo salão do clube, entretida em sorver em pequenos tragos sua dose de Campari. Percebeu que a frequência do clube era mais de mulheres, a maioria com mais de trinta anos. Uma ou outra mais jovem. E os poucos homens que viu estavam todos em companhia feminina. Num canto, percebeu uma mesa só ocupada por homossexuais que conversavam animadamente, mas não lhes deu muita atenção. Um DJ anunciou que a atração da noite havia faltado por motivo de doença, mas que seria substituído por outra atração já conhecida do público do clube. Houve aplausos, e ela ficou curiosa. Não conhecia nenhuma das atrações. Estava por fora do que estava fazendo sucesso atualmente. Não ligava muito pra essas coisas...
Aí, a música mudou para algo mais embaloso, e as mulheres passaram a gritar histéricas e a assoviar alto. Uma figura masculina, esbelta, vestindo um smoking elegantíssimo, atravessou todo o salão sob aplausos e gritinhos e subiu ao palco, dançando no ritmo da música techno que tocava. Demorou a reconhecer Renato naquelas roupas, pois se encontrara com ele vestindo uma camisa de malha preta e calças jeans. Passou a gritar e a aplaudir também. E ele mostrou ser bom no que fazia, dançando de uma forma bem sensual, mas muito máscula. As mulheres foram ao delírio quando ele, peça por peça, foi tirando toda a roupa. Começou a aglomerar-se vários pequenos grupos de mulheres perto do palco, dançando no mesmo ritmo que ele. De repente, uma apressou-se a retirar a única peça que faltava para que Renato ficasse totalmente nu: a sua cueca. Ela arrancou-a de um só puxão, descobrindo um membro de tamanho médio, mas já ereto. Antes que Mona pudesse perceber bem o que estava acontecendo, a moça já estava com aquele membro atolado na boca...
Mona não pode evitar uma pontinha de ciúmes, mas achou a surpresa muito excitante. Sua vagina ficou molhadinha imediatamente, vendo o assédio daquelas mulheres com Renato. Ele parecia estar bem à vontade, tendo uma das mulheres lambendo suas bolas, enquanto outra lambia seu membro do lado. Uma terceira mordiscava-lhe a glande. Outra subiu ao palco e abraçou-se a ele, por trás. Renato voltou a cabeça e beijou-a na boca. Uma de suas mãos se metia dentro da blusa de uma que lhe mamava o pênis, bolinando-lhe os peitinhos durinhos. Outra mulher tirou o vestido e subiu ao palco, esfregando a bunda no pênis em riste de Renato, fazendo com que as outras perdessem de ter aquele membro na boca. Ele cuspiu na mão e passou entre as nádegas dela, que se empinou um pouco. Então, Renato agarrou-a pela cintura e enfiou-se na bunda dela. Uma morena subiu ao palco, ajoelhou-se e passou a lamber a vulva excitada da que Renato metia-lhe no ânus, levando-a ao delírio de prazer. Então, ouviu-se novo rebuliço, com aplausos e assovios...
Vários dançarinos, todos nus, invadiram o salão. Era como se fosse um para cada mesa do clube. Um deles, negro e forte, quase sem barriga, caminhou diretamente em direção a Mona. Subiu de um salto em sua mesa, e começou a rebolar de modo muito sensual, tendo as duas mãos entrelaçadas na nuca, deixando proeminente um membro avantajado quase tocando o rosto dela. Mona levantou-se e começou a dançar animada, acompanhando o ritmo dele, mas ele abaixou-se, tomou-a entre as mãos e beijou-a de língua. Ela teve um estremecimento de prazer. Depois ele pegou aquele pênis enorme com uma das mãos e bateu com ele no rosto dela, de leve. Ela pediu com mais força...
Foi atendida de pronto. O pênis dele castigou-lhe a face. Duro. Cheiroso. Babado. E ela sentiu um fogo subir-lhe por todo o corpo, tamanha a sua excitação. Abocanhou aquele mastro, tentando engoli-lo até as bolas. Engasgou-se, mas não desistiu. Ele pegou sua cabeça com ambas as mãos e puxou-a de encontro ao pênis, invadindo com ele sua garganta, fazendo-a ficar vermelha por falta de fôlego. Depois, pegou-a por uma das mãos e ajudou-a a subir, também, na mesa. Com violência, rasgou o vestido vermelho bem decotado que ela vestia, deixando-a só de calcinha. Não costumava usar sutiã, pois seus seios eram perfeitos. E naquele momento estavam durinhos, os mamilos rosados bem eretos. O negão mamou-os com volúpia, arrancando gritinhos de prazer e a calcinha de Mona. Depois a beijou no pescoço, no colo, e foi descendo por aquele corpo nu. Mona levantou uma das pernas, roçando os quadris dele, e enfiou-se naquele membro quente e pulsante. Ele agarrou com as duas mãos suas nádegas, e empurrou tudo de uma só vez. Ela urrou de prazer e de dor, sentindo aquele membro rasgar-lhe as entranhas, tocando a entrada do seu útero. Ele fez alguns movimentos e depois se retirou completamente dela, virando-a de costas. Ela ajoelhou-se, ficando de quatro sobre a mesa, e ele pegou a dose de Campari que ela estava tomando, derramando-a um pouco sobre o pênis. O restante, inclusive o gelo, derramou sobre as costas de Mona, pegando-a de surpresa e tirando-lhe um arrepio. Quando ainda tentava se recuperar da frieza do gelo nas costas, sentiu-se invadida no reto por aquele pênis enorme...
Sentiu a glande sendo socada bem profundo e a cabeça começou a rodar. Via aquelas imagens desfilarem em sua frente: mulheres em cima das mesas chupando gostoso, outras sendo chupadas por homens ou por mulheres, uma sendo agraciada por uma dupla penetração, e Renato enrabando com gosto uma negra muito formosa. De repente, ele largou a negra e desceu do palco, caminhando em direção a ela. O negrão agarrara-se ao seu ventre e a levantara, ficando ambos de pé sobre a mesa, ele todo atolado nela, abraçando-a por trás para que ela não pudesse se mover dali. De um salto, Renato subiu sobre a mesa e, abraçando-se a ambos, pela frente dela, encaixou seu pênis entre as pernas de Mona. Ela abriu mais as pernas, facilitando-lhe a introdução do pênis na vagina molhada e escorregadia. Ele apoiou-se abraçado a ambos e enfiou seu membro até o fim, quase empalando-a. Depois acompanhou o ritmo dos movimentos do negão, Mona indo ao delírio sendo invadida por trás e pela frente. Aí ela desmaiou antes de completar um orgasmo intenso. Suas pernas fraquejaram e Mona escorregou entre os dois, caindo ajoelhada na mesa. Retirou, com esse movimento, os dois pênis de dentro de si...
Aos poucos a visão foi escurecendo. Estava tonta, com vontade de vomitar. Tentou levantar-se, mas caiu de novo sentada, derrubando o resto da dose de Campari sobre a mesa. Sentiu uma mão firme pegar-lhe o braço e só então percebeu tratar-se de Renato, sentado ao seu lado. Estivera o tempo todo ali, tendo o dono do clube sentado ao seu lado, tratando de negócios. Mona ficara entediada com o papo dos dois e estivera entretida bebendo sua dose. Deve ter pegado, pois ficou zonza rapidamente. Pediu licença e tentou levantar-se de novo, querendo ir ao toalete. Renato, percebendo que ela não estava bem, prontificou-se a levá-la até lá. Ela pegou a sua bolsa e seguiram juntos até o gabinete. Renato esperou do lado de fora, enquanto ela entrou e olhou-se no espelho. Estava com uma cara péssima. Lavou o rosto, recompôs-se, retocou a maquiagem e ajeitou o vestido. Pegou o livro com capa de couro, com letras outrora douradas, titulado Os Contos de Mona e ia escrever algo em suas páginas em branco. Mas desistiu. Guardou o livro e o lápis que retirara da bolsa e saiu disposta a ter sexo de verdade, naquela noite. Chega de só imaginação! - pensou ela. Abraçou-se a Renato, que a esperava na saída da toalete e beijou-o demoradamente. Enquanto o beijava, desceu a mão e apalpou o pênis dele por fora das calças. Estava duríssimo. Ele gemeu de prazer. Voltaram para a mesa. Ela já dera o recado e ele entendera muito bem...!
“Aquela noite foi especial e maravilhosa
Há muito não tinha tão solícito amante
Ele conheceu também a mulher mais fogosa
E não pararam de copular nem por um instante”