Estavamos dormindo quando alguém bate...
Eu acordo primeiro que ele, olho o relógio e são 6 da tarde...
Eu: Olli amor acorda.
Ele se mexe um pouco mas volta a dormir.
Eu: Amor acorda! - Mexi um pouco nele e finalmente ele abriu os olhos e me deu um celinho.
Eu: Tem gente batendo na porta!
Ele: O que?
Eu: É, tem gente batendo! Se esconde, vou abrir.
Nós falávamos sussurrando...
Fui saindo da cama, mas não conseguia, meu braço doía muito, comecei a gemer e me mover devagar...
Ele: Não. Eu abro!
Eu: E se for sua mãe ou o seu pai?
Ele: Não me importa, fica aí quietinho ok? Você está machucado!
Eu: Tá!
Ele foi e abriu a porta, era a mãe dele.
Olli narrando...
Ela: Olli, o que você está fazendo?
Eu: Cuidando do Vic!
Ela: Vem aqui!
Eu a segui...
Ela: Filho cuidando assim? Precisa passar esse tempo todo no quarto com ele?
Eu: Mãe, o Victor está pior, ele não consegue nem andar direito! Sim, fiquei cuidando dele, e daí?
Ela: E precisa trancar a porta?
Eu: Mãe você está me irritando, eu já tenho 31 anos, sei o que faço muito bem!
Ela: Só falo isso porque seu pai ou qualquer outra pessoa pode interpretar mal, você sabe!
Eu: Pois vou cuidar maravilhosamente do Vic, e ninguém vai achar nada! Se vierem com bobagem pro meu lado eu explodo de novo, vocês todos sabem como sou!
Saí...
Voltei para o quarto, ele estava na cama, cheguei perto...
Ele: O que foi?
Eu: Bobagem, quer comer algo?
Ele: Olli, eu não consigo nem me mover, está doendo muito!
Eu: Coloco em sua boquinha!
Ele: Sério?
Eu: Claro!
Ele: Está maluco? Alguém pode ver e desconfiar!
Eu: Estou pouco me lixando para o que pensam Victor! Volto já com sua comida.
Desci, Amanda estava no sofá assistindo, passei por ela, fui direto a cozinha, chegando lá, fiz um lanche, coloquei em uma bandeija e levei.
Ninguém me encheu o saco, graças a Deus.
Cheguei com a bandeija...
Ele: Olli, você tem certeza que sua mãe não falou nada?
Eu: Sim Vic.
Peguei o sanduiche que fiz, coloquei na boca dele que deu uma mordida, depois o suco...
Continuei dando quando minha mãe passa em frente ao quarto, nos olha estranhamente e sai.
Vic estava mastigando, colocou a mão em frente a boca e falou: O que foi isso? Ela estava estranha, ver você aqui me cuidando assim... Olli é melhor você sair.
Eu: Continua comendo, deixa de besteira!
Ele: Não Olli, é sério.
Eu: Amor, não se preocupe tá, não foi nada!
Ele: Você falou o que?
Eu: Para não se preocupar que não foi nada!
Ele: Não, antes disso... Você me chamou de amor Olli, foi a primeira vez que você me chamou assim.
Eu: Hora, mas você é meu amor, é o nomal te chamar assim.
Ele se inclinou um pouco e me deu um selinho... - Só isso, sua mãe pode aparecer de repente!
Eu: Uma pena, queria mais. - Dei outro selinho nele.
Ele terminou de comer e voltou a deitar, deixei as coisas lá embaixo e subi novamente, deitei na cama, ele já estava dormindo, alisei seus cabelos e dormi assim.
No dia seguinte...
Acordei antes dele, fiz minha higiene matinal e desci... Fui a cozinha.
Mãe: Ah saiu do quarto dele? Dormiu no quarto dele, ontem fui no seu quarto você não estava, hoje fui novamente e nada!
Eu: Você está me vigiando? Para de me encher!
Ela: Você está muito esquesito Olliver, nunca tratou sua familia assim!
Eu: Vocês pedem, sabem como sou estourado e se nunca os tratei assim é porque nunca tiraram muito minha paciência, mas agora, neste momento, estão pedindo!
Ela: E esse aí? Você nunca cuidou assim de ninguém como está cuidando dele, lembro de uma vez que a Suzana se acidentou e quebrou um braço, você nunca colocou comida na boca dela!
Eu: Claro, não gosto da Suzana e nunca gostei!
Ela me olhou como se houvesse entendido o que quis dizer!
Meu pai apareceu e começamos a falar do trabalho, conversamos um pouco com minha mãe me encarando todo o tempo, então subí.
Chegando no quarto, ele já estava acordado...
Ele: Bom dia?
Eu: Bom dia amor.
Ele riu...
Eu: O que foi?
Ele: Amo quando você diz essa palavra.
Eu: Você acordou melhor?
Ele: Mais ou menos.
Eu: Pode andar sem dor? Ontem você não conseguia nem se mover!
Ele: Vou tentar!
Vic se moveu na cama e ficou de pé... - Au!
Sentou na cama e eu corri para ajuda-lo.
Eu: Vamos fazer o seguinte, eu te ajudo!
Ele: Vem para o outro lado, nem toque no meu braço, se não eu morro!
Fui para o outro lado, peguei no seu braço bom e fui levando-o para o banheiro. Vic escovou os dentes com minha ajuda, ou melhor, eu coscovei por ele, depois voltamos para o quarto e sentei ele na cama.
Eu: Vai tomar banho ou trocar de roupa agora?
Ele: Deus me livre, não vou trocar de roupa nem sonhando.
Eu ri. - Vai ficar com essa roupa agora até ficar bom?
Ele: É bem isso!
Eu: Quer tentar descer para comer algo?
Ele: Pode ser.
Peguei no seu braço e a gente foi saindo devagar, chegamos nas escadas...
Ele: Eu não consigo Olli, é melhor voltar!
Eu: De jeito nenhum, é bom para você sair um pouco do quarto.
Peguei ele no colo e desci, fui com ele até o sofá e deitei ele lá. Claro que minha mãe viu e já começaram os olhares de reprovação! Revirei os olhos e fui pegar algo para o café da manhã dele.
fiz um delicioso pão com manteiga e levei.
Ele: Hum, delicia!
Eu: Já consegue comer sozinho?
Ele tentou, mas não conseguia levar o braço bom até a boca, falava que o outro doía!
Ele: Era assim no hospital, quando o médico me deu alta eu já estava conseguindo fazer essas coisas, mas acho que piorei de novo.
Eu: Sim, por minha culpa!
Ele: Deixa de besteira.
Eu: Então vou ter que fazer como ontem.
Cortei um pedaço de pão e coloquei na sua boca, depois levei o café.
Amanda ia descendo as escadas, eu continuei...
Ela: O que é isso?
Eu: Tá cega? O Vic não consegue comer sozinho!
Ela: Ele tem o papi dele para isso, você colocando comida na boca dele desse jeito parece outra coisa! Nem da Suzana você cuidava desse jeito.
Ele olhou desconfiado para mim.
Eu: E se fosse? Você não tem nada haver com a minha vida!
Ela riu... - Faz-me rir Olli, você é o homem mais macho que conheço depois do pai! Quer mesmo que eu acredite que é gay?
Eu: Então fica quieta que vou fazer o que eu quero!
Ela: Aff, groço!
Vic: Olli...
Eu: Continua comendo bonitinho!
Ele: Tá
Vic acabou, levei a bandeija para a cozinha.
Voltei e sentei do seu lado.
Meu pai apareceu...
Pai: E ai como estão as coisas? Tá melhor Vic?
Eu: Sim. Onde será que meu pai está?
Pai: Saiu um pouco, o vi hoje mais cedo. Vic você deve ter deixado muitos amigos lá, não?
Ele: Sim, e nem posso falar nada, onde estou, porque sumí, nada!
Pai: Sei, realmente é perigoso falar algo!
Vic narrando...
Eu: Por falar nisso, amo... É, quer dizer, Olli, você viu onde coloquei meu cel? - Oh meu Deus, ia cometendo uma loucura!
Ele: Não, acho que deixou lá encima.
Eu: Vou indo!
Só queria sair logo dalí, estava muito nervoso, não queria saber de dor nem de nada!
Fui saindo devagar, ele levantou para me ajudar, chegamos a escada...
Eu: Consigo subir, não precisa me pegar no colo!
Ele: Claro que não consegue!
Falávamos sussurrando...
Eu: Seu pai me deixa nervoso com esse jeitão dele, Deus me livre dele desconfiar.
Fui subindo, subi 4 degraus e parei pois meu meu braço doía e meu corpo estava cansado.
Ele: Já chega!
Me pegou no colo e subiu comigo, o pai dele nos olhava.
Chegamos ao quarto.
Eu: Oh meu Deus, eu quase tive um treco!
Ele me colocou na cama.
Eu: Eu ia te chamando de amor na frente dele! E você comigo no colo e ele olhando...
Ele: Calma Vic!
Eu: Isso está muito difícil, é melhor você se afastar, meu pai cuida de mim, daí quando tudo isso acabar e a gente voltar para nossa vida normal, nós ficamos de verdade!
Ele: Mas de jeito nenhum, eu vou cuidar de você!
A tarde chegou, passamos todo o tempo deitados, conversando, ele me dando carinho...
Ele: Vic, você tem que tomar um banho!
Eu: Como? Deus me livre Olliver, dói demais!
Ele: Tive uma ideia, tanto para tirar sua camisa, como para o banho.
Eu: Qual?
Ele: Você vai tomar banho de esponja que eu vou dar! Vou preparar as coisas.
De repente Olli me aparece com uma bacia com água, sabonete, toalha e esponja.
Ele: Você vai ter que dar adeus a sua camisa!
Pegou uma tesoura e cortou toda a lateral da minha camisa, depois a outra e tirou, me deitou na cama e tirou meu short e a cueca junto...
Ele: Não sei se vou resistir mas tenho que ser forte!
Ele levantou e fechou a porta por dentro, se aproximou, molhou a esponja e espremeu sobre minha barriga, depois molhou novamente a esponja e passou o sabonete nela e passou onde antes jogou água, subiu para meu pescoço, desceu para minha barriga indo para as minhas coxas, eu estava super excitado, louco de tesão, escondi meu rosto virando para o lado, pois não conseguia subir muito meus braços, mordia meu lábio... Ele estava de joelho ao meu lado, movi um pouquinho a mão e apertei seu pênis, ele no momento estava passando a esponja e passou a outra mão na minha coxa, eu gemi.
Ele: Não pega ai Victor, você sabe que não pode fazer nada!
Eu: Faz devagarinho.
Ele: Não consigo, você sabe, vamos se conter, ok?
Ele me virou de costas, começou a passar a esponja por ela, molhou e espremeu, sentir aquela água morna escorrer me deixou mais excitado ainda, depois ele fez a mesma coisa em minha bunda, começou a passar a mão ensaboada na minha bunda, depois colocou a mão no meu reguinho, foi passando os dedos, eu estava morrendo, então ele colocou um, eu apertei a colcha da cama... Ele começou a estocar o dedo. Olhei de relance e ví que ele tinha colocado o pênis para fora com a outra mão, e estava se masturbando, fui com minha mão até o seu pênis e peguei...
Ele: Vic melhor não.
Eu: É o meu braço bom, não vou movimentar muito e também nem consigo, só me deixa te sentir tá?
Fiquei brincando com o pênis, subindo e descendo, sentindo a cabeça babada com a ponta de meus dedos, enquanto isso ele já havia colocado dois dedos e estava estocando rápido.
Eu não aguentava mais.
Eu: Olli me come!
Ele: Victor eu fico cego quando transo, igualsinho quando fico com raiva, se eu te machucar novamente não vou te perdoar, vamos continuar nos toques tá?
Eu: Como você é chato!
Ele beijou meu pescoço, enquanto continuava me comendo com os dedos e eu o masturbava devagar e como podia...
Eu: Mais forte!
Ele foi mais forte, não aguentei mais e gozei, continuei masturbando-o um pouco, ele tirou minha mão, e ficou fazendo mais forte e rápido, gozou no meu corpo, peguei um pouco na minha coxa e levei a minha boca, a primeira vez que transamos não havia sentido seu gosto, agora quis tirar a curiosidade.
Ele: E aí? Gostou?
Eu: Não sei se porque te amo, mas achei uma delicia!
Ele me beijou. - Tenho que te limpar novamente!
Terminou de me limpar, depois pegou a toalha, me secou com todo o cuidado...
Ele: Vou pegar uma cueca e um Short...
Eu: Tá.
Ele me vestiu devagar. Depois pegou uma blusa.
Eu: Ah não Olli, eu não vou de nenhuma forma vestir uma blusa, eu não consigo!
Ele: Tá bom.
Depois de acabado, ele tirou todas as coisas de lá, deitou ao meu lado na cama.
Eu: Obrigado por cuidar tão bem de mim, ouvi sua mãe, Amanda e seu pai falando que você nunca foi assim com ninguém.
Ele: Você é diferente, o que sinto por você, jamais senti por ninguém e para mim não é nenhum sacrificio fazer tudo isso por você.
Eu: Te amo Olliver.
Beijei ele, o tel dele tocou, ele atendeu, levantou da cama e ficou andando de um lado para o outro, colocou a mão na cabeça, olhou para mim meio assustado, depois virou de costas e disse: Não acredito!
Ele não falou muito, depois que desligou, perguntei...
Eu: Olli, o que foi?
Ele: Coisas do trabalho, não se preocupe!
Achei ele muito estranho...
Ele: Vou sair, volto já!
Olli abriu a porta e saiu, passei um tempo sozinho e olhando as mensagens do pessoal nas minhas redes sociais.
Depois ele voltou, deitou na cama e me deu um beijão.
Eu: Tá louco? A porta está aberta!
Ele riu...
Ouvimos a voz de meu pai de longe...
Ele: Vou falar com seu pai, já volto!
Eu: Ok.
Ele saiu, logo após Amanda entra no quarto.
Eu: Oi Amanda?
Ela: Não venha com seu oi! Eu vi vocês se agarrando aqui. Me diz uma coisa... O que você fez para meu irmão te comer? Porque meu irmão sempre foi um homem de respeito, sério e macho! Você com certeza deve ter feito algo, até cuidando de você ele está.
Eu: Olha Amanda eu não tive culpa, só aconteceu e eu me apaixonei... Ele também não teve...
Ela: Claro que não, a culpa é sua, claro que ele não teve nenhuma, você é o gay aqui, não me engana, sei que o Olli não é o primeiro, seu safado!
Eu: Não me insulte, você nem me conhece!
Ela: Se afaste dele porque se eu souber que você continua com essa safadeza na casa dos meus pais, eu conto tudo! Coitado do Olli, caiu no papo de um gay.
Normalmente eu teria rodado a baiana, partido para cima dela, mas minhas condições corporais não permitiam... Não poderia falar nada também, pois uma briga chamaria a atenção de todos e os pais deles descobriria tudo! Pela primeira vez, aguentei calado o preconceito de alguém.
Ela saiu, estavamos perdidos, os pais de Olli nunca iriam aceitar, nunca!
Ele voltou...
Ele: Amor, falei com seu pai que você está bem melhor...
Ele falou um monte de coisas mas eu não ouvia nada, estava sério, e claro, ele percebeu tudo!
Ele: Amor o que aconteceu?
Eu: Nada!
Ele: Victor me conta agora, eu sei que é algo com minha familia, quando sair daqui você estava bem, se não me contar, desço e pergunto a todos!
Ele: Não, não precisa, eu conto! Foi a Amanda, ela nos viu, esteve aqui, disse que se não me afastar de você, conta aos seus pais. Me insultou, falou um monte de coisa, Olli você tem que manter a calma, um escândalo e estamos perdidos!
Era tarde demais, ele já respirava pesado, saiu como um louco...
Olli narrando...
Eu pirei, fiquei louco de ódio, a Amanda sempre se intrometia na minha vida, mas com ele não, com ele vai ser diferente!
Fui a seu quarto e entrei logo.
Ela: O que foi?
Eu: Amanda, se afasta do Victor!
Ela: Nossa Olliver nunca pensei que um gay ainda te fizesse a cabeça assim!
Eu: Ninguém fez nada, eu estou com ele porque o amo!
Ela: Então você virou gay por causa desse babaca?
Eu: Fale o que quiser, a realidade é essa e você não tem nada haver com ela porque a vida é minha!
Ela: Eu vou contar...
Eu: Você não vai nada Amanda, deixa de ser ridicula, não somos mais crianças, você já tem 26 anos, deixe de baixaria, e se quiser contar, conta, não moro mais com eles, tenho a minha vida, a única coisa que vai me doer é que sempre tive uma relação boa com eles e no momento em que eles descobrirem sei que tudo vai mudar, mas se é isso que você quer, agir como criança, vai lá, o caminho está livre!
Saí dalí...
Se a Amanda estava pensando que iria me intimidar, estava equivocada!
Entrei no quarto dele e o abracei...
Ele: E então? Ela vai contar?
Eu: Não sei, ela que sabe.
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E ai gente? O que acham?