PRESA NO ELEVADOR

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1280 palavras
Data: 14/03/2015 16:06:31
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

AS CRÔNICAS DE MONA - XII

Antes, costumava levantar cedo e correr alguns quilômetros diariamente. Mas de uns tempos para cá tem acordado indisposta e, muitas vezes, encima da hora de ir trabalhar. Então, Mona resolvera correr à noite, um pouco antes de dormir. Havia uma pista de Cooper na área interna do seu condomínio, então podia correr a qualquer hora sem estar se arriscando a ser assaltada. Por isso, naquela noite colocou uma calça colante negra com listras brancas e uma camiseta curtinha da mesma cor e esteve por mais de uma hora e meia fazendo exercícios. Quando sentiu que já bastava, caminhou em direção ao elevador do seu bloco, disposta a tomar um bom banho e cair na cama. Apertou o botão, chamando o elevador, e esperou pacientemente que ele descesse do último andar até o térreo. Quando a porta abriu, estava lá aquele coroa estranho com aquele cachorro enorme dentro do elevador...

Esperou que ele fosse sair, mas ele lhe disse ter passado direto do seu andar, e que iria ter que subir de novo. Percebeu o receio de Mona, olhando apavorada para o enorme cão que trazia seguro por uma corrente presa à coleira, e tranqüilizou-a. Mona entrou no elevador, mas manteve uma segura distância do animal que parecia nem perceber a sua presença, sentado ao lado do dono. Mona conhecia-o apenas de vista, apesar de já morar naquele condomínio há anos. Sabia que ele era viúvo recente, que era dono de uma empresa de exportação, e que nunca se envolvia com vizinhos. Limitava-se aos cumprimentos de bom dia ou boa noite. Tinha o melhor apartamento de todo o condomínio e ganhara o direito de manter o seu cão, contanto que ele estivesse sempre confinado. As raras vezes que o viam, junto ao seu cão, era quando o levava para um breve passeio matinal, muito cedo, de modo a não topar com nenhum morador.

De soslaio, Mona esteve admirando aquela figura: alto, esbelto, beirando os 60 anos, mas aparentando bem menos. Estava de camiseta de malha, sem mangas, mostrando os braços musculosos. Um calção um tanto ligado ao corpo evidenciava suas coxas grossas. As mãos grandes e firmes atestavam vigor. Olhou para o volume em seu calção e imaginou um membro enorme, viril. Não conseguiu afastar os pensamentos libidinosos da mente. Segundo uma amiga psicóloga, correr faz aflorar melhor a libido. E pra Mona, isso era um perigo, pois conhecia bem até aonde ia suas fantasias. Então, de repente as luzes apagaram...

Mona entrou em pânico. Desde pequena, sofria de claustrofobia. Detestava estar presa em lugares fechados. Chorosa, começou a maldizer a falta de energia repentina e tateou os botões do elevador, querendo encontrar o alarme. Pousou a mão sobre a mão do coroa, que já procurava ver se encontrava o botão de abertura de emergência da porta. Mas para se aproximar do painel, teve que levar o cão junto. Mona se assustou ao sentir o focinho frio do animal tocar suas coxas. Deu um grito, mas o coroa pediu que ela se acalmasse, senão o cão poderia estranhá-la. Então ficou quietinha e tesa, enquanto o enorme cão lambia seu sexo por fora do colante. Apesar do pavor, aquela língua grossa e quente passando entre suas coxas e fazendo pressão com o focinho no seu sexo começou a excitá-la. Reclamou que o cão estava lambendo suas partes e sentiu a mão do dono pegar o focinho e afastá-lo dali, mas tocando levemente sua vulva...

O cão voltou a encostar o focinho no seu sexo, e mais uma vez Mona sentiu a mão do coroa tentando afastá-lo dalí, inclusive gritando com o animal. Mas não tinha jeito, parece que lhe sentira o cio e insistia em lambê-la ali. Os biquinhos dos seios de Mona começaram a ficar eriçados. Ficou ainda mais excitada quando o coroa encostou as costas da mão em sua vulva, protegendo-a assim das investidas do cão. Mona abriu as pernas e encostou mais a vulva naquela mão, fazendo pressão, depois a prendendo entre as pernas. Ouviu o coroa mandando o cão se deitar imediatamente, e não sentiu mais o animal se aproximar dela. Então, a mão presa entre as pernas girou, de modo a apalpar a sua vagina. Mona gemeu, ao sentir a pressão dos dedos bem na abertura molhada da sua vulva.

A mão afastou-se dali e, aliada à outra, arriou-lhe a calça colante, junto com a calcinha. Depois sentiu os dedos procurando a entrada molhada da vagina, e abriu mais as pernas. Dois dedos a invadiram e massagearam seu sexo por dentro. Mona mordeu o peito do coroa, por fora da roupa. Depois lhe levantou a camiseta, lambendo aquele tórax cabeludo. Ele beijou-a na boca, sem parar de masturbar-lhe a vulva. Mona gemeu alto. Então baixou a mão, procurando aquele volume que vira antes das luzes apagarem. O membro parecia querer sair do calção colado, de tão duro e grande. Arriou o calção dele, junto com a cueca, deixando livre aquele colosso latejante. Empurrou, num ímpeto, o coroa contra a parede do elevador e, com a mão, apontou a glande para a própria vagina. Então se enfiou ela mesma naquele varão cheio de veias, até que ele lhe tocasse a entrada do útero. Mas deu um grito de pavor, ao sentir as patas do cão na sua cintura e o sexo do animal procurar a entrada do seu ânus...

O coroa fez um movimento brusco e ouviu um ganido do cão, que se afastou da sua bunda, mas ainda lambeu-lhe o buraquinho. Porém, um novo movimento brusco e um novo ganido, fez com que o animal se afastasse de vez dela. Então Mona virou-se de costas para o seu amante, ansiando que ele completasse a intenção do cachorro. Sentiu as mãos do coroa na sua cintura e aquele membro rijo ir adentrando seu ânus, como se fosse rasgando-o aos poucos a cada centímetro penetrado. Parecia que aquela vara não tinha fim, que nunca iria parar de invadi-la. Era enorme, e Mona começou a sufocar de ansiedade, doida por sentir os bagos do amante tocar a entrada do seu buraquinho. Relaxou o ânus o mais que pôde e levou as mãos para trás, pegando no que ainda faltava do pênis dele a penetrar-lhe. Suspirou ao perceber que restava apenas uns dez centímetros. Então ela mesma se enfiou naquele varão, sentindo a glande invadir-lhe o intestino. Sorriu feliz ao sentir os bagos dele tocar-lhe as pregas. Aí ele começou a movimentar-se dentro dela...

Antes mesmo de ter o primeiro orgasmo, Mona foi sentindo uma fraqueza nas pernas. A cada estocada dele, era como se a glande quisesse lhe sair pela garganta. Começou a babar de prazer, apesar de nem mais sentir as pernas. Ele aumentou o ritmo das estocadas e Mona explodiu em vários orgasmos, agarrando-se à bunda dele para não cair. Relaxou as paredes do ânus, para sentir aquele pênis bem dentro. Até que a cabeça girou e Mona perdeu os sentidos.

Acordou toda encolhida num canto do elevador, com a luz da lanterna no seu rosto. Desmaiara de pânico. Um funcionário do condomínio tentava reanimá-la, depois de abrir a porta do elevador. Ainda estava faltando energia. Perguntou pelo coroa e o rapaz disse que ele havia ligado pro seu celular, pedindo que ele trouxesse uma lanterna e viesse socorrê-la, pois ela estava em pânico. Saíra quando ele chegou. Mona seguiu com o rapaz até a entrada do seu apartamento, agradeceu e entrou. No exato momento em que a energia voltou.

Procurou por seu livrinho de capa de couro, com páginas em branco, mas logo desistiu. Não precisaria dele para no outro dia ir agradecer ao coroa pelo que ele havia feito por ela...

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