Meia hora após terminarem o almoço, Catarina e a mãe Lidia foram ao shopping, na agenda, compras básicas para quando as aulas da faculdade começassem. Saulo foi ao clube com uma turma de amigos, na agenda, jogo de basquete, seu esporte favorito. Rômulo e Arthur foram direto para o quarto do primeiro e assim que se fecharam Arthur quebrou o gelo...
_ Acho que precisamos ter uma conversa bem séria...
_ Não antes de voltar a beijar você novamente. Ele então se aproximou do amado que pela primeira vez se esquivou do seu abraço...
_ Rômulo, desculpa cara mas, eu não consigo. Não dá pra fazer de conta que o elo que nos une é algo que pode perfeitamente ser defeito num passe de mágica.
_ Não te entendo. Você me ama e eu também amo você e você sabe disso... Então eu não vejo empecilho nenhum da gente poder estar junto.
_ Amor, você querendo ou não admitir, é meu irmão de sangue. Temos um pai em comum e algumas pessoas nu negócio chamado árvore genealógica.
_ Se você não lembra farei questão de te lembar de uma coisa... Até ontem isso não existia. Pra mim isso não existe e juro que o amor que sinto por você nem de longe lembra o amor que tenho por Saulo, Catarina ou mesmo por Luciana, uma garota que talvez eu venha a conhecer e amar com o passar do tempo... Você não amor, eu te amo e isso vem desde o primeiro dia que te vi...
_ Eu não consigo ficar com você sem que um sentimento de culpa por estar fazendo algo errado venha e fique martelando a minha cabeça constantemente... Eu sou teu irmão mais novo...
_ Não, você não é meu irmão mais novo... O Coronel é que é meu irmão mais novo... Você é muito mais que um simples parentesco ou mesmo elo...
_ Mas todos que nos conhecer vai saber que somos irmão e viveremos uma relação incestuosa...
_ E daí que todos saibam, Arthur? Tô me lixando pro que os outros vão achar ou dizer sobre nós. Amor me escuta, tudo já esta tão mais facilitado pra que possamos viver em paz^... Por que você insiste em dizer não?
Mais uma vez a distância se tornou a menor possível...
_ Olha pra mim, por favor... Pediu Rômulo.
Arthur aos poucos foi levantando a cabeça e seus olhos fixaram os do irmão/amado...
_ Não me manda embora da tua vida... Isso seria uma coisa ruim de encarar... Você sabe que serei capaz de fazer qualquer coisa para que você não saia da minha vida... Eu te amo.
_ Eu também te amo, Rômulo Lemos... E o garoto ao terminar de falar baixou a cabeça...
Lentamente Rômulo após segurar seu queixo foi levantando sua cabeça lentamente e quando seus olhos voltaram a se encontrarem de novo ele disse:
_ Fica comigo, me ama e me deixa te amar...
Arthur nada conseguiu responder... Rômulo procurou sua boca desesperadamente por precisar sentir o gosto do homem que amava fervorosamente. Os lábios de Arthur estavam trêmulos e receptivos... Quando a língua de Rômulo lhe invadiu ele sentiu todo o seu corpo vibrar com esse toque quente e sedutor do amado... Os corpo se uniram num abraço apertado e seus lábios e bocas se deixaram levar pelo desejo que só aumentava a medida que o tesão os dominava no amplo quarto do filho mais velho de Horácio Lemos.
Com todo o cuidado e sem deixar de chupar os lábio de Arthur, Rômulo desabotoou a bermuda que ele usava e a mesma foi descendo pelo seu corpo másculo e sarado até tocar o chão. Rômulo o fez subir em seu corpo e girou com o amado no colo. As pernas de Arthur abraçavam a cintura do amado e sua boca foi finalmente libertada...
_ Vou girar você, não tema porque não te deixarei cair... Tira minha bermuda e me chupa... Preciso que você volte a me explorar...
E o corpo do garoto foi girado lentamente e prontamente ele libertou o corpo do amado de sua bermuda, lambendo suas coxas musculosas para logo em seguida abocanhar o membro de Rômulo com máxima vontade.
Pela forma como era segurado pelo amado, Arthur não temeu momento algum cair e suspirou com o membro de Rômulo na boca ao sentir que seu cu estava totalmente exposto e automaticamente passou a ser lambido e chupado pela boca do homem que também amava incondicionalmente...
Rômulo o subiu mais um pouco e meteu o membro de Arthur na boca enquanto este segurava em seu quadril e arfava loucamente sentindo um prazer jamais experimentado... Lentamente ele foi sendo girado e os dois voltaram a se olhar cheios de paixão, desejo e tesão...
_ Você acha que posso esquecer disso algum dia na minha vida?
E Rômulo voltou a lhe invadir a boca com sua macia e quente língua... Arthur muito lhe chupou e mordiscou levemente até que conseguiu dizer...
_ Não, acho que não e devo dizer que também não conseguirei sem você... Eu te amo, amor... Agora me fode...
Rômulo apenas posicionou o membro na entrada de Arthur e enquanto lhe olhava no fundo dos olhos foi invadindo o reto do amado lentamente e se deliciando com o prazer que via nos lhos do garoto mais lindo do mundo.
_ Amor... Como você é quente... Aaahhhhhhh... E sua boca procurou ade Rômulo feito um recém nascido que encontra o bico do peito da mãe...
Arthur foi fodido lentamente pelo amado que se deliciava cada vez mais com o espetacular corpo do seu amado garoto.
Rômulo andou até a cama e sentou na ponta da mesma com o garoto totalmente cravado nele... Rômulo aproveitou e cravou os dentes nos mamilos do amado fazendo com que ele arfasse cada vez mais com seus toques...
_ Tá vendo amor por que não posso esquecer disso? Sente o quanto que te desejo, porra... Você é meu, só meu...
E por um longo tempo Arthur foi possuído pelo amado que em nenhum momento lhe deu trégua...
Rômulo levantou e lentamente saiu de dentro do amado. Em seguida o colocou no chão e trocou vários beijos com ele... Lentamente foi se ajoelhando e quando olhou pro rosto do amado, disse:
_ Em instantes serei todo seu...
O membro de Arthur voltou a sumir na boca de Rômulo e várias foram as vezes em que o garoto praticamente gritou de tesão ao ter a pica na garganta do amado... Rômulo alternava entre o membro do amado e suas bolas... Sua língua deixava praticamente uma trilha desenhada nas virilhas de Arthur que por várias vezes pediu para que ele não parasse...
_ Quero ser teu... Foi tudo o que Rômulo disse quando após se levantar e beijar mais uma vez a boca do amado, subiu na própria cama e se posicionou de quatro bem na quina da mesma se expondo totalmente para Arthur...
A visão do corpo de Rômulo totalmente exposto para o seu prazer, fez com que o garoto ficasse mais duro e quando se baixou até ficar com a boca na altura do rego do amado, disse:
_ Você tá certo, amor... Nunca quis que você fosse embora ou que fosse outra coisa a não ser meu amor, amado, amante e dono... Sua língua invadiu o buraco do amado enquanto seus lábios se acoplavam ao redor...
Rômulo arfou e tentou se abrir mais para que Arthur lhe explorasse como bem quisesse... A língua do garoto parecia uma cobra deslizando no capim... A pele de Rômulo estava totalmente arrepiada e quando o membro de Arthur finalmente começou a tomar posse do que já era seu por direito, Rômulo se agarrou aos lençois e enterrou a cabeça na cama...
_ Aaaahhhhhhhhhhh... E Arthur mais uma vez se fez dono do homem que lhe possuiria para sempre.
Rômulo foi fodido com força e precisão como gostava de ser fodido. Sua bunda foi espancada por um devasso Arthur que não cansava de meter no amado arrancando gritos e leves gemidos...
Arthur saiu de dentro dele causando uma sensação de vazio momentânea...
_ Vira e fica de frango...
Prontamente foi atendido...
_ Olha pra mim até eu terminar de te preencher...
E lentamente Rômulo sentiu as laterais do rego se abrirem a passagem d grande e grosso invasor que ele simplesmente adorava... Seus olhos não desviavam dos olhos de Arthur... O calor de seu membro estava lhe fazendo a pele arrepiar novamente e quando ele foi totalmente reenchido, arfou e pediu quase num sussurro:
_ Molha minha boca amor... Tô sedento de você...
Arthur foi curvando lentamente em cima do belo corpo do amado e rapidinho sua língua achou um ótimo esconderijo... O beijo foi intenso e cheio de entrega...
Os corpos dos dois começaram a dançar a dança do prazer e da entrega total... Era espetacular ver a entrega dos dois homens... O dominador era preciso e incisivo... O dominado jamais foi passivo pois pedia mais e tinha os pedidos atendidos...
Arthur segurou as mãos do amado, colocando seus braços pra trás o mais que pode não deixado Rômulo se tocar enquanto era fodido vigorosamente pelo amado até sentir em seu reto uma enorme quantidade de porra quente e viscosa...
Quando Rômulo foi libertado, Arthur foi deitado na cama de barriga pra baixo e teve o reto invadido pelo grande membro do amado que bombou por alguns minutos até gozar abundantemente dentro do seu garoto tesudo...
Rômulo caiu em cima de Arthur e o trouxe para mais junto de si até ficarem de conchinha em cima da grande cama do seu quarto...
_ Não me manda embora nunca mais Arthur... Eu te amo.
_ Pode ficar tranquilo meu amor... Eu jamais teria como fazer isso.
Levantaram depois de alguns minutos de namoro em cima da cama e após tomarem banho, foram arrumar as roupas que Arthur havia trazido de sua casa.
Em seguida resolveram ficar na piscina da mansão o resto da tarde e no começo da noite os dois já se encontravam na sala tomando refrigerante na companhia da mãe e dos irmãos quando Rita, a secretária, avisou:
_ D. Lídia, o casal Sandra e João Arthur Freire desejam falar com a senhora e o Sr. Horácio. Posso mandar entrar?
Lídia olhou o filho e o garoto que era parte de sua vida e após um sinal afirmativo de Rômulo, disse:
_ Pode mandar entrar, Rita. Obrigada.
Passos foram ouvidos no pequeno vestíbuloSandra e João Arthur foram introduzidos na sala da mansão onde os membros da família Lemos estavam sentados numa conversa animada...
_ Boa noite a todos... Falou João Arthur.
_ Boa noite... Disse sua esposa Sandra.
_ Boa noite, por favor sentem-se... Você é a mãe do Arthur? Prazer me chamo Lídia da Maia Lemos. E as duas mulheres trocaram cumprimentos sob o olhar vigilante de todos.
_ Devo confessar que este encontro estava previsto para acontecer somente no próximo final de semana na festa que minha filha - e Lídia apontou pra Catarina - esta organizando para o final das férias. Em que posso ajudá-los?
João Arthur olhou para Lídia e muita coisa do passado voltou... Só que ele não estava ali para falar do passado e olhando a mulher nos olhos disse com toda a cautela:
_ Será que você poderá me ajudar a ter meu filho de volta? Será que você poderá me ajudar em colocar um ponto final nessa pouca vergonha que esta acontecendo aqui nessa bela casa? Será que você poderá me ajudar a dizer a este rapaz que disse ser meu filho também, que ele deixe o meu filho Arthur Filho em paz? Será que alguém aqui poderá me ajudar?
_ Você me faz quatro perguntas e em cada uma delas você diz precisar de ajuda, disse Lídia Lemos... Só que nenhum de nós que aqui esta ou mesmo qualquer pessoa mais esclarecida que você pedir ajuda poderá na verdade lhe ajudar. Em você João Arthur há perguntas demais e respostas de menos. Devo acrescentar que a arrogância e o pedantismo ainda fazem morada em você. Não me entenda mal senhor... Nunca mais diga que em minha casa há falta de vergonha ou mesmo que ela seja pouca... Nunca mais tente por mais breve que seja, fazer com que sua vontade prevaleça sobre a minha, a de meu marido , a de meus filhos ou a desse adorável garoto que infelizmente é seu filho aqui dentro da minha casa, ouviu bem? Meu filho Rômulo ama seu filho Arthur e daí que se amem? São homens, maiores, lindos, bem resolvidos e o que é melhor, além de um futuro brilhante, seriam capazes de qualquer coisa para ficarem juntos...
_ Mas eles são irmãos, mulher... Será que essa razão não coloca um pouco de lucidez em você e sua família perfeita? Se por serem homens já haveria razão suficiente para que tal relação não fosse aceita, imagina serem também irmãos...
_ Posso saber o que esta acontecendo em minha casa? Quem você pensa que é pra gritar com minha esposa? E Horácio esperou uma resposta do homem que tinha o mesmo olhar que um louco...
João Arthur olhou o homem que acabara de chegar e sustentando o seu olhar disse:
_ Apenas uma pai que esta tentando fazer seu único filho entender de uma vez por todas que o caminho escolhido por ele é um caminho totalmente errado e que jamais será aceito por qualquer pessoa com o mínimo de lucidez e clareza.
_ Você me parece ser um homem cheio de contradições... Acabo de ouvir você dizer que os dois não podem ficar juntos porque são irmãos, em seguida você diz que esta tentando fazer seu único filho entender uma provável escolha errada...
_ Não queira senhor me confundir. Eu posso não ter direito de interferir na vida do Rômulo por não ter sabido de sua existência até alguns dias atrás mas isso não anula o meu sangue, sangue este que corre em cada maldita veia nos corpos desses dois garotos...
_ E o que o senhor pretende com isso, já que reconhece não ter nenhum direito? Expor sua família? Seu nome? Sua moral? ou seria o caso de expor a minha família? Há erros que jamais serão reparados aqui senhor pois o passado só serve pra reviver magoas ou alegrias que jamais voltarão... Nada que dissermos aqui parecerá plausível ou aceitável... Antes de nós muitos conceitos foram estabelecidos e sempre foram a verdade de fé por mutos anos... Hoje as coisas mudaram e muito de nós que se abre ao novo, se torna pioneiro de sua própria história...Olhe para o meu filho e o seu... Meus filhos são minha continuação e tenho o privilégio de poder orientá-los todos os dias de minha vida ao lado de minha esposa, essa mulher que é o melhor de nós dois. O que o senhor vê ao olhar pra sua família? Tolerância, amigo. Acredite quando digo ao senhor que seu pensamento dentro em breve será a minoria... Olhe para esses dois garotos e me diga o que o senhor vê... Eu vejo homens dignos e conscientes. Também consigo ver parceiros que a vida juntou... Por isso lhe peço... Não manche com seus medos e preconceitos a estrada desses dois.
_ Pelo visto nada mais resta a fazer aqui. Ao senhor eu só posso dizer que o tempo servirá para que eu tenha muito em que pensar até o meu dia final... A você Arthur Filho, pretendo não mais voltar a vê-lo... Quanto a você, Rômulo Lemos nunca o verei com o filho...
Rômulo então se manifestou...
_ Temos algo em comum, senhor.
O homem virou-se, chamou a mulher Sandra e saiu caminhando com passos derrotados.
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Povo do Lado esquerdo o meu agradecimento pela participação de cada um nos comentários. Tô muito feliz com esse retorno que me deram. Devo dizer que por todo o domingo postarei a última parte deste conto. Beijo em cada coração. nando Mota.