Meu Guarda-Costas (Parte - 21)

Um conto erótico de βεℓℓα*♡*.¸¸.*☆*
Categoria: Homossexual
Contém 1964 palavras
Data: 15/03/2015 05:33:05
Última revisão: 05/06/2015 13:48:46

Vic narrando...

Eu: Olli estou com medo que ela conte, sua relação com seus pais estará acabada!

Ele: Vic, se ela contar na verdade me fará um favor, pois não precisarei fazer eu mesmo mais tarde. E se ela não fazer é porque ainda não era a hora! Se acalme.

Ele me abraçou, ficamos o resto do dia dentro do quarto e nada, nenhum sinal, ninguém chamou, nada!

Nos beijamos, namoramos um pouco...

Eu: Olli, você deveria dar uma saidinha para ver como estão as coisas.

Eu: Vai por mim, se ela houvesse falado já saberiamos, pois eles teriam feito um alarde! Mas ok, vou ver.

Ele saiu...

Olli demorava e demorava, estava ficando preocupado.

Já estava um pouco melhor, então resolvi ir só...

Levantei devagar e fui andando, segurando na parede, vou passando pelos quartos e o vejo no quarto de meu pai...

Bem se ele estava falando com ele, então estava tudo bem.

Voltei para o quarto.

Com um tempinho Olli me aparece no quarto.

Eu: E aí?

Ele: Nada. Estava lá embaixo, comi alguma coisa, falei com eles e nada!

Eu: E o que você estava falando com meu pai?

Ele: Você saiu?

Eu: Sim, já estou melhor!

Ele: Victor, deixa de ser teimoso, você não pode! Bem, estava falando disso tudo, perguntei se haviam comentado algo, ele disse que não.

Eu: Hum, ok.

Não acreditei muito, voltei a deitar e peguei no sono...

Acordei no dia seguinte, ele estava agarrado em mim, era como se eu fosse um bichinho de pelúcia dele.

Eu tentei me soltar... Nada!

Eu: Amor, me solta!

Nada.

Eu: Amor?

Peguei seu bração e tirei de cima de mim, definitivamente acordei melhor, só em fazer isso e conseguir, porque o braço de Olli é enorme!

Fui ao banheiro, quando saí ele estava lá, com os olhos abertos...

Ele: Acordou melhor?

Eu: Sim. Graças a Deus.

A gente desceu... Eu já conseguia andar, ia devagar, ele por perto...

Chegando lá, a gente foi para o cozinha, estava com fome, já conseguia comer sozinho, a mãe dele aparece...

Ela: Já consegue comer sozinho? Que bom!

Eu: Sim.

No fundo eu sabia que ela falou isso porque achava horrivel o Olli me dá toda aquela atenção, e eu ficando bom, não precisaria tanto dele!

Olli saiu e eu fiquei só com ela...

Ela: Bom Vic, falei com ele e agora vou falar com você.

Eu: O que?

Ela: Olha o Olli está se dedicando muito a você, cuidando demais de você, nem sei porque, mas não gosto muito disso, falei para ele e agora vou falar para você: As pessoas podem interpretar errado, o Olli é bom e vai querer continuar cuidando de você, mesmo eu falando com ele, mas você pode resolver isso, falar que não precisa mais. Você vai resolver, não vai?

Meu Deus, como a familia do Olliver era preconceituosa!

Eu: Sim, não se preocupe.

Saí dalí o mais rápido que pude...

Chegando na sala, vejo Olli com meu pai ambos conversando, chego próximo a eles e eles simplesmente param...

Pai: Ei Vic, está melhor filho, graças a Deus.

Ele parecia nervoso.

Eu: O que vocês estavam falando?

Olli: Nada demais Vic.

Eu: Vocês estão me escondendo algo.

Pai: Claro que não!

Fui para o meu quarto com raiva, desde a ligação estranha que o Olli recebeu ele estava estranho e falando com meu pai escondido de mim.

Olli apareceu em seguida, veio me abraçar mas desvencilhei...

Ele: O que foi amor?

Eu: Você sabe!

Ele: Vic eu já disse que a gente não está escondendo nada!

Eu: Tá bom Olli, se você quer continuar mentindo, ok, mas eu quero ficar sozinho um pouco.

Ele: Vic...

Eu: Por favor, tá?

Ele se foi...

Fiquei um pouco pensando em tudo, tentando desvendar o que podia estar acontecendo que eles me escondiam. Será que descobriram onde a gente estava?

De repente Amanda aparece...

E haja paciência, parece que eu não tinha um minuto de paz.

Ela: Olha, não contei, mas foi por o Olli, estou protegendo ele do nosso pai, você não sabe como ele repudia o homessexualismo, se ele descobre acho que vai passar o resto da vida sem falar com ele!

Eu: Mas porque esse ódio todo?

Ela: Não sei, mas quero deixar claro que não sou sua amiga e que não aprovo isso! Nossa mãe comentou comigo que acha a relação de vocês estranha, não é uma relação de amigos, ela está desconfiando e não vou fazer parte disto!

Saiu...

Não culpava Amanda, ela foi criada em uma familia autamente conservadora, o pai e a mãe desde criança a ensinaram como ao Olli também que ser homossexual é errado, uma doença, coisa do tipo, hoje Olli ver que não é verdade e Amanda deve está com a mente uma bagunça, a primeira vez que falou comigo tinha raiva e amargura em sua voz, hoje ela já veio com menos ódio, creio está percebendo que seu irmão continua o mesmo, porém me culpa, pensa que eu o transformei, que eu o desviei do seu caminho...

Olli voltou.

Eu: A Amanda esteve aqui, falou que não vai contar, mas deixou claro que está fazendo isso por você, acho que ela me odeia.

Ele: Deixa de bobagem, ela vai acabar te adorando, você vai ver.

Os dias se passaram e Olli continuava de segredos com meu pai, e o pior o pai dele juntou-se a trupe!

Eu estava com ódio, se aconteceu algo no caso, mereço saber!

Certo dia, saí do meu quarto e os vi conversando, ouvi quando meu pai disse: Você acha perigoso voltarmos?

Olli: Claro que sim.

O pai dele: Ainda não é hora!

Voltei para o meu quarto, Olli apareceu depois.

Eu: O que você estava fazendo?

Ele: Conversando com minha mãe.

Eu: Olliver pare de mentir, eu vi você com meu pai e o seu conversando.

Ele: Sim, na volta me juntei aos dois e ficamos falando sobre futebol, essas coisas!

Eu: Olli eu odeio mentiras, me fale a verdade. Aconteceu algo em meu caso e você está me escondendo!

Ele: Claro que não.

Eu: Não quero mais falar, sai.

Ele: Amor...

Eu: Não Olliver, não gosto que mintam para mim.

Ele: Não quero você com raiva de mim.

Eu: Pois parece que você quer.

Ele: Tá, vou contar.

Eu sentei na cama e ele sentou do meu lado...

Eu: Então, comece!

Ele: O traficante que estava preso, que estava causando tudo isso a vocês, foi morto na prisão.

Eu: Mas, mas então acabou?

Ele: Não, encontraram o cel que ele tinha lá dentro, era por ele que o bandido se comunicava, estão tentando encontrar o resto dos aliados dele, aí quando acabar, você pode voltar a sua vida normal.

Eu: Mas eu quero voltar logo Olli, acho que não tem problema nenhum, estou com saudade de tudo!

Ele: Por isso não queriamos te falar, achavamos com razão que você não iria ter paciência! Calma, quando for a hora tudo vai se ajeitar!

Nós nos abraçamos...

Eu: É que eu não aguento mais ficar aqui, sua familia é muito preconceituosa!

Ele: Quem fez o que agora?

Eu: Sua mãe me pediu para me afastar mais de você, isso faz alguns dias.

Ele: E porque você não me disse nada? Vou falar com ela!

Eu: Não, não vai! Não quero mais briga, você vai ficar na sua ok?

Ele: Tá, mas só porque você pediu.

Ele me beijou, abri os olhos um pouco e ví Amanda fazendo sinal de negativo com a cabeça.

Me afastei....

Ele: O que foi?

Eu: Nada!

Nossa ficar no espaço de tantas pessoas que repudia o que sou estava me fazendo mal, nunca aceitei que me afetasse o preconceito de outras pessoas, eu dizia a mim mesmo: Que se fodam todos. Mas alí era a familia do homem que amo, do único homem que amei e sim, estava me afetando. Me importava com a opinião deles. Infelizmente!

Os dias se passaram...

Certo dia acordei, escovei meus dentes, desci, Olli estava sentado junto a meu pai no sofá, ambos olharam para mim...

Olli: Coma algo e depois arrume suas coisas!

Eu: Como?

Pai: Vamos voltar!

Eu: Não acredito!

Pai: Estamos livre Vic, encontraram a quadrilha, prenderam todos. Alguns morreram, houve tiroteio!

Eu abracei Olli e ele me girou...

Todos estavam pela sala e ele disse no meu ouvido: Você está fora de perigo agora amor!

Eu: Sim.

Chorei porque era como se um peso fosse tirado das minhas costas!

Arrumamos nossa mala, iriamos voltar...

Me despedi de todos, Amanda me abraçou, senti verdade no abraço dela...

Ela: Você pode não acreditar mas estou feliz por você, deve ser horrivel achar que vai morrer a qualquer instante, ou que vão matar seu pai.

Eu: É sim, obrigado por a compreensão.

Mãe dele: Se cuida garoto, tenha uma ótima vida!

Eu: A senhora também.

Pai dele: Toma cuido aí hein, seja feliz, sem ninguém te perseguindo.

Eu: Vou ser!

Ollí se despediu de todos, entramos dentro do carro e partimos...

Não sei se porque estava eufórico, mas Chegamos rápido!

Desci do carro, finalmente voltamos para casa, não fomos para os Apartamentos, tinha saudade do meu quarto, Olli desceu e entrou com a gente, estava tudo do mesmo jeito que deixamos...

Subi para o meu quarto logo de cara, joguei minha mala no chão e caí na cama!

Com alguns segundinhos Olli entra...

Eu: Estou tão feliz!

Ele: Imagino.

Fiquei de joelhos na cama, ele pegou na minha cintura, subi meu rosto e nos beijamos!

Eu: Vou tomar um banho, estou exausto!

Ele: Bem, acho que é isso Vic, foi bom o tempo que passei te protegendo, vou para minha casa.

Agora que me caiu a fixa, não tinha mais ninguém nos perseguindo, então Olli iria!

Eu: Não, não Olli.

Corri e o abracei por trás.

Ele: Amor, acabou, você está livre, não precisa mais de mim.

Eu: Mas...

Ele: Vamos continuar juntos, mas cada um com sua vida, eu no meu trabalho e você na sua faculdade e a gente se encontra! Como um casal normal.

Eu: Olli, não sei se vou conseguir.

Ele: Vai sim, Vic você agora está fora de perigo, olha que maravilha, tem a sua privacidade de volta, como queria no inicio, lembra? Ninguém mais está no seu pé, e nós vamos nos encontrar. Olha, faz alguns dias que planejei algo, sabia que logo, logo pegariam os caras e iriamos passar por isso, quero mostrar para você que mesmo agora não estando 24 horas por dia com você, quero algo sério!

Ele tirou algo do bolso, era uma caixinha... Abriu e dentro tinha uma corrente de prata com parte de uma algema em miniatura, como pingente...

Ele: Eu tenho a outra parte.

Tirou a dele que estava por dentro da roupa...

Eu: Olli, é lindo!

Ele: Você sabia que elas se encaixam?

Ele abriu a dele...

Eu: Que fofinho!

Ele: Vira!

Colocou a corrente no meu pescoço, e conectou a dele...

Ficamos próximos presos nos pescoços, pelas nossas algemas.

Ele: Quer ser meu namorado? - Ele estava todo vermelho.

Eu não me aguentava dentro de mim, meu estômago dava voltas, não tinha mais a minima dúvida que ele me amava, aquela era a prova de amor mais linda que ele poderia fazer, preparou aquilo tudo, a corrente era linda! Olli era todo machão, imagina vocês um homem bruto daqueles preparar algo tão romantico...

Eu: Você ainda pergunta?

As lágrimas não paravam de cair dos meus olhos... - Claro que sim, mil vezes sim, te amo, te amo, te amo, meu policial, a meses meu coração já está algemado ao seu!

Nos beijamos...

Olli era perfeito demais!

Só não imaginava que seria tão difícil para mim, não tê-lo 24 horas por dia ao meu lado.

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E aí gente? Estão gostando?

Beijos.

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Comentários

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Amei, finalmente eles saíram da quela casa de preconceituosos.

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Acho que vai rolar alguma coisa pra atrapalhar o romance dos dois! adorei o cáp de hj e quero ler o próx rapidim heim! Abraços!!!

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nao sei por que, mas sinto cheiro de problemas!!!!

fofinho eles juntos e essas algeminhas foi mega fofo.

familiasinha do caralho, só sabe ser preconceituosos.

bjinhos do Dark.

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Com certeza esse conto ta ótimo.

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