LEIAM OS AVISOS NO FINALO FRUTO Cap. 29 Parte II
Observação: Essa cena passa-se logo depois do jantar e antes da cena do quarto. Ela torna-se necessária para não deixar nenhuma ponta solta na história. Certo?Cap. 29 Parte Dois:
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Após o jantar particularmente normal os casais sumiram para agarrar-se em algum canto da mansão. Eu estava indo em direção a biblioteca quando escutei algo sendo arremessado contra a parede com força. Fui em direção ao som e vi Math, Igor, Marcelle e Irina. Todos olharam-me surpresos. Parecia que eu os tinha pego com a boca na botija.
- Interrompo algo? - Perguntei
- Sim. – Math Respondeu-me – Só você pode ter segredos aqui? - Seu rosto estava vermelho de raiva.
- Não entendi, Math. – Falei sincero. – Aconteceu algo? – Perguntei apreensivo.
- SIM! – Gritou. – Por que não nos contou? Nós somos seus amigos e você simplesmente ia nos... Ia se sacri... – Engoliu a palavra e sai batendo os pés.
- Quem falou pra vocês? – Fale olhando para Marcelle.
Ela desviou o olhar de mim para Igor e depois fitou o chão.
- Você não tinha o direito! - Acusei Igor. – Por quê? Eu não os queria envolvidos nisso. Por quê? – Olhei em sua direção esperando respostas.
-Eu não pude fazer nada. – Seu olhar era carregado de culpa. – Eu precisava me alimentar e vim para cá, mas ele veio atrás de mim e quando dei por mim ele já tinha visto. – Falou olhando para uma pequena embalagem no chão.
Igor era um sobrenatural com poderes vampíricos. Por mais que ele pudesse andar pelo sol, ou fosse uma boa pessoa a sua vida só poderia ser mantida se ele se alimentasse. De sangue. Caius conseguia sangue de algum lugar para evitar que ele se alimentasse direto na fonte.
-Eu o amo, David. Eu já planejava contar-lhe sobre mim e sobre a nossa família. Só que ele viu e eu não pude fazer nada. Ele me pressionou e juntou as pistas sobre você e eu tive que contar tudo. Desculpe.
- Tudo bem. – Suspirei derrotado. – Por favor vá atrás dele e impeça de fazer alguma besteira. Eu vou me desculpar com ele mais tarde. Mas por enquanto vou me esclarecer com Marcelle.
Irina passou por mim e só então percebi que a pobre estava lá vendo de arquibancada a novela mexicana que era minha vida. Deu olhar de desculpa a ela e recebi um sorriso simples.
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- Porquê você não nos contou? – Marcelle falou firme. – Porra David! Somos amigos. – Falou em lagrimas. – Eu soube pelo Math, isso por que ele soube pelo Igor. – Bufou irritada.
- Eu falaria oque? – Perguntei. – Oi Marcelle! Adivinha?! Eu acabei de descobri seres sobrenaturais existem e que isso não nem o melhor. Eu sou o que eles chamam de “fruto” e que eu preciso casar com um cara que mal conheço, isso porque eles dependem de mim para manter seus poderes e o mundo em equilíbrio. E como cereja do bolo há seres sobrenaturais das trevas que querem se apossar do meu corpinho sensual. Legal né? – Perguntei em tom de deboche, mas com lagrimas em meus olhos.
- SIM SEU BABACA! – Ela gritou e veio em minha direção abrando –me. – Agora conta tudo sobre isso de ser o herdeiro disso tudo aqui. – Falou arrastando-me para o balanço.
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- Sabe, ele está muito irritado contigo.
- Eu sei. – Falei. Só queria que ele soubesse que fiz isso por vocês. Não queria vocês envolvidos nisso tudo.
- Mas somos amigos David! Somos as três espiãs demais! – Gargalhamos. –Sempre fomos e sempre seremos. Eu sou a Clover, você sempre será a nossa Alex e Math é a nossa Sam. Mesmo que a Sam esteja com Muita raiva de você neste momento.
- Onde ele está? – Perguntei – Preciso me desculpar com a Sam. – Rimos mais um pouco.
- Ele saiu com o Igor. Acho que ele precisava esfriar a cabeça. – Marcelle falou.
- Só me resta esperar então. – Bufei descontente.
-Então... Qual vai ser? – Ela perguntou. Um sorriso bem sacana em seus lábios.
- O quê? – Perguntei tentando entender a pergunta.
- Foco viado! – Falou dando-me um peteleco. - Os gêmeos gostosos que querem de brincar de papai e mamãe contigo – Sorriu mais sínica
-Então... Calor né? – Desconversei
- Para amigo! – Falou firme. –Estou falando sério. – Mas o sorriso sínico continuava em sua face. - Qual dos dois vai ser? – Seus olhos me avaliavam em busca de qualquer reação minha.
- Eu não sei! Droga! – Falei frustrado. – Eu amo os dois. Pronto! Admiti! – Suspirei forte e continuei. – DROGA! – Abaixei a cabeça entre meus joelhos.
- Pega os dois, seu lerdo. –Marcelle falou alisando minhas costas.
A olhei incrédulo. Parece que todo mundo divide essa opinião. Na teoria era fácil, era simplesmente chegar e escolher os dois e partir para uma noite de sexo tórrido e selvagem com eles. Uma ideia bastante interessante.
- Amigo, por favor. – O sorriso não exista mais e lagrimas surgiam. – Você não pode fazer isso... Você não pode mor... – Não terminou de falar. A frase foi interrompida por uma enxurrada de lagrimas que desciam livre por seu rosto.
A abracei e apertei em meu peito.
- Eu queria amiga. Queria não ter que escolher morrer. Queria escolher um deles, mas não posso. A profecia é clara, eu tenho que me ligar a uma alma sobrenatural. Não duas e eu não posso simplesmente destruir a amizade deles. Não posso...
Choramos juntos por algum tempo até que eu decidi parar com aquele drama.
- Amiga, para! – Falei apertando seus ombros. – Pelo menos você vai poder ficar com meu celular. – Falei tentando animá-la
- Bitch Please! Eu tenho um melhor que o seu. – Falou dando um sorriso fraco.
- Então fique com seu Iphone 5S de 64 Gigas, sua vaca. – Sorri
- Não se atreva a dar seu celular pro nerd do Math. Tem milhões de fotos nossa aí. – Falou apontando para meu bolso.
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Longe dali o vento soprava entre arvores velhas e retorcidas que um dia num passado bem distante já foi um lindo bosque a muito tempo. A temperatura caiu drasticamente e nuvens negras de tempestade cobriram o sol. Por um momento o silencio reinou sobre o bosque. Mas foi quebrado pelo som do solo rachando. Uma fumaça negra surgiu das rachaduras, derramando-se sobre o solo morto como uma poça de agua negra e fétida.
Tudo mudou quando milhares de darcos juntaram-se e atiravam-se na poça de água negra que se formava. Toda a massa negra já atingia a copa das arvores mortas derretendo-as devorando tudo que tocava até que no centro de tudo um esqueleto surgiu. Como se programado para aquilo e de fato fora a massa cobriu o esqueleto. Onde antes não havia nada além do espaço de um corpo para o outro agora surgia carne. Da carne definiu-se músculos e artérias um coração negro foi criado e começou a bombear aquela substancia enegrecida pelas veias recém criadas. Em poucos momentos um homem surgiu ao meio de uma área vazia, sem vida alguma. Sem arvores mortas e até mesmo sem a brisa fria que corria livre ali desde a criação do mundo.
A criatura olhou para suas mãos e uma espada negra surgiu a sua frente, ele a pegou e um sorriso macabro surgiu em seus lábios.
- Bem... É chegada a hora de colhermos um fruto.
Continua..
Gente, seis milhões de desculpas por deixar vocês esperando. Tudo bem? Meu note queimou e não consegui recuperar nada dele. Inclusive os textos restantes que estavam só a ponto de postar.
Como vocês viram essa é a segunda parte do Cap 29.
O ultimo capitulo será divido em três partes e haverá um epilogo de bônus. Quarta posto a primeira parte. Tudo bem?
Obrigado a todos que ainda me acompanham. Desculpa mesmo. Tô trabalhando em mais três contos. Mas só começarei a postar aqui depois que concluí-los. Para que o mesmo que aconteceu com o fruto não se repita. Dúvidas? Reclamações? ~eu sei que vocês tem varias. ~ Elogios? ~Me agradem mesmo sem eu merecer~