Depois da Educação Física

Um conto erótico de A. Tavares
Categoria: Homossexual
Contém 1498 palavras
Data: 18/03/2015 00:32:33

Eu odiava a educação física. Aquilo não fazia sentido nenhum. Aulas duas vezes na semana sendo que tínhamos de dar voltas infinitas ao redor de uma quadra quase que olimpíca como se tivéssemos preparo físico para aquilo. Mas ninguém questionava o professor. 30 anos na escola, intocável.

Lá estava eu, correndo (cambaleando) ao redor da quadra. Tinha uma galera jogando futebol. Quase ninguém usava camisa. Eu adorava aquilo porque a) me fazia esquecer um pouco da dor que eu sentia em cada canto do meu corpo b) eu podia ver o que existia debaixo daqueles uniformes. Ao menos a barriga e o peitoral, né.

Secava mesmo. Sempre fui tímido, mas duns tempos pra cá tenho tentado ser o mais descarado possível. Homens não são assim? Estou sendo homem, ué.

Sinceramente, com algumas raríssimas excessões, eu adoraria dar uns pega em qualquer um daqueles ali. Tinha um que já fez educação física comigo, corríamos juntos, não juntos né, mas corríamos. Adorava quando ele me ultrapassava porque eu podia admirar aquela bunda, pra lá e pra cá. Lindo demais.

Tinha outro que era magrinho, mas daqueles todo definido, sabe? Tinha um rosto meio feio, nariz grande demais, não sei, mas o sorriso safado compensava. Esse tentou ficar comigo na festa junina da escola, mas eu desisti assim que vi a namorada chamando por ele. Broxei na hora.

Devia ter mais umas dez opções ali e, por motivos de orientação sexual, não seriam todos que aceitariam minha proposta ou retornariam meus olhares. Aliás, é bom falar isso aqui: assim como aquelas mulheres que acham que podem mudar um homem existem os gays que acham que podem fazer qualquer hétero virar gay por um dia (ou mais). Já passei dessa fase de ilusão.

O bundudo não retornava meus olhares, mas um que era amigo duma colega de sala minha me olhou dum jeito que fez meu corpo formigar ainda mais do que já estava formigando.

Aquela secada obstinada, aquela em que o cara nem pisca.

Não aguentei mais. Parei.

Como quem não quer nada, me dirigi a um dos bancos onde ficam aqueles que acompanham as partidas. Não tem arquibancada não, é banco mesmo.

Assim como a minha corrida, o jogo terminou. Corpos suados se movimentando, princípio de briga, acusando e, é claro, o carinha lá vindo na minha direção.

"Se a coisa continuar boa assim, daqui a pouco tô acreditando até em Deus!", pensei.

"Como é que tão as coisas, Otávio?" - ele perguntou. Ele sabia meu nome. Cacete.

"É... Ah, beleza, né? E contigo?" - eu tentei falar, todo atrapalhado.

"Olha, tô louco pra tomar um banho, cara. Tô encharcado."

"Olha, eu também."

Ambos fomos em direção ao banheiro da escola, assim como todos os outros garotos que jogavam com ele e uns outros que corriam comigo. Gente demais que nem cabia no chuveiro, mas graças à objetividade masculina logo abria uma vaga e todo mundo acabou cheirosinho.

Como se estivéssemos dentro de um conto erótico, de repente percebemos que estávamos sozinhos ali. A algazarra de alguns minutos antes tinha desaparecido.

"Rapaz, o teu olhar, a tua secada... Deixa qualquer um louco." - ele disse, se aproximando de mim.

Eu tava vestindo minha camiseta, prestes a colocar meus tênis.

"Sério? Digo o mesmo do teu. Fiquei imaginando o que você pensava..." - falei.

"Pensava nessa tua boquinha, nessa tua bundinha, pensava em te apertar, te fazer gemer."

Meu pau quase explodia dentro da minha calça, assim como o dele. Ele avançou mais rápido do que eu esperava e demorei alguns segundos pra me dar conta de que havia uma língua quente e furiosa dentro da minha boca e uma mão boca me apalpando por trás.

O cara era um felino, um gato. Chega de mansinho... e ataca!

Quase sem eu perceber, ele foi me deslocando até uma das cabines do banheiro, nós dois grudados em um beijo quente.

Foi só ele fechar a porta pra ouvirmos um barulho. Alguém entrava no banheiro. Ficamos quietos.

Um longo jato de mijo foi ouvido seguido de uma descarga. A pessoa saiu.

Enquanto estávamos quietos, eu pude observá-lo melhor. Não que já não tivesse feito isso quando o via na frente da nossa sala, conversando com a minha colega, mas agora eu estava tão pertinho... Ele era grande, quase que parrudo, tinha presença. Bração, coxão, mãozão no meu rabão.... Opa! Enfim, um show à parte. Tinha um rosto muito simpático, redondo, sorriso lindo de gente que algum dia usou aparelho e sobrancelhas grossas. Olhos de felino.

Quando tivemos certeza de que nosso estraga-parazes já tinha ido embora, voltamos pra agarração. Enquanto ele enfiava a língua goela abaixo, eu passeava minha mão sobre aquelas costas infinitas, apertava seu braço, sempre deixando escapar um gemidinho de prazer... Ele deu umas lambidas no meu pescoço e mordeu minha orelha. Me arrepiei todo.

Senti a mão dele ir em direção ao topo da minha cabeça, me forçando pra baixo. Ele queria que eu o chupasse.

Não resisti nem um pouco e já fui abrindo o zíper da calça que ele tinha vestido não havia nem 5 minutos.

Zíper aberto, calça desabotoada, barraca armada. Fui em tirar aquela cueca do meu caminho, colocando ela nos joelhos dele enquanto uma rola balançava diante de mim, babando.

Olhando pra cima, pra ele, bem nos olhos dele, deu uma lambida na cabeça. Ele sorriu e olhou pra cima, como se agradecesse a Deus. Depois dei o botei. Era um pau grande e grosso, mas só de olhar eu sabia que cabia inteiro na minha boca.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH! - ele urrou dentro da cabine, enquanto eu tinha o pau dele inteiro dentro da minha boca.

Tirei o pau da boca e olhei pra ele, que respirava fundo e ria incrédulo.

Voltei a mamar aquela rosa, dessa vez menos feroz. Fiz tudo olhando pra ele, aquele sorriso lindo de aprovação, aquele olhar safado.

Lambi as laterais, as bolas, caprichei na lambida que dei na cabeça do pau e foi interrompida por ele, me puxando pra trás pelo cabelo, dizendo que ainda não era hora dele gozar.

Me levantou pelo braço e disse, me olhando nos olhos, agora que eu estava de pé:

- Vira!

Eu, menino travesso que sou, rapidamente abri a porta da cabine e saí. Nem fiz questão de olhar pra cara dele. Não demorou muito pra eu voltar, com a camisinha na mão.

- Cara, tu quer me matar do coração? - ele perguntou, olhos esbugalhas, risadinha nervoso.

Dei um selinho nele e falei:

- Jamais ia te deixar na mão, gostosão.

Fiz questão de colocar a camisinha nele. Quando vi que tava tudo certo, virei de costas pra ele e abaixei minhas calças.

O tapa que ele me deu é uma coisa que eu nunca vou me esquecer. Coisa que tem muita prática e mão grande o suficiente.

Eu tava esperando por um cunete, mas o que senti foram uns dedos bem úmidos passeando pelo meu cu. Eu fui relaxando enquanto ele enfiando um, dois, três dedos umedecidos de saliva.

Ele colocou a mão no meu ombro e posicionou a cabeça do pau na porta do meu cu. Aproximou o rosto do meu ouvindo, falando comigo em sussuros, dizendo que eu podia pedir pra parar se doesse, que ele faria com carinho.

Com muita calma e um pouco de dor, sendo que a calma era dele e a dor minha, a rola inteira entrou. Ele me abraçou por trás, como se estivesse orgulhoso de mim, de ter aguentado aquela rola.

Mais um tapa.

- Geme, seu safado. - ele sussurou no meu ouvido.

Eu até que tentei ser silencioso, mas a cada estocada que ele dava em mim eu gemia. E com muito prazer.

Ele segurava no meu pescoço enquanto bombava, segurava na minha cintura, no meu cabelo, me chamava de amor, viado, cadela. Xonei.

Senti que ele me puxava pra perto de si. Eu tava meio que de quatro, mãos na parede, quando ele me fez ficar coladinho com ele. Dessa vez as metidas foram lentas mas bem mais profundas. Dorzinha gostosa.

Uma hora ele me abraçou com uma força que quase quebrou minha costela. Ele tinha gozado.

Tirou o pau de dentro de mim, tirou a camisinha e jogou no cestinho de lixo que tinha do lado do vaso.

- Cara, isso foi muito bom. Valeu.

Nos abraçamos. Achei fofo. Aproveitei pra dar um beijo bem gostoso nele e pedir mais um tapa na bunda.

Muito educado, ele atendeu ao meu pedido.

*

Eu leio os contos da casa há anos. Sério. Publicar aqui sempre foi o meu sonho. O sonho que eu mesmo sempre adiava. Tenho muita coisa escrita à mão e sempre tive preguiça de passar pro computador. Finalmente venci a preguiça. O resultado da minha vitória é esse e os outros dois contos que eu publiquei anteriormente. Ah, e claro, os contos que eu ainda vou publicar.

Sei que não sou quase nada comparado a outros escritores daqui (G.Froizz, meu ídolo), mas fiquei feliz com os votos e comentários que recebi. Muito obrigado.

Vai ter muito mais. Aguardem.

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Comentários

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Não é verídico não, Irish. Por quê? haha

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Obrigado pelos comentários, pessoal!

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Muitooo gostoso,dlç dms e vai ser safado assim aki em ksa kkkk nota mil pra tu

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Muito bom! Deixou com gostinho de quero mais

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Os seus contos são otimos cara.Continue postando...

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