O Famosinho do Facebook IV

Um conto erótico de Felipe
Categoria: Homossexual
Contém 941 palavras
Data: 18/03/2015 00:49:51
Assuntos: Gay, Homossexual

Por favor não me matem!!! A escola começou e eu estou a mil já, ano de vestibular então já sabem né? Enfim, eu dei uma sumida (de novo) mas estive escrevendo os contos mesmo sem postar, então postarem diariamente, para ficar melhor, eu adiantei boa parte do conto, prometo que de agora pra frente vai sair do quase tá? Um grande abraço à todos que estão acompanhando, sério, por causa de vocês que eu estou aqui. Vamos lá:

(...)

Fiquei totalmente sem chão com aquela resposta de Hiago. Juro que por um momento eu quis simplesmente sumir, fugir dali, mas eu não conseguia nem reagir a resposta dele. Eu estava com a cabeça abaixada e permaneci assim por vários minutos, em um total silêncio e uma guerra acontecendo dentro da minha cabeça. Eu já não sabia mais o que fazer, eu estava totalmente sem rumo. Hiago quebra o silêncio:

─ Relaxa pô, to brincando contigo haha, até parece que tu fez algo comigo né? Disse ele tentando consertar o que disse anteriormente. Eu ainda permanecia estático, não conseguia mover um músculo se quer, não conseguia processar qualquer coisa em minha mente, eu só queria ir embora dali.

E foi o que eu fiz, levantei-me, fui até o quarto, peguei meu celular e minha roupa e saí sem falar com ninguém e Hiago até tentou vir atrás de mim, mas não podia deixar os outros meninos sozinhos na sua casa. Não sei como consegui chegar em casa, eu não conseguia pensar onde estava indo, o que iria fazer, nada. Minha mente estava totalmente travada, e havia um culpado. Hiago. Passou pela minha cabeça chorar, mas não fiz isso. Não era motivo suficiente, até porque eu não gostava dele... Será? Chegando em casa, peguei a toalha e fui tomar um banho, abri o chuveiro e me sentei dentro do box, e deixei a água cair sobre meu corpo. Por alguns segundos, consegui não pensar em nada, apenas escutar o barulho da água caindo, que na minha mente, mais parecia uma grande cachoeira, derramando sobre meus ombros. Tentava entender o por que de eu gostar logo do meu melhor amigo. E hétero. Não poderia ser pior. Depois de um longo tempo, saí do banheiro, vesti apenas um samba-canção e deitei na minha cama e tentei dormi, mas não conseguia. Ao fechar os meus olhos eu tinha a imagem dos olhos penetrantes e do sorriso matador de Hiago. Eu não tinha mais forças para negar, eu estava amando meu melhor amigo.

Não segurando mais, chorei, e chorei muito. Raiva, tristeza e frustração por amar alguém que não poderia ser meu. Amar a única pessoa que eu não deveria, que era meu irmão, meu braço direito. De tanto chorar, dormi. O ruim de dormir a tarde, é que se perde a noção do tempo, acordei quase anoitecendo e estava totalmente perdido. Nem me levantei da cama, e minha mãe já veio entrando no quarto:

─ Filho, posso entrar?

─ Claro mãe, entra aí. Disse eu com uma voz bem sonolenta.

─ Tudo bem com você? O Hiago me disse que você foi embora hoje da casa dele sem falar nada, apenas pegou suas coisas e veio pra cá. Está acontecendo alguma coisa? Indagou minha mãe preocupada, como sempre foi comigo.

─ Não foi nada não mãe, só estava com dor de barriga. (Sim a desculpa foi ridícula, mas ainda não estava raciocinado direito) Por isso vim correndo pra cá.

─ Ah e porque não falou para o Hiago? Ele está preocupado com você! Disse ela em um tom de que quase acreditou, mas bem quase.

─ Depois eu ligo ou falo pra ele no whats. Disse querendo dormir de novo, tamanha indisposição. Quando já estava quase convencido que assim seria ela fala:

─ Ele está lá na sala, faz umas 3 horas que ele está esperando você acordar. Vou falar pra ele vir aqui falar com você. Não deu tempo nem de eu contestar algo, os milhões de pensamentos começando a voltar e eu já não sabia o que fazer, só me sentei na cama e ele entrou.

Um passo dentro do meu quarto e seu perfume já dominava todo ambiente. Não conseguia encará-lo, mas sabia que teria de fazer isso. Quando olhei em seu rosto, percebi que ele estava com uma feição bastante triste, o que me quebrou por dentro, ele estava triste por causa de mim. Ele entrou e encostou a porta, veio e sentou ao meu lado:

─ O que foi aquilo mais cedo lá em casa? Perguntou ele gaguejando, estava bastante nervoso.

─ Nada, não foi nada. Eu vendo o nervosismo dele, comecei a tremer e falhar a voz também. Eu não sabia como reagir perto dele. Parece que tudo o que eu fazia perto dele estava errado.

─ Felipe, me fala o que está acontecendo, na real. Não vem me dizer que não é nada, porque eu sei que não é. De uns tempos para cá, você tá "mó" diferente, ás vezes olha pra mim estranho, eu te fiz algo? Disse ele, que se eu não conhecesse ele, jurava que iria chorar logo após terminar. Eu estava novamente sem reação, não sabia o que responder. Ele colocou sua mão em cima da minha perna, instantaneamente, senti o calor dela e meu corpo respondeu ao toque, arrepiando os poucos pelos que tinha na perna. Agora sim, estava mais nervoso ainda, mais atordoado, esperando a qualquer momento ele me bater, me xingar ou falar qualquer coisa sobre aquele toque. Mas não, ele não falou nada. Quando criei coragem e ia dizer para ele uma desculpa, senti seu lábio encostando no meuBom essa é a quarta parte, espero que tenham gostado, volto quinta, ok? abraços!

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Comentários

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Nossa jurava q vc tinha deixado o conto pra trás... amei td... só não abandona conto por mt tempo...

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Omggg q DMS...ta sensacional e mt,mas mt gostoso esses capítulos hehe continua pq vai pegar fogoooo.. Nota milpra vc ein

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Juro que não demoro Rafa, e esse gyn é de Goiânia? Obrigado pela nota :}

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Que demora, já havia pensado que nos abandonou, demora de novo não, a ansiedade é muita. 10 : )

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