Final de dia em Luanda…
Era um daqueles dias quentes, muito quentes, na cidade de Luanda. O dia tinha sido cansativo, muito trabalho. Não via a hora de chegar a casa.
Por fim cheguei… Exausta, transpirada, ansiosa por um banho.
Entrei na banheira e fiquei cerca de uma hora num belo banho de espuma. Depois de passar um óleo bem cheiroso no corpo escolhi a minha melhor lingerie (e mais sexy).
Procurei no armário e escolhi um vestido com um decote acentuado, curto e que deixava ver um bocadinho da minha tatuagem nas costas…
Vesti-me e preparei-me para sair. Sentia-me sexy e provocadora! Apetecia-me ir beber um copo, esquecer o mundo e, quem sabe, ter uma noite de sexo intenso e quente como o tempo que se fazia sentir…
Enviei mensagem ao meu companheiro a dizer que ia sair, sem horas para voltar a casa.
Fiz-me à estrada e parei num bar na praia. Muito bom ambiente, boa música e muito bem frequentado!
Sentei-me numa mesa junto ao mar e pedi um gin.
A noite estava tão ou mais quente que o dia.
De repente, reparo num homem que acaba de entrar. Sorriso no rosto, descontraído e com cara de safado.
Sentou-se, sozinho, numa mesa junto à minha.
Trocamos olhares. E senti um calor a subir pelo meu corpo.
Quando terminei a minha bebida, o empregado dirigiu-se a mim e entregou-me mais um gin. Eu disse que não tinha pedido nada e ele informou-me que tinha sido o senhor da mesa ao lado que pediu para me servir.
Olhei para aquele homem sedutor, sorri e brindei com ele, agradecendo a oferta.
Ele brindou comigo e esboçou um sorriso ainda mais sedutor.
Fomos trocando olhares, sorrisos e provocações.
Uns copos depois levantei-me para ir ao WC.
Ao sair, dei de caras com aquele desconhecido, que me empurrou novamente para dentro do WC.
Fechou a porta, e empurrou-me contra a parede fria. Agarrou-me nos braços e começou a beijar-me o pescoço.
Queria soltar-me, mas por outro lado estava a gostar. Deixei-me levar…
Beijou-me. E como beijava bem…
Levantou-me o vestido e virou-me contra a parede, de costas para ele. Puxou a minha cueca para o lado enquanto desapertava as calças. E penetrou-me, com vontade, com desejo, com força. Puxou-me o cabelo…
Não consegui evitar um ou outro gemido. Estava a ser bom, muito bom…
Durante cerca de 15 minutos, cada vez com mais intensidade, mais força, mais profundidade, até que se veio bem dentro de mim…
Abraçou-me, beijou-me e saiu…
Fiquei atordoada, sem ter percebido muito bem o que se tinha passado ali, mas com um enorme sorriso no rosto. Sorriso de quem tinha acabado de ter muito prazer…muito prazer mesmo!
Recompus-me e voltei ao bar.
Sentei-me na minha mesa e tinha um bilhete em cima da mesa com o nome de um hotel e o número de um quarto.
Ele já tinha saído.
Bebi mais um copo e pensei em mil motivos para ir para casa e não ir ter com ele ao hotel.
Mas a vontade de voltar a estar com ele era muita…
Cheguei ao carro e comecei a conduzir ainda sem saber para onde ir. Era um turbilhão de ideias na minha cabeça. Vou ou não vou? O que tenho a perder? Ou melhor, o que tenho a ganhar?
Quando dei por mim estava estacionada à porta do hotel.
Entrei e subi para o quarto 401. Respirei fundo e bati à porta.
Ouvi passos e eis que o desconhecido sedutor me abre a porta. De robe e com 2 copos de champanhe na mão. Sorriu, ofereceu-me um copo e convidou-me a entrar.
Havia música ambiente e velas espalhadas pelo quarto.
Brindamos e surgiu um beijo delicioso e muito, muito caliente!
Ouvi água a correr. Estava a preparar um banho de imersão com muita espuma… Velas por todo o lado…
Começou a despir-me enquanto me beijava o corpo que ia ficando despido.
A troca de olhares era constante e provocava-me um calor imenso.
Fiquei só em lingerie, abraçou-me, de costas para ele e levou-me para a casa de banho.
As suas mãos percorriam todo o meu corpo…
Desapertou o robe e deixou-o cair. Senti o seu corpo quente junto ao meu. Bem colado.
Desapertou-me o soutien com a boca e começou a beijar-me as costas enquanto agarrava nos meus seios.
Desceu e tirou-me as cuecas, puxando com os dentes. Sentou-me no balcão do lavatório, ajoelhou-se e começou a lamber e a morder suavemente. Usou as mãos e a língua e o prazer aumentou…Não consegui disfarçar o orgasmo. Contorci-me e deixei escapar um gemido.
Continuou…e de cada vez que me fitava com os olhos o calor era ainda maior.
Subiu e beijou os meus seios. Continuou a subir e beijou-me. Senti o meu sabor na sua boca. Foi um beijo ardente e muito saboroso.
Ele estava de pé e eu sentada no balcão e senti-o dentro de mim novamente. Penetrou-me lentamente. Eu estava húmida, ou melhor, completamente molhada depois do prazer que me tinha causado.
Agarrou-me ao colo e encostou-me à parede fria. Aumentou a intensidade, a força, a profundidade…e o prazer. Cada vez era maior o prazer. Voltei a não conseguir disfarçar o orgasmo e sussurrei-lhe ao ouvido: “Vou-me vir…pra ti”.
Ficou ainda mais excitado e teve de se controlar para não ter um orgasmo.
Deixou-me descer. Pus os pés no chão e desci pelo seu corpo, cobrindo-o de beijos e mordidelas suaves.
Mordisquei-lhe os mamilos e continuei a descer…lambidelas e beijos na barriga, no umbigo e nas virilhas.
Ajoelhei-me e senti-o dentro da minha boca. Agarrei-o com as duas mãos. Estava excitado, se estava excitado!!
Comecei suavemente…e fui aumentando a intensidade. Estava todo dentro da minha boca. Os meus movimentos faziam com que entrasse e saísse vezes sem conta.
Olhei-o nos olhos. A sua cara de prazer deu-me vontade de continuar. Agarrou-me nos cabelos e fez com que o sentisse ainda mais dentro da minha boca.
Continuei, cada vez com mais intensidade…até que gritou: “vou-me vir…vou-me vir para a tua boca…”.
Olhei-o mais uma vez nos olhos. E nesse instante cobriu-me com o seu sémen, encheu a minha boca do seu sabor. Sabia bem, sabia muito bem!
Subi para lhe dar um beijo e fomos juntos para a banheira.
Descontraímos e conversamos (mas pouco), com um enorme sorriso nos lábios. Foi aí que nos apresentamos. Sim, até este momento eu não sabia o seu nome. Nem ele sabia o meu. A partir de agora posso trata-lo por “Miguel”.
O momento de descontração não demorou muito tempo e continuávamos os dois com muita vontade…muito desejo…
Puxou-me pra ele e sentou-me em cima dele. Penetrou-me bem lentamente.
A intensidade aumentou e a água começou a cair no chão, tal era o movimento dos nossos corpos.
Em pouco tempo estava a ter novamente um orgasmo. Continuamos. Abraçados e com ele “todo” dentro de mim…foi a sua vez. Desta vez foi ele que não conseguiu evitar um gemido!
Passamos os nossos corpos por água e apreciamo-nos mutuamente enquanto a água caía nos nossos rostos.
Saímos da banheira e dirigimo-nos ao quarto.
Bebemos mais um copo de champanhe.
Deitei-me na cama e ele foi buscar um óleo perfumado.
Sussurrou-me ao ouvido: “Foi aqui que pediram uma massagem?”.
Espalhou o óleo no meu corpo e começou a massajar…
Senti as suas mãos a percorrer os meus seios…barriga…a acariciar a minha papoila (tatoo na barriga)…
Continuou…bem lentamente…e espalhou o óleo até à ponta dos meus pés.
Massajou mais um pouco e pediu-me para me virar.
Assenti e virei-me de imediato.
Espalhou o óleo pelas minhas costas, fazendo movimentos suaves enquanto “brincava” com as minhas borboletas (tatoo nas costas).
Soube tão bem aquela massagem…
Desceu e massajou o meu rabo.
Agarrou as minhas nádegas com força e espalhou o óleo, muito óleo…
Senti as suas mãos e lentamente senti o seu dedo…sim, o dedo dentro do meu rabo.
Consegui ver a embalagem do óleo. Era comestível. Com sabor de gelado de morango e limão.
E senti, além do dedo, a sua língua.
Começou um jogo de “gato e rato”. Eu tentava fugir, mas na verdade não queria fugir. Ele agarrava-me.
As suas mãos percorriam o meu corpo. A sua língua dentro de mim. Por todo o lado. Eu já estava molhada, toda molhada.
Virei o jogo e sentei-me em cima dele. Espalhei o óleo pelo seu peito.
As minhas mãos escorregavam, bem lentamente.
Desci e massajei-lhe o pénis.
Saboreei o óleo no seu corpo. Senti-o dentro da minha boca. Devagar, bem devagarinho.
Não me deixou avançar mais e deitou-me de costas na cama.
Voltei a sentir a sua língua…o dedo…e…
Senti-o a entrar, bem devagarinho…no meu rabo…
O que sentia era uma mistura de dor e prazer. Mas não queria, de todo, que parasse.
Bem devagarinho consegui-a senti-lo a entrar…
Ao mesmo tempo acariciava-me a vagina com os dedos.
Estivemos neste jogo durante um bom tempo.
Cada vez o sentia mais um bocadinho dentro de mim.
O clima de prazer estava no auge. Estávamos os dois loucos de desejo.
Até que…Senti-o todinho dentro de mim…do meu rabo.
Senti um prazer imenso. Inexplicável!!!
E não foi preciso muito tempo até que se viesse dentro do mim, sem que conseguisse evitar um grito de prazer digno de se ouvir!
Caímos os dois exaustos na cama. E adormecemos, bem agarradinhos…em “conchinha”.
Acordamos bem cedo e cada um foi à sua vida. Apenas trocamos um beijo de despedida.
Quando cheguei a casa tinha à minha espera um pequeno-almoço completo.
Com um enorme sorriso nos lábios disse: “Bom dia Miguel”! Sim, ele chegou a casa primeiro!