Acordei sentindo uma sede imensa, peguei meu celular e olhei a hora;
Três horas da madrugada ainda? — Sussurrei pra mim mesmo.
Levantei com todo sacrifício em direção à cozinha, não precisei acender a luz porque dava para enxergar alguma coisa, fui em direção ao bebedouro gelágua com o copo, apertei os dois botões para vir a água fria e levei até a minha boca, de repente senti uma presença atrás de mim e em seguida um bafo quente no meu pescoço.
Viro-me bastante assustado e dou de frente com o Rodrigo sem camisa me fitando seriamente, com o susto deixo o meu copo de acrílico cair no chão da cozinha.
Que susto, seu idiota! — Exclamei apanhando o copo de acrílico
Se assustou, foi? Cuidado para não se apaixonar! — Falou com um sorriso sem-vergonha.
Porra, esse cara está cada vez mais gostoso. — Pensei.
Ei! — Chamou minha atenção.
Então olhei na direção dele, para que eu fui olhar? Me arrependi.
Gostou do corpo? — Falou passando a mão sensualmente pelo peito até a barriga trincada.
Vai te catar! — Falei desconcertado.
Olha! — Me chamou atenção novamente.
Respirei fundo e engoli seco quando notei que a mão do Rodrigo estava apalpando o seu volume no meio das pernas que estava um pouco grande demais.
Quer ver meu pinto duro? — Perguntou.
Depois fala que o veado sou eu. — Disfarcei
Quer não? Eu medi ele quando comi uma prostituta com seu irmão ontem. — Se aproximou ainda mais.
Vai tomar no cu! E eu quero saber quanto esse seu pirulito de 10 cm mede? — Rebati já irritado.
Pirulito? — Respondeu parecendo irritado.
Olha o pirulito de 10 cm aqui. — Disse abaixando o short e a cueca e sua jeba pesada e totalmente rígida, recheada de veias saltou para fora.
Para com isso cara! O que você quer? — Disse transpirando mais que o normal, desviando meu olhar.
Hein? Quer dar uma provadinha não? — Perguntou fazendo movimentos de vai-e-vem com a mão direta no seu pênis.
Eu deixo você chupar! — Seu pré gozo começava a sair da glande do pênis.
Eu tentava não olhar para aquela jeba grande, mas estava difícil, além de gato, o Rodrigo também era bem servido sexualmente no meio das suas pernas.
Quer ver eu gozar? — Seu pênis estava mais que duro, diria que ele estava mesmo a ponto de gozar ali na cozinha mesmo.
Então de repente ele começa a gargalhar sem parar, então pega seu jeba que estava muito babada e guarda na cueca, onde se via um volume de um pênis duro caído para direita e logo em seguida puxa o seu short.
Tirei a conclusão! — Disse rindo muito — Você é frutinha mesmo.
Você quase goza na minha frente e eu que sou o frutinha? — Falei irritado.
Eu fiz isso pra te testar, mulherzinha. — Disse sério.
Bem que você queria me ver esporrando litros de porra na sua cara, não é? — Disse dando um sorriso safado.
Revirei meus olhos!
Sabe quando você vai ver meu leitinho saindo dessa minha pica? — Disse segurando forte seu membro.
NUNCA! — Ele mesmo respondeu.
Considere um sortudo de me ver masturbando, nem é todo mundo que ver o playground do meninão aqui. — Disse alisando.
Relaxa que por enquanto não vou contar a ninguém. — Falou se virando e indo para o quarto do meu irmão, mas no caminho parou.
Agora vou fazer o que você gostaria de ver, vou bater uma bela de uma punheta pensando na puta que comi ontem e vou gozar gostoso. — Disse com um sorriso safado.
O que é que esse cara quer? Ele fica me testando com o propósito de quê? Só para me humilhar? — Pensei.
Ele não pode provar que eu sou homossexual e eu não posso me assumir agora, aliás, ele não tem prova, eu não fiz nada demais para ele dizer aos quatro canto do mundo que eu sou gay e se ele disser que fez toda aquela coisa comigo na cozinha, estará colocando a sexualidade dele também em cheque. Eu não vou chorar! — Pensei mais triste.
Mas preciso tomar cuidado com esse Rodrigo, por mais que ele seja bem gostoso, ele pode estragar minha vida. — Refleti, deitei na minha cama e fechei os olhos.
Na manhã seguinte eu acordei, escovei meus dentes e fui até a sala e lá estava meu pai, mamãe, Yago e o Rodrigo. Todos sentados na mesa!
Bom dia! — Cumprimentei alto.
Bom dia filho! Que milagre é esse você acordado a uma hora dessas? — Falou meu pai já vestido de social.
Vou fazer uma entrevista de estágio num consultório odontológico — Falei cortando o pão francês fresquinho.
Eu não entendo! Nós temos um empreendimento e nenhum dos meus dois filhos querem pelo menos aprender como é que funciona. — Falou meu pai.
Futuramente! Quero ter uma pequena noção para poder usa-lo aqui, pai. Acho que por ser um empreendimento da nossa família, a pressão pode ser menor, eu queria em outras empresas pra poder adquirir experiência e injetar no nosso empreendimento.
Só porque é nosso, não quer dizer que NÃO tenha pressão, filho. — Rebateu.
Isso é desculpa pai, ele que não quer trabalhar internalmente na Sol de Verão. — Yago meteu o bedelho.
Cala a boca Yago! Se for assim, você também não quer trabalhar, já que estagia em outro lugar. — Se defendeu.
Mas eu trabalho estagiando numa empresa multinacional, querido, e eu pelo menos assumi que não queria, não tenho vontade de trabalhar na Sol de Verão.
Mas meu filho, um dia a Sol de Verão ficará para vocês dois, nós não somos eternos. — Afirmou minha mãe.
Sim, mas por enquanto deixa como está. — Meu irmão encerrou.
Mas o Yego nunca beijou na boca e ele vai saber administrar uma empresa? — Debochou Rodrigo.
Eu olhei para a cara dele e taquei um pedaço de pão.
Vai pro inferno! — Exclamei.
Já tá lotado! — Rebateu dando uma gargalhada.
Poxa filho, em pleno século vinte e um? Quer conversar? — Disse meu pai sério.
Rodrigo e Yego ficaram vermelhos de tanto rir.
Esse imbecil fica tirando onda com a minha cara, liga não pai. — Disfarcei.
Enfim, vou indo, tenho reuniões sobre a nova filial lá de Fortaleza, vou embora antes que me atrase. — Disse se levantando.
Boa viagem pai! — Eu e o Yago falamos ao mesmo tempo.
Então me arrumei, xinguei meu irmão, mandei Rodrigo pastar e já estava todo arrumadinho esperando o Táxi.
Como o local da entrevista era no mesmo bairro que minha avó morava, resolvi dá uma passadinha lá antes de ir, até porque ainda era cedo, cheguei na frente da casa que por sinal sempre foi enorme, um grande muro coberto por plantas trepadeiras e um portão enorme de alumínio.
Toquei o interfone, demorou alguns minutos e logo ouvi uma voz fina e cansada atendendo, era minha linda avó.
Que surpresa meu filho, entre. — Disse apertando o controle para abrir o portão automático.
Assim que o portão deslizou para a direita, pude ver um vasto gramado verde bastante vivo, duas palmeiras imperiais próximo a casa e a garagem que estava com nenhum carro, deduzi que todos tinham saído, até a megera da minha tia.
Bom dia vovó! — Falei abrindo os braços.
Bom dia meu neto, que surpresa você por aqui. — Respondeu com uma fisionomia cansada.
Que cheirinho bom é esse? — Perguntei sentindo o cheirinho bom de almoço sendo feito.
Ariaaaaana! Tá fazendo o quê de comer? — Sai gritando até a cozinha para falar com a cozinheira.
Mas eu tive uma surpresa quando vi o fogão com as panelas fervendo sozinhas, sem sinal da Ariana.
Ué vovó! Cadê a Ariana? — Perguntei.
Ela não veio hoje, a irmã dela está bem doentinha — Disse minha vó vindo em minha direção com sua fiel bengala.
E você está fazendo tudo? Cadê a minha tia? Cadê a Virgínia? Cadê sua filha? — Perguntei já esperando a resposta.
Ela saiu, Yego, foi resolver algumas coisas no shopping. Cadê sua mãe? Tá bem? Seu irmão, seu pai? — Disse tentando mudar de assunto.
Como sempre Dona Virgínia "batendo pernas" por aí e está nem aí para a senhora. — Falei
Também não é assim, eu não estou morrendo. — Rebateu.
Mas a senhora já é idosa vovó, não pode estar fazendo esforço por causa da sua Osteoporose. — Falei irritado.
A Virgínia disse que foi resolver algumas burocracias no shopping e voltava logo. — Tentou argumentar.
E a senhora acreditou. Ela foi passear no shopping, gastar o seu dinheiro vovó, porque o dela mesmo ela não gasta, mas tudo bem, eu vou ajudar a senhora no almoço, tenho uma hora até minha entrevista de estágio. — Falei.
Meu filho, você vai se atrasar e também se sujar, pode deixar que eu já estou terminando. — Falou.
Não vovó, eu tomo cuidado! Vou tirar minha camisa, eu vou olhar as panelas já que a senhora fez tudo, fazer o suco e a salada. — Planejei.
Tenho opção? — Perguntou.
Não! — Respondi sorrindo.
Só espero que você almoce aqui em casa. — Propôs.
Venho sim, vó. A entrevista é no outro quarteirão, assim que terminar lá eu venho fazer companhia. — Falei.
Cadê o Diogo? Nunca mais falei com ele. — Perguntei sentindo um aperto no coração.
Ahhh, agora que ele se casou, ele vem de ano em ano. — Debochou Vovó.
Dona Benta, deixe de exageros que tenho certeza que ele vem bem mais que isso, a senhora sabe que agora ele é casado. — Falei sentindo o aperto apertar ainda mais na palavra CASADO.
Mas queria que ele viesse mais. — Falou triste.
A senhora deve se sentir sozinha, não é? Só tem a companhia da Ariana para fazer as coisas e a sua filha mal para em casa. — Falei.
Bom vovó, tá tudo pronto, agora deixa eu ir que faltam poucos minutos para a entrevista e assim que acabar eu venho, tá? — Disse dando um beijo na testa.
Vá meu filho, não se preocupe comigo, estarei bem. Boa Sorte! — Desejou minha avó.
...
Chegando na clínica que ficava incrivelmente perto da casa de Vovó e agora que queria MESMO ser selecionado.
Bom dia! Meu nome é Yego e vim participar do processo seletivo para vaga de estágio. — Me apresentei.
Bom Dia! Qual o seu nome mesmo? — Perguntou o atendente com cara de sono e má vontade.
Yego! — Respondi.
Ele saiu sem pelo menos dizer para eu aguardar e em seguida voltou.
Senta em uma das cadeiras e espera, logo ela vai chamar. — Disse sem olhar para minha cara e começou a mexer no celular.
Ok! — Respondi e esperei.
Minutos depois eu fui chamado para a sala do RH e a psicóloga fez diversas perguntas, onde se inclui;
Porque você escolheu esta carreira?
Como você acha que lhe dar operando call center?
Como você se dá com pressão dentro da empresa?
Fale sobre você!
Você gosta de sair?
Você é uma pessoa persuasiva?
Quais foram os principais desafios que você enfrentou?
Você se lembra de algo que tenha acontecido que tenha sido um obstáculo para realizar uma tarefa?
Respondi todas, não tão bem, mas respondi seguro de si, agradeci a oportunidade saí de lá com uma tremenda dor de cabeça e a psicóloga disse que me solicitaria para um treinamento em breve. Espero que passe!
Fui em direção a casa da minha avó e vi que tinha um carro estacionado na frente, uma Duster preta.
Como minha avó me deu o controle reserva do portão, assim que apertei o mesmo abriu e tive uma visão do paraíso, ele estava com uma calça social, sapatos pretos e seu corpo musculoso e gostoso toda amostra, olhando diretamente para mim com o celular no ouvido.
Diogo!
Olá queridos leitores! Como vocês estão?
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