Depois que a gente divorcia, há um afastamento natural da família do ex. Comigo foi assim também. Uma das minhas cunhadas, a Lia é que mantinha contato.
Sua filha mais velha estava de casamento marcado e recebi o convite. No site da firma que organizou a festa, escolhi o presente na lista dos noivos e fiz o pagamento. Porém, não confirmei a presença.
No mesmo dia, a noiva, sobrinha do meu ex-marido, me telefonou:
- Oi, tia. Como é que a senhora não vem no meu casamento?
- Bem... é que...não vai dar, porque...
Eu pensava febrilmente numa boa desculpa para não ir. E ela insistindo:
- Puxa, tia! Não tem desculpa! A senhora vem, né? Você sabe que minha mãe te adora. Aliás, eu também te adoro! E nós vamos ficar muito tristes se a senhora não vir, viu? Olha, já coloquei teu nome na lista e alugamos um hotel para os convidados de fora.
Tentei fazer meu filho ir, porém ele, por problemas no trabalho, não podia ir. Acabei indo de ônibus, a contragosto. Depois que separei, a família do meu ex-marido, para mim, pareciam mais estranhos do que nunca. Mas fui bem recebida por todos.
Até Elisa, minha ex-sogra, que nunca foi de conversar muito, estava toda melosa pro meu lado. Conhecendo bem a fera, acho que ela fazia aquilo para atingir a ¨outra¨, a atual mulher de Romeu, meu ex-marido. Elisa é manipuladora e quer controlar a família inteira. Com certeza, o clima com a nova nora não anda bom. E fazia questão de demonstrar que a ¨nora¨ predileta era eu.
Rogério, o irmão mais novo do meu ex-marido, era o mais carinhoso. Já na chegada, me deu um abraço forte, colando seu corpo ao meu. Seu beijo na face foi molhado e insinuante. A gente percebe de longe, quando esse contato físico é mais do que um cumprimento.
Onde eu ia, Rogério dava um jeito de estar por perto. Também não desgrudava de mim. Meu ex-marido, com a atual esposa fingindo indiferença. Após o jantar, as conversas giravam em torno de casamento, cada um contando coisas que aconteceram quando fulano ou beltrano se casaram. E provocavam meu cunhado, o solteirão da família.
Ainda bem que tiveram o cuidado de não comentar sobre o meu. Mesmo assim, me sentia um tanto constrangida. Saí do restaurante e tentei me isolar no saguão. Meu cunhado veio atrás.
- Oi, Vanessa. Não te falei ainda, mas, você está mais linda do que já era, sabia?
- Ah é?
Respondi laconicamente. A sabedoria chinesa ensina que o falso modesto, quando renega um elogio é porque quer ser mais elogiado. E eu não fazia questão disso. Mesmo assim Rogério continuou:
- Você está mais madura, mais mulher e bem mais... mais sexy!
- Ah é?
- E a família me pegando no pé sobre casamento. Eu quase soltei que se fosse com você, eu até casaria!
- Deixa de besteira, Rogério! Você andou bebendo?
- Meu irmão é bem burro! Trocou você por uma pistoleira e se arrependeu. E já que você tá divorciada... Aliás, o Romeu me contou sobre a ultima vez que ele te visitou e...
Tive de interrompê-lo. Saber que meu ex-marido tinha contado ao irmão sobre nosso ultimo encontro não me agradou. Aliás, me irritou:
- Contou o que?
- Bem, ele falou que vocês... sobre aquilo, você sabe né?
¨Aquilo?¨, pensei. Com certeza ele estava se referia ao fato de termos transado. Eu já estava separada dele há anos, inclusive o safado já tinha até filho com a outra. Num momento de fraqueza havia cedido a seus desejos.
- E dai?
- Daí que você deixou ele fazer atrás.
Na hora me deu um branco na cabeça. Meu ex-marido tinha contado ao irmão que fizera anal comigo. Algo que não tinha acontecido durante a constância do casamento. E que só após anos depois da separação, eu tinha deixado, mais para mostrar a ele a nova mulher que eu havia me tornado.
Coisa que se faz e não se conta a ninguém. Ainda mais no seio familiar. Passado a estupefação, fiquei com raiva. Muita raiva. Ódio até da indiscrição. Então ele falou ao irmão que havia me sodomizado, como se tivesse feito com uma puta qualquer. Por isso Rogério estava me rodeando. Tarado, querendo também.
Quando envolve coisas de relacionamento onde sentimentos estão envolvidos, sejam de ódio ou amor, a ira nos cega e leva a cometer atos impensados. Tão indignada fiquei que baixei o nível:
- Dei sim. Dei o loló bem gostoso pra ele. Você também quer?
- Você me dá? Sério? Me dá mesmo?
Confesso que sempre tive uma quedinha pelo meu ex-cunhado. Mais alto e bonito que o irmão. E que durante o tempo que fui casada com Romeu, ele também, sempre fantasiou me possuir. Soube depois que até se masturbara bastante pensando em mim.
Me abraçou e beijou. Confusa, retribuí de forma instintiva. Me virei para olhar o portal que dava para o refeitório. Não queria ser flagrada por algum parente dele. Mesmo irritada, eu estava envergonhada também. Ele me enlaçou por trás, colando o quadril nas minhas nádegas, beijando meu pescoço.
Senti sua masculinidade viril, um volume duro roçando meu rego. Achei que tinha ido longe demais e constrangida, não sabia o que fazer. Até me censurei, porém, o desejo já tomava conta do meu ser. Não havia como reprimir a umidade que tomava conta da pombinha, com certeza molhando a calcinha.
Afogueada, me desvencilhei da pegada e disse:
- Agora não. Vem depois no meu quarto.
Alegando cansaço, me recolhi para dormir. Tomei um banho e vesti apenas uma camisola curta. Tudo que eu pensava era que meu ex-marido havia contado ao irmão que havia me sodomizado. E a quantos mais? Seria eu, para ele, não a ex-mulher, a mãe do seu filho, mas sim, apenas uma prostituta que se pega em qualquer esquina? Isso não ia ficar assim!
Antes de tomar outro banho, tentei fazer uma higiene anal com a mangueira do chuveirinho. Pena que não tinha levado o sifão para lavagem intestinal. Após a ducha, só coloquei uma camisola preta sobre o corpo. Me olhei no espelho e gostei do que vi. Sempre penso que se eu não gostar de mim, quem vai gostar?
A imagem refletida era de uma mulher bem resolvida, quarentona, morena, falsa magra, pele lisa e branca, cabelos nos ombros, realçando a pele alva e lisa. Seios médios, pernas torneadas com alguma celulite (quem não as tem?) e a bunda redonda. O rosto comum, mas, dizem que tenho cara de menininha safada. Será?
Peguei a bolsa e procurei para ver se tinha preservativos. Sabia que não tinha, mesmo assim revirei. Numa dessas... Logo escutei batidas na porta. Abri e Rogério entrou. Antes de fechá-la, deu uma espiada no corredor para se assegurar que ninguém o tinha visto.
Ainda na duvida se deixava acontecer ou não, achei melhor afastá-lo:
- Olha, Rogério, hoje não. É que não tenho preservativos e aí...
- Isso não é problema, Vanessa! Deve ter farmácia aberta e eu vou comprar, tá? Fica fria!
- Sabe, deixa pra outro dia. Vai ser melhor.
- Não Vanessa. Tem que ser hoje. Olha só como eu estou!
E me mostrou a braguilha da calça estufada. Com certeza estava com o passarinho ereto, louco para me possuir.
- Espera aí que já arrumo camisinhas.
E foi em direção à porta. Tudo que pude dizer foi:
- Compra gel lubrificante também.
Me senti meio ferrada. Agora não tinha volta. Quando me ofereci tinha sido num impulso de raiva pela indiscrição do Romeu. Contar ao irmão que tinha me enrabado, como se eu fosse uma vadia qualquer. Então que fosse! O irmão dele seria mais um que ia comer o cuzinho da sua ex-esposa!
Rogério voltou rapidinho. Até ofegava, sinal que viera correndo. Para uma mulher, não existe sensação melhor do que ver um homem louco para te possuir. Tomado pelo tesão de transar contigo. Nos faz sentir poderosa, desejada.
Já veio me beijando por inteira, começando pela boca, pescoço, colo, seios, ventre e depois lá na bocetinha. Acabei tendo o primeiro orgasmo em sua boca. Ajudei a se desnudar. Contagiada pelo clima, quem estava apressada era eu. A vontade de tê-lo dentro de mim era enorme nessa altura.
Quando tirei sua cueca, uma surpresa. Seu espeto era maior e bem mais grosso que do Romeu. Apesar da genética, fiquei intrigada como dois irmãos tinham ferramentas tão distintas, no tamanho e espessura. Confesso que fiquei um pouco preocupada. Sou acostumada com anal, mas, nunca com tal calibre.
Me ajoelhei e retribui os prazeres que havia recebido da sua boca. Já me disseram que sou uma boqueteira de marca maior e acabei assumindo isso. Rogério segurava minha cabeça e respirava com dificuldade, soltando gemidos roucos enquanto eu mamava na vara, lambia o saco, mordiscava a cabeça, apertava o falo com a língua e o céu da boca.
Sem aguentar mais, Rogério me jogou na cama, colocou o preservativo e penetrou a grutinha. Eu de costas na cama, de pernas abertas, recebendo suas estocadas profundas. Ele gemia alto e pedia:
- Gostosa! Que gostosa, Vanessa, demais, Vanessa, gostosa demais! Deixa eu meter um pouco no seu cu, deixa!
O safado estava louco para me enrabar. O retardado do irmão dele é que provocara isso. Já que ele ficara fofocando sobre intimidades, eu tinha que dar o troco. Rogério era bem dotado e até que recebê-lo na xoxotinha não tinha sido problema. Senti-lo me preenchendo toda estava até gostoso e confortável. Resolvi ceder, me soltando e virando de costas para ele:
- Só um pouquinho, tá? Vê se passa bastante gel.
Fiquei de quatro, me preparando para recebê-lo. Nessa hora, vários pensamentos passaram pela minha cabeça. De ir em frente, de desistir e não deixar. Não sei se com as outras seja assim, mas, em mim, o anal sempre causa algum desconforto e principalmente dor, tanto na penetração como depois que termina. E a pistola do cunhadinho era ameaçadora.
Nisso senti a cabeça do tarugo procurando a entradinha do meu cu. Sentia a pressão nas proximidades. Ele não achava o lugar exato. Resignada, procurei relaxar, esperando a invasão. Sempre há aquela expectativa angustiante de que vai doer. Sabia que tinha que pegar em seu membro e posicionar ali. Mas, tudo que fiz foi ficar quietinha, respirando fundo.
E de repente senti que entrou. A cabeçona invadiu alargando o botãozinho, dilatando as pregas, avançando cada vez mais. Sabia que não ia ser fácil. Fechei a boca com firmeza. E numa reação espontânea, meus músculos anais trabalharam para expulsar o grosso cilindro, obrigando Rogério a empurrar com firmeza.
- Está doendo?
Não só doía como ardia também. De olhos fechados, respirando com dificuldade, eu aguentava seu avanço. Devia ter entrado um bom tanto. Eu acho que estava gemendo, soltando ¨ais¨ seguidos e compassados. Tanto que ele parou e voltou a perguntar:
- Está doendo?
Com a respiração descompassada, só pude dizer:
- Um pouco. Vai, põe mais devagar.
E ele atendeu. Mesmo não estando quente, acho que eu suava sendo enrabada por aquele negócio enorme e grosso. A sensação era diferente de quando fiz com outros. Quando senti seu ventre encostando na minha bunda, soube que ele estava inteirinho em mim.
Rogério começou a puxar e empurrar. Mais acostumada, já não sentia dor, só um pouco de ardência. Comecei a sentir prazer, rebolando e empurrando a bunda para trás, buscando mais contato. Percebendo isso, ele aumentou o ritmo, socando forte, me arrombando o loló. Eu gemia e gemia.
- Ai, ai, vai, põe tudo, ai, vai, come meu cuzinho! Vai, ai, ai, põe mais, me come, mete, vai!
Entre soluços agora de prazer, pedia mais e mais. A cada estocada, um gemido meu. Rogério arfava bufando como um touro, soltando sons roucos pela garganta, tirando e metendo até o fundo aquela vara grossa no buraquinho apertado, me fazendo ter um novo orgasmo. Algo que dificilmente consigo sem ser na boceta ou manipulando o grelhinho.
- Ah, Vanessa, gostosa! Puta que pariu! Ah, gostosa! Vou gozar no teu cu, gostosa! Ah, vou gozar, ah, ahhhhhhh.
Não sei se foi imaginação, porém, tive a impressão que seu espeto ficou mais grosso ainda, cheia de gala que explodiu dentro de mim. Se não fosse a camisinha, iria até vazar para fora, tanto foi a quantidade.
Me soltei toda mole, trazendo ele engatado com sua ferramenta enterrada em mim. Ficamos ali deitados, quietos, a respiração normalizando. Sua ferramenta foi amolecendo aos poucos, escorregando para fora do meu cuzinho judiado. Foi uma mistura de alivio e sensação de nostalgia que o vazio provocava.
Depois do banho, ficamos ainda não cama. Eu buscava conversar sobre o acontecido, pedindo para que ficasse em segredo. E ele mais interessado em continuar acariciando meu corpo, me beijando por inteira. E quis mais uma vez. Acabei deixando que metesse na xaninha de novo.
- Nossa, Vanessa, realizei o sonho da minha vida. Eu sempre te desejei, sabia? E se eu gostava de você, agora, mais do que nunca, estou apaixonado por você. Acho que eu te amo!
- Para com isso, Rogério. Você está confundindo as coisas.
- Não, é sério mesmo! Eu acho não, eu te amo, Vanessa. Agora que você se divorciou do Romeu, eu quero ser o teu homem. Eu quero me casar contigo!
- Olha, Rogério. Separar do Romeu foi ótimo para mim. Eu vivo muito bem. Homens é que não falta. Eu gosto de estar livre e desimpedida. Saio com quem eu quero e quando quero. Tá?
- Bem, Vanessa, eu sei que te amo. Eu posso te fazer feliz. E casando comigo, você continua na família.
- Chega, Rogério. Nós transamos e foi só isso. Antes só que mal acompanhada. E eu não tenho nenhuma vontade de voltar a ser mulher de um homem só.
- Pensa nisso, Vanessa. É sério. Te quero tanto que a gente pode casar e você até ser livre, sabe, naquilo...
Antes de vir embora, dei um jeito para falar a sós com Romeu. Era também o que meu ex mais desejava.
- Van, quando é que poderemos nos ver de novo?
- Nunquinha, já falei. Aliás, você andou contando ao Rogério sobre nós. E sabe no que deu? Eu acabei dando pra ele. Ele me arrombou inteira com o negócio grandão dele. No cuzinho então, gozei bastante e está até difícil de sentar. Ah, e tem mais. Teu irmão me pediu em casamento. Numa dessas, vamos ser cunhados...
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