No Capítulo Anterior:
-Você não pode mandar na minha vida entendeu.
-Claro que posso você é meu.
-EU NÃO SOU SEU. -estava visivelmente irritado com ele.
-Você é meu porquê seu pai foi um fraco e não conseguiu proteger você.
Antes que eu pudesse mudar de idéia já tinha feito, dei um tapa no seu rosto e com toda certeza agora ele vai me matar, estou super ferrado.
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Fechei os olhos esperando ele devolver o tapa, mas nada aconteceu, abri meus olhos lentamente e ele estava me olhando com um olhar calmo e tranquilo.
-Não vai me bater de volta? -que pergunta idiota.
-Eu que passei dos limites, sinto muito por ter falado aquilo, agora se me der licença vou trabalhar no escritório.
Ele saiu e deixou a porta aberta. Acho que eu também fui culpado, não devia ter batido no rosto dele daquela forma, claro que não, era melhor ter dado um soco. Tomei banho e fiquei deitado rolando na cama mais o sono não vinha, então resolvi passear e conhecer tudo.
Realmente era muito espaçoso, contei 5 quartos, a cozinha era enorme, procurei em todos os lugares em busca de uma chaleira, um chá seria ótimo para acalmar meus nervos. Depois que terminei achei melhor oferecer a ele também, ele parecia bem estressado, talvez por conta do trabalho.
A porta de seu escritório estava meio aberta, ele estava no telefone reclamando e parecia irritado.
-Não quero saber...Sim ou ele paga oque deve ou vai ser despejado...Não me importo com isso, faça oque for necessário...Obrigado até amanhã. -Ele desligou e ficou olhando algo no laptop.
Eu entrei com o rabo entre as pernas, ele me olhou de cima a baixo, acho que estava analisando minhas roupas.
-Amanhã uma costureira vai vim tirar suas medidas, essas roupas não são adequadas para você. -Ah tá senhor me visto super bem.
-Trouxe o chá das desculpas. -Realmente achei engraçado oque disse e dei um sorriso.
Ele observou por um tempo meio hesitante, parecia estranho, bom ele é estranho, super estranho.
-Não se preocupe não coloquei veneno. -fiz uma careta e ele olhou nos meus olhos, senti um arrepio.
-Não é isso.
-Então oque é?
-É a primeira vez que alguém faz chá para mim, tirando a empregada claro. -ele relaxou um pouco e me deu um sorriso.
-Eu não sou um tipo de empregado?
-Não você não é, não precisa fazer nada nessa casa.
-A não ser dar para você não é mesmo? um escravo sexual, não é isso que eu sou? -droga falei merda me arrependi seriamente.
Ele se levantou pegou a bandeja da minha mão e colocou em cima da sua mesa.
-Não se rebaixe, eu já disse oque você é.
-Oque eu sou?
-Você é meu, simples assim.
-Seu? isso não explica muita coisa Senhor.
Ele pegou meu queixo e todo o meu corpo vibrou, minha garganta estava seca, eu sentia sua respiração acelerar junto com a minha, droga oque está acontecendo comigo.
Cada vez mais próximo nossos lábios quase se tocando até que o telefone tocou, obrigado meu Deus, por um momento achei que fosse rolar. Ele atendeu, só disse alguma coisa que não consegui entender e desligou.
-Vou deixar o chá, tome por favor, vai fazer você relaxar e desculpe por atrapalhar seu trabalho.
-Espere, quero lhe pedir algo.
-Oque é?
-Pense na proposta da faculdade, só quero o melhor para você.
-Tudo bem eu vou pensar.
-Brendan.
-Oi.
-Quero que me chame pelo meu nome a partir de agora, nada de Senhor ou outra coisa.
-Tudo bem Sen... Adam.
Ele me deu um sorriso e voltou a digitar algo no laptop. Voltei para o meu quarto e fiquei lembrando do quase beijo, seria certo deixar ele pagar uma faculdade cara para mim? talvez ele depois queira que eu pague e vou me ferrar. Adormeci com os problemas em minha cabeça.
Acordei com um grito, tinha tido um pesadelo horrível, sonhei com meu pai sendo colocado para fora de casa e passando a viver na rua, meu coração estava acelerado e quase pulou para fora quando a porta abriu de repente fazendo um barulho estrondoso quando bateu na parede.
Ele olhou para todos os lugares do quarto com o olhar horrorizado.
-Oque houve? você está bem? alguém entrou no quarto?
-Me perdoe tive um pesadelo, não queria te acordar, eu sinto muito. -realmente eu estava muito mal, não queria acordalo e deixá-lo preocupado.
Ele me olhou por um tempo, eu não conseguia parar de me sentir estranho, era como se eu estivesse completamente sem roupa. Ele andou em minha direção me pegou no colo e cheirou meu cabelo.
-Não se preocupe, eu estou aqui agora, nada de ruim vai acontecer com você. -ele me levou para fora do quarto e seguiu em direção ao seu.
-Para onde vamos?
-Para o meu quarto, não quero que tenha pesadelos.
-Não precisa, eu vou ficar bem, já pode me colocar no chão. -Ainda não tinha notado, mas ele ainda estava de terno, acho que não estava dormindo ainda.
-Sem desculpas, vai dormir no meu quarto hoje.
Ele abriu a porta com um chute, dessa vez foi mais leve, me colocou na cama e de repente a gravata, o terno, a calça, tudo já estava no chão, só permanecia uma cueca boxer preta que caia muito bem nele.
-Ah...sabe...lembrei que tenho uma ligação para fazer.
-Vai ligar para alguém a 1:00 da madrugada? -merda fui pego.
-É que...bem sabe tenho amigos que preciso comunicar onde estou.
-Relaxe Brendan, não vou tentar nada. -ele subiu na cama e eu pretifiquei, ele é bem forte, os gomos da sua barriga são visivelmente atraentes, droga oque estou pensando.
-Vai dormir aqui também?
-Claro que sim,não vou deixar você sozinho, eu geralmente durmo sem roupa, mas já que você está aqui, acho melhor ficar de cueca. -ele piscou para mim e se deitou do meu lado.
-Ah...bem, quem sabe você não queira colocar uma camisa não é mesmo? tá meio frio hoje.
-Fale por você, estou pegando fogo Brendan. -senti um duplo sentindo na frase dele. -Venha não tenha medo, eu não mordo, só se você pedir.
-Adam sinceramente eu prefiro ir para o meu quart...
Antes que eu terminasse de falar ele me puxou e me aninhou em seus braços, fiquei com a cabeça em seu peito e senti um cheiro agradável de rosas. Ele me apertou mais forte e beijou minha cabeça.
-Estou aqui agora, nada de ruim vai acontecer com você.
-Você é estranho sabia.
-Porquê me acha estranho? -novamente ele estava tenso, seus músculos, sua respiração acelerou.
-Nada demais, só te acho um pouco diferente dos outros homens.
-Isso é algo bom? quer que eu mude? eu mudo por você -Como assim muda por mim, ele está como medo?
-Eu não sei, talvez seja algo bom, você é diferente então é único.
Ele suspirou e relaxou, senti seu nariz em meu cabelo, ele realmente é bem diferente de qualquer pessoa que já vi.
-Bons sonhos Brendan.
-Não tenho sono.
-Quer conversar? sabe sobre o seu pesadelo.
-Não foi nada, um sonho idiota.
-Nada relacionado a você é idiota, me diga oque te deixou com medo, eu estou aqui para te proteger.
-Sonhei com meu pai só isso.
-Você quer ir vê-lo?
Me afastei e olhei em seus olhos, não parecia que estava brincando comigo, talvez ele não seja tão mal como imaginei.
-Sim quero muito Adam.
-Eu adoro isso.
-Oquê?
-Quando você fala meu nome. -ele começou a me olhar diferente, novamente estava me olhando com desejo.
-Adam será que posso voltar para o meu quarto agora?
-Fique comigo, por favor, deixe eu sentir seu calor. -Senti algo que não queria, droga ele estava excitado, isso não vai acabar bem.
-Adam.
-Sim?
-É...bem, eu acho que você está meio...sabe.
-Meio oquê? -droga ele estava sorrindo maldito estava se divertindo com meu nervosismo.
-Você está excitado caramba.
-Ah, isso é sua culpa, Brendan quero fazer uma coisa.
Antes que eu pudesse perguntar, sua boca estava devorando a minha, sua língua invadia minha boca e eu não conseguia fazer nada, eu não queria fazer nada, me rendi ao beijo e nossas línguas começaram uma batalha mortal e apaixonante.
Continua...
