Paixão Realista
No Capítulo Anterior:
Ai que saco, eu sou fraquinho demais para esses brinquedos. ele entrou no carro também e ficou me olhando, olhar preocupado.
-Estraguei o passeio né.
-Claro que não, está bem divertido.
-Que bom que você está gostando.
-Eu sei que você não queria tá aqui comigo, olha você já compensou pelas quedas que me deu.
-Quem disse que não quero?
-Ah desculpa é que achei que...
Sem pedir permissão ele já estava devorando minha boca, nossa que boca gostosa, fui no céu e não voltei.
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Droga o beijo tá ficando cada vez melhor, mas e o Felipe? ah não, tenho que fazer alguma coisa. Afastei ele lentamente e seus olhos violetas me incendiaram.
-Me perdoe estou sendo muito rápido não é. -ah droga acho que ele ficou triste.
-Não, não é isso...bem, é que eu conheci uma pessoa hoje.
-Ele é melhor que eu? -nãoooooooo
-Bom eu não sei, Dilan podemos ir jantar agora?
-Eu vou te conquistar.
-Oquê?
-Você vai me amar, você vai ver. -nossa que frio na barriga.
Enquanto Dirigia ele me olhava de relance e sorria.
-Oque foi?
-Oquê? -outro sorriso.
-Isso, porquê me olha e sorri?
-Me sinto feliz com você aqui, você me traz felicidade, apenas isso. -ai meu coração acho que estou amando, aaaah não o Felipe, não posso fazer isso.
Fiquei calado e ele também, não disse mais nada. Chegando no restaurante, graças a Deus ele cumpriu a promessa e não era nada luxuoso, com as roupas que eu estava ia me sentir um matuto. Ele deu a volta e abriu a porta para mim.
-Você é muito cavalheiro.
-Só o melhor para você. -ele piscou para mim e me senti no céu.
Entramos e uma moça muito bonita deu um sorriso nada sutil.
-Bem Vindo senhor Granato sua mesa o espera.
-Obrigado.
Seguimos ela que nos conduziu para uma mesa reservada, ele puxou a cadeira para mim e eu me senti estranho. A moça ficou olhando surpresa, ele se sentou e pediu vinho branco para mim.
-Não vai beber?
-Eu não bebo...não bebo mais. -por um momento seu olhar ficou distante, depois voltou. -O restaurante é simples o bastante para você?
-Nem tanto, mas está ótimo.
-Que bom que gostou.
-Então seu sobrenome é Granato.
-Você é esquecido mesmo em. -ele levantou a sobrancelha e eu não pude resistir e suspirei.
-Não entendi.
-Hoje quando me apresentei para sua tia, eu disse meu sobrenome. -porra esqueci disso.
-Bem, pelo menos eu não esbarro em você o tempo todo.
-Certo certo sou culpado, mas ainda não sei o seu sobrenome, é Gonçalos igual ao da sua tia?
-Ah não, é And...
-Aqui está senhor, gostaria de pedir agora?
-No momento não. -ele continuava me fuzilando com esses olhos violeta lindos.
Ela saiu e parecia magoada, acho que ela quer ele, mas ele nem deu bola pra ela.
-Ela ficou magoada.
-Quem?
-A moça.
-Ela sempre faz isso quando venho aqui. -é parece que ele é bem reservado.
-Certo.
-Sidney quero saber mais sobre você. -odeio falar sobre a minha vida.
-Bem não tem muito oque saber, meus pais morreram em um acidente de carro e...
-Acidente de carro? -ele enrijeceu e ficou tenso. -Oque houve?
-Bem eu não gosto de falar sobre isso.
-Ah claro, me perdoe eu não queria me meter em sua vida, eu sinto muito.
-Está tudo bem, bom eu estou no 3º ano, gosto muito de animais principalmente cachorros, tenho vontade de cursar veterinária.
-Fascinante.
-Oquê?
-Tudo, tudo em você me fascina. -a caramba que sensação estranha, ele me deixa tão nervoso.
-Bom...e você do que gosta?
-Bem agora eu tenho a sensação que a coisa que mais gosto é você. -Corei, ai ai esse médico é muito romântico.
-Bom é um gosto estranho.
-Você não nota o quanto é lindo?
-Bem eu não sou feio, me acho normal.
-Não sabe oque eu daria para sentir sua boca outra vez.
Ai caramba, acho que to começando a me apaixonar por esse homem, ele é tudo que eu quero, mas é claro que o Felipe também é gostoso, ai ai indecisões.
Depois de jantarmos ele disse que precisava me levar para casa por que precisava acordar cedo amanhã, acho que vida de médico não é fácil. Chegamos na minha casa e ele ficou me fitando, acho que ele queria me beijar denovo.
-Por quê resolveu virar médico?
Ele ficou tenso e parecia que seu rosto tinha perdido todo o brilho, depois de um tempo ele me olhou e de repente me abraçou.
-Dilan oque foi?
-Me perdoe, eu só preciso ficar um pouco assim. -Oque está havendo? será que virou médico por sua mãe? por isso a tristeza?
-Tudo bem, eu estou aqui.
-Me perdoe Sidney, importa se eu entrar e relaxar um pouco? acho que por enquanto não é bom eu dirigir.
-Claro vamos entrar, Sabine só vai chegar mais tarde.
-Obrigado.
Pedi para ele sentar no sofá e fui buscar um copo com água para ele, estava bem nervoso. Meu celular vibrou, droga é o Felipe de novo, atendi e ele começou o interrogatório.
-Você está bem? liguei várias vezes mais você não atendeu, está melhor?
-Sim Felipe, me perdoe eu adormeci e o celular está no silencioso. -bom não menti sobre tudo, o celular realmente está no silencioso.
-Eu entendo, estou muito ancioso para o nosso passeio, tenho certeza que vamos nos divertir muito.
-Ah claro, com toda certeza vai ser muito divertido.
-Eu mal posso esperar para ficar sozinho com você meu anjo.
-Não me chame de anjo Felipe, eu me sinto estranho. -realmente me sinto estranho, a magia que eu sentia por ele estava sumindo.
-Certo vou tentar parar.
Braços envolveram minha cintura e quando olhei para ver quem era sua boca encontrou a minha.
-Sidney você está bem?
me afastei um pouco dele com a respiração falhando.
-Ah...sim estou...é só um pouco de dor de cabeça.
-Quer que eu vá aí?
-NÃO...bom, Sabine já vai chegar e eu já tomei um analgésico.
-Certo, beijos meu lindo Sidney.
-Beijos.
Ele me apertou mais forte e realmente fiquei sem ar. Me virei e seu olhar estava triste, será que ficou magoado? droga eu não quero magoar ele.
-Você está bem?
-Não escolha ele. -seus olhos estavam frios.
-Oquê?
-Me escolha Sidney, eu posso te fazer feliz eu sei que posso. -ah merda eu não posso resistir a esse olhar.
-Dilan acho que você só está nervoso, tome beba. -acho que se ele beber água e relaxar um pouco ele vai ficar melhor.
-Não quero água Sid, eu quero você. -ai meu coração, medo de Sabine aparecer aqui.
-Eu não posso escolher assim de uma hora pra outra.
-Tudo bem, eu sei esperar Sid.
Ele segurou meu queixo e me deu outro beijo, dessa vez o beijo foi mais feroz, eu também queria a sua boca, porra to com dois caras e não sei qual escolher. Ele se afastou lentamente para me olhar, me deu um sorriso e me pegou nos braços.
-Oque tá fazendo?
-Vou levá-lo para cama. -como?
-Oquê?
Ele riu da minha cara de espanto, não vai rir depois que eu chutar o saco dele. Beijou minha testa e seguiu para cima.
-Dilan, você não tinha que ir embora?
-Não posso ficar?
-Como assim?
-Quero dormir com você. -ai meu Deus se a Sabine ver isso eu to muito fudido.
-E...eu não sei.
-Só iremos dormir eu juro, você me acalma Sid, deixe eu dormir com você hoje. -droga ele tá fazendo charminho.
-Mais e seu pai? -tenho que arrumar alguma desculpa caramba.
-Não moro com ele, então não devo satisfações não é mesmo. -ai merda.
-Tem cachorro?
-Não.
-Gato?
-Também não.
-Periquito?
-Sid eu não tenho nenhum animal, será que pode ser sincero e dizer que não me quer aqui? -ah merda ele ficou magoado.
Ele me colocou na cama e com um sorriso triste se virou e foi em direção a porta, ele se virou e me deu um tchau baixo.
-Dilan. -ah vou fazer besteira.
-Oi.
-Tranque a porta, Sabine pode entrar aqui e ver você. -porra o carro dele está lá fora, é claro que ela vai saber.
Seu sorriso voltou a aparecer, ele trancou a porta e tirou a camisa, ai meu Deus que peitoral lindo, ele ia começar a tirar a calça mais eu achei melhor não.
-Matenha as calças no corpo moço.
-Certo Certo me desculpe. -ele me deu um sorriso malicioso.
-Melhor vim logo antes que eu mude de ideia.
-Não precisa falar duas vezes.
ele subiu e veio na minha direção, me abraçou e com um movimento rápido eu estava deitado em cima dele.
-Não estou te machucando?
-Ah não, você é muito leve, realmente você está muito magro, não acha melhor engordar um pouco?
-Cuida da sua vida, eu estou ótimo assim.
-kkkk, certo não está mais aqui quem falou.
-Prefiro dormir na cama e não em cima de você, é constrangedor.
-Tudo bem.
Ele me colocou na cama e me abraçou novamente, estávamos de conchinha, ai meu Deus to me sentindo um recém casado. Ele começou a cheirar meu cabelo e eu me arrepiei.
-Sidney.
-Oi.
-Eu sinto algo forte por você. -puta merda eu devia ter mandado ele embora, tá me deixando mais confuso ainda.
-Por favor, não fale essas coisas você só piora a situação.
-Mais eu quero você Sidney.
com outro movimento fácil ele me virou e agora estavámos nos encarando.
-Dá pra parar de fazer isso?
-Eu não tenho culpa se você é tão leve. -ele tá fazendo de propósito esse fresco.
-Certo, vou começar a comer tudo, vou virar obeso, quero ver você me virar com facilidade.
-Me perdoe, eu não queria irritá-lo, Sidney dessa vez eu vou pedir, posso beijar sua boca?
Ooooh meu Deus, ah eu prefiro não responder, Felipe já está em desvantagem, ele só me beijou uma vez e o Dilan já me deu três beijos. Eu me mantive calado e ele me abraçou, colocou minha cabeça em seu peito e começou a me ninar.
-Eu não um bebê sabia.
-Para mim você é e vai ser só meu eu juro.
Não disse nada, seu peito era tão quentinho e aconchegante que acabei dormindo. Acordei com o som do despertador, ai que droga ainda quero dormir, procurei por ele na cama mais já tinha ido. Olhei para o celular e tinha uma mensagem dele.
#Me perdoe por não me despedir, tive que ir correndo para o hospital, um paciente meu piorou. Queria está ainda ao seu lado te vendo dormir, um beijo na sua boca que eu tanto desejo#
Ai ai acho que estou me apaixonando e isso não é nada bom.
Banho tomado, roupas colocadas, tudo pronto para ir para a escola.
Descendo as escadas para ir para escola, mulher me olhando com um olhar sério, acho que fiz algo só não sei oquê.
-Sabine que belo dia não acha?
-Sem Rodeios Sidney, oque aquele garoto estava fazendo na sua cama? acha que eu não tenho cópia da chave do seu quarto?
Fudeu fudido.
Continua...