Jogos de Prazer – Parte 3

Um conto erótico de Teçá
Categoria: Homossexual
Contém 551 palavras
Data: 28/04/2015 13:15:55

Ao me ver a garota abriu um sorriso, Monique me cutucou.

Monique: Natasha não me diga que você transou com a filha do cliente.

Natasha: Filha do cliente? Não claro que não.

Monique: Acho bom mesmo. Mas por que ela está sorrindo para você?

Natasha: Não faço ideia. Vamos até a mesa?

Monique assentiu com a cabeça e fomos em direção à mesa.

Natasha: Boa tarde, Doutor Montenegro. – Cumprimento-o com um aperto de mão.

Montenegro: Boa tarde Natasha, Monique. Está é minha filha Aléxia.

Natasha: Prazer.

Ao tocá-la sinto como se um raio passasse por todo o meu corpo fazendo-o se arrepiar. Durante o almoço tudo ocorreu como previsto, mas Aléxia refutava tudo o que eu dizia, mas já havia me preparado para algo assim. Em certo momento me levantei e fui ao toalete. Entrei e ouvi a porta trancar, me virei assustada apenas para sentir uma boca junto a minha, não tive reação exceto me deixar envolver por aquele beijo com encaixe perfeito ao meu. Quando os lábios se afastaram o meu ódio era evidente, Aléxia estava com um sorriso vitorioso.

Natasha: O que você esta fazendo aqui? Por que me beijou?

Aléxia: Seu corpo tava me chamando pra perto dele desde ontem, quero te sentir. – Disse me prendendo contra a parede e colocando sua perna entre as minhas.

Natasha: Você entendeu errado, eu quero você bem longe de mim. – Senti seus lábios no meu pescoço trazendo consigo um arrepio.

Aléxia: Não é isso que seu corpo quer.

Seus lábios permaneciam em meu pescoço, era impossível negar que era aquilo que eu queria naquele momento, desceu os beijos pelo meu corpo até a cintura, colocou suas mãos por dentro da minha blusa e subiu-as vagarosamente erguendo-a aos poucos e seguindo com beijos, quando deixou meus seios descobertos pude sentir sua língua entre eles, não pude resistir e soltei um gemido baixo. Meu sexo ardia de tesão e já se encontrava encharcado de desejo. Aléxia já havia percebido, deixou a blusa cair novamente sobre meu corpo e beijou minha boca.

Aléxia: Quem sabe outro dia. – Piscou e saiu.

Fiquei ali parada no mesmo lugar com ainda mais ódio dela, mas agora também havia uma mistura de desejo. Utilizei o toalete e voltei para a mesa, Aléxia estava com um sorriso provocante e durante o restante do almoço acariciava minha perna por baixo da mesa me fazendo morder os lábios. Monique percebeu e me lançou um olhar de reprovação.

No fim do almoço ficou combinado que resolveríamos tudo sobre a restauração com Aléxia, pois seu pai viajaria e ficaria fora do país por dois meses. Peguei seu telefone e e-mail e ela fez o mesmo e nos despedimos. No elevador era visível que Monique estava incomodada.

Natasha: O que foi?

Monique: Como se você não soubesse. Como você fica com uma cliente assim?

Natasha: Uau. Você nem vai ouvir o que aconteceu e já vai me julgar?

Monique: Natasha, eu te conheço desde criança, sei bem o que se passa na sua cabeça, e sei que algo aconteceu com Aléxia.

Natasha: Tudo bem, ela me beijou na hora que fui ao banheiro e nada mais.

Monique: Mantenha assim, não quero perder esse cliente.

Passei o restante do dia pesando no que havia acontecido e com o sentimento de ódio e desejo mantido.

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