Eu tinha certeza que algo tinha acontecido com o Yago, nós somos gêmeos e quando um está passando por apuros, o outro sente. Então peguei o meu smartphone e procurei o número do meu irmão gêmeo na agenda e assim que encontrei, apertei a tecla e começou a chamar.
Droga! Não atende. — Eu disse preocupado.
E pode acontecer de ser um alarme falso? — Indagou Rodrigo.
Eu não sei, espero que possa acontecer, mas eu estou com um pressentimento nada bom. — Falei angustiado.
Vou tentar ligar para ele. — Rodrigo disse discando.
E aí? Nada? — Perguntei
Nada! Chama, chama e ninguém atende. — Rodrigo se preocupou.
Uma hora ele tem que atender. — Me irritei discando pela milésima vez, até que atendem.
ALÔ! YAGO? — Falei um pouco desesperado.
O QUÊ? — Arregalei os olhos.
O que foi? — Disse Rodrigo assustado.
ACIDENTE? — Gritei surpreso.
HORAS ANTES...
Assim que terminamos de tomar café, fomos até meu quarto para que Rodrigo se arrumasse para ir embora.
Cara, tem algo entre você e o meu irmão que eu não sei? — Falei sério
O quê? — Rodrigo perguntou incrédulo.
Tem ou não? — Perguntei decidido.
Vem cá Yago, você tá me achando com cara de bicha? Que conversa é essa? — Perguntou irritado.
Rodrigo, eu estou falando como irmão mesmo, seja lá qual for sua resposta, continuará sendo. — Falei.
Eu não acredito que você está dizendo isso! — Gargalhou alto.
Rodrigo... — Tentei falar
Cala a boca Yago! Cala a boca antes que eu te dê um soco na cara. — Disse me interrompendo agressivamente.
Calma cara! — Tentei contornar.
Calma o caralho — Gritou — Você vem dizer na minha cara que eu sou veado e tenho que ter calma?
Foi mau cara, eu pensei que você... — Tentei completar.
Pensou merda, bom, depois dessa eu vou até ir embora, era só o que me faltava, você achar que eu sou bicha — Falou revirando os olhos.
Então porque você gosta tanto de ficar provocando ele? Chamando-o de “viadinho” e de outras coisas, como é que você pode ter tanta certeza que ele possa ser homossexual? — Desafiei.
Fácil, Yago, só você que não vê! — Riu — Você já viu o Yego pegar alguém na balada? Não só na balada, mas em qualquer outro lugar, não tem namorada e ainda anda com aquele coisado lá.
Joabson? — Falei.
Quem mais seria? — Debochou.
Não vai me dizer que você também acha que ele não é veado? Ele é mais rodado que tudo lá na faculdade, nós sabemos muito bem que alguns caras que nós conhecemos já comeu aquela bunda arrombada dele, inclusive... — Falou
Ok! Já entendi — Interrompi.
Mas, eu não entendo, que perseguição é essa que você tem com o meu irmão, se você conhece pessoas e fala normalmente com elas e essas pessoas já comeu um Joabson da vida por aí. — Disse confuso.
Simples, não tenho nada contra, meu querido, até porque... — Falou
SIM, continue. — Interrompi mais uma vez.
Só quero ter certeza da minha hipótese, além de gostar de provocar ele, não é? Adoro quando ele fica nervosinho. — Falou entre risos.
Mas você pensou na hipótese de isso ser bastante chato? Você já pensou na hipótese de isso estar machucando ele? Por favor, cara, para com isso! — Adverti.
Ele ficou calado.
A não ser que você tá pegando a mania dos caras que tem taras por bunda e comem outros caras aqui ou ali. — Dei um sorriso sem-vergonha.
Vá se foder! — Mostrou o dedo do meio.
Seja lá o que for, meu irmão você não pega. — Disse zombando e Rodrigo jogando o travesseiro em mim.
...
YAGO
Estava largando do meu Estágio em direção a faculdade, como sempre estava aquele trânsito infernal na Região Metropolitana do Recife, coloquei numa rádio que na maioria das vezes só tocava músicas dessas artistas pop, mas tocou uma que até simpatizava, queria saber até o nome dela, então comecei a cantar com a cantora;
Evribare loquis tchurelefiti — Tentava cantar em Inglês.
Evribare loquis tchuderaiti — Jurando que eu estava arrasando.
Quinifiurétê, Upleilôvetinai — O sinal ficou vermelho e fui me empolgando para o refrão que eu adoro.
ISNAROBATO MANIN MANIN MANIN — Gritei
UIRONIDI MANIN MANIN MANIN — Meu carro não tinha película, então todos olhavam "alegremente" minha performance.
IDISUANAMEIQUIUOOOOOOOOOORRRR DENCE — Cantava alto, até que foi interrompido pelo celular.
Uma gostosa que eu estava pegando lá na Faculdade liga para mim dizendo para preencher a ata de uma palestra que iria ter, já que ela não poderia ir para a Facul, então terminamos falando sacanagens por telefone.
Hum... Quando é que a gente vai fazer aquilo de novo? — Falei alisando meu pau por baixo da calça.
Ainda? Queria te ver antes... Daquele jeito! — Falei mais safado ainda.
Eu? Safado? Você não viu nada ainda! — Disse com uma voz sexy.
Mas eu vou querer aquilo viu? AH AMOR, não dói, eu faço com carinho. — Prometi.
Não amor, você está muito equivocada, é uma maneira de diversificar no sexo. — Falei.
Tá certo então, a gente combina! Tchaaau, beijo! — Me despedi.
Locutor do RÁDIO: Acabamos de ouvir Price Tag, da Jessie J.
Coloquei o celular no porta copos, mas o mesmo caiu, então fui apanhar, mas quando retorno, o carro estava a centímetros de outro carro e com a velocidade em que estava, não tinha como frear.
MERDA! — Gritei.
O carro bateu com tudo na traseira do outro carro, como o Airbag não foi acionado, bati minha cabeça com tudo na direção.
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Galera, vejo que minha história não está havendo muita aceitação aqui na CASA DOS CONTOS, gostaria que vocês comentassem a respeito, no que eu preciso melhorar, se está muito monótono e entre outras coisas. Eu posso tentar fazer que o conto fique mais agradável, só aviso que não posso mudar muitas coisas radicalmente, já que o conto é baseado em fatos reais, mas posso fazer o que está no meu alcance.
Enquanto na plataforma Wattpad, estou bastante satisfeito, o livro já alcançou 1000 leituras e 84 votos em menos de um mês e cada dia cresce mais, então agradeço imensamente a todos que me acompanham na outra plataforma de leituras.
Então é isso! Abraços a todos vocês e estou aberto para diálogos.